One Love Beyond Time escrita por Karoll Carvalho


Capítulo 5
Capítulo 5 - O tão esperado jantar...




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Emília está deslumbrante, ocasionalmente com um vestido preto liso, com pouco excesso de brilhos ou talvez algumas pedras brilhantes, o usa com um leve decote sensual, mas nada vulgar. Apenas para dar-lhe simetria aos ombros e as suas belas curvas. Com uma abertura simples na perna esquerda deixando-a mais elegante, sofisticada. Os cabelos banhados de brilho cobrido-lhe o colo e a dez centímetros abaixo do ombro na lateral de sua nuca, e o que não poderia jamais faltar, um belo par de brincos de esmeralda, a única coisa que possuía o maior brilho, além de Emília, em seu corpo. De salto alto fino e preto, irá Emília elegante para o jantar. Parece exagero se vestir, assim, à moda para um simples jantar, mas o mais belo ainda e o melhor é realçar a beleza de uma mulher. Uma mulher como, Emília Beraldini. O destaque mesmo foi para o olhar, suavemente neutralizando a cor dos lábios com a pequena cintilação de um leve passar do batom matte vermelho. Só para dar-lhe um efeito saudável, nada exagerado demais, na maquiagem algo que apenas marcasse o seu olhar. Gema e Lívia, também não deixaram a desejar. Gema com um belo vestido vermelho simples, nada exagerado demais como a mesma prefere, dando-lhe destaque mais aos lábios e sua brancura. Por fim, Lívia, com um belo vestido preto, estampado por rosas vermelhas.

E assim elas irão para o jantar...

Bernardo, se recusou ao exagero. Vestido de calça Jeans Black e uma camisa azul marinho coberta por uma bela jaqueta preta, irá a festa. Raul, com uma calça Jeans Azul, e uma camisa social, quis "combinar" mais com a ocasião.

E na casa da Rosa..

— Como vai, dona Emília Beraldini? Sou Ernesto Queiroz, mas sou conhecido apenas por Queiroz, esposo da Rosa, ela me contou sobre sua ilustre visita. - Disse Queiroz gentilmente ao abrir a porta.

— Estou bem, obrigada. Nos perdoe pelo atraso, acabamos de sair de um engarrafamento, saímos cedo para não se atrasar, enfim, acabamos nos atrasando. Essa é a minha filha, Lívia, e esta é minha melhor amiga, Gema. - Responde Emília dando-lhe o motivo da sua demora. E apresentando sua filha e Gema.

Gema e Lívia o cumprimentam. E Queiroz fica parado olhando para Emília.

— O senhor nos convida para entrar? - Disse Emília com um certo desconforto.

— Claro! Entrem! Não vamos ficar parados aqui, não é?! - Disse Queiroz, tentando disfarçar o ocorrido.

Emília entra primeiro, seguidamente Lívia e Gema, enquanto os dois rapazes e uma mulher as aguardam na sala de visitas. No caminho ao chegar até a sala, Lívia, esquece de repente o que aprendeu em sua casa, e sai correndo feito uma criança de apenas cinco anos de idade. Faltou Emília segurar-lhe para contê-la, mas ela se deteve a tempo. Emília ao chegar na sala abre um sorriso lindo por Gema ter perguntado se havia ali, algum pretendente com quem pudesse apostar. Emília sem perceber os convidados que estão na sala, apenas rir da situação, e do "descontrole" da sua querida amiga. Só os olha quando Queiroz, sinaliza o caminho até eles, "Por aqui!". Ela e Gema o seguem, enquanto Lívia vai na frente sozinha como se conhecesse já o lugar. Foi inevitável não deixar de perceber ou reconhecer a figura de um rosto que a mesma já tinha visto antes, e no qual lhe recorda muito bem. Assustada, o olha como se já soubesse a "alegria" que será esse jantar. Estão na sala os ilustres convidados, Bernardo Boldrin, a prima de Queiroz, Dorotéia Sampaio e Raul Fontana.

