Love Story escrita por Fofura


Capítulo 53
Sugadores de Sangue


Notas iniciais do capítulo

Heeeey pandinhas do meu coraçãozíneo!
Quase me atraso, pra variar huashua
Gostaria de agradecer a todas que deixaram seus reviews no capítulo anterior. Eu amei cada palavrinha, vocês me deixaram muito feliz com esse feedback ♥ Muito obrigada!
Queria dedicar esse capítulo a Júlia Alves (Desconhecida), porque ela fez aniversário essa semana e eu esqueci de dedicar o anterior pra ela, então vai ser esse hsuaha Ela não lê mais minhas fic’s, porém eu gosto muito dela. Júlia provavelmente não vai ver isso aqui, mas eu quis dedicar porque cada fã de CSI que eu conheci e fiz amizade por causa das fics e da série também, moram no meu coração. Inclusive todos vocês que leem LS e me apoiam.
Espero que gostem ^^



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“Eu quero o seu amor

Você sabe que eu quero você

E sabe que preciso de você” ― Lady Gaga

— Já disse que foi momentâneo, Jim. Não teve verdade naquilo.

Entrando em sua sala, Grissom tentava fazer seu amigo esquecer do que ouviu no outro dia. Brass vivia jogando indireta do tipo “se falasse com a mulher e não com o suspeito, a vida seria mais fácil”. Ok, foi real? Foi. Grissom de fato tinha medo de Sara se cansar dele? Tinha. Mas ninguém precisava saber.

— Ah, teve sim. Ninguém fala dos sentimentos daquele jeito, se identificando com o suspeito. Fala sério, Gil! Quem é ela?

— Esquece isso, Jim! Está me enchendo o saco a semana inteira. - sentou-se em sua cadeira e Brass ficou em pé.

— E você sempre muda de assunto. Sou seu amigo mais antigo e ...- Brass parou por um segundo. _ Me diga que a Catherine não sabe ainda. Eu vou me sentir traído!

— Sabe do que, pelo amor de Deus? - Grissom já estava ficando sem paciência com o amigo capitão, mas tinha que admitir que estava engraçado a curiosidade dele de saber quem era a mulher que ele gostava.

— Do seu estado apaixonado.

— Eu não estou apaixonado, Jim!

Ah, está sim :3

— Mas...- antes de poder dizer mais alguma coisa, o celular do capitão começou a tocar.

— Isso, atende o telefone. - Grissom passageou as têmporas e suspirou.

Brass atendeu o telefone falou algumas coisas e depois desligou.

— Vamos lá, pegue suas coisas. Temos um crime pra resolver.

Grissom se levantou e foi em direção à saída de sua sala com Brass em seu encalço. Mas antes de saírem, o mais velho disse:

— Não vai mesmo me dizer?

Grissom bufou e revirou os olhos.

...

Foram chamados para um hotel cassino que estava tendo uma festa. Enquanto essa festa ocorria, uma moça começou a gritar falando que tinha um corpo na piscina e que ele havia sido eletrocutado.

Estava um frio danado porque Sara estava com uma jaqueta sobretudo que tinha pelinhos no capuz, e uma touca preta na cabeça. A coisa mais fofa.

A morena chegou lá com Grissom, pois Brass tinha ido na frente.

Ao se aproximarem da piscina e desligarem a fonte de energia, descobriram que o corpo que estava lá era só um boneco.

— Isso não é uma cena de crime. - disse Grissom.

Nesse exato momento o alarme do hotel é disparado e os seguranças começaram a correr pra lá. Gil, Sara e Brass os acompanharam. Encontraram uma sala com uma coleção valiosa lá, porém faltava o item mais caro, uma espada samurai do século 17. O vidro onde ela ficava estava quebrado. E ao olharem pro lado, estava o segurança amarrado com fita, no corpo e na boca.

Perto de uma estátua, havia um liquido do chão que Sara teve que coletar pra saber o que era, mas tinha um cheiro doce.

...

No laboratório, depois de pegar o resultado com Greg, Sara foi ver o que Grissom fazia.

Grissom tentava não se abalar com a aparência dela. Parecia que quanto mais o tempo passava, mais bonita ela ficava. E ela havia se arrumado naquele dia. Tinha sombra nos olhos, os lábios estavam mais rosados que o normal, seus cabelos não estavam lisos como o habitual, estavam ondulados, e ela usava uma jaqueta de couro. Estava estilosa.

— E aí? Alguma coisa?

— Uma parcial de polegar, talvez, na fita que foi usava para cobrir a boca do guarda. Não foi rasgada, as duas pontas foram cortadas.

