Love Story escrita por Fofura


Capítulo 59
Apostas Encerradas


Notas iniciais do capítulo

Hey pandinhas!
Peço desculpas mais uma vez por não postar com freqüência, e por não ter respondido os comentários do capítulo anterior ainda. Eu li todos pelo meu email e vou responder. Muito obrigada por todas que deixaram e pelas palavras. Eu amei cada uma delas ♥
Eu estou com o famoso bloqueio e não estou conseguindo escrever o capítulo 61.
Eu vou fazer o possível pra postar o capítulo 75 no dia certo sem ter que adiá-lo. Por vocês.
O que eu peço é a paciência e o apoio de vocês, sei que posso contar com isso ♥
Espero que gostem desse. Dei o meu melhor.
O próximo será o último da quarta temporada, porém não sei quando vou postá-lo.
Enjoy!



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A segunda semana de maio foi difícil para Sara. Não só porque teve pesadelos todas as noites depois do caso de abuso que investigou, mas também pelo que aconteceu pelos dias que se seguiram. Às vezes a morena não conseguia manter-se acordada, pois precisava de descanso, mas sempre que pegava no sono, seus pais apareciam e Sara só conseguia acordar em determinado ponto do sonho. Por mais que tentasse acordar antes, não conseguia, ela sempre despertava quando sua mãe conseguia capturá-la.

Sua distração era sempre a leitura. Já estava no final do livro que Grissom deu a ela. Havia aprendido várias coisas. O final do livro era só sobre borboletas e uma página falava sobre as que mais gostava, as Morpha. Lembrou do dia em que falou sobre o assunto com Grissom, ele havia reparado em sua pulseira enquanto tomavam café. Foi um ótimo dia!

No sofá, segurando o livro que havia ganhado, Sara pensava no chefe. Se ele não tivesse aquele medo que o impedia de tentar ser feliz, ele poderia estar ali com ela naquele momento. Estariam nos braços um do outro.

Estava sendo difícil esperar por ele, mas o amava tanto que ainda estava disposta a passar mais um tempo sozinha, indo pro laboratório todo dia e vê-lo tão inseguro consigo mesmo.

Algo lhe dizia que as coisas piorariam naquele ano. Não só com relação a Grissom, mas no laboratório e sua vida como um todo.

Sara estava com esse pressentimento e estava certa. Ela ainda ia sofrer emocionalmente e isso começaria naquela semana.

Começo de expediente. Todos estavam em um caso só. Um homem foi encontrado morto num lugar abandonado e o suspeito de tê-lo matado era ninguém menos que o pai da nossa querida ruiva. Sam Braun era o principal suspeito do homicídio, pelo simples fato de que a vítima havia roubado três de seus cassinos com os amigos.

Durante a autópsia, Sara pegou o relógio que a vítima usava e foi checar o número de série pra descobrir quem ele era. Depois de pegar o resultado, foi tomar um café na sala de descanso. Ela viu Grissom e Warrick passando em frente a sala e foi até eles.

— Oi! Identifiquei a nossa vítima. Teddy Keller. Todo mundo que compra um Rolex é registrado no ponto de venda, então eu chequei o número de série, ele comprou o relógio nas lojas do fórum há dois dias. E eu descobri o endereço dele.- estendeu a folha a Grissom enquanto continuavam andando.

— Bom, a habilitação dele era falsa, então isso pode ser também. - disse o supervisor.

— A identidade falsa é pra tapear o cassino. Nessa parada o esquema é outro.

Grissom franziu o cenho e olhou pra ela. Warrick fez o mesmo.

— O que foi? Aprendi com ele. - a morena apontou para Warrick e os dois homens sorriram.

— Warrick, vá até o endereço com Brass. A mocinha que já entende da parada fica aqui. - Sara riu. _ Eu vou pra minha sala. Qualquer coisa, me ligue.

Pouco tempo depois, enquanto Catherine - que foi afastada do caso por conta do conflito de interesses - estava com o namorado e Sam foi falar com ela, Sara foi até o locker pegar seu casaco.

Lá encontrou Nick sentado no banco.

— Oi! - o cumprimentou e abriu seu armário.

— Oi! - ele respondeu, porém não foi tão animado.

— Tudo bem com você? - ela perguntou, pois ele estava lendo um papel quando entrou.

— Isso aqui é sobre a promoção de investigador chefe. O Grissom me recomendou. - disse agora olhando pra ela.

Sara foi pega de surpresa e fingiu sua não decepção. Sorriu e disse:

— Meus parabéns!

— Não, não é necessário. - ele se levantou pra guardar o papel no armário. _ A posição foi cortada. O orçamento só cobria uma promoção ou um novo QAG, modelo EZ1. O Greg vai adorar!

— É.- tentou manter-se normal, mas era nítido sua chateação por Grissom não tê-la indicado pra promoção, mesmo se fosse cortada ou não.

Nick fechou seu armário pronto pra sair dali.

— Bom, mas já é uma honra ser indicado, não é?

Sara sorriu e Nick saiu deixando-a sozinha.

Ela se sentou no banco, de frente pro armário, e ficou olhando para um ponto qualquer.

