Um Presente para Grissom escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 4
Parte 1 - Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hey! Aqui estou eu novamente com mais um capítulo para vocês! Eu quero me retratar com três pessoas: Vivi Sousa, Gabi Lima e Fofura. Eu esqueci de colocar no início da fanfic que dedico essa fanfic à ela, pois são minhas betas, por isso dedico esse capítulo como forma de retratação.
Boa leitura, guys!



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Grissom tinha um grande problema nas mãos, ou melhor, na porta de sua casa. Disso ele tinha certeza. E não era algo a que ele estivesse acostumado. Se fosse uma cena de crime, por exemplo, ele saberia exatamente como agir. Mas o que, em nome de Deus, ele faria com um bebê? Ele não tinha nenhuma experiência nessa área. Nunca em toda sua vida cuidara de um bebê, muito menos pegara algum no colo. Ele se achava muito desajeitado para pegar aquelas coisinhas pequenas e delicadas no colo. E agora se via ali, com um bebezinho diante de sua porta. Quem teria sido a criatura desalmada que o deixara ali?

A criança chorava ainda mais tirando Gilbert de seu devaneio. Ela devia estar morrendo de frio apesar da cestinha conter uma manta fina que mal a cobria. Poderia estar chorando por isso e por outras coisas que ele nem imaginava. O que fazer agora? Não podia deixar simplesmente aquele serzinho ali exposto ao frio. Decidiu por levá-lo para dentro de sua casa. Sabia que se arrependeria, porém tinha que dar auxílio à pobre criança. Depois poderia encaminhá-la para o sistema.

Grissom pegou a cesta com extremo cuidado e adentrou sua residência, fechando a porta com o pé. Pousou o objeto onde o bebê se encontrava no sofá. Olhou-o atentamente e viu um lindo par de olhos azuis como os seus. Ele parecia saudável, tinha as faces coradas. Os poucos fios de cabelos que possuía indicavam que era de cor loura escura.

O entomologista ia pegar a criança para tentar acalmá-la quando algo chamou sua atenção. Era um pedaço de papel que estava entre o bebê e a cesta. Havia algo escrito. Era um bilhete. Leu-o em voz alta:

Este é o bem mais precioso que tenho. Chama-se Mary Ann. Por favor, cuide dela, ame-a e dê a ela o que eu não posso dar.

Ass: Uma mãe desesperada.

Era tudo o que estava escrito.

— Então você é uma menina! Muito bem Mary Ann, o que eu faço com você, hein? – ele perguntou encarando a criança e pegando-a logo em seguida.

Como num passe de mágica, assim que Grissom pôs Mary em seus braços, ela parou de chorar. Ela usava um macacãozinho branco.

— Você queria colo, princesinha?

A menina presenteou-o com o que ele julgou ser um sorriso, sem dentes, mas um sorriso.

— Vamos esquentar você.

Ele pegou a manta e enrolou-a da melhor forma que pôde.

— Já que você ficará comigo, pelo menos por um tempo enquanto achamos sua mamãe, temos que providenciar algumas coisinhas para você, não é?

Ele ainda tinha dúvidas sobre como poderia ir a uma farmácia com a menina. Não tinha nada que um bebê precisava. Optou por fazer uma ligação e pedir os itens que queria. O atendente poderia auxiliá-lo com o restante. Pegou seu celular, discou o número da farmácia de sua confiança e fez seu pedido. Em pouco tempo chegou sua encomenda: fraldas descartáveis, mamadeiras, chupeta, leite especial para bebês, pomadas para assadura, sabonete e xampu neutros e lencinhos umedecidos. Tudo o que um bebê podia precisar. Colocou a menina novamente na cestinha.

Pegou a embalagem do leite, rumou para a cozinha e seguiu as instruções. Em pouco tempo o alimento de Mary estava pronto. Agora era hora de alimentá-la. Por sorte ainda se lembrava de quando Linsey, a filha de Catherine, era bebê e de como a amiga e companheira de trabalho fazia para dar mamadeira para a filha. Pingou um pouco do leite no dorso de sua mão e sentiu a temperatura. Estava bom. Sentou-se confortavelmente no sofá, pegou-a no colo e começou a dar a mamadeira. Mary bebeu todo o conteúdo. Ele a pôs para arrotar, colocando-a com a barriguinha apoiada em seu obro direito e dando leves tapinhas em suas costinhas.

Ele voltou-a para a cesta. Por hora aquele objeto faria às vezes de berço para Mary, enquanto ele não providenciava um para a criança. Levou-a para seu quarto, pôs a cesta sobre a poltrona que ficava próxima a sua cama, bem encostada ao respaldo. A menina já dormia. Cobriu-a com a manta. Deitou-se e também dormiu.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? O que estão achando da fic? Vocês já sabem, comentários, favoritos e recomendações são sempre muito bem vindos e deixam a tia Bia muito feliz :)
Beijinhos da Bia e até o próximo!



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