Love Story escrita por Fofura


Capítulo 51
Relacionamentos XI - Presente de Natal


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey pandinhas! Tudo bem com vocês? Espero que sim ^^
Eu gostaria de agradecer as cinco fofurinhas que comentaram no capítulo anterior. Muito obrigada, meninas, isso é muito importante pra mim ♥
Teremos agora mais um capítulo Relacionamentos e acho que vão gostam dele :3
Enjoy ♥



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A segunda semana do último mês de 2003 foi turbulenta. Grissom, Catherine e Nick foram chamados para um atentado. Colocaram uma bomba em um carro, ela explodiu e quase matou o xerife que tinha jantado ali perto. A bomba matou o motorista do carro e mais duas pessoas.

Grissom e Catherine chegaram primeiro, pois Nick ficou preso no trânsito.

Ao chegarem, falaram com o xerife que contou tudo o que viu. Assim que Catherine disse que cuidaria de tal parte da investigação, tiros foram disparados. Na hora todos se assustaram e saíram correndo, se abaixando pra não levar bala perdida. Grissom agarrou Catherine pra perto do carro para protegê-la. Por sorte, ninguém se feriu.

Pensaram que tinha um atirador, mas na verdade era uma arma dentro do porta-malas do carro que explodiu. Ficou esquentando até que disparou sozinha.

Enquanto tudo isso acontecia, Warrick e Sara trabalhavam no caso da mulher de um cantor famoso, que foi encontrada morta na banheira do hotel.

Ambos os casos não demoraram para serem resolvidos.

...

A terceira semana de Dezembro foi mais tranquila, mas não menos trabalhosa.

Grissom, Sara e Warrick pegaram um assassinato que ocorreu em uma construção. Grissom chegou primeiro com Brass e, Sara e Warrick foram depois. Assim que ambos chegaram viram o capitão falando com um dos trabalhadores, então seguiram pra dentro onde encontraram Grissom tirando fotos do corpo de um garoto.

— Olhem a cabeça e digam o que veem. - Grissom pediu assim que eles entraram.

Sara e Warrick se inclinaram pra olhar.

— Sem dúvida foi uma pancada. - disse Warrick.

— Foi uma martelada. - afirmou Sara.

— Imaginei que diria isso. - o supervisor disse a ela.

Sara observou os respingos de sangue na parede e Grissom voltou a falar.

— Bom, sabemos que muitas pessoas cometem crimes em lugares... que conhecem bem.

Sara entendeu o que ele quis dizer e foi pro lado de fora para olhar os trabalhadores que estavam em fila. TODOS eles tinham martelos.

Com uma cara decepcionada, Sara disse:

— Você deve estar brincando?!

Ela teria que analisar cada martelo? Fala sério!

Grissom, com as sobrancelhas levantadas e cara de quem estava se divertindo com a situação, não disse nada e voltou a fotografar.

E lá foi Sara recolher os martelos de cada trabalhador.

— Quer ver o meu martelo? - um deles deu uma de engraçadinho pra cima de Sara, que não gostou nada e se manteve séria.

— Nome, por favor.

— Quero ouvir o seu primeiro.

Com a mesma expressão séria, Sara olhava pra ele esperando ele dizer o nome. Com ela ninguém brincava.

— Ah, qual é, gata! - disse ele. _ Não é todo dia que a gente vê uma garota bonita assim.

Se Grissom escutasse isso, se arrependeria na hora de mandá-la ir recolher os martelos, em vez de Warrick.

— Estou me divertindo. - ele completou na maior cara de pau.

Sara perdeu a paciência e usou a ironia.

— É, um homicídio sempre melhora o meu astral também!

— Uh. - ele fez cara de “ai que patada” e colocou o martelo dentro do saco plástico que ela segurava.

— Próximo! - já se adiantou antes de outro fazer a mesma coisa que aquele cara: _ E sem gracinha!

Depois que Sara coletou todos os martelos, juntou-se a Grissom novamente que estava com um cão farejador. O que ele farejava? Um pedaço de tecido, talvez de uma blusa, encontrado junto ao corpo.

