Um Presente para Grissom escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 21
Parte 1 - Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltou! Eu! Como prometido, aqui estou! Espero que vocês não tenham se esquecido da fanfic e da Mae :)
Boa leitura para vocês!!



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Grissom estava feliz e preocupado ao mesmo tempo. Estava feliz porque tinha Mae ao seu lado. A linda garotinha teve o dom de transformá-lo. Depois que ela havia entrado em sua vida, ele via o mundo com outros olhos. Com ela, ele passou a ser um homem melhor e passou a desejar coisas que nunca antes havia cogitado. Uma família por exemplo. E estava preocupado porque ainda não tinha conseguido descobrir quem era a mãe de Mae.

Por mais que ele quisesse ficar permanentemente com a menina, ele sabia que ela tinha uma mãe e que a criança precisava dela. Ainda não sabia o que levara a genitora de Mae a abandoná-la, porém tinha certeza de que descobriria. Ou ele não se chamava Gilbert Grissom. Já fazia pouco mais de dois dias que ele não tinha nenhuma pista que o levasse à descoberta de quem era a mãe de sua abelhinha.

Olhou para a criança que dormia tranquila e sossegadamente em seu berço. Ela estava deitada de lado. Não havia preocupação em seu rosto. Era como se ela soubesse intimamente que podia confiar em seu mais novo protetor. Permaneceu parado ali, observando-a por alguns minutos, os quais lhe pareceu uma eternidade. Podia ficar ali horas seguidas observando aquela linda criatura divina que não se cansaria. Ela era tão pequenina, dependente e frágil. Não compreendia muito de bebês, mas pela sua constituição óssea ela não tinha mais que quatro meses. Também não compreendia como alguém tinha a coragem de abandonar um ser tão adorável como aquele.

A campainha tocou despertando-o do devaneio. Olhou para seu relógio de pulso. Era muito cedo para que Gabriela, a babá de Mae, chegasse. Perguntou-se quem poderia ser, já que não estava esperando ninguém. Ao abrir a porta teve uma agradável surpresa. Parada diante dele estava Sara Sidle, sua subordinada e amada. Sem que pudesse exercer algum controle, seu coração bateu mais acelerado.

―Oi - ela o saudou.    

― Oi – ele respondeu animado.

― Eu devia ter ligado antes – ela comentou, parecendo se arrepender de ter ido ali.

― Que isso Sara! Você sabe que pode vir aqui sempre que quiser – ele tentou convencê-la. Era sempre um prazer vê-la, principalmente longe das paredes do laboratório.

― Me desculpe vir sem ligar, mas eu precisava ver Mae. Acho que me apeguei demais à menina.

― Eu entendo! Sinto-me da mesma forma. Não há como não se apegar a ela. Mae é um doce de criança. E você não precisa ligar, já disse que pode vir quando quiser – ele explicou sorrindo, suas bochechas ficando levemente coradas.

― Posso vê-la? – ela perguntou.

― Sim, claro! – ele concordou.

Ele a conduziu para o quarto da menina. Eles a observaram dormir com grande carinho.

― Ela é tão linda! – Sara sussurrou.

― É mesmo! – ele também sussurrou.

― Ainda não consigo entender como alguém pôde abandonar uma criaturinha linda e indefesa como ela. Pelo menos a pessoa deixou-a na porta de sua casa. Há milhares de crianças que são deixadas na rua, à mercê de sua própria sorte ou da caridade de alguém.

Aquilo parecia mexer com Sara. Grissom podia sentir um tom de tristeza e de revolta na voz da perita. Não compreendia o que se passava com ela, contudo tinha a súbita necessidade de protegê-la, de garantir a ela que tudo ficaria bem, de que tudo daria certo no final. Porém não podia.

― Talvez ela tenha sido obrigada, talvez ela não tivesse escolha – explicou Grissom.

Ao dar aquela explicação, uma luz pareceu se acender na mente do entomologista.

― Como não me lembrei disso antes? – ele perguntou para si mesmo em voz alta – A resposta estava comigo o tempo todo! Que estúpido eu fui! – ele declarou entusiasmado batendo em sua testa.

Gil deixou Sara sozinha no quarto de Mae, enquanto ia ao seu quarto buscar alguma coisa. Quando retornou, disse para Sara:

― Aqui pode estar a resposta que procuramos! – ele explicou mostrando um pedaço de papel.

― O que é isso? – perguntou Sara confusa.

— Quando Mae foi deixada aqui na porta de minha casa, em seu cestinho havia um recado. Não sei por que não me lembrei disso.

Ele leu-o em voz alta.

― Fico feliz que tenha se lembrado. Agora temos um ponto de partida. Vamos leva-lo para o laboratório, talvez consigamos extrair a digital de quem o escreveu.

― De acordo! Devemos somente esperar a chegada de Gabi.

― Combinado!

Ambos estavam ansiosos e aguardavam impacientes a chegada de Gabriela Lima. Agora tinham a esperança de encontrar a responsável legal de Mae. O que também provocava uma certa tristeza.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? O que esperam? Deixem seus comentários lindos!
Beijinhos da Bia!!



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