Love Story escrita por Fofura


Capítulo 7
Las Vegas!


Notas iniciais do capítulo

Hey amorzinhos!
Pra quem não me conhece e não me acompanhava antes, eu tenho o costume de comentar no meio dos capítulos. Esses comentários são as partes que estão em negrito entre os parenteses. Não terá em todos, somente em alguns deles, certo?
Espero que gostem desse.
Já comecei com Calypso, haha! É uma sofrência legal ♥ Adoro.



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“Foram dois anos de agonia que você me fez passar

E ainda quero te encontrar

Mas em todo esse tempo você nem me procurou

Será que você me amou?” ― Calypso

São Francisco, dois anos depois...

— Sara? - não obteve resposta. _ Sara!!

Sara a olhou assustada.

— Oi.

— Perdida em pensamentos de novo. Tem que seguir em frente, amiga!

— Mas eu tentei fazer isso, Rayle.

Sara passou esse tempo todo tentando esquecer Grissom, tentando não pensar nele, tentando seguir sua vida, tentando gostar de outra pessoa. Mas foram tentativas fracassadas.

— É, foi uma pena seu namoro com o Doug não ter dado certo. Mas você tem que sair mais, conhecer gente nova... Eu vou sair com o Renê amanhã e eu não quero que fique sozinha aqui. - Rayle e Renê estavam juntos há pouco mais de um ano.

— Acho que eu vou dar uma volta amanhã.

Antes que Rayle pudesse dizer algo, ela logo tratou de dizer:

— Sozinha.

Las Vegas...

O turno noturno recebeu uma CSI novata chamada Holly Gribbs. Era engraçado, pois para Grissom ela lembrava um pouco sua amiga Sara, que a propósito ele sentia muita falta.

Ficou com ela em sua sala para tirar seu sangue.

— É rotina dos novos contratos. - ele explicou.

— Por que?

— São tantas razões!

Holly tirou o casaco e levantou a manga.

Gil tirou o sangue dela e colocou na geladeira.

— Então... Assine a renúncia aos direitos por dano pessoal ou morte no cumprimento do dever e vamos trabalhar. - estendeu a prancheta pra ela.

Enquanto Holly assinava começou a sentir um mal-estar.

— Você está bem? - preocupou-se.

— Eu estou meio zonza.

— Sente um pouco. Deve ser falta de açúcar no sangue. Eu dou um jeito. - foi até a geladeira e pegou um pote de vidro com gafanhotos cobertos de chocolate dentro. _ Toma, experimenta. - abriu e estendeu a ela.

Holly não viu exatamente o que era, mas mesmo assim recusou.

— Obrigada, mas eu não vou comer nada dentro desta sala.

Ele se sentiu meio ofendido, mas sabia que ela não queria ofender. Sua sala era estranha mesmo. Cheia de insetos, animais irradiados, cabeças encolhidas, vários e vários livros, aquários, uma fazenda de larvas e o que você pudesse imaginar.

Mesmo ela negando, Gil estendeu novamente o pote pra ela que resolveu pegar um dos gafanhotos, ao fazer isso ela se deu conta do que era.

— Isso aqui é um gafanhoto? - ela fez careta.

Grissom sorriu e comeu um com uma expressão divertida.

— É gostoso, come.

Holly colocou de volta no pote e balançou a cabeça.

...

Brass foi muito injusto e grosseiro com Holly e obrigou Grissom a levá-la pra autópsia com ele. Ela passou mal e resolveu ir tomar um ar, mas acabou entrando em uma sala cheia de corpos e acabou ficando presa lá dentro. Gil ouviu os gritos dela e foi imediatamente pra lá. Ao abrir a porta ela correu e disse assustada:

— Tinha... corpos... parecia que... respiravam.

Grissom sorriu e a abraçou.

— Tabom, calma. Está tudo bem.

Se soltou dela, foi até a porta e gritou com os corpos. Sim, ele gritou com os corpos os chamando de imbecis.

— Pronto.

Holly riu nervosa e ele tentou confortá-la.

(Fofos, admitam!)

(Ainda tem uma cena do Gil com uma técnica de laboratório que eu não gostei muito não uehuehe Gil era muito liberal antes da Sara chegar lá)

Enquanto Holly estava pensando se estava mesmo pronta para aquilo, Gil interrogava Paul Millander. Foi até o local de trabalho dele e viu que ele era muito habilidoso, pegou uma mão de borracha super legal e admirou. Gil acreditou que Paul não era o "assassino da banheira" e foi embora de lá.

