Love Story escrita por Fofura


Capítulo 58
Parque dos Horrores


Notas iniciais do capítulo

Heeey pandinhas!
Hoje é um dia especial pra mim. Nesse mesmo dia do ano anterior, eu postei o primeiro capítulo de Love Story.
Durante esse tempo, eu alcancei números que eu achei que jamais iria alcançar. Até postar LS, o máximo que tive de favoritos numa fic foi 11. Acompanhamentos? 21. Recomendações? 2. Comentários: 177. E visualizações? 5.626. Números ótimos, mas eu achava que nunca passaria disso.
Se hoje LS tem bem mais que isso, é sinal de que eu amadureci, tanto na escrita quanto como pessoa, e reconheci que com esforço e dedicação nós chegamos onde queremos. Eu agradeço a cada pessoinha que deu uma passada por LS nesse “um ano de vida” que ela tem. E eu não teria conseguido alcançar esses objetivos com ela sem vocês.
Hoje, Love Story tem 32 favoritos, 69 acompanhamentos, 8 recomendações, 331 comentários e quase 20.000 visualizações. Eu devo tudo isso a vocês ❤
Todos os elogios, todo o carinho e todo o apoio que eu recebo dos meus pandinhas, eu vou levar comigo pra sempre. Tudo isso é mais que importante na minha vida. Vocês são os melhores leitores do mundo!
Eu espero que minha escrita melhore mais ainda, porque eu sei que ainda tenho muito o que melhorar, que eu consiga conquistar as pessoas com essa fic mostrando a todas elas como o amor desses dois foi lindo, e como está sendo maravilhoso contá-lo.
Feliz Aniversário para LS haushua E pro Grissom também *---* ♥
Vamos ao capítulo...
Boa leitura! ^^



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Um parque de diversões foi vítima de uma tragédia, numa manhã ensolarada, cheia de pessoas se divertindo com amigos e família. De repente o carrinho da montanha-russa saiu dos trilhos com cinco pessoas dentro. Porém, os corpos que estavam no chão do parque depois que o acidente ocorreu tinham o total de seis corpos. Grissom, Sara, Nick e Greg tiveram que investigar o porquê do carrinho sair dos trilhos e descobrir quem foi o responsável.

Os três jovens chegaram um pouco atrasados, pois não conseguiram passar pela van da TV que bloqueava a entrada.

— É a primeira vez que uma montanha-russa descarrilha no Condado de Clark. - disse Grissom assim que Nick explicou o porquê do atraso. _ As consequências civis e criminais são enormes, então bico fechado. Fotografem a cena coletem todos os detritos, usem a empilhadeira nas peças maiores. Vamos montar uma tenda do outro lado do estacionamento para reconstrução do acidente. Perguntas?

— Aqui. - Greg levantou a mão. _ Por que aquele cara está tão longe dos outros?

Grissom observou e disse:

— Curioso, não é? - e se afastou.

— Então quando ele pergunta se alguém tem perguntas, não é uma pergunta de verdade? - o técnico ficou confuso e fez Sara sorrir com essa pergunta.

— Não sei muito sobre acidentes de montanha-russa, mas em colisões automotivas as vítimas achadas longe do carro normalmente estavam sem cinto. Seria meu palpite. - disse Sara.

— Bom, vamos trabalhar.

— Eu faço o que? - Greg perguntou a Nick.

— O arquivo fotográfico, registre tudo o que a gente coletar, tabom?

Analisaram a cena enquanto Brass falava com o operador da montanha-russa e Grissom falava com Woody, o responsável pelo parque e apaixonado por montanhas-russas como Grissom.

Depois de falar com o senhor, Grissom foi até a tenda encontrar seus CSI’s.

— Há três coisas na vida humana que são importantes. - Gil chegou citando uma frase. _ A primeira é ser gentil, a segunda é ser gentil e a terceira é ser gentil.

— Henry James! - Sara reconheceu a frase e disse o autor.

