Um Presente para Grissom escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 5
Parte 1 - Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Hi, guys! Estou aqui neste feriado de 7 de setembro com mais um capítulo para vocês!
Boa leitura!



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Embora ele não quisesse admitir, tinha de ser sincero consigo mesmo, ainda que a contra gosto era impossível não se derreter todo com aquela linda bebezinha que ele tinha diante de si. Ela lhe inspirava sentimentos e desejos os quais ele nunca julgara serem possíveis ou imagináveis. Ela, gradualmente, a cada movimento, a cada emissão de pequenos sons, pouco a pouco a menina ia cativando-o de forma irreversível, como se fosse realmente sua. Já se sentia pai dela.

 Ele sacudiu a cabeça, forçando voltar a si.

 — O que você está pensando, Gil! – Ele disse para si mesmo repreendendo-se

Precisava acabar com aquele devaneio sentimental, por isso refutou o pensamento de que formaria uma família feliz com a pequena, ainda que faltasse a mãe. Não podia apegar-se demais àquela criaturinha formosa. Não era justo com ele, muito menos com a criança, pois ela não ficaria muito tempo com ele.

Mae – ele optou por esse apelido, embora tivesse muitos outros em sua mente que gostaria de usar, porque julgava que o nome Mary era muito adulto para uma menina – acordou depois de três horas depois da que ele a havia posto para dormir, o que para ele foi muito bom.

Ela chorava com vontade. Devia estar com fome, com muita fome e sua fralda suja. Dirigiu-se para a cozinha a fim de preparar o leite de Mae. Ainda sem muita experiência, preparou o alimento da pequena. Entrou no quarto, retirou a cestinha da poltrona, colocou-a sobre a cama. Retirou a menina da alcofa, a pôs sobre sua cama, retirou a roupinha e a fralda da menina, limpou-a, trocou-a, pegou-a novamente e ajeitou-se no assento, para assim alimentar a garotinha. O fato de ela acordar algumas horas antes de seu turno começar favorecia a ida ao centro de compras sem correr o risco de chegar atrasado ao seu emprego. Como não sabia quanto tempo ficaria com a menina, ela precisava de diversos itens. A pequena não podia ficar eternamente com a mesma roupa, tampouco poderia dormir para sempre em uma cesta. Ela definitivamente precisava de um berço.

Seguiu para o centro comercial de Las Vegas levando a menina consigo. A loja em que entrou se viu rodeado por uma incontável quantidade de roupas e acessórios para recém-nascidos e crianças maiores, além de se ver também rodeado por diversas mulheres que diziam como sua filha era linda. Ele, sem jeito, falou que a menina não era sua filha, e para não complicar sua vida e nem ter que dar maiores explicações, disse que a pequena era sua afilhada, o que em parte era verdade. Como não sabia exatamente quais roupas levar, optou por diversos vestidos, bodies, macacões, camisetas de manga longa e regata, calças, sapatinhos, luvinhas, toucas e alguns brinquedinhos. Lembrou-se também de comprar o berço, guarda roupa, uma cômoda, um carrinho de bebê, banheira e um bebê conforto. Agora Mary tinha tudo o que precisava.

As compras foram bem sucedidas. Embora ele julgasse que seria muito difícil, a aquisição dos produtos infantis foi extremamente fácil e divertido. Entretanto ele ainda tinha um grande problema nas mãos. Ele não tinha com quem deixar a menina. Precisaria levá-la para o laboratório. Olhou para o relógio em seu pulso enquanto dirigia. Era hora de ir ao trabalho.

— Muito bem princesinha, parece que hoje você conhecerá onde trabalho e meus colegas de serviço. Como não tenho com quem te deixar, e nem conheço uma babá, o jeito vai ser te levar comigo – ele informou como se a pequena pudesse entendê-lo.

Rumou para o laboratório e ao entrar nas dependências do seu local de trabalho, a cada passo que dava, sentia os olhares curiosos cravados nele. E não era para menos. Ninguém o vira envolvido com alguém, portanto não o imaginava capaz de cuidar de uma criança. Sem importar-se com a opinião alheia ou o que fossem pensar dele, seguiu a passos firmes como se aquilo se tratasse de outra pessoa e entrou na sala de convivência. Não houve um único olhar por parte de seus subordinados que não o interrogasse silenciosamente sobre quem era aquele bebezinho que ele carregava no bebê conforto o qual ele trazia em seus braços. Greg Sanders, o jovem técnico de laboratório e o mais espirituoso – e corajoso - de todos foi quem arriscou a comentar o que estava no pensamento de todos:

— Eu não sabia que você tinha um filho Grissom. Desde quando você se tornou pai?


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Notas finais do capítulo

E aí, o que estão achando da Mae?
Ahhh por favor não me deixem sozinha. Digam-me o que estão achando. Ainda vem muita coisa pela frente... Vocês podem também, através de MP sugerir alguma cena, quem sabe sua sugestão não apareça na fic?
Beijinhos da Bia e até o próximo!



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