Dormitório 801 escrita por Ste


Capítulo 73
Margot


Notas iniciais do capítulo

Disgurpa, eu fui fraca. Precisava postar isso.
:'-)
Mas aí só adianto o final :'-)
Sofro



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Margot já estava arfando, seus ouvidos iam explodir com o volume da música, mas sinceramente... ela estava pouco se fodendo.

— Se mentir pra mim de novo... – ela começou, mas os lábios de Noah preencheram os seus imediatamente.

— Eu não vou. Juro. Aprendi minha lição. — o Capitão contrapôs. — Eu não quero passar um dia sem você, Margot. É a mulher mais linda de todo o mundo.

— Para com essa viadagem.

— Está me pedindo para deixar de ser viado num banheiro de uma boate lgbt+? — Noah riu ironizando.

— É. — ela respondeu e o puxou para mais perto. A mão esquerda do Capitão subiu lasciva para o seio esquerdo da garota enquanto sua outra mão desabotoava sua calça. Margot subiu seu vestido. — Está apressado, querido? — ela ironizou quando o namorado puxou sua roupa de baixo sem cerimônias.

Você não faz ideia. — murmurou com os dentes trincados enquanto entrava nela. As preliminares já tinham religiosamente ocorrido.

Fizeram rápido e forte, ambos pareciam animais sedentos. Quando terminaram suavam em iguais proporções.

— Deus, como você é linda. — o Capitão murmurou ajeitando o cabelo dela.

Margot corou ainda mais se possível.

— Vamos, vamos terminar isso em casa. — ela o puxou pela mão.

No caminho encontraram Guz, Tohe, Drake, Naomi, James e Lia.

James batia palmas inaudíveis pelo volume da boate.

— Até que enfim vocês se acharam! –gritou Lia.

— Vamos embora! – gritou Drake. – Amanhã a gente tem prova!

Todos assentiram concordado, Guz porque estava cansado, mas James saiu emburrado. Queria ficar, mas admitia que era melhor não. A prova do dia seguinte era a penúltima, e a mais difícil para ele: literatura.

Já do lado de fora; Noah, Margot e Tohe iam a alguns passos a frente dos demais quando de repente todos pararam. Saindo do lado oposto da calçada três conhecidos indivíduos bloquearam a passagem.

— Tsc. – Brandt Gonzalez, estudante da mesma instituição que os demais, chiou se aproximando e direcionou o olhar para a placa neon da boate. – Por que eu não me surpreendo com você por aqui, Marco

Margot estagnou, deu um passo para trás, engoliu a seco e curvou os ombros como um animal encurralado.

— O. Nome. Dela. É. Margot. – Noah rangeu os dentes e deu um passo a frente.  – Trate-a pelo nome dela.

— Dela? — Brandt riu para os dois ao seu lado. – Não importa que você tenha mudado o que tem entre as pernas, você nunca será uma mulher, sua aberração! – ele gritou. – Não vai ter a sensibilidade, sensualidade de uma mulher de verdade. Nenhum homem jamais vai te querer. A não ser esse esquisitão do seu namorado. – olhou para Noah com desprezo. – Me diga, Noah, como é foder um buraco artificial?

O soco de Noah não quebrou o nariz de Brandt, mas o de Tohe sim.

— É a verdade! Esse gay é uma aberração! – o garoto apontou para uma Margot paralisada enquanto ele se levantava.

— Quer que eu quebre seu queixo também? — o armador ameaçou.

— Parem! – gritou uma voz feminina de trás dele. Lia marchava furiosa. – Brandt.

— Lia, – Tohemmet franziu o cenho. - controle seu irmão.

— Eu te avisei, Brandt. – ela bufava apontando para ele. – Pra se manter longe da gente e principalmente da Margot.

— E-eu não sabia que você estava aqui, mana.

— Tohe, eu não vou controlar o meu irmão. Vou fazer melhor. Vou contar umas verdades. – Lia sorriu com os olhos marejados. Estava cansada de tudo aquilo. Era sempre assim.

— Você não se atrev... – o irmão de Lia começou, mas logo foi interrompido.

— A verdade... – ela respirou fundo. – a verdade é que o meu irmão sempre te quis, Margot. Mesmo antes das cirurgias, do tratamento e de toda a mudança. – ela cuspiu. – E-eu achava que tinha passado...

— Lia, não...

— Até a semana passada. – ela o ignorou. – Quando eu peguei ele enviando fotos suas do meu celular pro dele. E ficar se masturbando com elas depois. Seu porco nojento e hipócrita! Qual é o seu problema? – ela gritou pra ele.

— Você... – Noah mal conseguia formular uma frase e Tohemmet teve que segurá-lo.

Brandt levantou a mão pra ela, mas James a segurou antes que descesse.

— Levante a mão para minha garota novamente e eu enfio suas bolas no seu rabo. – sorriu como um anjo para o outro.

Os dois garotos que acompanhavam Brandt acharam a situação desvantajosa demais e se apressaram pra sair, levando o irmão de Lia consigo.

Noah tremia de raiva e mantia os dentes trincados.

Tohe o puxou e encostou suas testas e narizes.

Hongi.

— Eu sei como você se sente. Mas  Margot precisa de você agora. – e apontou para a garota em choque encostada na parede externa da boate.

O Capitão precisou de cinco minutos para normalizar a respiração.

— Você está certo. – disse por fim e caminhou na direção dela. – Vem, Margot. Vamos para a minha casa.


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Notas finais do capítulo

Oi



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