Love Story escrita por Fofura


Capítulo 52
Butterflied


Notas iniciais do capítulo

Heeey pandinhas!
Atualização rápida né? huashua É que eu preciso me atualizar no cronograma. Vou deixar o link dele aqui pra vocês verem as datas que os capítulos serão postados (se eu não me atrasar ;P). As datas estão anotadas até o dia 11/10 que é o dia do capítulo mais esperado ♥
https://docs.google.com/spreadsheets/d/19SCN6x5HOHZfaKLKbJIHS--Fc-xkEk-uVe_ywMt48AQ/edit#gid=0
Falando em link, a pergunta número 3 do formulário de Love Story será respondida no final desse capítulo, então corre que ainda dá tempo de responder. Mas sem olhar senão não tem graça hahahah
A pergunta é a seguinte: Ao ouvir a declaração de Grissom na sala de interrogatório, qual a primeira atitude de Sara?
a) Ela entra na sala e fala com ele
b) Ela espera ele sair e o aborda no corredor
c) Ela deixa um bilhete em sua mesa e vai embora
d) Ela vai embora, pensa e fala com ele no turno seguinte
e) Ela não faz nada, deixa tudo como está, entendendo a insegurança dele
f) Outro
Vamos agora saber a resposta!
Espero que gostem.
Enjoy :3



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Com as sacolas nos pés, Grissom andava cautelosamente pela casa que ocorreu o crime. Com sua lanterna em mãos, ele iluminava cada canto. Passou pela sala e foi para o corredor. Viu pegadas no carpete e andou com cuidado, pelos cantos, para não estragá-las. Seguiu pelo corredor parando no meio para observar um quarto que tinha uma prateleira cheia de coisas de borboletas. Não deu muita importância e seguiu até o fim do corredor. O quarto da vítima, muito bem arrumado. Entrou e viu que havia um banheiro com azulejos e piso brancos. Foi até lá e ao entrar deparou-se com uma moça no chão, dentro do box, numa posição incomum. Ela estava de quatro, deitada em cima das coxas e a cabeça estava virada pra entrada do box.

Ao se aproximar mais um pouco do corpo, Grissom percebeu uma coisa e franziu o cenho. Ela se parecia muito com alguém que ele conhecia. Por um momento pensou que fosse ela.

Se agachou para ver melhor e a semelhança extrema o assustou.

Sara!

Aquela jovem ali, morta no banheiro, era a cara de Sara. Grissom sentiu um desconforto tão grande, seu coração começou a bater forte sem que ele pudesse controlar. Era como se ele estivesse vendo Sara morta. Levantou-se e fez o caminho de volta pela casa até a entrada.

Abriu a porta e saiu. Pôde ver três de seus CSI’s ali, inclusive ela. Seu coração, que estava acelerado, diminuiu a velocidade, se acalmando. Ela estava bem.

Não pôde evitar de fitá-la. Brass interrompeu esse contato e se aproximou dele. Grissom tinha demorado lá dentro, ficaram esperando quase uma hora.

— Já terminou? - perguntou o capitão.

— Por enquanto, ninguém entra na casa além da minha equipe.

— Ok.

— Warrick, examine o carro.

— Qual deles?

— Os dois.

Brass disse a Warrick para começar com o carro da vítima, pois o outro era da amiga que achou o corpo.

— Sara, cuide do perímetro.

— O que? - perguntou indignada. _ Você “só” fez uma checagem de uma hora, o perímetro não é uma prioridade.

— Eu quero que trabalhe aqui fora, Catherine e eu vamos entrar.

Não queria que Sara visse Debbie, o quanto mais longe Sara trabalhar nesse caso, melhor. Não só de Debbie, mas dele também. Se ele já ficou daquele jeito pela semelhança da vítima com ela, quem dirá a própria.

Nada satisfeita, Sara foi fazer o que o chefe pediu. Grissom não pôde deixar de notar a insatisfação dela, mas era melhor assim.

— Vou falar com a amiga. - disse a ruiva.

— Descubra por onde ela andou e no que pode ter tocado lá dentro. - dito as ordens, Gil voltou pra dentro enquanto os outros cumpriam suas tarefas.