Holly foi designada para um assalto. Era obrigatório que um perito experiente pajeasse um novato e Brass escolheu Warrick. Entretanto, Brown não gostou muito da ideia.

Warrick Brown era um perito criminal formado em Química que era viciado em jogo. Não sorria muito, embora tivesse um grande afeto por Las Vegas e por seus colegas. Usava a sua experiência como viciado em jogo para investigar os casos que lhe apareciam. Era negro, alto, tinha lindos olhos verdes e cabelo Black Power.

Warrick se estressava facilmente, mas era um cara bacana e amigável. Era considerado como um filho para Grissom e era o melhor amigo de Nick. Dono de uma beleza radiante, Warrick chamava a atenção do grupo feminino facilmente onde quer que passasse e seu cavalheirismo era admirável. Também era muito esforçado e inteligente. Rick, como raramente o chamavam, nasceu em 10 de Outubro de 1971 em Vegas, e conhece bem a linguagem das ruas da cidade.

Era compreensível que ele não gostasse do que lhe foi mandado fazer, pois ninguém gosta de ficar “preso” a um aprendiz. Ainda que a contra gosto, ele executou sua tarefa. Quer dizer, não exatamente. Só a deixou na cena, mas ninguém sabia disso.

Grissom, assim como toda a equipe do laboratório, levou um susto ao saber que Holly fora baleada na cena de crime em que estava e que corria risco de morte. Aquele era um enorme problema. Todos queriam saber como aquilo havia acontecido. A mídia então, nem se fala.

Grissom não queria, de jeito nenhum, a corregedoria se metendo naquilo. Ele precisava de alguém em quem pudesse confiar algo tão sério como uma investigação interna. Só um nome veio a sua mente: Sara Sidle.

Ué. Por que não?

Ele procurou na lista telefônica. Tinha até esquecido de pegar o telefone dela antes de voltar pra casa. Por sorte não existiam muitas Saras Sidles em São Francisco e assim que achou a Sara certa, a mesma ficou surpresa.

— Ir para Vegas?

— Sim. Por favor, Sara. Eu preciso de você!

Já foi o bastante. Ouvir aquilo ascendeu a luz da esperança em seu coração.

— Está bem, eu vou. - sorriu.

Grissom agradeceu e a colocou a par de tudo. Ele até pagou a passagem dela pra Vegas.

— Então a gente se vê. - ela ansiava para que isso acontecesse logo.

— Certo. Até mais. E obrigado mais uma vez, Sara.

— Imagina.

Finalizaram a ligação e ...

— Raayleee! - começou a rir de felicidade e correu até o quarto.

— Que foi, louca? - Rayle saiu assustada do banheiro com os cabelos molhados.

— Adivinha quem acabou de me ligar?

— Quem?

— Grissom!

— O que??? Como ele conseguiu seu número?

— Sei lá, mas ele quer que eu vá pra Vegas ajudar numa investigação. Ele disse que precisa de mim.

— Ahhhh! - gritaram como costumavam fazer.

— Quem sabe ele precise de você em algo mais além da investigação. - piscou pra amiga.

Sara riu.

— Será que eu tenho chance?

— Claro que tem! Quanto tempo vai ficar lá?

— Uma semana.

— E quando vai?

— Amanhã.

...

Grissom foi até a sala de Brass, ficou sabendo que ele deixaria sua função.

— Acabei de falar com o xerife, ele quer que eu dirija a unidade.

— Você é o chefe.

— Onde te colocaram?

— Homicídios, acredita? – riu. _ Eu não subi, voltei no tempo pra 1979. Acho que isso nos põe em disputa. - brincou.

— Tira vs Cientista. Interessante, não?

Brass riu e seguiu até a porta.

— Algum conselho pra me dar?

— Tenho. Tome cuidado e esconda-se. - Grissom sorriu. _ São todos seus.

Grissom, então, foi até a sala de convivência onde sua “nova equipe” estava, para colocá-los a par. Assim que entrou todos olharam pra ele.

— Eis o que sabemos: Brass designou Warrick para ficar com Holly no caso do assalto. Ele a deixou no local, o suspeito voltou e Holly foi baleada. O xerife me ligou hoje cedo, Brass foi transferido pra Homicídios.

Todos se surpreenderam.

— E quem vai ser o chefe? - seu subordinado mais novo, Nick, perguntou.