— Muito bem! Autor de uma das melhores histórias de terror já escritas, A Volta do Parafuso, e está faltando um.

— Um parafuso? - Sara perguntou.

— Sim.

— Espera aí! Tecnicamente são eixos excêntricos e não parafusos. - Nick comentou.

— Bom, contanto que entre numa porca, é um parafuso.

— A Volta do Parafuso não é bem uma história de terror, é mais um mistério. Quem matou o garoto? A governanta ou o fantasma? - Sara disse enquanto escrevia alguma coisa.

— Só é um mistério se você acredita em fantasmas. - Grissom respondeu olhando pra ela por cima do óculos.

Sara o olhou séria e voltou a fazer o que fazia em seguida.

— Os sucos da ponta estão gastos. - observou Grissom.

— Então o parafuso estava solto. - supôs Nick. _ O excesso de tensão sobre o parafuso desgasta os sucos.

— As porcas teriam saltado.

— Uma porca não salta por conta própria. - disse Greg depois do que o chefe falou.

Grissom sorriu discretamente pra ele como se dissesse “exatamente!”.

— Tem marcas de ferramenta, estrias verticais com espaços regulares.

— Pode ser uma chave inglesa. - o texano deu a ideia.

— Talvez o pessoal da manutenção use uma chave inglesa pra apertar as porcas. - falou Sara.

— Ou então o sabotador fez um serviço porco. - os três olharam para Nick depois de ele ter dito isso.

Assim que acabaram ali, Grissom foi até o laboratório para saber a causa da morte dos seis corpos com doutor Robbins.

Lá ele descobriu que um deles, um funcionário do parque, Jin Nevins, havia morrido 16 horas antes do acidente, por volta de 1 da manhã. Assim que amanheceu, Grissom foi até o parque com Sara falar com Woody.

— Temos que ver a parte de baixo da plataforma de embarque.

— Ah, venham comigo. - disse o homem. Ambos o seguiu. _ Dizem que o parque vai fechar a Febre do Faraó, sabem se é verdade?

— Não. - Grissom respondeu.

— O jornal a chamou de armadilha mortal, uma catástrofe anunciada.

— E o senhor discorda? - Sara perguntou.

— Ela é velha e enrugada, mas...- ele abriu a portinha de madeira que dava acesso a parte de baixo da plataforma. _ Eu cuido bem dela.

Sara entrou primeiro, Grissom em seguida, e quando Woody foi entrar também, Grissom o impediu.

— Ah, Woody! - o homem parou e o olhou. _ Queremos ficar sozinhos. - sorriu e Sara levantou uma sobrancelha.

— Me chamem se precisarem. - ele fechou a portinha e se afastou.

Grissom ficou ao lado de Sara e ambos passaram a observar o local.

— Bom...- ele começou. _ Acesso fácil, rodas ao alcance...

— Qualquer um pode ter soltado as porcas daqui de baixo. - ela olhou pro ferro e percebeu uma coisa. _ Dá só uma olhada. Será que é óleo?

— É um lugar estranho pra óleo, nem está no trilho.

— Eu vou coletar.

Enquanto Sara coletava a substância estranha, Grissom notava um ferro solto no alto da montanha-russa.

— Hey... Olha aquilo. - ele apontou pra ela ver.

— Aquilo é mais do que uma ruguinha.

— Tem uma viga de sustentação embaixo. - Woody os surpreendeu dizendo isso o que os fez virar na mesma hora. _ É só um problema estético.

— Senhor, tem que se afastar daqui. - Sara disse a ele e se levantou acompanhada de Grissom pra saírem dali. _ Precisamos de tempo. É uma investigação em andamento.

— O senhor sabia que aquela haste estava solta?

— Claro que sim. Esse ano concertei seis vezes, está nos registros. Mas como eu disse, a haste é sustentada pela viga de metal. Mas como meu expediente foi cortado em Novembro, tenho que priorizar meus concertos. É uma grande pena, mas sabe como é.

— Nós gostaríamos de requisitar a sua chave inglesa.

