Mi Vida Comienza Contigo. escrita por Caroline Bottura


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura.



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Na hora que ela me falou aquilo me sentei na cama, a olhando, vi ela se ajeita se encostando na cama.

— O que aconteceu? – Ela suspirou, passou a mãos pelo cabelo.

— Ela disse que veio fala com você, saber do Arthur, na verdade ela queria outra coisa, quando eu disse que não estava ela quis leva-lo e eu não deixei, acabamos discutindo, ela me disse uma coisa que não gostei e eu dei na cara dela. – A observei, não aguentei e dei risada.

— Você bateu nela? – Continuei a rir.

— Bati, e não me arrependo, para de rir. – Ela me deu um tapa no braço, eu parei ainda sorrindo.

— É que não vejo você batendo em ninguém, você é doce...

— Pois bati, ela conseguiu me tira do serio. – Me aproximei dela.

— O que ela disse além de querer leva-lo, tem alguma coisa haver com a sua pergunta?

Ela ficou em silencio, suspirou, abaixou a cabeça e voltou a e olhar.

— Ela disse que... que você iria se cansa de mim, pois eu nunca daria o que ela da a você, que você a desejava, eu perdi a linha. – Ela virou, vi seus olhos se encherem de lagrimas, ela me olhou. – ela disse em sentido carnal, mas ela tem razão, ela te deu algo que jamais te darei.

Vê-la assim me arrebentava o coração, a puxei pra mim, a deixando no meio das minhas pernas, conseguia olhar dentro dos olhos dela, aqueles olhos que me faziam parar no tempo.

— Maria, você me deu algo que nenhuma uma mulher poderá me dar. – Coloquei com carinho o cabelo dela atrás da orelha, dei um beijo terno. – Você me deu a vontade de viver novamente, antes eu vivia mecanicamente pelo meu filho, agora eu tenho 3 motivos pra viver e ser feliz, então não pense mais isso, te amo e não sabe o quanto te desejo, quanto me deixa louco, e agora estou louco pra te amar de novo e é isso que vou fazer.

Ela me abriu o sorriso, a beijei a deitando, a amei novamente, em cada detalhe deixando evidente o desejo e o amor que tenho por ela, quando gozamos juntos foi olhando um nos olhos do outro, cada olhar mostrando o grande amor que existia entre nós.

Acordei antes dela, desci da cama devagar, coloquei uma bermuda e fui até o quarto dos meninos, estavam dormindo, desci e fui preparar o café. O tempo estava melhor, com um pouco de sol, daria para levar as crianças ao parque, e a noite entregaria Arthur para Debora. Estava distraído quando senti as mãos dela sobre minha barriga, beijou minhas costas, passando a língua, suas unhas arranhavam meu abdômen, já estava excitado, as mão dela desceu, entrou dentro da bermuda e pegou meu membro duro e começou a fazer movimentos de vai e vem, precisava dela agora, tirei sua mão e me virei para ela, a beijei e a virei encostando na pia, ela estava apenas de ropão.

— Alguém acordou animada hoje. – Ela sorriu, beijou me pescoço e mordeu de leve minha orelha. 

— E você esta falador demais hoje, quero você agora, quero rápido, antes que os meninos acordem, molhadinha do jeito que você gosta,. – Não precisou mais nada, tirei o robe dela e a levantei me encaixando dentro dela, com força, me movimentei rápido, forte como ela queria e eu desejava desesperadamente.

— Isso Estevão, eu vou gozar, vai não para.

— Jamais, você é perfeita, te amo tanto. – Não precisou de mais nada, ela jogou a cabeça no meu ombro e gemeu, mordeu meu pescoço e ali eu gozei nela, estar nela e a sentir vibrar e amolecer de prazer nos meus braços, ali se a morte me levasse morreria feliz.

A desci do meu colo, ela colocou o roupão, olhou pra mim e me abriu um dos mais lindos sorrisos, me deu um selinho.

