Until Your Last Breath escrita por Mrs Joker


Capítulo 21
Toxicidade


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. (Ps.: Capítulo grande, sorry)



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O carro da Hera ia em direção oposta a Gotham, cortando o vendo frio e carregando as duas criminosas em um silêncio constrangedor. Hera não diria "eu avisei" e Harley já havia se dado conta disso.

— Er... Você está bem? — Hera se arrisca a perguntar enquanto Harley controlava seus soluços

— Não. — Harley pergunta tentando se sentar corretamente

Todo o seu corpo se contrai de dor e ela aperta os dentes.

— Para onde vamos? — Harley seca as lágrimas com as mãos

— Minha casa, não é muito longe. 

— Também fora de Gotham? Engraçado os vilões morarem fora dela. — Harley diz com um sorriso fraco

— Se morássemos dentro da cidade, imagino que seríamos pegos uma hora ou outra — Hera também tenta sorrir — Mas a maioria está lá dentro, e o seu esconderijo também está na área da cidade, sinto lhe informar.

Harley deposita sua cabeça na janela do carro.

— Não é mais o meu esconderijo. 

(...)

Hera estaciona o carro e Harley levanta o olhar, já estava no meio da noite e em poucas horas amanheceria. Harley levanta a sobrancelha.

— Isso é...

— Um pântano. — Hera diz normalmente, descendo do carro

Harley também desce e olha ao redor, tinha várias árvores cercando-as mas ela para o olhar na casa da nova amiga.

— Hera, você mora em uma árvore? 

Hera segue o seu olhar e olha para cima, era uma casa de madeira tendo como suporte uma árvore enorme e antiga.

— Obrigada! É realmente linda. — Hera diz segurando sua caixa de madeira recém roubada

Harley pensa em explicar que dizer que ela mora em uma árvore não foi um elogio, mas desiste. Hera anda a frente de Harley e sobe pela escada de madeira que levava até sua casa, Harley observa o musgo e os insetos que cercavam o lugar e torce o nariz.

Ao subir os degraus, o corpo de Harley dói e ela para, fechando os olhos.

— Você está bem? — Hera pergunta já lá em cima olhando para baixo 

— É a segunda vez que me pergunta isso em meia hora. — Harley diz e Hera lhe estende a mão

A força da mulher puxa o braço de Harley com força, que quase grita de dor. Todo o corpo de Harley se sobe com facilidade e ela deita no chão sentindo sua cabeça doer.

Hera vai até um refrigerador e revira alguns vidros e procura uma seringa, Harley observa o teto de madeira coberto de plantas e sente o forte cheiro de flores.

— Aqui! — Hera aparece correndo e coloca o braço de Harley em volta da sua nuca e a ajuda a se levantar

Ela encaminha Harley com dificuldade até uma cadeira próxima.

— Precisa tomar isso. — Hera segura o rosto de Harley com as mãos e coloca a seringa em cima da mesa

Harley observa tonta a seringa que continha um líquido transparente.

— O que é isso?

— Antídoto. Essa é uma área com plantas tóxicas, por isso estou aqui, mas você morreria pelas toxicinas. — Hera explica segurando o braço de Harley com cuidado

— Odeio injeções — Harley puxa o braço de volta — Achei que morando com o Coringa já estivesse me acostumado com dor, mas ainda odeio injeções. 

Hera quase solta um fraco sorriso mas vê o olhar triste de Harley, entendendo que era realmente uma situação ruim.

— Não vai doer. — Hera garante segurando o braço dela de novo

— É, sempre me diziam isso. — Harley diz fechando os olhos

Hera sorri de lado e segura a seringa, aplicando-a no braço de Harley, que não demonstra reação.

— Pronto, não doeu, viu? — Hera se levanta 

Harley abre os olhos.

— É, você disse a verdade, acho que podemos mesmo ser amigas. — Harley solta um pequeno sorriso involuntário

Hera pega a mesma seringa e pega um dos vidros em sua caixa de madeira recém roubada, ele era verde azulado e ao ser aberto soltou uma grande frieza no ar.

