One Love Beyond Time escrita por Karoll Carvalho


Capítulo 2
Capítulo 2




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Pela manhã

Bernardo não ver a oportunidade de conhecer a cidade de Bellarrosa. Sempre gostou de viajar para lugares incríveis - obviamente - mas nunca imaginou que uma cidade tão encantadora seria o título do seu novo livro. Bellarrosa.

Na expectativa por esta viagem resolve se apressar nos preparativos, sabe que serão meses de bons fins "lucrativos" para sua carreira e que de lá sairá um livro para grandes memórias dos vinhos já escritos por sua mão. Enófilo, é só o que poderia acontecer. Bellarrosa, uma cidade com inúmeros pontos turísticos, é uma bela oportunidade para conhecer novos costumes, se degustar com os bons vinhos, e se deliciar testando novos sabores exóticos. Uma cidade rica em biodiversidade e cultura não poderia ficar por fora da sua lista de viagens fantásticas. E quem sabe encontrar um novo amor.

— Raul, meu amigo, está pronto? - Diz com entusiasmo.

— Vamos, meu amigo, pronto! - Fala, Raul, ao tocar de leve no ombro de Bernardo.

— Cara! Sinto que essa viagem será ótima. Não sei explicar. Só sei que é uma boa sensação. - Bernardo sente em seu coração algo inexplicável, algo de "outras vidas".

— Pois é meu amigo, só vamos saber se é um pressentimento bom se formos logo! Vamos? - Diz, Raul, a Bernardo.

— Vamos! Deve ser coisa da minha cabeça, talvez ansiedade. - Diz Bernardo se conformando.

— Tenha calma amigo, essa não é a primeira vez que sente essa sensação. Logo passa! - Diz, Raul, o confortando.

Eles saem do apartamento e vão para o aeroporto embarcar.

Enquanto isso...

— Vamos, Lívia, iremos nos atrasar! - Diz, Emília, a Lívia.

Emília está vestida com uma calça de Jeans azul de cintura alta, uma blusa branca e um belo blazer por cima para dá simetria as suas belas curvas. E um belo salto fino cor preto.

— Calma, mãe! Já estou pronta! Essa viagem será um tédio mesmo, sem internet, sem nada! Mãe, se eu adoecer será sua culpa! - Diz em tom de deboche._

— Lívia, já conversamos sobre isso! Vamos! Irá gostar, meu amor, será bom para nós duas. - Emília diz a encorajando.

— Duvido! - Diz Lívia

Ariel leva Emília e Lívia para o aeroporto, e lá encontram Gema para o embarque. E eles seguem para Bellarrosa.

Ariel leva Emília e Lívia para o aeroporto, e lá encontram Gema para o embarque. E eles seguem para Bellarrosa. A viagem para Bellarrosa foi bem cansativa para Emília, mas a beleza do lugar fez o cansaço ir embora. Ao chegarem se hospedam no Hotel do prefeito da cidade, Luíz Carmosin, onde ficarão por alguns dias até voltarem para o Rio. Ariel, está no quarto ao lado sob as ordens de Dona Emília.

— Até que enfim, chegamos!!! - Disse, Lívia, jogando sua mochila no chão ao deitar na cama.

— Sim, a viagem foi cansativa, mas nada que um bom banho fresco para repor as energias. - Disse Emília tirando o salto dos pés ao sentar no recamiê frente a cama.

— Minha querida amiga, você sairá para algum lugar? - Disse Gema a Emília.

— Sim, Gema, me disseram sobre uma vinícola aqui perto, gostaria de conhecê-la e quem sabe fazer algum negócio, vocês me acompanham? Lívia? -Diz a Gema, mesmo sabendo que sua amiga não gostará nada dela sair a negócios.

— Mãe, não vou sair por nada! Aqui tem internet? - Disse Lívia.

— Lívia, minha filha, qual parte da frase "você está de castigo", não entendeu? Viemos conhecer o lugar, se divertir, não é disso que você sente falta, meu amor? - Disse, Emília, erguendo o queixo de Lívia para olhá-la nos olhos.

— Diversão? A senhora disse que vai conhecer uma vinícola, mãe! Não vejo diversão aí! Não mais. E o pai, ele virá? - Disse Lívia, ao tirar a mão de Emília do seu rosto que acariciava.

