Love Story escrita por Fofura


Capítulo 57
Relacionamentos XIII - Um Chupão?


Notas iniciais do capítulo

Hey pandinhas!
Eu atrasei no cronograma, desculpa.
Hoje eu quero dedicar esse capítulo a Bia Flor Escritora que está completando mais um aninho de vida hoje! Parabéns meu amor! Muitos aninhos de vida! ♥
Quero dar às boas vindas aos pandinhas novos que chegaram. Love Story ganhou mais uns dois acompanhamentos e mais três favoritos. Obrigada amorzinhos! Espero que estejam gostando mesmo sem aparecer nos comentários hsuaha
Vamos pra mais um Relacionamentos ^^
Enjoy ♥



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Sentado na beira da cama, Grissom se pegava pensando em Sara. Pensando em tudo o que ela havia lhe dito na semana anterior.

Ele ficou pasmo com todas aquelas palavras. Foi como um tapa em sua cara. Ele a fazia sofrer com suas inseguranças. Ele nem sequer percebeu que tinha feito tudo aquilo, só se deu conta porque ela lhe falou.

Olhando pro porta-retratos transparente em sua mão, Grissom apreciava a beleza daquela fotografia. O céu limpo, alguns pássaros vistos ao longe, a Golden Gate em seu tom bonito de vermelho, o rio limpo, e o sorriso dela. A beleza daquela princesa não se comparava a nenhuma outra.

“_... Ah! Falando em princesa... Você sabia que esse é o significado do nome da Sara, Grissom?”

Um sorriso singelo brotou em seus lábios e um suspiro também saiu deles.

Involuntariamente, seus dedos passaram pelo rosto dela suavemente por cima do vidro que protegia a foto. Quase seis anos se passaram e ela não havia mudado nada. Continuava linda! Aliás, o cabelo mudou. E tinha que confessar, adorou aquele estilo nela! Queria tanto ter coragem pra dizer o quanto ela era linda, o quanto ela o fazia bem.

Suspirou mais uma vez.

— Por que é tão, difícil? Por que está fazendo isso comigo, Sara?

Estava tudo indo tão bem, aí ela apareceu e mexeu com suas estruturas.

“_ Sua carreira é mais importante que ela, Gil? O verdadeiro amor só se encontra uma vez.”

Seria ela? Seria ela seu verdadeiro amor? Não acreditava nessas coisas até aquele dia. Sara o fez acreditar, no momento que disse aquelas coisas, que aquilo de “amor verdadeiro”, “alma gêmea”, “feitos um pro outro” existia mesmo. Agora ele ficava se questionando. Sua carreira era mais importante que Sara?

E se não existisse regras? E se ele pudesse ter um relacionamento com quem quisesse sem se preocupar com a carreira ou com a imagem? Seria bem mais fácil, mas nem tudo é um mar de rosas.

Não teve como pensar muito, pois deu a hora de ir pro laboratório.

...

O caso que investigaram naquela semana foi o de um homem que havia sido espancado num cassino. Eles logo descobriram que o temperamento excessivamente mal-humorado de seu suspeito pôde ter sido responsável por outro assassinato.

Em um de seus interrogatórios, Grissom foi coletar uma amostra das unhas dele e o cara o atacou. Foi com tudo pra cima de Grissom, o prendeu na parede e apertou seu pescoço. Os policias foram rapidamente ajudar o entomologista e meteram os cassetetes no suspeito depois de uma luta pra tentar segurá-lo. O cara parecia uma fera, só sossegou quando morreu, literalmente.

Mesmo sabendo que o amigo foi atacado e que machucaram ele, Catherine não perdeu a oportunidade de zoar comparando o machucado com um chupão.

Dias depois, Catherine, Nick e Warrick trabalharam num caso de uma adolescente que foi morta em uma casa em chamas. Já Grissom e Sara ficaram com a morte de um campeão mundial de um famoso jogo, que foi encontrado morto com várias peças do jogo na garganta e estômago.

— Ué! Cadê todo mundo? - Sara perguntou confusa por não ver ninguém sendo que chegou no horário certo.

— Já foram. - Grissom respondeu. _ Dei o caso do incêndio pra eles e, você e eu ficamos com o outro.

— Ah, tabom. - ela sorriu. _ Como está seu pescoço?

— Meu pescoço? - ele esqueceu da agressão por um breve segundo. _ Ah sim! Está melhor.

— Catherine disse que parecia um chupão. - Sara se aproximou dizendo essas palavras. Grissom revirou os olhos. Sua amiga era muito engraçadinha. _ Deixa eu ver ...- fez Grissom virar um pouco o rosto e tocou o local. Grissom quase surtou com essa aproximação. _ Ainda tem uma marca, mas a vermelhidão sumiu. Isso é bom. - se afastou.

— É.- pigarreou um pouco. _ Ãhn... vamos?

— Claro. - Sara sorriu percebendo como ele havia ficado sem graça.

...

Encontraram Brass no local, o banheiro do cassino. O detetive informou que o cara foi encontrado pela equipe de limpeza. Estava caído no chão com um ferimento na cabeça, foi encontrado também um papel com várias palavras estranhas no bolso dele. O espelho do banheiro estava quebrado e havia sangue nele, presumiram que fosse dele.

Analisaram a cena e voltaram ao laboratório. Doutor Robbins fez a autópsia e chegou a conclusão de que o cara havia morrido de asfixia por uma peça redonda de jogo com a letra S. Mais 5 peças foram achadas no estômago com as letras E, X, V, I e N.

