D.U.F.F. escrita por Skie


Capítulo 1
Prólogo




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DUFF

PRÓLOGO

O mundo já não seguia aquela antiga convenção de superioridade, marcado por uma estrutura rígida e perversa de panelinhas, grupos e hierarquias de jovens, pelo menos não no ensino médio. As líderes de torcida já não eram mais tão desmioladas e tomavam antidepressivos, os atletas se preocupavam com o meio ambiente e salvavam coalas da extinção, e os nerds eram caras enturmados e bonitos que provavelmente governariam o país. Tudo parecia estável e tranquilo agora, mas os últimos anos da escola sempre dão um jeito de te surpreender totalmente.

E o meu último ano me atingiu como um tijolo na cara, desses que pode te matar por causa de uma hemorragia interna e externa ao mesmo tempo. Às vezes eu me pergunto o que eu fiz para merecer essas coisas na minha vida, talvez eu tenha dançado pole dance na cruz ou tomado banho na manjedoura e agora Deus está me castigando.

Mas como eu sempre digo: ensino médio é como um rito de passagem que todos são obrigados a enfrentar, independente da sua classificação hierárquica dentro da escola.

Professores pegando no seu pé, um bilhão de trabalhos que você deixa para fazer de última hora, algumas brigas e o súbito interesse do seus pais pela sua vida acadêmica. E também sempre existirão pessoas que você irá odiar, pessoas que você vai gostar e talvez aquelas que você apenas vai suportar porque não tem como se livrar delas.

E bom, eu não fugia a essa regra.

Dominique. Uma das garotas mais bonitas da escola e minha melhor amiga. Vegana assumida, lutando frequentemente pela causa dos animais indefesos. Adoradora de yoga e chá de ervas calmantes. A inteligente garotinha do papai que está cursando moda e passa o tempo livre pintando quadros. A perfeita representação loira da branca de neve, por quem mais da metade dos garotos da escola tem um crush.

Roxanne. Segunda garota mais bonita, lê-se gostosa, da escola toda. Todos os homens e até os gays dariam qualquer coisa para que ela olhasse em suas direções. Praticante de qualquer esporte de dia e jogadora anônima de Warcraft a noite, o sonho de qualquer um que possua um pau. Autossuficiente e determinada, um exemplo de feminismo, dotada do melhor gosto musical de todos os tempos. Infelizmente essa não sou eu e sim a minha outra melhor amiga.

Rose. Essa sim sou eu. Sem muitos atrativos físicos. Magra demais, sardas demais no rosto, branca demais, roupas consideradas feias demais, porém as mais confortáveis. Sem muitos atrativos não físicos. Agressiva demais, explosiva demais, a que todos odeiam por estar sempre com a mão levantada antes mesmo de o professor terminar a pergunta, a pessoa que prefere ficar em casa maratonando séries no netflix a sair para uma festa. Definitivamente não muito atraente para os garotos, nem mesmo para um cavalo desdentado.

Nós três éramos amigas desde sempre, muito provavelmente porque somos primas também, então não teria como fugir desse relacionamento. Rox e Domi eram as criaturas que eu mais adorava no universo, muito diferente de certas pessoas, especificamente.

Lily Luna. Oh sim, claro. Famosa filhinha protegida do papai, riquinha, mimada e antipática. Do tipo que eu gostaria de jogar da janela umas dez vezes e não me cansaria do ato. A garota mais bonita da escola, do tipo que até os próprios irmãos concordam com o título, nojento. Aspirante a modelo, que tenta arduamente andar em linha reta mais perfeitamente que essas modelos da Victória's Secrets. Definitivamente a pessoa que eu mais odeio do ensino médio.

Scorpius Malfoy. Desmiolado atleta que pensa que o universo, e todas as garotas nele, giram em torno dele. Não diria que ele é uma das pessoas que eu odeio, está mais apenas para aquelas que eu não posso me livrar, já que a criatura é meu vizinho. E por causa desse fato, nós nos conhecemos desde bebês, mesmo no meio do fogo cruzado entre a minha mãe e o pai dele, que tinham alguma rixa na escola e aparentemente até hoje não superaram.

Cinco, esse foi o número de pessoas necessárias para pôr meu último ano do ensino médio em rota de confusão e desespero, da minha parte pelo menos. Bom, tinha o meu amor platônico também, Lysander, mas seria perda de tempo falar sobre ele, já que muito provavelmente eu nunca mais calaria a boca.

Vou contar o que aconteceu desde o início, desde aquela maldita festa, onde tudo começou a dar errado. Porque como diz Newton, ‘as forças atuam sempre em pares, para toda força de ação, existe uma força de reação’, minha ação foi começar uma baderna por causa de uma palavra e a reação foi praticamente uma terceira guerra mundial envolvendo aparelhos eletrônicos que um dia dominarão o mundo.


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Notas finais do capítulo

Eu realmente espero que tenham gostado e não se esqueçam de comentar, principalmente sobre o pole dance na cruz. Mas como eu sei que é difícil deixar um comentário logo no prólogo, me diga:

Qual sua música favorita no momento?

Ai a gente arruma algo para conversar (eu nem adoro conversar, imagina). Alias se alguém ai assiste Scream, eu só queria dizer que eu sempre soube que era o Kieran desde a primeira temporada #KieranFalsiane (mas eu quase morri com o plot twist entre ele e o Eli, chorei a morte do Eli também e dei um berro quando ele disse 'minha Piper', e com aquele 'quem te deu o direito de usar a minha mascara, Kieran?' #BrandonJamesAcordou. Não vo mentir, adoro.

Enfim, não me deixem morrer no flop PELO AMOR DE DEUS.

Misericórdia.



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