Mi Vida Comienza Contigo. escrita por Caroline Bottura


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Buenas noches...


Boa leitura...



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Acordei sentindo os beijos de Estevão, abri os olhos o sol já entrava pela varanda, me virei e o olhei, ele abriu um sorriso.

— Bom dia meu amor, como dormiu? – Sorri para ele.

— Dormir maravilhosamente. – Dei um beijo curto, ele se levantou.

— Um belo e delicioso café nos espera. – Meu estomago deu sinal da fome que estava, me espreguicei, levantei ele me ajudou a por o robe. A mesa estava na sacada do quarto, era realmente linda e farta, nos sentamos, começamos a tomar nosso café.

— Tudo esta uma delicia, estava morrendo de fome.

— Agora você esta comendo por dois. – Ele me deu um pedaço de melão, eu aceitei de bom grado. – E  podemos levar suas coisas para nossa casa.

Nossa casa,eu finalmente teria a família dos meus sonhos.

— Acho ótimo, vou levar o principal, vê se minha mãe quer algum móvel, vemos o que esta mais novo e podemos trocar... – Passamos o café fazendo planos, depois nos arrumamos e fomos buscar os meninos na casa de Carmen, assim que chegamos eles correram pra mim, me abraçaram.

— E o papai não existe. – Pedro riu e o abraçou, Arthur do meu colo passou para o dele.

— Então papai, deu tudo certo, ela aceitou? – Pedro perguntou eufórico, Estevão sorriu pra ele, e eu balancei a cabeça.

— Então você tem um cumplice, bom saber.

— Um não, vários Maria. – Carmen respondeu sorrindo vindo em nossa direção, com João atrás dela, ela pegou minha mão esquerda e me abraçou. – Estou muito feliz por vocês, merecem toda felicidade do mundo.

— Obrigada. – Fomos abraçados por eles, resolvemos fazer um jantar com todos para comemorar em família, marcado para o fim de semana que vem, entramos no carro e fomos em direção a minha casa.

— Então Maria você vai morar com a gente?

— Sim meu príncipe, e daqui dois meses eu e seu pai nos casamos. – Ele abriu um sorriso, Arthur estava quieto na cadeirinha, sorri.

Pegamos caixas pelo caminho, entramos, hoje apenas levaria minhas roupas, conversaria com meus pais sobre alguns móveis, os meninos brincaram enquanto terminávamos, depois de quase 2 horas Estevão colocava as caixas de roupas no carro.

— Acho que vou ter que comprar um guarda-roupas maior, você tem muita roupa. – Ele deu risada, bati de brincadeira no braço dele.

— Não exagera. – Os meninos entraram no carro e fomos para casa.

— Pedro já pro banho. – Ele subiu direto pro quarto, Arthur ficou no meu colo, ele colocou as caixas na sala. – Vou preparar um almoço especial pra gente.

— Eu vou dar um banho nesse pequeno que esta imundo. – Fiz cosquinha nele, que fez uma careta, dei um selinho no Estevão e subi, entrei no quarto, o coloquei sentado no chão com um patinho de plástico, fui ao banheiro e comecei a encher a banheira, voltei o peguei no colo e voltei para o banheiro, o coloquei dentro da banheira que estava ainda enchendo. – Meu amor, vamos tirar essa camisa, calor e sua mãe coloca camisa de manga em você, né príncipe. – Quando tirei a camisa paralisei, tinha um hematoma na região da barriga, um roxo, coloquei a mão de leve, nos braços marcas de dedos, por isso manga cumprida, meus olhos encheram de lagrimas, esse serzinho inocente, risonho, lindo, pequeninho como alguém pode fazer isso, peguei ele no colo de novo, sentei na beirada da banheira e o abracei, com cuidado, ele colocou a cabecinha no meu peito, ainda com o patinho na mão, quieto, chorei, queria passa pra ele todo amor que eu tinha, ficamos assim por alguns minutos, não conseguia parar de chorar, quando Pedro entra no banheiro.

— Maria... O que foi, porque ta chorando? – Olhei pra ele, que estava com os olhos arregalados por me ver chorar, vi ele olhando o corpo do irmão, fiz ele direciona seus olhos a mim.

— Meu amor, vai chamar seu pai, por favor. – Ele balançou a cabeça e saiu correndo do banheiro, levantei com Arthur no colo e fui para o quarto, sentei na cama, com ele virado pra mim, e as pernas rodeando minha cintura, passei a mão no rostinho dele. – O meu pequeno, o que aconteceu com você?

Estevão entrou no quarto. – O que foi meu amor, Pedro me disse que você estava chorando com Arthur no colo, o que houve? – Eu olhei pra ele, levantei e coloquei o pequeno na cama em pé, não precisei fala nada, o ouvi suspirar atrás de mim, ele se aproximou do filho, o pegou no colo também, o abraçou. – Vamos ao hospital Maria.