A policial que segurava o cachorro perguntou a Grissom se ele estava preparado pra correr e ele apontou para Sara sorrindo:

— Ela corre por mim.

— Valeu! - Sara sorriu, mas de nervosa mesmo.

O cachorro começou a correr e Sara foi atrás.

Grissom sorriu.

A morena junto com dois policias seguiram o cão até um shopping, na saída desse shopping, na parte de trás onde ficavam as lixeiras, foi onde o cão parou. Ela encontrou a blusa que correspondia ao pedaço de tecido dentro de uma sacola, e tinha recibos dentro da sacola também que comprovava que a garota que largou aquilo no lixo havia comprado uma blusa nova, brincos e um cappuccino gelado.

Não demorou muito para encontrá-la. Surpreendentemente havia uma câmera no provador da loja do shopping. Sara levou as imagens para Archie no áudio e vídeo.

— Dizem que nos Estados Unidos você é filmado em média 7 vezes por dia. No shopping esse número triplica. - disse o técnico.

— É, eu acho que isso é bom pra gente, mas nunca mais experimento uma blusa.

— Legalmente não podem colocar câmera em provadores, mas... sabe que nem todo age legalmente.

— Nossa garota comprou as roupas às oito e trinta e um. Vamos rever as imagens do provador das oito em diante.

Archie deu alguns cliques e logo acharam a garota que procuravam, pela blusa que ela segurava.

— Ela trocou de pele. - comentou Archie.

— Trocou de pele? - Sara não conhecia essa expressão.

— Minha namorada sempre faz isso. Ela arranca a etiqueta no provador, entrega pra balconista e sai vestindo a roupa nova.

— Você faz compras com a namorada, que fofo! - Sara sorriu.

Archie fez o mesmo.

— Você tem a digital no recibo, DNA na blusa e um rosto. Nada mal!

— Mas ela é menor de idade, pagam em dinheiro e não vai estar no sistema. Sem saber o nome, não temos muita coisa.

Warrick entrou na sala na mesma hora dizendo que tinha sangue em um dos martelos e que combinava com o da vítima. Ele que analisou já que Sara estava atrás do cão. O martelo pertencia a um cara chamado Gregory e a irmã dele era a garota que eles procuravam.

Ashley fez muito bem seu papel de vítima, mas foi ela a mandante de tudo, e teve ajuda de três pessoas para matar o garoto. Sara ficou decepcionada consigo mesma, pois acreditou na farsa dela o tempo inteiro. Foi muito convincente. Mas Sara disse a ela que faria tudo o que estivesse ao seu alcance para que ela fosse julgada como adulta.

...

Uma semana depois...

Era quinta de manhã, quase hora do almoço. Sara estava passando seu creme hidratante nos braços, havia acabado de tomar um banho bem relaxante, pois o trabalho foi cansativo.

Já Grissom estava estacionando num prédio. Havia saído de uma livraria com uma sacola média há poucos minutos. Depois de despedir-se de Catherine no Frank’s após tomarem um café, Grissom resolveu, pela primeira vez, comprar presente de natal para uma pessoa.

A véspera de natal foi cansativa e pelo visto, passariam o natal do mesmo jeito de todos os anos. Trabalhando. Mas, esse seria um pouco diferente.

Como tinha uma pessoa muito chateada com ele, o mesmo resolveu ser legal como era antes, pra ver se a frieza dela diminuía. Hipócrita, talvez?

É, talvez.

Subiu o elevador e em segundos estava na porta de seu apartamento. Deu três batidas na porta e esperou. Ouviu os passos dela em direção a porta, para que em seguida, visse a mesma abri-la.

E aquele cheiro que sentiu ao se deparar com Sara em sua frente o fez tremer as pernas. Ela tinha um cheiro maravilhoso, mas ele precisava se conter.

— Grissom? - disse surpresa.

— Oi. - sorriu de lado. Ficava um pouco sem graça na presença dela.

— O que faz aqui?

— Eu… vim te trazer isso. - Grissom estendeu a sacola vermelha de papelão pra ela, que segurou ainda com a expressão surpresa.

— E o que é? - pegou a sacola sem tirar os olhos dele.