Parecia que ninguém ali acreditava que ela era capaz de evoluir, que ela era capaz de comandar alguma coisa. Catherine era o braço direito de Grissom, Warrick até já havia ficado no lugar dele uma vez, e Nick era sempre o favorito. Sara ficava de fora. Essa era a chance dela de ganhar um destaque merecido, mas isso não ocorreu. Estava chateada. Ela não tinha que provar nada pra ninguém, porém às vezes parecia necessário. Era uma CSI brilhante e ainda teria outra chance.

Poucas horas depois, estava Grissom em sua sala e sua amiga foi até lá falar com ele.

— Sabe as marcas de pneu na cena do crime?

— As do caso em que você não está trabalhando? - disse ele.

— É, aquelas. - Grissom apenas olhou pra ela e não disse nada. Catherine prosseguiu. _ O Sam gostava de Cadillacs, trocava de carro todo ano, hoje em dia ele tem motorista.

— E você sabe disso porque…?

— Falei com ele. ELE me procurou.

— E você o ignorou, eu espero.

— Eu fiz com que ele se afastasse e entrasse numa limusine com um raio de manobra enorme. (Não entendi)

— Isso não prova nada. Além disso, toda evidência que vem de você está manchada.

— Pode vir de você. Um mandado não seria difícil. Especialmente se a ligação vier de alguém cujo caráter seja irrepreensível.

Olharam-se por alguns segundos e Catherine saiu da sala.

Grissom então pediu um mandado pra limusine de Sam Braun que foi levada à garagem do laboratório. Grissom chamou Sara pra analisar com ele.

Sara queria deixar Grissom sabendo de que estava ciente do resultado da promoção e não demorou muito pra tocar no assunto.

— Segura aqui pra mim? - ele pediu que ela segurasse a fita métrica para poderem medir a limusine.

Sara estava agachada ao lado da roda traseira e fez o que o chefe pediu enquanto olhava a mesma.

— O Nick falou que o orçamento pra promoção foi cortado. - ela comentou enquanto ainda olhava pra roda com sua lanterna.

— 610 cm. 6 metros. - ele fingiu que não ouviu o que ela disse, mas Sara não ia deixá-lo fugir do assunto, queria saber porque ele não a indicou.

— E que você recomendou ele. - agora disso olhando pra ele e soltou a fita logo em seguida mantendo-se séria.

— É verdade. - disse ele.

Sara nada disse e voltou a olhar a roda.

Grissom soube naquela hora que não seria fácil pra ela aceitar isso.

— Possível fragmento de vidro pra neon. - Sara disse o que achou e pegou com a pinça pra olhar melhor.

Grissom se levantou e foi até ela agachando-se novamente só que agora bem a sua frente pra poder ver também.

Desviou seu olhar do fragmento para o rosto dela. Sara sentiu seu olhar sobre ela e levantou o olhar para fitá-lo.

Ficaram se fitando por míseros segundos e Sara pegou um saquinho pra guardar a evidência. Grissom continuava olhando pra ela. Sara se levantou e pegou o luminol para entrar na limusine. Grissom fez o mesmo e deu a volta pra entrar do outro lado.

Assim que entraram, começaram a espirrar o luminol pelos bancos, até que Sara disse:

— Você falou que não tinha problema comigo.

Grissom olhou de relance pra ela e respondeu:

— Eu não tenho. Achei que o Nick era o melhor candidato para a posição.

— Por que?

— Porque ele não ligava se ia pegar a vaga ou não. - voltou a espirrar o luminol ao terminar de falar.

— É um motivo idiota!

Grissom olhou pra ela e sentiu o quanto ela tinha ficado chateada por não ter sido a escolhida.

Espirrou mais um pouco e achou o que procurava.

— Sangue.

— Vou coletar. - Sara respondeu friamente e foi sair da limusine quando Grissom pegou seu pulso impedindo-a de fazê-lo.

Sara olhou para seu pulso sendo segurado por ele e em seguida olhou para o mesmo.

— Não fique brava comigo. Devia ficar feliz por ele.

Sara achou aquele comentário um absurdo. O fato de ela estar chateada por não ganhar a promoção não significa que não estava feliz pelo amigo. É claro que estava. Ele queria tanto quanto ela e fez por merecer. Odiou ouvir Grissom dizendo aquilo pra ela.

— Acha que eu penso só em mim?!!- o olhou indignada e puxou seu braço a força pra ele soltá-la.

— Não foi isso que eu quis dizer.

— Mas foi o que disse. - Sara respondeu indo em direção à maleta. _ E devia ter sido sincero comigo dizendo o real motivo de não ter me escolhido. - entregou o material de coleta para ele.

— Acha que o motivo não foi esse?

— Acho!

— Achou errado. - mentiu. _ Leve pra análise.

Sara pegou da mão dele e saiu da garagem.

O caso foi resolvido e Sam foi inocentado. Armaram pra ele e Catherine acreditou mais uma vez que o pai era um assassino. Mas quando provaram que Sam era inocente, ela se sentiu mal por duvidar dele.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :3
Alguém tem alguma ideia de como é o pesadelo da Sara?
Deixem seus reviews dizendo o que acharam, vou responder o mais rápido possível.
Teremos um pouquinho de GSR no próximo. Até lá!
Amo vocês ♥



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