— Melhor levantar a bermuda, daqui a pouco os pequenos descem. – Me deu um sorriso travesso e foi até a bolsa dela que estava na cadeira, tirou um comprimido e tomou, ele sabia o que era, ela olhou para ele. – Você esta se perguntando porque tomo se não posso engravidar.

Apenas acenei a cabeça.

— Na verdade faz tempo que não tomo, mais tenho cólicas muito fortes e ele ajuda para que quando vier eu não sofra tanto, na verdade tem uns meses que não tomo, ai comprei ontem pra não ter dor depois.

Fui até ela, e a beijei. – Vou tomar um banho rápido, e já acordo eles, hoje vai dar para ir ao parque, vão pirar. – Ela saiu e subiu as escadas.

Depois de tomarmos café saímos para o parque, o dia passou rápido, a noite passamos na casa da Maria ela pegou roupa pra amanha, e voltamos para casa, jantamos e fui levar Arthur para Debora, a despedida dele foi difícil, não queria largar a Maria, até que ela o convenceu, apenas os dois conversando na sala, so ela falava e ai ele veio de boa vontade, queria que ela viesse também mas preferiu fica com Pedro, ainda mais depois do que aconteceu, cheguei na casa dela e ela abriu a porta, pegou Arthur no colo e me olhou, não deixei ela fala.

— Escuta bem, da próxima vez que você chegar perto da minha namorada eu não respondo por mim, nos deixe em paz, Arthur no fim de semana vem comigo, vai ficar com Carmem, João e o Irmão dele, e nem adianta ser contra, até sexta.

Dei um beijo no meu filho e entrei no carro e fui pra casa, cheguei e colocamos Pedro para dormir, ficamos um pouco deitados conversando e pegamos no sono. Na manha seguinte acordamos, e Pedro foi com Maria para a escola e eu fui para a loja, antes passei no corpo de bombeiros precisava conversar com João, mas ele não estava deixei um recado para que ele fosse até a loja. Trabalhei um pouco em algumas encomendas e depois paguei algumas contas pela internet, quando João entra na minha sala.

— Oi, me disseram que queria fala comigo. – Levantei nos cumprimentamos e sentamos.

— Na verdade sim, queria te fazer um pedido, claro conversa com a Carmem primeiro.

— O que é?

— Quero levar a Maria para uma viagem no fim de semana, só nós dois, já reservei um lugar, quero saber se pode ficar com os meninos?.

Ele me deu um sorriso. – Claro que sim, sabe que Carmem ama crianças, ainda mais as suas, o pequeno ainda não conhecemos mais pode ter certeza que vão fica muito bem, nem preciso conversar com ela, pode conta conosco.

— Muito obrigado.

— Vai levar ela pra onde? – Me levantei e peguei uma bebida, servi para mim e para ele, me sentei de novo.

— É uma cabana, não muito longe, na verdade é um hotel diferente, de vez quartos é cabana e é bem reservado, cada uma tem piscina, então quero um fim de semana assim sem nada nem ninguém. – Sorri pra ele, que se ajeitou na cadeira.

— Ela te pegou de jeito né?

— Eu a amo, um amor maduro sabe, pra vida inteira.

— Pensa em fazer um pedido especial nessa viajem? – Pensei na pergunta.

— Ainda não, não por mim mais por ela mesmo, ainda sinto ela insegura.

— Insegura, ela te ama você sabe.

Me levantei – Não por isso, outra coisa.

— Estevão pode confiar em mim você sabe, mas se é segredo dela sem problemas, mas quero a felicidade de vocês, casados e claro mais filhos porque não.

Fechei os olhos. – Essa é a insegurança dela João, ela não pode ter filhos. – Vi ele suspirar, me sentei novamente. – Mas isso não me importa, já disse pra ela, a amo e já temos dois pequenos.

— Sem contar que tem a adoção se quiserem mais um.

— Exatamente, eu faço tudo pra tirar essa insegurança dela, vou com calma por mim casava hoje mesmo. – Demos risada.

— Muito bem meu amigo, vocês foram feitos um para o outro, agora preciso voltar ao quartel porque sem mim aquilo vira zona.