Saímos de casa direto para a emergência do hospital, eu estava atrás com ele no colo e ao lado do Pedro, que estava segurando a mãozinha do irmão, fazendo graça, Arthur ria com ele, menos de 30 min chegamos, sai com ele do carro, Estevão o pegou e entramos, ele pediu pra fala com o médico amigo dele, ele veio rápido, entramos na sala, Arthur estava assustado, começou a chorar, me aproximei, fiquei ao seu lado, o médico examinou, fez alguns exames, o acompanhei, meu coração estava em pedaços, depois dos exames ele estava deitado na cama em um quarto dormindo, o médico deu um remédio, ele estava com um pouco de dor, não adiantava perguntar, ele apenas dizia '' dodoi'', Dr se aproximou.

— Estevão, seu filho foi agredido. – Ele apertou minha mão, o medico continuou. – Os hematomas no braço são de força exagerada, puxão, chacoalhão, e na barriga como se fosse um soco, ele não caiu, vocês sabem de alguma coisa?

— Ele fica com a mãe dele, o levo pra casa so de fim de semana, foi ela tenho certeza, Marcos o que pode fazer pra me ajuda, preciso tirar meu filho daquela casa.

— Eu posso dar um laudo dos exames e o que eu vi, apenas isso, ele vai fica mais um pouco aqui, uma hora, pro remédio fazer efeito. – Agradecemos e ele saiu do quarto, Pedro estava sentado no sofá, olhando o irmão, pra ele também não era fácil, estava assustado, não entendendo, Estevão transmitia a raiva que estava, ele estava olhando pela janela, fui até Pedro o abracei, ele me olhou.

— Meu irmão vai ficar bem? – Sorri fraco pra ele, beijei sua testa.

— Vai sim meu amor, ele vai fica ótimo. – Levantei e fui até Estevão, coloquei a mão em seu ombro, me aproximei mais, ele me abraçou.

— Meu filho Maria, sofrendo nas mãos dela e eu sem saber, tão pequeno, mas acabou, ele não fica com ela mais nem um dia.

— Não vai meu amor. –Olhei para Arthur dormido, tão frágil, meu sangue ferveu, antes era dor por ver os machucados e pensar o quanto ele sofreu, mas agora era raiva, olhei para Estevão. –Amor, vou aproveitar que ele esta dormindo e ir pegar roupas limpas, já volto.

— Esta bem, esperamos você, eu te amo, muito. – Dou um beijo nele e saio, pego o carro, a casa era o único lugar que não iria, dirigi mais rápido que o normal, parei na frente da casa dela e desci, bati na porta, quando ela abriu apenas desci o tapa na cara dela e a empurrei para dentro, fechando a porta atrás de mim.

— Qual é o seu problema, ta louca?

— Louca esta você de encostar a mão no Arthur, achou que não íamos descobrir.

Vi a feição dela mudar, se recompôs e negou. – Não sei do que esta falando, nunca encostei a mão nele.

— Não menti, vimos os roxos, braços marcado...

— Ele caiu. – Não aguentei e deferi outro tapa.

— Acha que sou idiota, levamos ele no hospital, laudo certo de que foi agressão, como pode bater no seu próprio filho, uma criança. – Gritei, ela me encarou e se aproximou de mim.

— Meu filho, faço o que eu quiser com ele, se merece apanhar vai apanhar, como apanhou, você não é nada nem ninguém, apenas uma mulher seca que o Estevão esta comendo.

Foi questão de segundos, avancei pra cima dela, dando mais tapas, a derrubei no chão, ficando por cima, batia onde minha mão pegava, ela me arranhava nos braços tentando se defender, não conseguia medir minha força, quando ela parou de se debater, parei e me levantei, ela sentou no chão, olhando para baixo, o rosto sangrava, nem eu acredito que fiz isso, peguei os cabelos dela e fiz ela me olhar.

— Escuta bem, você vai entregar a guarda do Arthur para o Estevão, sem luta na justiça, porque se você se negar, vamos acusar você de maus tratos e você vai presa, entende. – Soltei o cabelo dela, que me olhou.

— Isso nunca, vocês não tem provas que sou eu, e quem vai pra cadeia é você, quando prestar queixa.

Tirei o celular do bolso da calça, e apertei pra ela ouvir: '' - Meu filho, faço o que eu quiser com ele, se merece apanhar vai apanhar, como apanhou, você não é nada nem ninguém, apenas uma mulher seca que o Estevão esta comendo. ''

— Quer mais provas do que essa, você vai fazer exatamente isso, e se prestar a queixa contra mim, mostro o porque de te deixa assim. – Me aproximei dela, me abaixei. – Quando o Estevão for fala com você amanha, vai entregar o pequeno pra ele, sabe o amor que ele terá com o pai, comigo e com os irmãos.