— Isso é um estimulante, Harley — Hera enche a seringa com ele — Você escolhe se quer tomar, acho que vai fazer seu corpo se curar mais rápido. 

Harley afirma devagar com a cabeça. Hera se aproxima e aplica o líquido no outro braço de Harley, que abre os olhos assustada. Ela sente o líquido gelado em seu sangue, subindo em suas veias e se espalhando pelo seu corpo.

Automaticamente ela sente seu corpo se relaxar e se esfriar, se livrando da dor rapidamente. Hera observa suas reações com os olhos.

— É, acho que você não vai morrer. — Ela se levanta e vai colocar a seringa na caixa

— Como assim não vou morrer? Você já tinha testado isso antes, não é? — Harley diz preocupada

— Sim, claro...

De costas Hera sorri de lado, fechando a caixa.

(...)

A alguns quilômetros de lá, Coringa se girava em sua cadeira segurando com muita força uma garrafa de whisky. Ele tombava a sua cabeça ao pensar no que havia acontecido e onde Harley estaria, ele também se pergunta se teria realmente levado Harley ao Arkham e a machucado. Por dentro, ele até mesmo estava grato de que a Hera Venenosa havia tirado a Harley de perto dele a tempo.

Mas sua irritação era maior do que qualquer  tipo de gratidão que ele pensava estar sentindo, seja por Harley estar viva ou estar longe. Harley não poderia fazer o que quisesse, sair sem avisar, sozinha, ainda mais para roubar alguma coisa, onde ela estava com a cabeça? Ele a controlava e não ao contrário e isso precisava estar esclarecido. Se ela fez isso foi porque ele não a intimidou o bastante a seguir suas ordens.

Ele sempre se impressionou em como parecia sempre sair alguma força de vontade e determinação de dentro de Harleen, que aumentou em Harley. Ele precisava acabar com isso, isso apenas havia trago surpresas desagradáveis e um impressionamento que o Joker não queria sentir. Dessa vez ela passou dos limites, nenhum presente a ele deveria coloca-la em risco. Mas... Era esse o problema?

Coringa coloca o corpo para frente e segura a garrafa com as duas mãos. Ele se lembra do que havia dito a ela mais cedo, suas palavras ecoam claramente "você não serve para nada fora dessa casa" será que... Não! Ela não saiu por causa disso! Ela não arriscou ser presa ou morta por causa disso! Ele joga a garrafa no chão e coloca as mãos na cabeça e a aperta com força. Milhões de coisas passam por sua cabeça e a hipotese que mais o assusta é que tudo tinha sido culpa dele, e ela ainda poderia ter morrido em sua mão quando chegou. 

— Idiota maldita. — Coringa grita jogando a cabeça para trás 

Ele respira pela boca e busca auto controle. Todos os pensamentos e sentimentos corriam a toda velocidade em sua mente e corpo.

(...)

Harley olha o diamante Arlequim em seus dedos e olha para o céu, ele estava estrelado e escuro. Uma brisa forte corre pelo quarto, ela não conseguira dormir e amanheceria em uma hora. Ela aperta o diamante contra o próprio peito e sente o vento frio, fechando os olhos.A parte que ela mais odiava nisso tudo, acima de todas as coisas, é estar sentindo falta do Coringa.

Hera passa pelo quarto da garota e para na porta ao ver uma lágrima escorrendo de seu olho fechado. 

— Amanhã vai ser um dia melhor, Harleen Quinzel. — Hera diz baixo

Harley abre os olhos e seca sua lágrima, aproveitando para esconder o diamante em baixo de seu travesseiro.

— Harleen Quinzel está morta, Hera. Supere isso. — Harley diz abraçando seu travesseiro e fechando os olhos

— Não está, só ficou guardada — Hera sorri — Boa noite.

Hera sai da porta sem esperar uma resposta, Harley abre os olhos e pensa nessa possibilidade. Seria possível que ela ainda poderia ter uma vida próximo de algo normal? Ela sabia que seria possível mas ela não conseguiria, ela não imagina nenhum motivo que fosse faze-la se esforçar para isso. 