— Não, Lívia, está em uma viagem importantíssima de negócios em Veneza. Quem sabe dá próxima vez, meu amor. - Emília, ao tranquilizá-la percebe o olhar triste pela ausência enorme que o pai faz. E ela não pode fazer muito. Como poder suprir as necessidades da filha quando o próprio pai torna isso o desconforto? Como? Se é algo que para ele não é muito importante? Ou melhor, deixar para depois?

— Quer saber, Mãe. Não queria ter vindo para esse lugar! O que tem de belo aqui é só o nome! Esse lugar é um tédio! Pelo visto sempre os negócios da família vão sempre estar a frente. Por acaso, não sou importante? - Lívia, ao dizer essas duras palavras a mãe, corre para fora do quarto chorar. Emília, tenta ir atrás, mas Gema a segura.

— Lívia! Eu não estou aqui? - Suspira ao ser puxada por Gema.

— Deixa, Emília, depois eu converso com ela. Pode ir a vinícola que eu cuido dela. E quando voltar precisa descansar. Aproveita esse tempo aqui em Bellarrosa com, Lívia, será bom para vocês duas. - Disse, Gema, aconselhando-a. E ao cintilar o dedo indicador no nariz de, Emília, como uma menininha.

— Eu sei! Não sei o que seria de mim sem você aqui. Vou e não demoro! - Diz ao ir para a suíte do quarto.

Emília toma um bom banho refrescante. Está vestida elegantemente como uma mulher de classe deve se comportar, mesmo que em uma cidade tão simples como Bellarrosa. Está vestida com calça social, uma bela blusa branca de manga longa, acompanhado por um blazer preto por cima elegante, porém, nada extravagante demais. E um Scarpin black não poderia faltar. E sai rumo a vinícola se despedindo de Gema, e Lívia que ignorava de seus olhos.

Enquanto isso..

Bernardo e Raul, já hospedados em um hotel da cidade de Bellarrosa, decidem sair para conhecer o bom da cidade. Juntos, vão até um restaurante próximo ao hotel, conhecido por seus pratos saborosos a, Osteria da Rosa.

— Olá senhores, um prazer conhecê-los, sou Rosa, dona desta Osteria e cozinheira chefe da mesma. Algo me diz que vieram de muito longe, nunca os vi por aqui! Estão a passeio? - Rosa, se apresenta a eles. E fica impressionada pelos novos rostos que rondam a cidade.

— Sim, Senhorita, viemos do Rio! Este é Raul, meu amigo e parceiro de trabalho. - Raul como forma de tratamento a beija a mão.

— Prazer! - Disse, Raul!

— E eu sou, Bernardo Boldrin! - Fala também ao beijar sua mão.

— Bernardo Boldrin? Boldrin?! Esse sobrenome me recorda algum lugar, ou alguma coisa, só acho estranho por não ser comum aqui em Bellarrosa. - Disse Rosa, tentando lembrar dá onde conhece o sobrenome.

— Sim, sou apaixonado por vinhos e escritor. Estou aqui na cidade de Bellarrosa para escrever meu próximo livro, e Raul, é o fotógrafo que tirará as fotos desse lugar magnífico para a edição. - Bernardo não ver a hora de começar a escrever sobre esse lugar.

— Com certeza! - Disse Raul, entusiasmado.

— Sabia que o conhecia, senhor Boldrin, sou fã dos seu livros. Fico feliz por você escrever sobre nossa tão bela cidade. Quero que saiba que aqui têm os melhores vinhos. Bom, não quero incomodá-los. Logo alguém virá atendê-los. Fiquem à vontade! - Disse Rosa, ao sair.

— Não se preocupe conosco, estamos bem! - Disse, Bernardo.

Bernardo fica impressionado com a beleza do lugar, as ruas bem limpas, o espaço bem amplo, o ar fresco de uma cidade arborizada, o faz pensar no quanto esses meses em Bellarrosa serão maravilhosos. Até olhar para o outro lado do restaurante e seus olhos se dilatarem ao ver a beleza de uma mulher andando pela rua sendo guiada até o carro por seu motorista.

— Seu Ariel, sei que deve está cansando, prometo não demorar. - Disse Emília, a Ariel, que mal chegou nem descansou da viagem e começou a trabalhar.

São dez horas da manhã.

— Estou apenas fazendo o meu trabalho, dona Emília! Vamos? - Diz ao abrir a porta esquerda traseira do carro.

— Mas, que bela mulher! - Disse, Bernardo ainda estagnado pelo tempo ao vê-la de longe..

— O que disse, Bernardo? - Raul o questionou.

— Nada meu amigo! Só acho que vou amar este lugar. - Diz ao ver o carro de Emília ir longe.


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