Ela me olhou confusa. Sorri. – Estou gravida. – Levantei, indo para porta parei com a mão na maçaneta, olhando ela no chão machucada. – Lembra, se não fizer isso a gravação vai para policia, boa noite, passar bem.

Sai, entrei no carro, respiração acelerada, olhei para os braços, aquela vagabunda ainda conseguiu me arranhar, não sentia culpa pelo o que tinha feito, pelas crianças e Estevão daria a sua vida, fui o mais rápido que pude para o hospital, não tinha como esconder o que fiz, quando chegue no hospital fui ate o quarto, Arthur estava acordado, Pedro do lado dele, estavam brincando, Estevão no sofá, se levantou quando me viu, se aproximou, confuso, quando viu meus braços, arregalou os olhos.

— O que aconteceu, onde você foi, cadê as roupas que disse que ia buscar? – Respirei fundo.

— Ele já pode ir pra casa?

— Sim, estávamos te esperando, Maria onde você foi? – Olhei pra baixo.

— Vamos para casa, lá conto tudo prometo. – Ele balançou a cabeça, e foi pegar o Arthur no colo, que logo que me viu sorriu e abriu os braços, o peguei, abracei e o beijei, saímos e fomos para o carro, a volta pra casa foi silenciosa, os meninos dormiram no caminho, afinal passamos a tarde fora, e começo da noite, chegamos, levamos eles para o quarto, colocamos na cama e saímos, liguei para meus pais, avisei do encontro do fim de semana, subi para o quarto, ele estava sentado na cama a minha espera.

Quando vi Maria entrando no quarto do hospital com os braços arranhado fiquei desesperado, esperei estarmos em casa, ela entrou no quarto, fechou a porta e sentou do meu lado, não precisei perguntar de novo, ela começou a contar tudo o que aconteceu, ouvi tudo em silencio, ouvi a gravação, quando ela terminou, levantei e andei pelo quarto, olhei pra ela.

— Você tem ideia de poderia ter acontecido, Debora é louca, e se ela machucasse você Maria, você esta gravida.

— Ela não encostou em mim, só me arranhou, precisava disso, ela machucou o Arthur, e sem provas a luta ia ser grande, e a mãe sempre vence, não tinha intensão de bater nela, mas ela me tira do serio. Fiz e não me arrependo, pode brigar comigo, fala que o filho é seu e não devia me intrometer, mas não podia ficar de braços cruzados, foi mais forte que eu, quer ficar com dó dela fica, vai lá cuida dela.

Ela se levantou, ia passar por mim e ir ao banheiro, não deixei, a segurei pela cintura, abraçando ela de costas, encostando-se em mim, ela protestou. – Me solta Estevão, não gostou do que fiz, quer ir lá ver como ela estar, fazer curativo. – A apertei mais forte, e comece a rir, ela se virou pra mim, com expressão de raiva e confusão. – Ainda ri da minha cara, vai ao diabo Estevão. – Ela foi para o banheiro, corri atrás dela, e a virei pra mim, passe a mão na nuca e a puxei para um beijo, no começo ela resistiu mas depois se entregou, nos beijamos, parando por falta de ar, dei selinhos nela.

— Você foi maravilhosa meu amor, só fiquei preocupado com sua saúde e o bebe, mas obrigado, você é perfeita. – A beijei de novo e a abracei.

— Eu perdi a razão Estevão, sei que que foi imprudente mais não vi nada na minha frente, só ela e a raiva que sentia.

— Já, calma, agora acabou, o nosso pequeno esta aqui a salvo, com quem ama ele, porque Maria, meus filhos são seus filhos, mete isso na sua cabecinha. – Ela me olhou e sorriu.

— Eu amo demais eles, como amo esse aqui. – Dei um selinho nela.

— Agora, tira essa roupa, vamos entrar na banheira e relaxar, minha lutadora.- Rimos, tiramos a roupa enquanto a banheira enchia, entramos e ficamos namorando, entre beijos e caricias, Maria era excepcional, depois de um tempo tomamos um banho e deitamos juntos, agarrados, essa noite era para apenas estarmos assim, após um tempo conversando sobre a casa, casamento, ouvimos a porta abrir, Pedro e Arthur entram devagar, param perto da cama, Maria se levanta do meu peito .

— O que foi meus amores?

— Podemos dormir com vocês? – Pedro perguntou, já ajudando o irmão a subir na cama, e subindo logo depois, Maria sorriu. – Claro que podem, deitem aqui no nosso meio.

Pedro deitou do meu lado, Arthur se aconchegou perto de Maria, abraçado a ela, enterrando a cabeça em seu peito, ela beijou a cabeça dele, que olhou pra ela, o que ele falou deixou todos sem palavras.

— Mama...

Continua...


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