Em meio ao silêncio e a brisa fria, Harley adormece.

(...)

Assim que o sol ilumina o grande quarto de Hera, a mesma se espreguiça sentindo os deliciosos raios solares entrarem em seu corpo. Hera se levanta e caminha pelo quarto, pensando se sua amiga já estaria melhor, a este pensamento ela sai do quarto indo até o quarto que estava sendo ocupado por Harley.

— Harley Quinn? — Ela chama batendo na porta, que estava entreaberta

A porta se abre com as batidas de Hera, revelando um quarto vazio.

— Harley? — Ela grita andando pela casa

Hera se pergunta se ela havia saído no meio da noite.

— Aqui embaixo. — Uma voz cantarola do lado de fora

Hera corre até a janela coberta de plantas e vê Harley Quinn pendurada no meio de quatro cipós, ela sorria e estava pendurada de cabeça para baixo pelas pernas.

— Bom dia, flor do dia — Harley diz sorrindo — Essa frase nunca fez tanto sentido antes!

Hera ri com as palavras da amiga e desde as escadas a seu encontro. Harley gira pelo cipó e se senta entre eles.

— Acordou de bom humor? — Hera diz olhando para cima, onde Harley se deitava nos cipós

— Eu não sei, acordei hoje com uma animação diferente — Harley se senta novamente e olha para a amiga — Olha como eu pareço estar mais rápida.

Harley pula para trás e Hera se movimenta para frente com o susto achando que Harley iria cair, mas a mesma se segura com a coxa e voa para cima, caindo com as pernas enroladas e sustentada pelas plantas. Seu cabelo fica para baixo assim como o resto de seu corpo e Hera arqueia a sobrancelha com o rápido movimento, forma-se um sorriso no rosto de Harley.

— Eu nunca fiz isso tão rápido! — Harley comemora sorrindo

Ela joga o corpo para cima e solta as pernas dos cipós, segurando-os com os braços e fazendo um movimento gracioso ao descer. Ela pula do alto dos cipós e rola ao cair no chão, se levantando depressa e erguendo os braços.

— Tarã! — Ela sorria animada

— Sim, é interessante, acha que foi o estimulante que apliquei? — Hera diz observando que os olhos de Harley estavam com um brilho um pouco mais vivo, puxado para o verde

— Se for, eu quero levar alguns para casa. — Harley diz saltitando

— Levar para casa...? — Hera muda suas expressões para um rosto sério

Harley para de andar e se vira devagar.

— Essa não é minha casa, Hera — Harley também fica séria — Olha... — Harley se aproxima — Eu sou muito grata pela hospitalidade, mas eu tenho que voltar para o meu amorzinho, ele deve estar sentindo minha falta. — Harley sorri com essa possibilidade

— Você não acredita mesmo nisso! — Hera diz aumentando a voz — Depois de tudo que aconteceu? — Harley se surpreende com o tom de voz vindo de Hera — Se eu não estivesse lá, talvez você nem veria o sol hoje! Eu coloquei a minha vida para te salvar e você vai me dar as costas e voltar para ele como se isso não valesse nada?

— Hera... Eu já te disse, eu sou muito grata por tudo que fez por mim... Mas o meu lugar não é aqui. — Harley diz calma 

— Não é mesmo. — Hera diz fria andando e deixando Harley sozinha para trás

— Folhinha! — Harley diz manhosa correndo até Hera e a abraçando por trás — Muito obrigada mesmo, eu sei que você só quer me ajudar.

Hera dá um longo suspiro.

— Não sei como ontem você não mudou de opinião sobre ele — Hera se vira para Harley  que a olhava com certo pesar nos olhos — Você ama ele, não é?

— Eu amo. — Harley diz pela primeira vez em voz alta

Hera sorri fraco.