A melhor amiga de Debbie disse que a mesma tinha um encontro com o residente de cirurgia Michael Clarke no dia anterior. Debbie não foi trabalhar no dia seguinte – ambas eram enfermeiras – e como ela não atendeu as ligações, Kelly passou na casa dela pra saber o porquê. Catherine perguntou se ela havia tocado em alguma coisa e ela disse que não, que quando viu o corpo da amiga no chão, saiu correndo.

Enquanto isso, Sara analisava o perímetro, mas não encontrou nada então foi atrás de Warrick.

— Eu não achei absolutamente nada, e você achou?

— Eu achei muita coisa. Olha só no banco de trás.

Tinha muitas sacolas de compras. O estranho é que tinham sacolas e compras e o carro estava destrancado. Então Deduziram que ela foi interrompida enquanto tirava as compras do carro. Foram pra cozinha e viram as compras que ela conseguiu levar pra dentro.

Enquanto isso, no banheiro, Grissom continuava olhando pra vítima. Catherine entrou e viu o amigo agachado na frente do corpo. Ao olhar pro rosto dela, a ruiva também ficou espantada com a semelhança de Debbie com Sara, e entendeu também porquê Grissom não a deixou entrar.

Analisaram o banheiro e estava completamente limpo, o assassino havia limpado tudo com cloro. Ao passarem os cotonetes pelos ralos das pias e da banheira, encontraram sangue seguido de cloro.

— Então ele mata Debbie no chuveiro e, se limpa nas duas pias e na banheira. Por quê?

— A resposta está nos canos. - disse Catherine.

E quem eles mandaram pra checar os canos? Isso mesmo, a Sara! E lá vai a coitada se arrastar debaixo da casa pra analisar os canos.

(Os erros de gravação da Jorja nessa parte foram demais! Huahuashua Ok, vamos voltar)

Sara coletou o sangue com cloro que estava no cano, colocou dentro de um potinho de evidência. Ao fazer isso levou o pote e o pedaço do cano pro laboratório para poder analisar.

Dentro da casa, Catherine, Grissom e Warrick procuravam pelos produtos de limpeza da vítima. Sem sucesso. Com certeza o assassino usou o que Debbie tinha em casa pra limpar toda a sujeira que ele fez no banheiro. Foram até o lado de fora, para verificarem nas lixeiras. E o que encontraram? Um corpo desmembrado, embalado em plástico, tudo bonitinho. Órgãos, pele, mãos, pés... A roupas estavam muito bem dobradas, e o saco do aspirador de pó também estava lá. Toda aquela evidência ia se perder no depósito de lixo se não tivessem encontrado rápido.

Warrick ficou responsável por checar o conteúdo do saco do aspirador, Catherine foi até o necrotério para Albert lhe contar sobre o segundo corpo que encontraram, e Grissom não arredou o pé daquela casa até achar algo conclusivo.

No laboratório, Sara fazia as análises do cano. Greg foi até lá falar com ela.

— Fiquei sabendo. Enfermeira né?

— Vários cabelos, vários doadores. - disse olhando os fios que achou.

— Parece que ela recebeu alguns amigos. Uma festinha de enfermeiras!

Sara o olhou séria. Greg fez cara de “Quê que foi? Deixa de ser chata” e voltou a olhar o que ela estava fazendo.

— Descolorido? - ele perguntou.

— O assassino jogou cloro em todos os ralos.

— Removendo toda a vida do DNA.

— Se tiver alguma coisa, vai estar inutilizável.

Mas, ao olhar dentro do cano, ela viu um fio que pode ter escapado do alvejante. Colocou na luz e ...

— Pra nossa sorte... temos uma raiz! - sorriu.

— Mandou bem!

— Analisa essa raiz pra mim, Greg?!

— Deixa comigo, Sarinha!

...

“Baby, as palavras estão mudas

As conversas tão vazias, as explicações são vagas

Só eu sei como eu queria falar do meu amor

Abertamente sim, ir até o fim

Só eu conheço a dor de não acreditar que mereço ser feliz

Como num espelho, te olhando vejo

O meu próprio medo, minha indecisão

Mesmo te amando não estou seguro

Será que é verdade ou uma ilusão?

