Hirena escrita por Nathyy Weasley


Capítulo 25
Touch


Notas iniciais do capítulo

Opa,
Como estão?
Como prometido, capítulo semanal meus amores.
Eu fui obviamente influenciada pela musica nova da Camila e do Shawn e trago esse capitulo que eu amo muitooo pra vocês, leiam ouvindo Senorita.
Espero que gostem.

Boa leitura!!!



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Somente os grilos cantavam durante a madrugada fria, ela não tinha noção de que horas eram no “seu mundo”, ou antigo mundo, e a noite se desenrolava devagar ali, enrolada com um simples lençol em frente a uma das enormes janelas de vidro, Rose espreitava para além da vilazinha, aquela altura no castelo, ela podia enxergar a floresta inteira, engraçado como do lado de fora nada disso existia...

— Sem sono? – A voz a fez virar subitamente, assustada ela suspirou ao ver o primo.

— Sim – Ela murmurou assentindo – Você me assustou – A ruiva colocou a mão no peito

— Desculpe, não tinha nenhuma porta para bater – Ele sorriu de canto e ela revirou os olhos retribuindo.

Eles estavam em um salão que levava a vários arcos com corredores, com tantos cômodos que Rose nem se preocupara em contar, era um salão vazio, com alguns vasos de plantas nos cantos e enormes janelas de vidro.

Ela encostou na janela voltando a olhar pro horizonte, James entendendo o recado se aproximou, encostou a testa na janela e retornou rapidamente sentindo a mesma gelada, Rose riu por poucos segundos.

De repente a feição da menina ficou séria, como se tivesse lembrado de algo.

— Você acha que nós vamos... – Ela começou desconcertada, baixando a voz – Derrotar esse “mal"?

James franziu o cenho

— Olha, eu nunca derrotei ninguém, quero dizer, eu nunca matei ninguém... – Ele respondeu no mesmo tom

— Matar não... Não vamos matar ninguém... – Rose balançou a cabeça, negando ate para si mesma

— E como você acha que vamos derrotar esse rei? – O menino questionou pendendo a cabeça para o lado

— Não sei nem se vamos derrotar ele – Ela baixou o olhar nervosamente – Eu não quero matar ninguém...

Ela parecia claramente assustada, James notou e segurou o rosto da menina com as duas mãos.

— Ei – Ele sussurrou – Você não precisa matar ninguém – Assentiu calmamente

— Nem você – Ela afirmou e viu o menino desviar o olhar – Prometa para mim, James, prometa – Ela insistiu colocando as mãos sobre as dele em seu rosto, o lençol fino escorregou pelos braços da ruiva e caiu no chão.

Ele a encarou, profundamente, o olhar pesado da garota, até que ele assentiu e ela suspirou.

Eles passaram poucos segundos antes de perceber a situação, encarando um ao outro se sentiram intimidados, ele sentiu quando o rosto da ruiva esquentou por baixo das suas mãos, ela estava com vergonha, vergonha dessa sensação dentro de si, a vontade que não podia estar certa. Ela afrouxou as mãos sobre as dele e baixou os braços, indefesa.

Olhando para ela, a lua lhe trazia um brilho inigualável, refletida sobre seus olhos azuis, tão profundos quanto o próprio oceano, mas algo lhe surpreendeu, ele podia jurar que seu cabelo estava brilhando, quase como se irradiasse de sua cabeça, como as chamas de uma fogueira, sob as sardas, Rose era a coisa mais linda que ele não parara para apreciar em tanto tempo.

Debaixo do olhar investigativo do menino, ela estava obviamente corada, por um segundo se sentiu estúpida por estar com vergonha disso, logo fora distraída quando os olhos dele finalmente repousaram nos seus depois de uma varredura completa, algo bem lá no fundo do seu ser dizia que era errado, algo ao qual ela não dava mais ouvidos.