— Pré cortadas, aliás. - disse ela. _ Indica planejamento.

— E você?

— O liquido que encontramos perto da armadura foi analisado. Xarope de glicose.

— Água com açúcar?!

Ela assentiu.

— Por que apenas a espada?

— Bom... é a única peça da exposição que você pode esconder no corpo, dentro da calça, por exemplo.

— Mas se você vai roubar de um cassino, por que levar uma antiguidade em vez de levar dinheiro?

— Boa pergunta.

Eles pararam pra pensar por alguns segundos, Sara estava apenas focada nele mesmo, coisa linda!

— O que sabe sobre história japonesa, especialmente antiguidades?

— Ah...- ela sorriu. _ Não muito. Por quê?

— Pra encontrar o caçador, conheça a caça.

— Vou pegar alguns livros e a gente volta até lá.

— Ok. Vou levar essa digital pra Jacqui e pedir pra ela avisar o Nick quando o resultado sair.

...

Minutos depois estavam de volta ao hotel cassino, quando chegaram não tinha mais nenhuma peça lá.

— Não acredito, eles voltaram e roubaram o resto? - disse Sara.

Mas o segurança respondeu que não, que foram todas levadas ao cofre por segurança. Por sorte tinham tirado fotos da coleção, já que foram proibidos de ver as peças no cofre.

Assim que ficaram sozinhos, Sara sentou-se em cima de uma mesa que tinha lá e passou a ler a lista de inventário. Enquanto isso, Gil passeava pela sala.

Enquanto conversavam sobre uma armadura do século errado, Nick ligou para Grissom falando da digital. Era do próprio segurança. Então Grissom sacou como a digital do segurança foi parar lá.

— Sara?

— Hm? - respondeu sem olhá-lo. Prestava atenção no que fazia.

— Você tem fita adesiva no seu kit?

— Tenho. - olhou pra ele. _ Sem ela meu estojo desmonta.

Grissom sorriu.

Isso é tão a casa do Chris! Só que em vez de cola, é fita.

Sara procurou a fita em seu kit e entregou a ele que agradeceu.

Grissom se sentou onde o segurança foi encontrado amarrado, e com a fita de Sara ele conseguiu se enrolar sozinho, do mesmo jeito que o segurança fez.

— Ele mesmo se enrolou?

— Fomos enganados.

Sara pegou uma tesoura e cortou a fita para soltar Grissom.

— Bom, você viu os paramédicos levando o cara embora. Se ele tivesse uma espada escondida na calça, você ia perceber.

Grissom suspirou e ambos ouviram um barulho vindo do teto. Parecia que tinha algo solto. Foram até lá olhar. Grissom então subiu em uma escada e escondida no teto estava a espada. Foram falar com Ty Caulfield, o ricaço responsável, pra avisar que a levariam para o laboratório, pois teriam que examiná-la. Pediram pra olhar o cofre antes de irem e para azar do cara, foi roubado mais uma vez. Levaram dez milhões do cofre e só deixaram as fitas que prendiam o dinheiro. Como entraram no cofre? Tinha alguém dentro da armadura, na cara de todo mundo e ninguém viu.

Tiveram que analisar o cofre antes de voltarem ao laboratório. Grissom encontrou um saco de xarope de glicose e um de urina, que indica que pessoa ficou um bom tempo na armadura. Enquanto isso, Sara contava o dinheiro que tinha sumido de acordo com o valor nas fitas, pra saber se tinha mesmo dez milhões. Gil encontrou também um gravador que tinha gravado o código musical do cofre, a senha para abrir e fechar.

...

Na sala de áudio e vídeo, Sara, Grissom e Nick assistiam as câmera de segurança. Na fita, acharam o cara que roubou o dinheiro e o motorista, que curiosamente era o segurança. Só faltavam identificar o outro cara. E esse trabalho ficou para Nick.

— Tem mais de três mil pessoas trabalhando no Mediterranean. Esse cara não está me ajudando muito aqui.

— É, mas a tecnologia é uma coisa maravilhosa, Nick. - Grissom sorriu e saiu de lá.

Sara fez o mesmo apertando o ombro do amigo antes de seguir Grissom.

Nick demorou só um pouquinho pra achar o rosto. E depois de identifica-lo, foram falar com o chefe dele. Em seguida voltaram ao laboratório.

Já dentro da sala da mesa de luz, Gil e Sara olhavam a espada. Nick chegou pra ajudar.

— O segurança colocou a espada no forro do teto. A digital deve ser dele.- disse a morena.