Bernardo  

Ele jamais esqueceria àquela voz ao ecoar sobre a ampla sala. Estava conversando com Raul, despercebido, alguns assuntos sobre o livro, mas quando ousou ouvir quem era a ilustre visita, jamais pensou ser quem ele menos esperava. Quando ouviu, não cogitou em pensar de quem se trataria. Claro! A mesma mulher que "salvara" no meio daquela estrada deserta e enlameada. Inacreditável. Seu peito bate tão forte que é possível ouvir a léguas sua pulsação. Está batendo tão forte e descompassado que chegou até parecer desconfortável permanecer sentado. A olha. A admira quieto em seu lugar, ouve apenas sua voz ecoar naquele amplo lugar como se ela fosse a única mulher que se encontra alí. Não é possível! Como ela é linda, como ela está linda. Dizia em seus pensamentos, Bernardo. Seus olhos não deixaram de contemplá-la.

— Dona Emília, Gema. Estes são o escritor Bernardo Boldrin... - Emília o cumprimenta apenas com o olhar. - o Fotógrafo Raul Fontana, e a minha querida prima, Dorotéia Sampaio.

Raul se levanta para cumprimentar Gema. Beija sua mão com uma delicadeza indispensável para um homem como ele, já encantado por sua beleza. Gema, cumprimenta Bernardo e Dorotéia.

— Prazer! - Diz Emília a Raul com um belo sorriso.

— Então você que é, Emília Beraldini? - Pergunta retoricamente Dorotéia.

— Sim! Emília Beraldini. Sou dona da Casa Beraldini, junto com o meu esposo, Enrico, tenho empresas fora e dentro do País, é talvez, provável que se lembre de mim. Como vai, Dorotéia? - Diz estendendo a mão para cumprimentá-la.

— Vou bem querida, muito bem! Como não conhecer uma mulher tão admirada por sua maravilhosa conquista no mundo dos negócios. A vi pela primeira vez em uma revista. E o seu esposo? Enrico, não é?! - Disse Dorotéia.

— Enrico está em uma viagem de negócios em Veneza, mas não demorará muito, assim espero, sabe como são os homens. - Responde Emília.

— Ah sim, entendo! Você está linda querida, o senhor Enrico não deveria deixar uma mulher tão linda sozinha andando por aí. - Disse Dorotéia em um tom sarcástico.

— Não ando "por aí" sozinha. Sei me colocar no papel de esposa, mas entendo, você deve estar acostumada. - Deu de ombros. - Lívia, venha até a mamãe, meu amor! - Disse Emília chamando-a como uma forma também de ignorar apresentar-se a Bernardo. Quando termina de falar com Lívia pedindo-a que se comporte. Volta para o "mesmo eixo retornando ao seu lugar de origem", Bernardo se encontra estagnado bem em sua frente, como se não houvesse ninguém além deles, somente ele e ela.

— Não vai me cumprimentar, senhora Emília Beraldini? - Perguntou sarcasticamente Bernardo.

E todos agora em sua volta esperam uma iniciativa de Emília.

— Claro! Senhor Boldrin... Como vai? - envergonhada. 

Muito bem, obrigado! Ainda mais agora... - Fala olhando-a nos olhos e lhe beijando a mão. Emília engole seco. 

Bernardo ficou admirando Emília por um bom tempo. Ofuscado com sua beleza e o maravilhoso o perfume francês inebriado na palma de sua mão, fazendo seus pulmões encherem pela forma como a cumprimentou.

— E a anfitriã da casa? Onde está? - Disse Emília tirando desconfortavelmente sua mão de Bernardo ao perguntar por Rosa.

— A Rosa, querida, está na cozinha. - Disse Dorotéia se servindo uma bebida mesmo antes do jantar.

— Está com minha filha, Alice, nos últimos preparativos para o jantar. Vou chamá-la, não entendo por que sempre costuma se atrasar. Fiquem à vontade para conversar. - Disse Queiroz se dirigindo a cozinha.

— Entendo. - Disse Emília ao sentar-se no sofá ao lado de Gema.

Alguns minutos depois...