Grissom tentou montar palavras com essas letras na sala da mesa de luz enquanto Sara verificava o resultado do sangue no espelho e no chão. Assim que pegou os resultados ela foi atrás de Grissom.

— Oi! Saiu o DNA. - entrou na sala e parou em pé ao lado dele. _ O sangue no chão do banheiro combina com o da vítima, o sangue no espelho do banheiro não combina.

— Interessante, não é?

— Uhum. - ela murmurou. _ Está fazendo o que? - observou o que ele fazia.

— Anagramas.

— Acha que podem ser mensagens do assassino? - ele levantou os ombros. _ Seis letras... Isso dá o que? ... 720 combinações possíveis... (Meu Deus! Ela faz conta muito rápido! Gênia!) ... Nem todas são palavras, é claro. - Sara percebeu que dava pra formar uma palavra que ele ainda não havia escrito. Então mudou a ordem pra poder formar a palavra. _ Você... pulou uma.

Grissom leu e sorriu. Ela havia escrito “Megera”. A olhou e ela fez o mesmo sorrindo de um jeito muito fofo sem mostrar os dentes. Brass atrapalhou o momento entrando na sala.

— Oi! - ambos olharam pra ele. _ Descobrimos a identidade do seu cadáver. O nome dele é Adam Branner.

— Aquele cara tem ficha? - Sara ficou surpresa.

— Bom, mais ou menos. Ele é funcionário público, trabalha nos correios em Orlando.

— Sabemos porquê ele veio à Las Vegas?

— Vai adorar essa! - sorriu. _ Campeonato de Logos.

— O que é isso? - indagou Sara.

— É um jogo de palavras.

Foram até o local dos jogos e falaram com todos que jogaram com ele.

Não demoraram pra descobrir quem era o assassino e tudo o que aconteceu. Tem gente que não sabe perder em jogo, né? Foi pra cadeia, bem feito!

...

Na semana seguinte foi realizada a anual maratona de corrida de revezamento de Baker até Las Vegas. Cada departamento era um time. Haviam 20 mil policias em Las Vegas para a corrida. Pra quê isso serve? Não me perguntem porque eu não sei.

A corrida foi cansativa, óbvio, mas divertida... até certo ponto.

Warrick corria de um lado, Sara do outro e eles tinham que levar um objeto até seus parceiros de corrida, o parceiro de Sara era Nick, então assim que Sara entregou o objeto a ele, Nick saiu correndo pra terminar a corrida por eles. Sara, mesmo já tendo feito sua parte, ia continuar correndo, porém Greg a pegou pelo braço e a abraçou. Sara riu e retribuiu. Foi um momento fofo. Lá na frente, Grissom dirigia o carro enquanto Catherine corria do lado. A música que tocava era muito calma e Catherine não estava aguentando. Ofegante, ela perguntou:

— Mas que raio de música é essa?

— Inspiração. - ele respondeu.

— É muito chata!

— Tabom. - ele foi e mudou para uma música country. _ Que tal essa?

— Você não tem nada aí que não dê sono?

Grissom mudou novamente e foi pra um pop rock ou sei lá o quê. Ela achou melhorzinha. Nesse momento Grissom viu uma luz no meio do mato e guiou o carro até lá, deixando Catherine para trás. A mesma gritou quando o viu se distanciar, mas ele não parou. Cath teve que ir correndo atrás dele.

— Grissom!!! Droga! - ela o viu de costas, parado, olhando pro chão. _ Isso é hora de ir ao banheiro??- estava com muita falta de fôlego pelo tanto que correu. _ O carro de apoio tem que seguir o corredor! - foi andando até ele. _ Estamos treinando há meses, cara! 20 investigadores! 200 quilômetros!

— Não me culpe, culpe a ele. - apontou pro corpo que havia encontrado. _ Eu vi o sinalizador da estrada.

Era um concorrente, da polícia de Los Angeles. Pois é, o corrida acabou ali pra eles. Grissom tentou ser positivo dizendo que pelo menos não tinham ficado em último.

Enquanto Gil, Catherine e Nick cuidavam desse caso, Warrick e Sara investigavam o que parecia ser um homicídio-suicídio de um homem e uma mulher, ambos policias, que foram encontrados mortos num quarto de hotel. O policial era casado e a mulher que estava com ele não era a esposa. Tiveram que comunicá-la e ela afirmou que sabia que o marido a traía, mas que não ligava e não ia se separar dele. Sara brincou com Warrick depois disso, quando o encontrou no corredor.

— E aí? Deu as más notícias pra esposa? - ele perguntou.

— Ah, eu nem precisei.

— Hã! As mulheres sempre sabem.

— Nem sempre. - disse ela.

— Qual é! Elas sempre sabem quando o cara pula a cerca!

— Quê que é isso? A voz da experiência? - Sara franziu o cenho.

            Warrick riu.

— Não, eu sou um cara comportado.

— Tá, e eu acredito! - ela riu.

Pois é, só mais um dia em Las Vegas!

E Grissom ainda não sabia o que fazer.

Paciência!


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Notas finais do capítulo

É isso! Espero que tenham gostado.
O próximo será um caso num parque de diversões e creio que vocês gostem desse episódio. Vou tentar postá-lo amanhã, pois é um dia especial!
Espero que tudo dê certo.
Um grande abraço de urso pra todos vocês, meus pandinhas! :3
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