Seria tão bom só eu e você

Mas te faço sofrer e é sem querer

Eu fujo da dor, eu tenho pavor da solidão

Me perdoa, coração” ― Jorge e Matheus

Na casa, Grissom resolveu ir olhar a mesinha do quarto de Debbie. Havia um espelho enorme na parede acima da mesa que ficava ao lado da cama. Sentou no banco que tinha ali e passou a observar as coisas. Seus olhos foram diretamente para um objeto decorativo. Uma borboleta azul.

“_ Vejo que gosta de borboletas. - ele disse apontando com a cabeça para a pulseira dela.

Ela sorriu.

— Amo borboletas. Sou apaixonada pelas Morpha.

— Ah! Borboletas azuis.

— Acho incrivelmente lindas! Mas nunca vi uma de perto.

— Também amo borboletas. E as do gênero Morpho são um tanto difíceis de encontrar. Vivem em florestas tropicais.

— Seria maravilhoso encontrar uma.”

Inevitavelmente lembrou-se desse momento. Sara também amava borboletas, era coincidência demais! Elas não eram parecidas só na aparência, mas nos gostos também.

Colocou o objeto no lugar e olhou para um porta retrato. Era uma foto de Debbie sorrindo com os braços levantados, e em uma das mãos ela estava com uma garrafa de vinho ou champanhe.

Balançou a cabeça. Como podiam se parecer tanto? Até o sorriso era semelhante. E usava o cabelo do mesmo jeito, partido no meio. Nunca um caso mexeu tanto com ele como aquele.

Seus olhos fitaram o espelho e foi como se visse Debbie sentada na cama, e em segundos a imagem mudava e virava Sara.

Estava delirando!

Involuntariamente, seus pensamentos viajaram para outro momento.

“_... Qual sua formação?

— Física.

— Uma física muito curiosa, por sinal. - sorriu.

Ela riu desviando o olhar por um instante mínimo. E quando ela fez isso o coração de Grissom falhou uma batida. Que sorriso encantador! Aquele espacinho entre os dentes era um charme total. Além dos olhos, ela também tinha o sorriso mais lindo que já vira.”

Seus pensamentos foram interrompidos pelo barulho do celular tocando. E ao atender, quem era?

— Oi! - disse Sara assim que ele atendeu.

Ele até gaguejou ao ouvir a voz dela.

— Sara... Ãhn... Olha, o sinal está fraco, eu ligo de volta. - mentiu.

— Achei uma raiz de cabelo no encanamento da banheira!

— Uma raiz? Isso é ótimo, ãhn... passa pro Greg.

— É, eu já passei. Quer que eu vá até aí dar uma ajuda?

“Não! Pelo amor de Deus! Não!”

— Não, eu... eu... eu estou bem... eu, ãhn... a gente se fala no laboratório.

Sara franziu o cenho e Grissom desligou.

“Oshe!”

Sara guardou o celular e foi até Warrick na garagem. Ele estava olhando o carro de Michael Clarke que foi identificado como o cara que estava dentro das lixeiras. Na sala de descanso eles debateram isso. Michael que era o principal suspeito deles, estava morto, ou seja, outra pessoa matou os dois e essa pessoa era um médico.

Devem estar se perguntando, mas cadê o Nick que ainda não apareceu? Foi o que Catherine perguntou. Como Sara era a melhor amiga dele, ela sabia onde ele estava.

— Está na Convenção da Academia Americana de Ciência Forense. - ela respondeu, e Grissom, que estava no telefone – não, ele não saiu da casa pra nada –, pediu que eles mantivessem o foco.

Chegaram à conclusão de que Debbie estava preparando a casa pra passar a tarde com o namorado, Michael, e que o assassino a matou primeiro dentro do box. Michael também foi morto no banheiro, e o assassino o desmembrou dentro da banheira. Mas não tem como matar duas pessoas ao mesmo tempo. Ele cortou a garganta de Debbie antes de Michael chegar, colocou o corpo naquela posição para que o rosto fosse a primeira coisa que o namorado visse quando entrasse no banheiro procurando por ela.

Depois de conversarem, Catherine foi até a cena e Gil estava do mesmo jeito.

— Não me diga que não foi pra casa.

— Tabom... Eu acabei de começar aqui, ainda nem olhei os outros cômodos.

— Sabe que a gente perde o foco depois de 16 horas, está no terceiro turno. Eu adoro horas extras, mas isso já é exagero.

— Meus joelhos não aguentam mais isso. - ele sorriu de cansaço.