— Abre. - sorriu sem jeito enfiando as mãos nos bolsos.

Sara o olhou franzindo um pouco o cenho e seguiu na tarefa de retirar a embalagem. Abriu a sacola vermelha e dentro dela havia um papel de presente de borboletas coloridas. Ele já havia acertado na embalagem! Certamente ele lembrava que ela amava borboletas.

Ao abrir o papel de presente com cuidado para não estragar, encontrou um livro de capa dura dentro.

— Insetos. - ela sorriu e o olhou.

Aquele sorriso salvou o dia dele. Foi o suficiente.

— Ainda é uma amante da leitura? - seu sorriso estava escondido, mas ela podia vê-lo.

— Claro!

— Acho que vai gostar desse.

Grissom havia comprado um livro de entomologia pra ela, pensou que ela gostaria de saber mais sobre os insetos, pois era um assunto muito interessante, e certa vez, em São Francisco, ela lhe disse que queria entender esse mundo.

— Obrigada Gil. - ela sorriu de lado.

“Gil”. Fazia um tempo que ela não o chamava assim. Seu timbre pronunciando seu nome era música para seus ouvidos.

— De nada.

O silêncio reinou por alguns segundos, os dois estavam um tanto sem graça, sem saber o que fazer. Sara então resolveu quebrar o silêncio.

— Você quer entrar?

— Não, não, eu só… passei rapidinho pra te desejar feliz natal.

— Obrigada por vir.

Grissom sorriu como um “de nada”.

Mas antes dele se mover pra ir embora, Sara resolveu também dar algo a ele.

— Gil… Eu também quero te dar uma coisa. Você… espera aqui?

— C-Claro. - respondeu um pouco surpreso. _ Tabom.

Sara sumiu de sua vista e voltou com um pacote, um pouco menor do que o que ele a entregou. A morena parou de frente pra ele e lhe estendeu o presente.

— Eu esperei até agora pra te dar isso. Achei que ia querer antes, quando eu vim pra cá, mas desde aquela mudança, eu… fiquei meio receosa.

A mudança da qual ela falava foi a de humor dele com relação a ela, então ela foi adiando, adiando, até aquele momento. Já que ele tinha surpreendentemente levado algo para ela, resolveu fazer o mesmo. Pra ela, era algo importante. Esperava que pra ele também fosse.

Grissom abria o pacote enquanto ela falava e o que viu dentro o deixou nostálgico.

— Nossa!

Os olhos de Gil brilharam ao ver aquele pequeno quadro. Era o retrato que ele e Sara tiraram juntos em São Francisco, e dava pra ver a Golden Gate ao fundo. Aquele dia que passou com ela e aquela figura da amiga dela, foi muito, muito especial. Na verdade, todos os dias que passou com ela foi especial em seu íntimo. Com certeza, pra ela também foi.

— Achei que fosse querer uma cópia.

— Eu achei que você nem tinha mais essa foto.

— Era a única lembrança física que eu tinha de você. Ficava na minha mesinha de cabeceira.

— É uma ótima recordação. - sorriu sem jeito.

— É sim. - sorriu do mesmo modo.

— Foi… a Rayle quem tirou essa foto, não foi?

— Foi. - sorriu ao se recordar.

— Perdeu mesmo o contato com ela?

Sara assentiu com uma expressão triste.

— Ela vai voltar, Sara.

— Assim eu espero. - deu um sorriso triste.

— Bom… Obrigado pelo retrato. Eu vou guardar.

— Não precisa agradecer. Feliz Natal!

— Feliz natal, Sara! A gente se vê no laboratório…

— É… Tchau. - ela se despediu segurando a porta com uma mão, e o livro com a outra.

— Tchau.

Sara o observou entrar no elevador e ir embora. Assim que não conseguiu mais vê-lo quando as portas se fecharam, deixou um sorriso escapar. Olhou para o livro que ganhou e passou a mão suavemente pela capa. Foi pega de surpresa pela atitude dele de ir lá lhe desejar feliz natal. Pelas decepções que vinha tendo com ele, aquela atitude foi inesperada.

