Mi Vida Comienza Contigo. escrita por Caroline Bottura


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Mais um para vocês... Comentários... bjsss



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O jogo começou, o time do Pedro estava ganhando, percebi meu filho nervoso e frustrado por ainda não ter conseguido fazer o gol, ele queria dedicar a Maria, ela não tirava os olhos da quadra, vibrava cada bola e gol do time dele. Até que no ultimo lance do jogo, estava empatado iria para os pênaltis a decisão, Pedro roubou uma bola no meio de quadra e fez o gol da vitoria, pois assim que ele fez o juiz apitou o fim de jogo, vi meu filho radiante tentando sair do meio dos abraços dos coleguinhas de equipe, por um impulso peguei na mão de Maria e a puxei comigo para descer até perto da grade, ela me acompanhou de bom grado, quando chegamos perto Pedro veio correndo em minha direção se jogou nos meus braços e eu o peguei no colo.

— Parabéns campeão. -  O soltei no chão e ele foi direto para Maria que o abraçou forte.

— Parabéns querido, você foi ótimo. – Pedro abriu o sorriso.

— O gol foi pra você professora.

— Muito obrigada, foi um gol maravilhoso. – Ela deu um beijo terno na testa dele, meu coração disparou em vê-la assim com meu filho.

— Papai vou receber a medalha e o troféu, depois vamos sair para comer?

— Claro, vamos comemorar.

— Você também vai né prof?

— Meu amor, isso é uma comemoração de homens, não posso atrapalhar. – Deu um sorriso pra ele e pra mim.

— Mais quero que você venha, por favor. – Pedro fez aquela carinha que ninguém consegue negar nada, olhei para Maria.

— Aceite Maria, venha conosco, pois Pedro não vai desistir, claro se não tiver nenhum outro compromisso.

Ela sorriu. – Esta bem vou com vocês. – Pedro deu um pulo e saiu correndo para receber a medalha e o troféu.

Olhei para Maria, ela estava sorrindo, olhou pra mim. – É incrível, Pedro não é assim com ninguém, sempre quis ser só nos dois na comemorações de jogos, estou impressionado, o que você fez?

Ela deu uma risada gostosa. – Seu filho é um menino encantador, só precisa de atenção, posso te contar um segredo?

Me perguntou baixinho, me aproximei dela, o perfume era inbriante me controlei e acenei com a cabeça e ela contou. – Pedro é meu aluno preferido, mais fique só entre nós. – Ela deu uma piscada com um sorriso divertido, que eu retribui na hora.

Depois de meia hora estávamos sentados na lanchonete preferida de Pedro, eu não ia aceitar vir só que esse menino me encanta, e a carinha dele foi impossível resistir, fizemos o pedido.  Vendo Estevão e o filho era muito bonito, tinham uma cumplicidade magnífica, Pedro estava contando tudo sobre antes do jogo, estava eufórico e feliz, e o sorriso de Estevão era encantador. Até que Pedro me fez uma pergunta.

— Professora você namora ou é casada? – Vi Estevão engasgar um pouco com a pergunta, e o repreendeu .

— Pedro... – Eu intervir, era uma curiosidade.

— Não Pedro, não namoro e nem sou casada. – Dei um sorriso.

— Não? – Vi surpresa na voz de Estevão ao contestar minha resposta.

— Não, porque é feio uma mulher ser livre? – Perguntei na brincadeira, foi divertido ver ele sem graça tentando se explicar.

— Não...é que...você é uma mulher muito...- Levantei a sobrancelha divertida e dei risada.

— Não se preocupe Estevão, estava brincando. – Ele riu e deu um suspiro de alivio.

Terminamos o lanche com conversas amenas, me despedi dos dois, na verdade não queria me despedir a companhia deles eram maravilhosas, principalmente do pai. Ahhh Maria que besteira, acha que ele vai perceber você, separada e não pode nem... Balancei a cabeça tentando tira-lo dos meus pensamentos, fui até a casa dos meus pais.

— Oi filha, que surpresa não te esperava hoje. – Entrei pelos fundos e minha mãe estava na cozinha.

— Estava passando e resolvi vir pra cá. – Dei um beijo nela e me encostei na mesa de frente para a pia.. – E o papai?

— Foi buscar seu irmão na rodoviária.

Arregalei os olhos. – Luiz esta vindo pra cá e vocês nem me avisaram?

— Tambem foi uma surpresa pra nós, mais vai passar o fim de semana conosco e amanha vamos os 3 para a festa da cidade.

— Festa da cidade. Sim tinha me esquecido, esta tudo pronto?

— Sim os morangos e maçãs já estão preparados, amanha te espero na barraca as 15:00.

— Sim senhora, pode deixar. – Era a primeira festa na cidade que ia participar, quando meus pais moravam aqui eles se conheceram nessa festa.

Ouvi a porta da frente bater, sai correndo para sala, estava morrendo de saudades do meu irmãozinho, assim que o vi corri ate ele e o abracei, ele me rodou, era mais novo que eu so que bem maior e forte.

— Que saudade de você, que te deu nunca vem aqui.

— Não seja exagerada, agora deu e eu vim, fico até amanha a noite.