Depois de todos estarem à mesa para serem servidos, Rosa chega com um belíssimo prato. Com um cardápio italiano, ela começa com os antipasti (antes da comida), uma bela salada, e no capricho da chefe Rosa, para uma leve "degustação". Depois, a mesma serve um prato mais típico ainda italiano, uma Lasagna. Os convidados conversando pouco, estão apenas a saborear o maravilhoso prato típico italiano. Mas Bernardo não parava de olhar para Emília. Uma vez ou outra seus olhares se encontravam, mas nada difícil de se desconfiar o que estava acontecendo alí ou pelo menos o incômodo que ambos haviam sentido antes do jantar. De um jeito torto, mas se conheciam. Até que o silêncio se quebra quando Queiroz analisa a postura dos convidados sem nenhuma conversa. Chega a ironizar pelo excesso do álcool que subiu antes mesmo do jantar a sua cabeça.

— É, meu amor, você se sobressaiu. Perceba! Os nossos novos amigos não param de falar! - Disse ironicamente, Queiroz a Rosa.

— Está uma delícia Rosa. Parabéns! Eu não saberia fritar um ovo. - Disse Emília, agradecendo pelo maravilhoso jantar.

— Quê isso Dona Emília, um prato simples como esse?! Obrigada pelo elogio, muita gentileza da sua parte. - Responde Rosa contente por Emília reconhecer seu dom para a culinária italiana.

— Rosa, posso mais um pouquinho, essa Lasagna está divina. - Disse Bernardo ao se servir.

— Claro! Fiquem à vontade, sintam-se em casa. - Responde Rosa.

— Rosa, não confie muito no Bernardo. Ele costuma exagerar um pouco. - Disse Raul condenando amigo. Pondo todos da sala a gargalhar.

— Emília, querida, eu também não sei fritar um ovo. Somos duas aqui! - Disse Dorotéia em tom de deboche.

— Com os outros fazendo por mim, acabei me afastando dessa bela arte. A Gema que me salva, não é minha amiga?! - Responde Emília, que olha para a Gema do outro lado da mesa.

— Parabéns Rosa! Este prato está delicioso, a melhor Lasagna que já comi, até na própria Itália, parabéns.

— Dona Emília, me perdoe pela minha indiscrição. Mas uma beleza como a da senhora, não vi igual. A senhora não precisa se preocupar em cozinhar se quiser, ganha qualquer homem com um sorriso. - Disse Queiroz já mostrando os "sintomas" da bebida. Alcoolizado deixa Emília constrangida na frente de todos na sala de jantar.

— Desculpe-me pela minha franqueza, mas o senhor não percebe o quanto frustrante torna para sua mulher ouvir isso? Como pode me elogiar assim, sem se importar? - Pergunta Emília irritada. - Sei que não devia, mas até para mim se torna constrangedor.

— Não acho frustrante, apenas a elogio por ser uma mulher linda, nem um pouco de se jogar fora! - Disse Queiroz perdendo completamente a noção das coisas.

— O senhor, por favor, me respeite. Ponha-se no lugar de marido e respeite a sua mulher. Não vou permitir que a trate assim, friamente, e na frente dos outros convidados. - Disse Emília furiosa.

— Me perdoe, eu falei sem pensar. Eu acho que exagerei no álcool. - Disse Queiroz levantando-se quase derrubando a taça de vinho a sua frente.

— Não preciso dos seus elogios. Sou uma mulher casada, senhor Queiroz, e pelo que conquistei, exijo respeito. - Disse Emília querendo se levantar para ir embora. Mas Gema com um olhar pede para ela ficar.

— Isso não acontecerá mais. Peço desculpas! - Disse Rosa envergonhada.

— Querida, não precisa se desculpar. Eu que peço desculpas por isso, devia considerar que seu marido está alcoolizado, enfim, não aguentei a falta de respeito com você mesma. - Disse Emília, afirmando a Rosa que ela não tem culpa alguma se o marido exagerou na bebida.

O jantar termina tenso, Emília aceita o convite de Rosa que insistiu para que ela ficasse. Rosa leva o Queiroz para o quarto, pois dormiu na sala. Bernardo e Raul o carrega para cima. Rosa pede desculpas por tudo, enquanto Emília liga para o Ariel buscar Gema e Lívia. Raul esperto, se encantou por Gema, e pega dela seu contato. Como havia prometido Emília ficou para conversar mais.


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Notas finais do capítulo

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