Nicholas Stokes era um perito criminal formado em Justiça Criminal que fazia amigos facilmente. Era simpático, gentil e atencioso, mas quando se tratava de desrespeitarem as pessoas que ele amava e admirava, não existia calma nem gentileza. Era um moreno musculoso, tinha olhos castanhos escuros e, um charme e uma beleza de enlouquecer.

Nicholas era o amigo que todos queriam ter. Sempre se preocupava e queria ajudar seus amigos, eles merecendo ou não. Sempre muito prestativo e inteligente, ele era muito bom no que fazia e se esforçava para que todos, principalmente Grissom, reconhecessem seu trabalho. Nick, como era conhecido, nasceu em 18 de agosto de 1971 no Texas, e viu-se desde muito novo ligado ao ramo da justiça, devido à carreira de seus pais.

— Por enquanto... Eu.

Antes de dizerem qualquer coisa, ele se adiantou.

— Eu sei, vamos agir com bom senso, tá?

Eles assentiram.

— Muito bem, ontem um ganhador do hotel Mônaco mergulhou para a morte na hora em que Holly foi baleada, eu vou trabalhar no caso. Nick?

— Sim senhor.

— Fique com o caso da Holly. - entregou o papel com o endereço pra ele.

— Hey, espera aí, você não pode fazer isso! Não é nada pessoal, Nick, mas eu quero este caso! - Catherine não gostou e tratou logo de dizer.

Catherine Flynn Willows era uma perita criminal formada em Tecnologia Médica que antes de se tornar criminalista era dançarina de strip-tease. Foi levada para o mundo da investigação criminal por um policial frequentador da boate onde trabalhava. Era ruiva, magra, não era alta nem baixa, tinha curvas maravilhosas e era extremamente sedutora. Olhos azuis e um sorriso de fazer tremer as pernas.

Catherine encantava naturalmente, era simpática, carinhosa, esforçada, determinada e era a melhor amiga de Grissom. Seu único defeito era que, as vezes, deixava o orgulho falar mais alto e isso a deixava um tanto chata demais. Cath, como os mais íntimos a chamavam, nasceu em 26 de Março de 1963 em Montana. Era casada com um músico chamado Eddie e tinha uma filha chamada Lindsey.

— O Nick foi o único que não teve contato com ela, eu não quero você neste caso.

— Por que? - ela ficou indignada.

— Está emocionalmente envolvida.

— É! Ela ia embora e eu a convenci a ficar. Se alguém tem culpa sou eu. - pegou o papel da mão de Nick e disse a Gil: _ Me demita!

Ah, como sua amiga era temperamental!

— Eu não vou demitir ninguém. Escuta, eu sei que dobramos o turno e estamos aflitos pela Holly. Eu só quero todos calmos e trabalhando nas próximas dez horas. No momento estamos com menos gente... Eu estou trazendo Sara Sidle para nos ajudar.

— Sara Sidle? - perguntou Catherine.

— Quem é ela? - Warrick, que até o momento só escutava, foi o seguinte a perguntar.

— Ela é de São Francisco, é uma amiga em quem confio muito. Ela vai cuidar da investigação interna, e eu não quero a corregedoria envolvida nisso.

— Que legal! Era tudo o que a gente queria! - Catherine ironizou. _ Alguém xeretando por aí! - dito isso, ela saiu da sala pra ir para a cena do crime.

Grissom ficou meio decepcionado com a atitude da amiga, mas já estava acostumado. Acreditem ou não, Catherine era um amor de pessoa, bastava conhecê-la melhor. E ela não fazia ideia de que Sara se tornaria sua melhor amiga e que dividiria momentos incríveis com ela.

Warrick tinha a leve impressão de que não se daria bem com Sara, pelo fato de ela ter que cuidar da investigação interna, ou seja, ele.

Já Nick, o mais novo CSI nível 3, estava aberto a novas amizades. E de longe seria uma das mais verdadeiras que ele já tivera.

— Nick, você vai me ajudar no caso do hotel.

— Falou.

— É só isso.

— Só isso? - perguntou Warrick confuso. _ E quanto à mim?

— Está em licença. Aproveite o tempo livre.

— Mas eu não quero tempo livre, eu quero ajudar. - Warrick sentia a mais pura culpa. _ Você agora é o chefe, pode me reintegrar.

— Vá para casa. Acerte sua versão antes que a Sara chegue. - que a propósito, ele estava ansioso para rever.


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Notas finais do capítulo

Sara chega no próximo ♥
Comentários são muito bem vindos ;)
Abraços de urso :3