— Bom, vamos descobrir. Nick, pode fazer um favor e coletar a digital?

— Claro. - Nick pegou o adesivo, colou na espada e quando foi tirar a tinta da mesma saiu junto. Sara abriu a boca em choque. Estragou a espada. _ Oh Grissom... a gente tem seguro?

Grissom olhou pro estrago e Nick se adiantou.

— Eu tomei cuidado, eu juro.

Na verdade, a espada era falsa. Aliás, descobriram que toda a coleção era falsa. E ninguém era quem dizia ser, foi tudo planejado, o roubo da espada, do dinheiro, tudo.

Nick e Sara descobriram onde fabricaram aquelas falsificações e foram até lá verificar com um mandado. Era um depósito, Jim até brincou dizendo que sempre pensou que a casa de Gil fosse daquele jeito. Isso fez Nick e Sara rirem.

La descobriram toda a farsa.

Ty Caulfield havia pagado ao segurança e mais três pessoas para roubá-lo e ele pediria um valor bem mais alto pra companhia de seguros. Mas Grissom disse a ele que enviaria o relatório pra lá e afirmou que se fosse ele, não esperaria receber o pagamento. O ruim, é que não poderiam provar nada daquilo.

Caso resolvido, ou nem tanto!

...

Na sala de descanso, Nick, Sara, Warrick e Catherine esperavam Grissom para liberá-los.

— Aí, porque será que ele está demorando tanto, hein?

— Relaxa, Nick, ele deve estar batendo um papo com as baratas dele.

Warrick e Sara riram do comentário de Catherine.

— Ou procurando o Steve de novo.

— Steve sumiu? - Sara não estava sabendo e ficou surpresa. Por mais que Steve fosse uma aranha inofensiva, vai que ele aparece do nada enquanto ela toma um café, o susto que ia levar!

— Pois é, em Novembro. Achei que soubesse.

— Nossa, as notícias chegam tarde em você hein, Sara! -Nick riu. _ Já estamos em fevereiro, mulher!

— E eu tenho culpa? - também riu.

Nesse momento, Grissom chegou na sala, porém não sozinho. O xerife estava com ele.

— Bom dia a todos.

— Bom dia, xerife!

— Tenho um recado a passar. Eu preferi contar pessoalmente. Daqui quatro dias haverá uma festa de gala no The Smith Center for the Performing Arts.

— O teatro?

— Exato, senhor Stokes. Pessoas importantes de Las Vegas e quase todo o Departamento de Polícia de Las Vegas estará lá para parabenizar vocês do noturno. O ideal pra essa festa é ir com um par, porém não é obrigatório. É importante que todos compareçam. A festa será na sala de ballet, assim que chegarem ao lobby principal, vão informar onde é. Perguntas?

Ninguém quis perguntar nada, então o xerife se retirou.

Não deu nem dois segundos que o xerife saiu da sala e Greg já chegou correndo.

— Hey Sara! Quer ser meu par na festa?

Sara ergueu as sobrancelhas.

— Eu mal acabei de saber dessa festa. Você é rápido!

— Diz que vai ser meu par ...- ele se ajoelhou na frente dela. _ Diz que sim!

Sara riu.

— Tabom, Greg, eu vou ser seu par ...

— Yeah! - ele comemorou, deu um beijo no rosto dela, se levantou e sentou-se numa cadeira ao lado dela. _ Tira o olho, Nick.

Sara continuou com um sorriso divertido no rosto.

— Aí Sara! Por que você vai com o Greg e não comigo? - Nick ficou indignado.

— Desculpa Nick...- Sara fez cara de que não teve culpa e ergueu os ombros. _ Ele pediu primeiro.

— Mas ele não deixou nem eu pôr saliva na boca pra pedir!

Todos gargalharam.

— Como soube antes da gente, Greg? - a ruiva quis saber.

— Hodges.

— Logo vi.

— Que saco, Greg! Eu ia com a Sara.

— Ia. Disse bem.

Sara riu.

Nick então olhou para Catherine, mas antes de dizer alguma coisa, Warrick se adiantou.

— Quer ir comigo, Cath?

— Oh Warrick! - Nick deu um tapão no braço do amigo que riu.

Nick olhou para Catherine esperando a resposta dela.

— Desculpa Nick, mas eu vou com o Warrick.

Ela estava torcendo pra ele pedir antes de Nick, adoraria ir com seu lindo amigo de olhos verdes. Warrick, em decorrência disso, beijou o dorso da mão dela que sorriu.

Nick então olhou para Grissom, apoiando o cotovelo na mesa e o queixo na mão. Sara não aguentou e gargalhou.