— Bom, tecnicamente não é minha.

— O senhor é o único que a usa? - indagou sara.

— Sim, mas é propriedade do parque.

— Prometo ao senhor que vamos devolver. - Grissom garantiu.

Woody deu a chave para Sara que agradeceu, enquanto Gil falava no telefone com Nick que havia ligado pra contar que achou fibras vermelhas na roupa do funcionário morto, que era o foco da investigação.

Assim que finalizou a ligação, Gil informou a Sara que teriam que achar um carro com estofamento vermelho. Então foram atrás de Greg dentro da tenda pra ver o que ele tinha descoberto.

— Oi! - Sara falou pro amigo ao chegar lá com Grissom.

— Oi. O carrinho se partiu em 106 partes. Acabei de registrar a última.

— Bom trabalho! - ela elogiou.

— Achei uma coisa meio incomum pra uma montanha-russa. - o técnico foi até o banco do carrinho junto com os dois pra mostrar. _ Se fosse num motel, tudo bem.

— Sêmen??- Sara perguntou megasurpresa. _ Sexo na montanha-russa??

Pelo jeito que ela falou parecia uma coisa surreal. Grissom pareceu não ligar muito, até porque sempre quis saber como era. Se andar de montanha-russa já era emocionante, imagina fazer sexo ao mesmo tempo! Mas parecia que Sara tinha achado aquela ideia absurda. Talvez fosse!

— Ou um garoto descarregando ansiedade. - Greg colocou a luz UV pra mostrar a eles o sêmen que achou.

— A liberação de epinefrina em uma volta de montanha-russa pode ter um efeito estimulante. Intensifica a ejaculação. - Grissom falou como se fosse a coisa mais natural do mundo e Sara se surpreendeu.

Greg coletou uma amostra, eles olharam o carro de Jin Nevins que tinha estofamento vermelho e ... uma chave inglesa com sangue. Chegaram a conclusão de que Nevins foi morto com a chave inglesa, posto no porta-malas e foi jogado pra fora quando o carrinho descarrilhou e atingiu o carro.

...

Na montanha-russa havia uma câmera que tirava uma foto cada vez que o carrinho passava, e o computador com as fotos foi mandado ao laboratório. Nick e Sara voltaram pra noite anterior e viram fotos de Nevins com uma garota. O sêmen era de Nevins então concluíram que não foi ele quem sabotou o brinquedo. Só tinham que achar a garota.

Sara pegou a foto e foi novamente com Grissom até o parque. No carro, eles conversavam sobre os brinquedos que gostavam num parque.

— Não achei que gostasse tanto de montanhas-russas. - ela comentou sorrindo.

— Eu amo! É meu hobby preferido.

— Quantas vezes já andou na Febre do Faraó?

— Ah, não sei. Algumas vezes. Você já andou em quais?

— Nunca andei em uma.

— Está brincando!?- ele a olhou surpreso enquanto dirigia.

— Juro! - ela riu.

— É uma das melhores sensações! Não sabe o que está perdendo, Sara.

Ela não resistiu e soltou essa:

— Você também não.

Grissom quase deu uma freada. Sara logo tratou de camuflar essa frase.

— Eu tenho medo de montanha-russa.

— Sério?

— É. Eu sinto que se eu for, vou ter um ataque cardíaco. - ela riu.

Ele não resistiu e riu também.

Chegaram ao parque e Grissom quis comprar pipoca antes de procurar saber da garota. Ofereceu a Sara, mas ela não quis. Ficou imaginando como seria passear com ela no parque por diversão, e como seria ele tentando convencê-la a ir na montanha-russa com ele. Sorriu com esse pensamento.

Ela percebeu, mas não perguntou porquê.

Woody estava se aproximando e Sara disse:

— O maluco da montanha-russa em nossa direção.

— Vocês estão procurando alguém?

— Senhor, por acaso conhece esta jovem? - Sara mostrou a foto pra ele que a reconheceu.