Sai junto com ele e vi Debora na loja a minha espera, nos despedimos e fui até ela.

— O que quer?

— Na verdade nada, só vim confirmar o fim de semana ontem você nem me deixou fala, ele vai ficar com Carmem e o João porque?

— Vou viajar, mas não abro mão dos irmãos passarem o fim de semana juntos então por favor não crie caso.

Ela encolheu os ombros. – Não, tudo bem, na sexta você pega ele, beijos. – Ela virou as costas e saiu da loja, revirei os olhos e voltei para sala.

A semana passou rápido, estava esperando Estevão, ele pediu pra arrumar uma pequena mala só com essencial, com biquíni, não entendi nada, e nem sabia o que ele estava aprontando, depois de um tempo ele chega, abro a porta.

— Oi, e então tudo pronto? – Olhei desconfiada.

— Estevão aonde vamos? – Vi ele pega a mala que fiz no chão da sala, voltou para perto de mim, pegou minha mão e beijou.

— É uma surpresa, você vai amar, confia em mim. – Me deu um selinho, tranquei a porta e fomos para o carro.

Conversávamos de coisas aleatórias, sempre tentava arrancar onde íamos mas ele não falava, depois de uma hora e meia de carro paramos na frente de uma linda cabana, enorme, sai do carro, ele veio e ficou ao meu lado, me abraçou.

— Esse fim de semana é só nosso. -  Sorri pra ele e dei um beijo, o funcionário se aproximou entregou a chave agradecemos e ele foi embora, tiramos a mala do carro e ele me deu a chave, abri a porta, era perfeito, uma cama enorme, banheiro com duchas, banheira hidro e do lado de fora uma porta de vidro com uma piscina, ele me abraçou por trás e beijou minha  cabeça, fechei os olhos. –Então, gostou da surpresa?

— Adorei, tudo perfeito. – Me virei pra ele, e o beijei, queria transmitir o amor que eu sentia por ele, ele abraçou minha cintura e me apertou, sessando o beijo. – Obrigada meu amor, esse fim de semana vai ser maravilhoso. – O abracei.

— Tudo pra ver esse sorriso. – O olhar que ele me dava me deixava sem chão, esse homem então pouco tempo virou tudo pra mim, o beijei de novo.

— Vamos aproveitar muito, todos os cantos. – Ele deu risada.

— Todos, começando pela cama. – Ele me pegou no colo e me levou até a cama, me deitou com delicadeza, hoje seria assim, com calma, sentindo cada parte de cada um de nós. Beijando meu pescoço, tirei a camisa dele, amava passar as mãos no peitoral dele, senti o cheiro do perfume misturado desejo, senti as mãos dele na minha pele, me separei dele e me ajoelhei na cama, ele copiou o movimento, ficou me olhando, eu tirei minha blusa, e o sutiã, sob os olhos atentos dele, fiquei de pé na cama, e tirei a calça junto com a calcinha, vi ele passar a língua pelos lábios, já estava pegando fogo, sem ao menos ele me tocar, ele tinha esse poder sobre mim, quando estava nua ainda em pé ele se aproximou, beijou minha coxa e depois passou para outra, chegando bem perto da minha intimidade, senti sua respiração, enquanto ele passava as mãos pelas minhas pernas chegando a minha bunda, ele apertou com delicadeza, e quando senti sua língua passando por todo meu sexo uma corrente de eletricidade percorreu meu corpo, ele fazia maestria com a boca, gemi alto e ele intensificou, chupando e lambendo sem deixar passar nenhuma parte, não aguentaria por mais tempo.

— Meu amo....ahhhhh...eu não vou aguentar, entra em mim vem. – Ele parou.