Uma semana se passou, e todos já espalhavam rumores sobre a promoção. Quem estaria com mais pontos? Quem ganharia? Estava todo mundo debatendo e até apostando. Las Vegas! Não podia ser diferente.

Resumindo: Estavam investigando a morte de um homem que morreu numa sala de jurados. Haviam doze pessoas lá dentro debatendo sobre alguma coisa, e o cara morreu de forma misteriosa. Durante a investigação eles descobriram que a vítima, o senhor Gibbons, era alérgico a amendoim e alguém colocou pasta de amendoim na comida dele, mas ele também havia sido ferroado por uma abelha.

Agora vamos falar das coisas pessoais que foram discutidas e descobertas naquele turno. Quando Nick foi checar o resultado da terra que havia levado ao laboratório, e o técnico – que estava no lugar de Hodges, pois o mesmo havia ido para uma conferência em São Francisco (opa!)— lhe disse algo revelador, mas não sobre o caso.

—A propósito, eu ouvi o boato e eu sinto muito.

— Que boato? - perguntou o texano.

— Todo mundo no turno do dia acha que você merecia a promoção. Na minha opinião, o Grissom só deu uma nota mais alta pra Sara por motivos pessoais.

— Ele deu pra Sara...?

Nesse momento eles foram interrompidos por Vartann que entrou na sala.

Estou achando que esse técnico é bom em observar as coisas.

Só que Grissom, pra variar, foi meio grosso com a morena de novo.

Sara o encontrou no corredor, ele estava saindo de sua sala.

—Oi ... A defesa pediu a anulação, suspeita de interferência no júri. - conversavam enquanto andavam.

— Com base na pasta de amendoim no Chili? - ele perguntou.

— Han. - ela resmungou. Era um absurdo aquilo.

— O que o jurado ganha com a morte do Gibbons?!

— Sei lá, estavam presos e agora podem ir pra casa?

— É um absurdo, o risco não vale a recompensa.

— Bom, Warrick está analisando a digital!

— Ótimo. E você?

Dito isso, ele continuou andando e Sara parou no meio do corredor. Ela foi deixá-lo a par das coisas e ele fala assim com ela. Bacana Grissom! Bacana!

Sara fez cara de “mas que diabos?!” e voltou para o local para falar com o policial de lá.

Depois de descobrir sobre a abelha, Grissom foi com Sara novamente até o local para encontrá-la.

Grissom engatinhava de um lado da mesa, e Sara do outro, ambos com suas lanternas, para encontrar o “cadáver” da abelha.

— O Greg fez o teste pra veneno de abelha no Gibbons. Os níveis de IGE estavam altos. - informou Sara enquanto realizavam a busca.

— Gibbons sabia que era alérgico a abelhas?

— Brass encontrou o alergologista dele. O Gibbons era alérgico a muitas coisas.

Grissom assentiu e continuaram engatinhando.

Sara encontrou a abelha num dos pés da mesa.

— A assassina, eu presumo. - comentou e a pegou com a pinça. Grissom foi pra perto de Sara para vê-la.

— Ou o que restou dela. - disse ele.

— Teve uma reação imediata a picada da abelha.

— Perdeu a consciência, caiu pra frente e bateu a cabeça na mesa.

— Sabe... um dos caras estava reclamando do calor. Ele disse que abriu a janela.

— Então isso explica...- Grissom estava com o olhar perdido em um ponto da sala. _ A assassina veio de fora. - ao finalizar a frase, olhou pra ela e deixou escapar um sorriso pelo que disse.

Sara fez o mesmo, seguido de seu biquinho irresistível e desviou o olhar dele.

Aquele simples jeitinho de sorrir que ela tinha, derretia qualquer coração. Principalmente o dele.


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Notas finais do capítulo

Awn *-* Esse jeitinho de sorrir ♥
O que acharam? Eu não podia esquecer desse livro, não é mexxmo? Hahah ♥
Espero ansiosa pelos lindos reviews de vocês ^^
Até o próximo onde terá a resposta da terceira pergunta do formulário ;)
Vem aí.... Butterflied! õ/
Abraço de urso :3



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