— Ele vai acabar te matando, eu não vou estar lá sempre. — Hera adverte mas Harley sorri

— Ele não vai me matar, bobinha! Ontem eu apenas quebrei uma regra e saí sem avisar, ele apenas ficou preocupado comigo! — Harley sorria sozinha, caminhando até a escada e subindo os degraus de madeira

— Está brincando? Ele apenas ficou irritado porque não te controlou como deveria! Ele não dá a mínima se você estava viva ou morta.

— Herinha, para! Eu sei que ele estava preocupado, é assim que ele demonstra seus sentimentos, não vê? Uma vez ele me espancou porque eu estava linda — Harley ri com as lembranças, quando na verdade deveria ficar triste, Hera a encara ao chegarem em cima — E depois ele cuidou de mim! Ele dá esses surtos as vezes mas nesse momento ele deve estar morrendo de saudades, eu sei. 

— É a primeira vez que vejo uma mulher tão submissa, você é inacreditável! As mulheres que devem controlar os homens, querida — Hera diz pegando um pouco de água — Você está disposta a apanhar para que depois ele possa cuidar de você?

— An... Sim! — Harley diz parecendo óbvia 

— Meu Deus — Hera revira os olhos e se vira para colocar o copo na porta — O que você precisa fazer é... — Hera percebe que está sozinha no cômodo — Harley?

Hera caminha até o corredor e vê Harley no telefone, mordendo o lábio. Ela revira os olhos mais uma vez.

— Depois não diga que eu não avisei! — Hera levanta o dedo indicador — E eu não quero aquele verme aqui, não fala onde estamos. — Ela caminha nervosa até seu próprio quarto

Harley aperta o telefone com força e trêmula, mordendo o lábio enquanto esperava a pessoa do outro lado da linha atender. Ela queria tanto ouvir a voz do Coringa, mas pede mentalmente para que ele não esteja brava com ele, ela estaria disposta a fazer qualquer coisa para que ele a perdoasse. Foi apenas uma noite, mas sentia tanto sua falta.

A linha do outro lado é aberta e Harley prende a respiração.

— O que foi? — Uma voz rosna do outro lado

Harley sorri e seu coração se acelera.

— Amorzinho...? 

— Harley? — Ele diz com a voz baixa

— Sim, sou eu. — Harley se anima e sua voz aumenta, Coringa aperta o rastreador ao lado do telefone 

— Espero que tenha ligado para pedir desculpas. — Coringa diz cínico olhando o rastreador indicar uma localização

— Sim, eu... Me perdoe — A voz de Harley fica triste — Eu não queria te irritar, juro que deixo você fazer qualquer coisa quando eu voltar, pode até me levar ao Arkham.

— Nos falamos logo. — Coringa diz desligando o telefone 

Ele segura o rastreador que indicava com um ponto vermelho a localização de Harley Quinn. Ele sorri e coloca sua arma no coldre.

— Homens? — Ele grita saindo do escritório e batendo a porta — Vamos sair.

Harley junta as sobrancelhas e coloca o telefone de volta no gancho, Hera sai do quarto com um de seus vestidos verdes coberto de folhas.

— Come alguma coisa antes, vai saber o que ele vai fazer com você. — Hera diz irritada passando por Harley

— Por favor, Hera — Ela diz a seguindo — Não fique brava comigo.

— Eu não estou brava por ter te salvado dezenas de vezes em uma noite e você estar voltando para o seu maior perigo — Ela diz abrindo os armários — Gosta de cereal?

— É de frutas? 

— É. 

— Gosto. 

— Ótimo. — Hera o coloca em um tigela e mistura com leite

— Obrigada. — Harley agradece recebendo a tigela 

As duas comem em silêncio, Hera não tinha muita comida em casa pois não precisava se alimentar na mesma frequência que as outras pessoas. Assim que termina, Harley limpa tudo na pia e vai até seu quarto procurar seu diamante que ainda estava embaixo do travesseiro.

— Pronta? — Hera pergunta na porta do quarto

— Estou... — Harley levanta o diamante, que tinha um brilho intenso 

— Não dê isso a ele — Hera pede se aproximando — Fica com ele, mesmo que apenas pela sua beleza, eu já vi o jeito que se encantou com a pureza dele.