— Claro! É a Cleópatra. Ela trabalha na lanchonete, segunda pirâmide à esquerda.

— Obrigado Woody. - Gil agradeceu e foi com a morena até lá.

Disseram ao jovem que estava lá que procuravam a Cleópatra e o mesmo disse que ela estava no intervalo. Gil e Sara foram falar com ela.

Lisa Hunt disse que havia marcado de dar uma volta na montanha-russa com Nevins depois do expediente. Ela disse que assim que seu passeio acabou ela foi pra casa e Nevins estava muito bem.

A substância que Sara encontrou perto do trilho foi analisada e Hodges lhe informou que o assassino tinha urticária. Sara então foi checar todas as receitas pra urticária e cruzou com a lista de funcionários do parque, fez Grissom tentar adivinhar qual funcionário era.

— Quer uma pista? - ele franziu o cenho. _ Sua morte deu fim a dinastia ptolomaica no egito antigo, o que faz dela o último faraó.

— Ah! - ele sorriu ao saber quem era. _ A adorável Cleópatra!

Foram interrogá-la e com o mandado pediram pra ver o local da urticária, pois tinha que ser no braço, mas Lisa disse que era nas pernas tinha sumido há dias, ainda perguntou a Grissom se ele queria ver. Sara logo interveio e disse “não, obrigada”. Foi engraçado.

O que aconteceu foi que um funcionário Zack que era professor particular de Lisa, ficou com ciúmes dela com Nevins e sabotou a montanha-russa pra eles morrerem lá. Mas ele não soltou as rodas o suficiente e quando carrinho não descarrilhou, ele resolveu o assunto por conta própria. Mas havia um detalhe que Grissom havia falado pra ele.

— Eu só não entendo por que você não voltou e concertou montanha-russa.

Ele soltou um riso abafado.

— Eu acho que não estava pensando nisso.

— Então vai pensar agora! - ele olhou pra Sara ao ouvi-la dizer tais palavras. _ Pro resto da sua vida.

...

A Febre do Faraó foi liberada, concertada e voltou a funcionar.

Grissom foi até lá quando encerrou o caso pra beber algo com Woody.

— Eu devia ter visto os parafusos soltos. - ele lamentou. _ Antigamente eu checava toda manhã... mas desde que reduziram o expediente...

— A culpa não é sua, Woody. - Grissom tentou tranquilizá-lo.

— Só espero que não culpem o brinquedo. Pode não ser a Manhattan Express do new york-new york, ou a Desperado, mas ela ainda faz qualquer um gritar.

— Na minha primeira semana em Las Vegas eu andei na Desperado. - Grissom sorriu ao se lembrar.

— Na minha primeira maratona, andei nela durante uma semana inteira.

— A Still Fenton na Pensilvânia, o recorde de permanência nela é meu! - Grissom fez Woody rir com essa frase. Nem ousaria tirar o recorde dele. Parece que fez um bom amigo.

— A minha favorita ainda é a de Kings Island. The Beast.

— Eu apresentei um trabalho numa convenção de entomologia em Cincinnati só pra andar na The Beast. De cabeça pra baixo numa pista de madeira! - deu um sorriso divertido.

— Então você prefere a madeira ao aço?

— Não, na verdade não. - ele respondeu sinceramente. _ Pra mim o trilho não importa, e sim a emoção. - sorriu e Woody sorriu de volta.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo ^^
Deixem suas opiniões, terei prazer em responder ♥
No próximo capítulo a Sara descobre que perdeu a promoção e fica muito decepcionada. Nos "vemos" no próximo ^^
Quem quiser me seguir no facebook pra ver as publicações de LS que eu faço como conversas falsas no whats app, aesthetics, memes, etc... o meu user é Sariinha Sidle (Não consigo mais mudar o nome, vai ficar assim pro resto da vida)
Não se esqueçam do formulário :)
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc6Rs5kxVH0FzUHbd3WgU4WelkwrTH0RquYH9kurLkdVNdsiw/viewform
Abraço de urso :3



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