— Quero sentir seu gosto, quero provar você, sentir o quando é gostosa. – le ficou de joelhos e abocanhou um dos meus seios, massageando o outro, estava louca de tesão que poderia gozar sem ele encostar nela, parou de chupar meus seios e m beijou, desceu pelo pescoço, passou pelo colo, chegando no ventre, beijou ali também, pegou minhas mãos e colocou em meus seios, cada uma em um, sabia o que ele queria, comecei a massagear eles como ele fazia, ele voltou para baixo e recomeçou a tortura mais deliciosa da minha vida, chupou forte, apertando minha bunda para dar mais sustentação, não aguentei muito mais tempo, joguei a cabeça para atrás e explodi na boca dele, o chamando.

— Hummm, que delicia...Estevão...ahhhhh. – Ele fez questão de limpar todo gozo, subiu e me olhou nos olhos, tocou meu rosto.

— Deus como você é maravilhosa, preciso tanto de você meu amor. – Eu levei minhas mãos até o botão da calça dele e abrir, nossos olhos ainda estavam presos, ele se levantou ficando de pé, eu desci a calça dele junto com a cueca, joguei pra fora da cama, ele estava totalmente ereto, não me deixou prova-lo, se ajoelhou de novo na cama. – Preciso esta dentro de você, agora minha vida. – O beijei.

— Estou aqui, sou sua, toda sua, me toma do jeito que quiser. – Ele se lançou sobre mim com ânsia de me possuir, me deitou ficando por cima, se encaixou no meio das minhas pernas e roçou seu sexo no meu, fechei os olhos e apertei os ombros dele, ficou assim por um tempo, queria ele enterrado em mim. – Estevão, vai, enfia bem fundo, como você quer e como eu adoro.

Eu senti ele entrando, o agarrei pela cintura fechando minhas pernas, dando o impulso para ele começar, foi rápido, estávamos totalmente entregue, quando ele entrou forte seguidas vezes fechei os olhos, mas ele me queria o olhando.

— Olha pra mim amor, quero olhar nos seus olhos quando gozar, junto com você. – Abri os olhos, o olhar se encontrou e ali foi o ponto final, gozamos juntos chamando um pelo outro, entre sussurros e promessas.

Um tempo depois estávamos na banheira, eu estava no meio dele, com a cabeça apoiada em seu peito, estava tudo perfeito, ele era perfeito, sentia suas caricias pelo corpo.

— Obrigada Estevão.

— Esta me agradecendo porque?

— Por tudo, por essa surpresa, por me amar, por ser quem é, obrigada.

— Eu que agradeço. – Me levantei e olhei para ele.

— Porque me agradece? – Ele sorriu.

— Por você existir, me amar e principalmente amar meus filhos. – Passei a mão no rosto dele, querendo memorizar para sempre.

— Eles são maravilhosos, como o pai. – Ficamos namorando na banheira mais um tempo, saímos e pedimos algo para comer, depois deitamos na cama abraçados, eu adormeci, estar nos braços dele era um sonho.

Acordei quando ouvi um barulho, abri os olhos ele estava arrumando o café que nos trouxeram na parte de fora, me espreguicei e fui até ele, estava de camisola, ele apenas de sunga, me olhou e sorriu, veio até mim me abraçou e me deu um selinho.

— Bom dia, como dormiu? – Encostei a cabeça no peito dele e suspirei.

— Maravilhosamente bem, agora vou ao banheiro e já venho pra degustarmos esse café que parece que esta divino. – Dei um selinho nele e me virei, senti ele passa a mão na minha bunda, virei e ele me deu um sorriu de satisfação, dei risada e fui em direção ao banheiro. Voltei e começamos a toma o café. – Você já ligou pra Carmem, queria saber dos meninos.

— Já sim, estão se divertindo, ela disse que esta calor hoje e iam sair para pescar, iam ensinar o Arthur o melhor da vida. – Dei risada.

— Ótimo, e o que vamos fazer depois do café?

— Que tal aproveitar a piscina? – Me deu um sorriso com segundas intenções.

— Acho uma ótima ideia.