Dei um beijo no meu pai e fomos todos para o fundo da casa, passamos o fim da tarde e a noite juntos, ter minha familia assim perto e unida era meu alicerce. Via o amor dos meu pais, mesmo depois de tantos anos o relacionamento deles é exemplo, me pergunto se um dia terei um amor assim, e a imagem de Estevão apareceu em minha mente. Sai da casa deles já era tarde, queriam que dormisse mais amanha antes de ir para a festa precisava fazer a aula para segunda e o reforço de Pedro, cheguei em casa apenas tomei um banho e dormi.

Depois de fazer tudo o que precisava em casa, já estava ajudando meus pais na barraca, estávamos vendendo morangos de chocolates e maçãs do amor, era umas 17:00, meus pais foram passear com o Luis e eu fiquei sozinha, depois iria eu.

— Boa noite, você é filha da Joana? – Perguntou uma senhora simpática que estava acompanhada de um senhor que devia ser seu marido, dei um sorriso.

— Sim, sou filha dela, a senhora é? – Perguntei educadamente.

— Meu nome é Carmen e esse é meu marido João, ela me disse que estaria aqui.

— Sim, é que ela e meu pai foram passear um pouco, prazer Maria. – Estendi a mão e eles retribuíram.

— Você é professora do Pedro não é? – Fiquei surpresa com a pergunta do senhor, como ele sabia.

— Sim sou, como sabe?

— O Estevão me contou, somos muito amigos e ele me explicou o problema do Pedro e disse que você se dispôs a ajuda-lo, ele realmente não estava errado quando disse que você era linda, não é Carmen? – Ual, Estevão me acha bonita, bonita não de acordo com as palavras dele linda, estou surpresa e feliz.

— Obrigada, sim vou ajuda-lo, ele é um menino maravilhoso será um prazer. – Nesse momento minha mãe e meu pai chegam na barraca, vejo eles se cumprimentarem com abraços, eram amigos no passado.

— Joana como esta? – Minha mão deu um sorriso.

— Muito bem e você, João como esta? – Ficaram colocando o papo em dia como dizem, ouvi me elogiarem, minha mãe encheu o peito de orgulho, contaram sobre tudo, estava prestando atenção a eles quando uma voz me tirou daquela cena, olhei para o lado e vi Pedro correndo em minha direção, chegou até mim e me abraçou, olhei para cima e meus olhos se cruzaram com os de Estevão, estava lindo, com uma bermuda preta, camisa branca que realçava seus músculos, um tênis, ele me deu um sorriso, certo minhas pernas bambeara.

Senti Pedro soltar das minhas mãos, quando olhei para onde ele estava correndo a vi, estava perfeita como sempre, ela retribuiu o abraço, me aproximei e sorri, era impossível estar perto dela e não sorrir, ela me devolveu, olhei para o lado e vi João e Carmen conversando com dois senhores, João me viu e cumprimentou.

— Estevão, estava te procurando, esses aqui são Joana e Antonio pais da Maria. – Apontou para ela, dei oi aos dois.

— Oi, aquele deve ser o Pedro? – A mãe de Maria acenou com a cabeça para os dois que ainda estavam abraçados, Maria saiu detrás da barraca junto com meu filho.

— Sim mamãe esse é o Pedro, meu aluno.

Pedro deu um sorriso tímido para eles, abraçou Carmen e João e voltou ao lado de Maria, pegou a mão dela, a cara dos meus amigos foi ótima, se surpreenderam por meu filho estar assim com a professora.

— Nossa Maria, você é mesmo especial, porque o Pedro não é assim com ninguém. – Maria apenas sorriu e Pedro surpreendeu até a mim.

— Tia Carmen a Prof Maria é muito legal e linda. – Ela deu risada e beijou o rosto dele, os beijos dela devem ser bons, Pedro continuou. – Prof vamos passear comigo e com meu pai, quero ir nos brinquedos.

— Filho a Maria esta na barraca, não podemos atrapalhar. – Quem respondeu por ela foi a mãe.

— Não se preocupem, eu e o Antonio já voltamos, pode ir filha. – E como ajuda, minha amiga Carmen deu a cartada final.

— Eu também não vou sair daqui, ajudo a Joana vão se divertir a festa esta linda.

Maria sorriu pra mim e balançou a cabeça, Pedro sem perder tempo saiu puxando ela na frente e eu fui acompanhando eles, eu estava com os bilhetes dos brinquedos, dei um para ele que foi para o carrinho de bate bate, deixando eu e Maria a sós.

— Não sabia que seus pais e meus amigos se conheciam.

— Na verdade meus pais moravam aqui quando se conheceram, e depois que casaram se mudaram. – Era difícil não admira-la, ouvi Pedro me chamar, queria mais um bilhete para voltar ao carrinho, fui até ele a deixando um pouco sozinha, dei o bilhete a ele e quando viro para voltar vejo Bruno Villard próximo a ela, pela conversa ela estava nervosa, não queria ele perto, nunca nos demos bem, e vê-lo perto dela me subiu o sangue, e não vi mais nada quando ela tentou vir em minha direção e ele a pegou pelo braço. Sai em disparada, chegando próximo ouvi ela pedindo para ele a soltar, como ele estava de costas para mim não me viu, o puxei pelo outro braço, a surpresa dele fez com que ele a soltasse.

— Tire as mãos dela. – O olhei com fúria.

Continua...


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