Rose deu um passo a frente, quebrando o pouco espaço que os dois tinham, seu corpo esquentou por completo ao encostar no moreno, arrepiando e incendiando, ele ergueu as sobrancelhas, parecia saber exatamente o que ela queria, e ele queria tanto quanto ela.

Pela diferença de altura o moreno se inclinou, baixando o rosto, ela subiu na ponta dos pés e instintivamente colocou as mãos em seus ombros. Ele encostou a testa gentilmente na dela e ela fechou os olhos com o toque, aquilo foi mais que um incentivo pra que ele quebrasse o pouco espaço entre seus lábios.

Antes que pudesse beijar a ruiva, um barulho invadiu o salão, algo quebrando, os dois no mesmo segundo se afastaram, como um toque para acordar de todo aquele entorpecer. Os olhos correram ate uma Lucy com os olhos arregalados em um dos arcos, ela olhava pro chão onde acabara de derrubar um vaso de planta, ela parecia extremamente envergonhada agora.

— Eu sinto muito – Ela falou rápido se ajoelhando para juntar os pedaços – Eu não queria atrapalhar...

— Não está atrapalhando nada – Rose respondeu rápido.

A ruiva deu uma ultima olhada para o primo antes de ir ajudar a menina que juntava os pedaços velozmente.

— Precisam de ajuda? – Ele perguntou passando a mão no cabelo desconcertado

— Não – As duas responderam em uníssono e se entreolharam

— Obrigada – Rose murmurou sem olhar para o menino.

— Boa noite, então – Ele respondeu com um tom de dúvida.

Ele se agachou pegando o lençol que antes cobria a ruiva no chão, deu uma ultima olhada e saiu pelo corredor a esquerda.

As duas terminaram de juntar os pedaços e Lucy encarou a prima, ela parecia muito arrependida.

— Meu Deus, Rose! Me desculpe... – Ela começou

— Está tudo bem – Rose interrompeu, sorrindo de canto para a prima – Seja lá o que você tenha visto, não é o que parece e...

— Eu sei que vocês iam se beijar – Lucy soltou corando imediatamente, Rose arregalou os olhos e levou o dedo a boca, pedindo silêncio a prima.

— Você não pode contar isso para ninguém, esta me ouvindo? Ninguém – Rose segurou nas mãos da prima fervorosamente

— Ai – A menina soltou puxando as mãos de volta – Você ta queimando.

Rose olhou para as próprias mãos que estavam vermelhas, ela estava literalmente queimando, a ruiva fechou as mãos em punhos e respirou fundo fechando os olhos, Lucy observou enquanto ela se acalmava e a vermelhidão deixava a sua pele.

— Como você consegue...? – Lucy perguntou apontando para as mãos dela

— Me pareceu o óbvio a fazer, você nunca assistiu filmes de fantasia? – Rose bateu as mãos nas pernas, batendo a poeira e levantou do chão.

Lucy empurrou o amontoado de cacos para o lado, perto da parede e se levantou juntamente.

— Por que não contar a ninguém? – Ela perguntou assim que voltou a olhar para a prima.

As duas começaram a caminhar lado a lado pelo corredor.

— Porque é errado, Lucy...

— Errado para quem? – Lucy rebateu bufando – Não tem nada de errado em gostar de alguém.

— Lucy – Rose parou e encarou a menina, Lucy revirou os olhos – Nós somos primos.

— E daí? – Lucy revirou os olhos mais uma vez

— Como assim? – A ruiva a olhou confusa.

— É serio, Rose, sem neura, não existe nenhum problema nisso – Lucy deu de ombros voltando a caminhar, Rose a seguiu de perto.

— Mas...

— É sério, Rose – Lucy suspirou assentindo, a prima lhe olhou vagarosamente, pensativa.

Ela permaneceu quieta e as duas chegaram a porta do quarto.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?

Esse capitulo é muito meu xodó.
So faltou chamar ela de Señorita né.
Juro que o nome do capitulo ia ser "Seriously, Rose" rs

Espero que tenham gostado!
Ate o próximo,
XOXO



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