Coloquei o biquíni e fomo para piscina, como era tudo fechado e a piscina era só nossa, eu fiquei sem biquíni rápido, nos amamos lá dentro, diferente da noite passada, dessa vez foi com mais força, sem delicadeza, queríamos assim, loucos um pelo outro. O fim de semana infelizmente passou rápido, aproveitamos ao máximo, juntos, foi maravilhoso, chegamos a noite na casa da Carmem, os meninos pularam em nós, acabamos jantando lá mesmo, levamos o Arthur para casa dele, ele estava dormindo, fiquei no carro com o Pedro que também dormia, depois fomos para casa de Estevão, colocamos Pedro na cama e fomos dormir.

A aula acabou, levei Pedro até lá fora, conversei um pouco com Estevão, dei um beijo nele e voltei para sala de aula, tinha muitas coisas pra terminar aquele dia, amanha tem reunião do conselho, estava concentrada quando escuto alguém entrar na sala, levanto os olhos e vejo a presença  desagradável da Debora, me levanto da cadeira mais continuando atrás da minha mesa.

— O que quer aqui? – Ela me olhou e deu um sorriso de deboche.

— Eu pensei que você amava o Estevão de verdade, mas me enganei.

Não estava entendendo onde ela queria chegar. – Não estou te entendendo, se vai dizer nada com nada por favor se retire porque se você não tem o que fazer eu tenho.

Ela se aproximou da mesa. – Você sabe que o sonho do Estevão sempre foi uma família grande, ter uns 4 filhos, ele comentou comigo um dia.

Meu sangue gelou, mesmo não querendo sabia onde ela queria chegar. – Debora, vai ao ponto certo dessa conversa.

— Se você amasse ele de verdade, daria a chance dele ter a família que sempre sonhou, com uma mulher que possa dar a ele isso, coisa que você jamais poderá, e sabemos porque não é.

Apenas a olhei, meu corpo fraquejou, mas não cederia, não com ela a minha frente, mas como diabos ela descobriu, ela continuo.

— O que uma mulher seca como você daria a ele, pode ser que agora ele jure amor eterno mais o sonho nunca vai sair da mente dele, como diz o ditado quem ama quer a pessoa  amada feliz, acha que ele será feliz om você abandonando o sonho dele, como você é egoísta.

— Sai daqui, ou não respondo por mim. – Ela deu risada.

— A verdade dói né, já vim tentar ajudar uma pessoa importante pra mim, porque eu amo ele, e posso dar o que ele quer, uma família grande e feliz, e você tem apenas a opção de adoção, que triste, um homem como ele ter que adotar um filho porque sua mulher não pode gerar um fruto do amor, você pode dar tão pouco pra ele, é triste isso. Bom já vou, vou esperar ele se cansa de fazer caridade e quando ele cair na real que você não pode oferecer nada a ele, vou estar aqui, beijos querida. – Ela saiu pela porta, e eu desabei, sentei na cadeira e chorei, por tudo, afinal ela foi cruel mais não errada. Eu jamais poderia oferecer nada a ele, o amo tanto que não posso manter ele preso a alguém como eu, sei que ele não vai aceitar se contar o motivo, contar tudo que aconteceu, preciso deixa-lo decepcionado comigo, por mais que isso acabe comigo, por mais que despedace minha alma vou fazer por ama-lo tanto.

Hubo una vez que mi amor era igual a tu amor, 
Hubo una vez que mi sol era el sol de los dos, 
Hubo una vez que tu mano borro mi dolor, 
Hubo una vez una voz que era igual que tu voz

Fui a caminho da casa dele, era já a noite, sabia que Pedro estaria dormindo, chorei tanto, pra poder aguentar sem chorar na frente dele, parei o carro, fiquei mais um pouco olhando para o nada, lembrando de cada detalhe dele, sai do carro tranquei e fui a frente da casa, pelo jeito ele viu meu carro e nem deixou eu apertar a campainha, abriu a porta com um sorriso.

— Meu amor que surpresa. – Me puxou pra dentro e me beijou, eu o beijei, seria a ultima vez, queria memorizar cada parte dele, me separei e o olhei, me soltei dele e virei de costas, ele percebeu. – Esta tudo bem?

— Pedro esta dormindo?