— Não posso, tudo isso foi para dar a ele, não quero que tudo acabe perdido — Harley diz calmamente — E você merecia ele muito mais do que eu. 

— Posso ver? — Hera pede estendendo a mão

Harley deposita o diamante nela. Hera dá as costas e vai até seu quarto, Harley a segue.

— O que vai fazer? — Harley diz observando Hera procurar algo em uma gaveta

Hera levanta um arame prateado e o aperta forte em torno do diamante, formando uma especie de base resistente. Ela pega na mesma gaveta uma corrente prateada e passa pelo arame, formando um lindo colar. Ela estende o objeto para Harley, que olha admirada.

— Ficou lindo!

— Fique com ele para você, você merece ele. — Hera diz sorrindo 

Harley coloca a corrente no pescoço e a fecha com facilidade, admirando o diamante. Ela espera que o Coringa a deixe ficar com ele.

— Preciso perguntar mais uma vez se quer ir. — Hera diz 

— Quero sim, Hera. — Harley diz sorrindo 

As duas saem do quarto e caminham pelo corredor, Hera vê uma figura estranha ao lado de seu sofá.

— Mas o que...?

As duas chegam a sala e vêem quatro homens parados olhando ao redor.

— É tão bizarro quanto eu pensei que seria. — Coringa diz olhando para o teto

— Amorzinho! — Harley grita correndo até ele

Ela pula nele e o abraça com força, Coringa permanece imóvel.

— Okay, okay. — Coringa fala a afastando 

Harley sorri animada.

— Pelo amor de Deus! — Hera reclama revirando os olhos — Vocês tem mais ou menos dez minutos até morrerem. — Ela diz olhando para os homens e cruzando os braços

— Não importa — Coringa diz — Só vim buscar o que é meu. — Ele diz olhando para a Harley

— Awwwnnnn — Harley diz cruzando as mãos encantada

Coringa caminha até ela e puxa o colar de seu pescoço, o arrebentando.

— Tchau, meninas. — Ele diz dando as costas

Harley o encara e abre a boca confusa, Hera arqueia uma sobrancelha.

— Mas e eu? — Harley diz correndo a sua frente 

— Ah... Não — Ele diz sorrindo — Tchau. 

Ele caminha até a escada.

— Não! Eu quero ir com você! — Harley continua o seguindo

Seus homens aparecem atrás de ambos.

— Você escolheu ficar com a plantinha, amor.

— Eu escolhi? Você ia me eletrocutar!

— E daí? Cadê sua devoção? Você escolheu trocar de lado. — Ele diz despreocupado, descendo as escadas

— Eu já te pedi perdão, amorzinho — Harley começa a ficar com os olhos marejados — Por favor...

— Vou pensar em você enquanto estiver rolando no dinheiro hoje. — Coringa sorri indo até seu carro

— Não pode fazer isso comigo! — Harley grita para ele que entra no carro — Eu nunca mais vou voltar! Vou embora do país! Nunca mais vai ouvir falar de mim!

Coringa revira os olhos.

— Entra logo. — Ele diz dando a partida

— Uhuuuu! — Harley comemora — Eu te ligo, Hera 

Hera revira os olhos e Harley corre até o carro. Ela entra animada e fecha a porta.

— Sabia que você precisa de mim! — Harley sorri 

— Não exagera. — Ele diz sorrindo

Harley o beija e ele corresponde nada delicado.

— Vamos para casa, monstrinha. — Ele diz acelerando

Harley acena sorrindo para Hera, que cruza os braços.

— Você ainda vai se arrepender disso, Harley Quinn. — Hera diz baixo suspirando

Harley suspira admirando o rosto de Coringa. Era tão bom estar de volta.
 


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Notas finais do capítulo

(Você pensa que é trouxa até ver a H.Q., q)
Vou atualizar dia sim, dia não. :3
Até o próximo ♥