Grissom amou ouvir aquele som, porém não entendeu. Sara percebeu a cara de interrogação dele e explicou.

— Só sobrou você, Grissom. - riu mais uma vez.

— E então chefe? Quer fazer par comigo? Só sobrou nós dois.

— Engraçadinho!

Todos riram.

— Quer saber, acho que vou convidar a Mandy. - Nick se levantou. _ Mas antes...- deu a volta na mesa, estendeu a mão para Sara que se levantou ao segurar, e a abraçou.

Sara foi pega de surpresa, mas correspondeu.

Ao se separarem, Sara perguntou:

— Por que o abraço?

— Já está aqui há quase quatro anos, certo?

— Certo.

— Você se tornou uma pessoa muito importante pra mim nesses três anos e pouco, e mesmo que não vá comigo na festa...- enfatizou essa última frase e olhou de relance para Greg que revirou os olhos. _ ... eu queria agradecer por estar sempre comigo. - Sara sorriu. _ Eu amo você, Sah. - voltou a abraçá-la.

— Eu também amo você.

— Que fofos! - disse Warrick.

Grissom só faltava se roer de ciúme, mas ele não sentia tanto ciúme de Nick quanto sentia de Greg. Ficava feliz de Sara se dar bem com eles, mas os três já eram grudentos demais, todos diziam isso. Amizade verdadeira é assim.

— Aí chefinho! Valeu! - Greg agradeceu.

— Pelo que?

— Por trazer a Sara pra gente.

Grissom e Sara sorriram.

— É.- concordou Nick. _ Vou até te dar um apelido, Sara.

— Oba, mais um!

— Quantos apelidos você tem?

— Acho que três. Greg me apelidou de “Sarinha”, Rayle de “Sarita”. E o Grissom também já me apelidou uma vez.

— O Grissom??- Warrick ficou surpreso.

— É.- Sara sorriu. _ Nos tempos de São Francisco.

— Como chamava ela, Gil?

Grissom ficou meio intimidado pela pergunta da amiga, mas respondeu.

— Chamava de “moça curiosa”.

Sara sorriu, sentia falta.

— E ela me chamava de “cara dos insetos”.

Sara riu.

— Saudade de te chamar assim.

Grissom sorriu tímido e Sara quebrou o silêncio.

— Que apelido quer me dar, Nick?

— Bom, já que você é como uma irmã que eu nunca tive, vou te apelidar de “maninha”.

— Ah, adorei! - a morena o abraçou pelo pescoço. _ Vou te chamar de “maninho” então.

Nick sorriu e abraçou mais forte.

— Oh Nick. - Greg interrompeu o momento dos amigos. _ Tu não ia convidar a Mandy pra festa?

— Ah, é mesmo! Tchau galera! - deu um beijo na bochecha de Sara e correu.

— Tchau.- responderam.

— Vai usar que roupa, Sara? - perguntou Greg.

— Eu vou usar um vestido, com uma blusa aqui amarrada, com a bôta e o meu cabelo solto de prancha.

(UHEUEHUEHUEHEUEHUE’ Desculpa gente. O link do vídeo vai estar nas notas finais)

(Agora é sério)

— Vai usar que roupa, Sara? - perguntou Greg.

— Surpresa.

— Olha só! Está querendo me deixar todo bobo, morena?

— Não, você não.


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Notas finais do capítulo

Opaaaaaa! “Você não.” Pra quem foi essa indireta, meus queridos pandinhas? Hahahah Não estava nos meus planos colocar essa fala, o capítulo ia parar naquele “Surpresa” ali, porém não resisti, desculpa hsuahsuah
Ok, estamos agora em 2004. É importante que vocês saibam, o Smith Center for the Performing Arts começou a ser construído em 2009 e só foi aberto em 2012, porém foi o único lugar que eu achei pra fazer essa festa com as fotos dos hotéis cassinos que eu consegui obter. Então optei pelo teatro, a sala do ballet é enorme e é perfeita pra festa. Então vamos fingir que tudo já foi construído e que Las Vegas atende a todas as nossas necessidades, tabom? hsuahsua
Bom, aqui está o link do vídeo pra quem não entendeu minha piadinha ruim ali em cima hsuaha
https://www.youtube.com/watch?v=M12zAz9WsDM
Corre lá pro formulário pra dizer o que passa na sua cabecinha, porque a pergunta número 4 será respondida no próximo capítulo ;)
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc6Rs5kxVH0FzUHbd3WgU4WelkwrTH0RquYH9kurLkdVNdsiw/viewform
Abraço de urso :3



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