— Sim, sono pesado você sabe, estou te achando estranha, o que aconteceu?

— Precisamos conversar. – Respirei fundo.

— Tudo bem, vem vamos sentar. –

— Não precisa, é rápido o que quero dizer, acabou Estevão. – Ele me olhou confuso e deu uma risada sem entender nada.

— Do que você esta falando, acabou o que? – Fechei os olhos e virei pra olhar pra ele.

— Acabou nós dois, é disso que estou falando.

— Maria que brincadeira essa, meu amoro que esta acontecendo? – Ele estava com um olhar assustado.

— Não é nenhuma brincadeira, estou terminando nosso relacionamento.

Ele passou a mão pelo cabelo – Porque isso agora, o que aconteceu pra tomar essa decisão? – Se aproximou de mim.- O que eu fiz.?

Era tão difícil, fiquei firme. – Você não fez nada, sou eu, na verdade o que houve foi ótimo, mas percebi que o que senti não era amor mesmo.

Ele deu uma risada sem animo e me pegou pelos braços. – Não me ama, que merda é essa Maria, juramos amor varias vezes, com você em meus braços enquanto fazíamos amor, agora me diz que não me ama, o que foi tudo aquilo então? – Me soltei dele e andei pra longe, com ele assim perto, não iria resistir.

— Foi pelo momento, realmente achei que te amava, mas ai...- Deus precisava de força, era uma mentira que precisava ser dita. – Meu ex marido me procurou, e vi que nunca deixei de ama-lo. – Fechei os olhos, ouvi ele suspirar atrás de mim, limpei rápido uma lagrima que queria cair sem ele perceber, senti ele atrás de mim.

— Esta me dizendo que me traiu com o idiota do seu marido? – Me virei pra ele, não aguentaria o deixar pensando que eu o trai.

— Não isso jamais, apenas conversamos e percebi o que já te disse.

— Você sabe o que esta fazendo comigo, você me enganou, como foi capaz. – Ele me pegou pelos braços com força e gritou. – Foi capaz de mentir, e ainda vai voltar com um infeliz que fez o que fez com você.

— Para de gritar o Pedro vai acordar, e não disse que voltaria para ele. – Me livrei dos braços dele.

Hubo un lugar para cantar cerca de ti, 
un despertar en que tu piel fue para mi 
Hubo algún tiempo en que no me costaba vivir, 
Un tiempo breve y eterno en que fui tan feliz, 
Hubo huracanes, y besos mortales tormentas de sueños 
encima de mar este amor, perdí por completo el temor.

— Não precisa nem fala, isso não pode estar acontecendo, fala pra mim queé uma brincadeira, que você vai se jogar nos meus braços e dizer que me ama de verdade, e vamos nos amar como sempre. – Ele se aproximou com mais calma, acariciou meu rosto, eu fechei os olhos. – Diz que é brincadeira.

Minha vontade era contar toda a verdade para ele mais não podia, a voz dela entrava em minha cabeça, me afastei e fui até a porta. – Não é brincadeira, me desculpa se te magoei. – Me virei para abrir a porta.

— Maria, se você for embora não correrei atrás de novo, acabou aqui.

Hubo una vez un adiós, que paro mi reloj, 
Hubo una tarde invierno en que todo acabo 
Hubo un lugar que ya no está, lo deje ir 
Un despertar en que tu piel fue para mi 

Hubo algún tiempo en que no me costaba vivir, 
Un tiempo breve y eterno en que fui tan feliz, (fui tan feliz) 
Hubo huracanes, y besos mortales tormentas de sueños 
Encima de mar este amor, perdí por completo el temor. 

Olhei pra ele, precisava terminar esse tormento, queria chorar. – Espero que você encontre alguém que te merece e te faça feliz e que te mereça, agora serei apenas a professora do seu filho, como sempre deveria ter sido. – Sai da casa dele rápido, entrei no carro e sai disparada, não sabia pra onde ir, estava sem rumo, parei na próxima rua encostei a cabeça no volante e soltei todo o choro que estava preso.