— Comeu alguma coisa?

— O que trouxe? - ele pareceu desesperado ao perguntar isso.

— Ah, vou assaltar a geladeira. - foi em direção à cozinha.

— Depois vamos ter que repor tudo, sabia? - ele elevou a voz pra ela ouvir.

Grissom comeu, ele e Catherine revisaram tudo o que sabiam, e ambos foram analisar o quarto de Debbie. Catherine achou uma digital na cama e pediu para Sara comparar com as duas vítimas.

No necrotério, finalmente Sara pôde ver Debbie. Naquele momento ela entendeu porque ficou meio de fora da investigação. Debbie se parecia com ela, por isso Grissom ficou estranho.

Ela comparou as digitais e não era de nenhum deles, então foi avisar a Grissom, mas ele ainda não tinha colocado os pés no laboratório. Encontrou Catherine no locker e perguntou se ela o havia visto.

— Ele ainda está na cena. - a ruiva respondeu. Ela estava trocando as botas.

— Eu descartei as duas vítimas com base na digital que você achou na cama.

— Bom, sabemos que ela era bem popular no hospital.

Sara assentiu.

— Você... viu a Debbie? - Catherine estava doida pra saber se ela notou a semelhança.

— Vi.

— E?

Sara sabia onde ela queria chegar, mas não respondeu como ela gostaria.

— É, eu comparei as digitais dos pés.

— Se eu não te conhecesse bem, acharia que era você.

— Eu não cheguei a olhar no rosto dela.

Catherine balançou a cabeça. Sara estava desconfortável.

— Pode avisar quando encontrar o Grissom?

Ela nem deu chance de Catherine responder e saiu de lá. A ruiva ficou com uma interrogação na cara. Mas que diabos estava acontecendo com aqueles dois?

Como o assassino era um médico, eles tinham uma infinidade de suspeitos, mas um cabelo grisalho que Grissom achou na casa, os levaram a um suspeito especifico, mas não tinham provas concretas contra ele. Na sala de interrogatório, não puderam fazer muita coisa, ele sairia livre e não podiam fazer nada, pois ele foi muito cuidadoso.

Mesmo sem poder provar que ele é o assassino de Debbie, Grissom tinha que mostrar que sabia tudo o que aconteceu, mas fez isso de um jeito muito mais pessoal e intenso.

— É triste, não é, doutor? - o olhar de Grissom estava perdido no óculos que segurava.

O homem parou na porta.

— Caras como nós…- agora ele olhou para o suspeito. _ Dois homens de meia idade que deixaram o trabalho consumir suas vidas. Nós só tocamos outras pessoas quando estamos usando luvas de látex. - parece que aquilo afetou um pouco o cara, então Grissom continuou. _ Acordamos um dia e percebemos que em cinquenta anos não aproveitamos a vida. - seus pensamentos foram parar na morena que despertou seu coração. _ Mas de repente… temos uma segunda chance. Aparece uma jovem linda, alguém com quem… nos importamos. Ela nos oferece uma vida nova com ela. Mas temos uma decisão importante a tomar, certo? Porque temos que arriscar toda a nossa carreira pra ficar com ela. - Grissom parou por alguns instantes. Flashes de momentos em que fez Sara sofrer com sua rejeição vieram em sua memória. _ Não tive coragem. - às vezes pensava que se tivesse coragem o suficiente pra se entregar a ela, ambos estariam felizes naquele momento, sem sofrimento, sem medos. Todavia, o medo existia. _ Mas você teve. Você arriscou tudo, e ela te mostrou uma vida maravilhosa, não foi? - não deixou que ele respondesse, e ele nem responderia. _ Mas ela tomou de volta e deu pra outra pessoa… E você ficou perdido. - aí estava o grande medo. Medo de ser abandonado, medo de ser trocado, medo de não ser o suficiente. _ Então tirou a vida dela. Você matou os dois e agora não tem nada.

— Eu ainda estou aqui. - disse o médico.

— Está?!

Ele suspirou e saiu de lá seguido pelo advogado.

Assim que porta se fechou, Grissom abaixou a cabeça e suspirou.

Do outro lado do vidro, Sara observava seu chefe com as mãos nos bolsos. Assistiu todo o interrogatório sem que ninguém soubesse, e foi pega de surpresa com essa declaração. Sim, foi uma declaração. Grissom confessou seus sentimentos para um assassino, identificando-se com a situação que o mesmo passou. A diferença é que Grissom não mataria ninguém pra se sentir melhor.