Depois do que ela me disse, eu parei no tempo, com prometi não fui atrás dela, estava dilacerado, conversava com João, depois de ter deixado Pedro na escola

— Mas do nada Estevão, aconteceu alguma coisa.

— Aconteceu, o ex dela voltou, João eu estou despedaçado amo essa mulher mais que a minha própria vida, só que deu pra mim, acabou e vou respeitar a decisão dela.

Ficamos conversando mais um pouco, deu a hora de buscar Pedro na escola, iria enfrentar isso de frente, parei o carro e desci, a primeira pessoa que eu vi foi elaq, estava conversando com uns pais, explicando alguma coisa, se despediu e vi Pedro se aproximar, ele disse algo e ela me olhou, ela era perfeita, mas já não era mais minha, meu filho a puxou em direção a mim.

— Oi papai, a Maria tem que te fala uma coisa. – Ele olhou para ela e de volta pra mim.

— Oi. – Cumprimentei seco.

— Oi... – ela limpou a garganta e falou. – Na verdade é um aviso, daqui duas semanas terá uma reunião e eu estou avisando todos os pais, depois vou por um recado no caderno de cada aluno.

— Tudo bem, vamos campeão. – Ele olhou confuso para nós dois.

— Vocês brigaram? Estão estranhos. – Olhei pra ela, e voltei ao Pedro.

— Entra filho, em casa conversamos. – Ele obedeceu e eu sai com o carro sem me despedi, queria tanto abraça-la, beija-la, mas não podia mais.

O resto da semana passou assim, a saudade só aumentava, íamos sair nós três mais Debora quis vir junto, Pedro não gostou, não foi fácil faze-lo entender que eu e Maria não estávamos mais juntos, não queria ela por perto também, na verdade foi uma carona, íamos ao parque e ela ia lá pra perto também, chegamos ela resolveu ficar com a gente, os dois estavam brincando no parquinho, quando percebi que Pedro chamou Arthur e apontou para uma direção, foi então que a vi, ela estava correndo, os meninos não perderam tempo, Pedro pegou na mão do Arthur e foram correndo até ela a chamando, ela retirou os fones de ouvido e abriu o sorriso, abraçou os dois, conversaram e Pedro apontou pra mim, como era de esperar Debora atacou, passou o braço pelo meu pescoço, o sorriso dela desmanchou, como não bastasse, ela virou meu rosto e me deu um beijo, de vez a empurrar correspondi, estava decepcionado com Maria, queria dar o troco, mas me arrependi no mesmo instante, me separei dela e olhei novamente para onde estava, só que não a encontrei, vi os meninos de volta ao parquinho, olhei para Debora.

— O que você fez, ta maluca.

— Você me correspondeu.

— Entendi uma coisa, eu e você não existi. - Ela saiu com raiva, eu suspirei, droga estava tudo errado.

Vê-lo beijando ela parece que meu coração foi arrancado do peito, eu que tomei as rédeas de tudo, mas não achei que ele fosse seguir tão rápido meu conselho, parei em uma cafeteria, pedi um chá e sentei, vejo o Bruno se aproximar, não gosto dele, ele veio e se sentou na minha mesa.

— Oi, esta sozinha?

— Estou, e não quero companhia.

— Nossa, calma, só quero fazer amizade.

— Eu não, na verdade não com você, po favor pode sair da minha mesa.

— Você não sabe com quem esta se metendo.

— Eu não estou me metendo com ninguém, você que se intrometeu onde não devia, com licença. – Peguei o copo e sai da loja, vi o olhar de ódio que ele me lançou.

O resto dos dias foi se arrastando, a saudade era tanta, minha vontade era ir até ele e contar que tudo o que disse era mentira, o abraçar e me entregar a ele, sentia falata das mãos dele me acariciando, os beijos, a voz tudo. Hoje era o dia da reunião, estava tomando café, depois de tudo não vinha me alimentando direito, estava fraca, preocupando meus pais, mas sabia que era pela má alimentação, precisava me cuidar, outro dia quase desmaio na escola, termino o café, um pouco forçado, não estava bem do estomago e saio de casa. Hoje olharia para ele, durante a reunião inteira, era difícil. A aula ocorreu normal, quando terminou os alunos saíram da sala, e eu arrumei para a reunião, quando ele entra sozinho.

— Acho que cheguei mais cedo. – Olho pra ele, esta lindo.

— Um pouco, mas não tem problemas pode aguarda, daqui a pouco os outros pais chegam. – Fui até a mesa.

— Como esta?

— Bem e você?

— Bem também, como esta sendo reviver o grande amor? – Me pergunta sarcástico, me viro pra ele.

— A mesma forma que você, afinal você também esta revivendo um antigo amor certo.

— Você não pode me cobrar nada, você terminou, disse que não me amava, brincou comigo, eu fico pensando, como as aparências enganam, você me enganou direitinho.

Respirei fundo, mas quando ia responder chegam alguns pais, dou inicio a reunião, evitava olhar pra ele, o que me disse me machucou tanto, mas não podia rebater, a reunião deu tudo certo, os pais se despediram e saíram, nos encaramos, ele me deu um olhar de decepção, balançou a cabeça e saiu, me sentei na cadeira, senti um pouco de tontura e estomago embrulhar, era estresse e emoção demais, não deixei algumas lagrimas caírem peguei minha coisas e sai.

Depois da reunião vim direto para a loja, Pedro foi na casa de um amigo, fala tudo aquilo pra ela me doeu mas precisava, quando entrei na sala Debora estava lá.

— Meus Deus, Debora o que quer?

— Estevão você sabe o que quero, você est sozinho eu também então porque não tentar.

— Entendi de uma vez eu não te amo, amo outra mulher. – Ela fechou a cara e gritou.

— Uma mulher seca é isso, que nem filho pode te dar. – Me assustei, como ela sabia daquilo.

— Como você sabe disso?

— Ouvi você contando para aquele velho aqui mesmo, eu posso te dar quantos filhos quiser, como já dei um.

Eu a segurei pelos braços e soltei minha raiva. – Você não pode me dar nada do que eu quero, amo ela, do jeitinho que ela é.

Ela se soltou, e deu risada. – Mas ela te deu um pé na bunda, pelo menos ela sabe fazer o que é certo, seguiu meu conselho direitinho.

Me aproximei dela. – Do que esta falando, que conselho?

— Fui conversar com ela, coloquei a verdade, você sempre quis uma grande família, mais filhos e isso ela jamais vai poder te dar, então eu esclareci isso pra ela, ela terminou com você pra você realizar seu sonho, e eu posso fazer isso.

Ela me abraçou pelo pescoço, a empurrei e ela caiu no chão. – Você é desumana, ela mentiu pra mim, disse que não me amava, você tem noção de como nos fez sofrer, não me importa se ela não pode me dar filhos, já tenho dois, que amamos mais que tudo, eu preciso dela, você me fez ser cruel com ela, Debora você vai se arrepender.

Sai correndo de lá, precisava encontrar Maria, pedi perdão e ama-la como ela merece, no meu bolso o celular tocava, não atendi entrei no carro e ele parou de tocar, tentei ligar pra ela mas não me atendeu, claro que não ia, sai cantando pneu a caminho da escola, a encontraria no fim do mundo se preciso, quando virei em uma rua vi a confusão, um acidente de carro, tudo parado, sai do carro pensando em ir correndo não estava longe da escola, quando meu corpo gelou, era o carro dela colidido com um outro carro, sai correndo em direção, quando vi João vindo até mim.

— Tentei te ligar mas não me atendeu.

Não dei ouvidos e continuei até que cheguei até o carro, ela estava inconsciente com o rosto coberto de sangue, estavam tentando tira-la sem prejudicar nada, fiquei imóvel, não podia estar acontecendo de novo, o amor da minha vida escapando das minhas mãos.

   Hubo una vez un adiós que paro mi reloj 
Hubo una tarde de invierno en que todo acabo.

Continua...

 


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