Seu lindo supervisor havia confessado seu medo de arriscar um relacionamento com uma mulher que ele se importava muito, e que nas palavras dele, era linda. Ele achava que ela o trocaria uma hora ou outra e que ele não aguentaria isso. A pergunta era: quem é essa mulher? Só podia ser ela!

Sara já estava achando estranho quando Grissom começou a falar do suspeito no plural, se colocando na mesma situação, mas no momento em que ele disse “Não tive coragem”, Sara arqueou as sobrancelhas. Ela sempre fazia questão de demonstrar seus sentimentos por ele, de tentar arriscar. Ela de fato ofereceu uma vida nova pra ele e que, sim, seria maravilhosa. Mas ela nunca o trocaria, nunca deixaria de amá-lo. Sara o amava, sem dúvida alguma. Só o que ela queria era tê-lo. Ter seu amor, seu cuidado, sua proteção. Ter a oportunidade de fazê-lo feliz. E agora que entendia o medo e a insegurança dele, podia ser mais compreensiva, mas não desistiria de mostrar que tudo o que ela queria era ele, e que de maneira alguma o trocaria.

Enquanto Sara mantinha o olhar fixo em Grissom, Brass saiu da sala igualmente surpreso com o que ouviu. Quem diria! Seu amigo apaixonado e com medo desse sentimento. E claro que Brass já sabia de quem se tratava, e também, surpreendentemente, a encontrou do outro lado do vidro.

— Sara?

Ela se assustou um pouco, mas não demonstrou. Apenas olhou pra ele e andou em sua direção.

— Você não me viu aqui, ok?

Brass sorriu.

— Ok.

Sara retribuiu o sorriso e saiu da delegacia sem que Grissom a visse. Foi direto para o laboratório. Na sala de descanso, ela pegou papel e caneta e pôs-se a escrever um bilhete. Nesse pedaço de papel rasgado, ela escreveu com letra de forma uma frase de um escritor que gostava muito, e que se encaixava perfeitamente naquele momento, depois de tudo o que ouviu.

Ao terminar, pegou esse papel e rapidamente levou até a sala de seu chefe. O deixou em cima da mesa dele e foi embora.

Na delegacia, Grissom resolveu sair dali, pois já havia passado bons minutos ali sentado pensando na vida. Nem percebeu quando Jim saiu de lá.

Precisava ir pra casa, ver seu cão e dormir um pouco, já que ele não dormiu desde que pegou aquele caso. Catherine tinha razão em tudo o que disse, com a cabeça fresca era bem mais fácil. Mas o fato de Debbie se parecer tanto com Sara, mesmo se dormisse e esfriasse a cabeça, não faria diferença nenhuma. Esse foi o caso mais difícil pra ele até aquele momento, sem dúvida.

Ele podia ir direto, mas precisava de sua chave pra entrar e ela estava em sua sala, sempre deixava lá na gaveta. Foi pro laboratório cabisbaixo e ao entrar em sua sala percebeu que havia algo em cima da mesa que não estava ali antes. Ou talvez estivesse, nem se lembrava. De qualquer forma foi olhar pra ver do que se tratava.

O que leu naquele pedaço de papel o fez ficar em choque e refletindo mais ainda em tudo o que se passava em sua cabeça, em seu coração e em sua vida como um todo. Quem deixou aquilo ali? Os únicos que estavam presentes naquela sala pra saber e poder deixar aquele bilhete pra ele, era Brass, o advogado e o suspeito. Como não viu seu amigo sair de lá, supôs que foi ele quem deixou o papel na mesa dele. O que mais assustava, era que se encaixava perfeitamente com a situação que estava passando. E tinha que admitir, aquela frase nunca fez tanto sentido como naquele momento.

“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar. ― William Shakespeare”


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Notas finais do capítulo

Eitaaaaa! Quem acertou? Pelas 15 respostas que recebi, duas delas estavam corretas. A maioria achou que ela não ia fazer nada.
Vamos ver se vocês acertam a próxima. Ela será respondida no capítulo 54, A Festa de Gala.
Espero os reviews de vocês ♥
Abraço de urso :3



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