Love Story escrita por Fofura


Capítulo 192
Immortality ❥ “— Qual a sua palavra de segurança com ela?”


Notas iniciais do capítulo

Hey pandinhaaas! Obrigada mais uma vez a quem comentou no cap anterior, vocês são uns amores ♥
Mas assim... to triste com esse cap aqui aaaaa O Anthony nãaaao :( Gente, sacanagem matarem o coitadinho :( Se bem que não mostraram corpo nenhum né? Mas levando em conta como a Sara reagiu e o fato dele estar tão perto da mulher, não tinha como ele ter sobrevivido ༼ಢ_ಢ༽ chegamos a conclusão que se ele morreu mesmo, aquela roupa não serve pra nada. Mas enfim, coloquei a Sara se despedindo dele — SIM! — e o Grissom vendo — SIM! u.u
Sem mais delongas, vamos a mais um capítulo recheado de treta hihih ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Vamos terminar esse capítulo com 6 a 1? Vamos siim ヽ(^o^)丿



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Catherine imediatamente levou as mãos ao rosto e Sara jogou de lado o rádio com raiva e tristeza. Sara viu um amigo ser morto, assim como a moça que, provavelmente, era inocente.

— Oh meu Deus...- Catherine respirou fundo e tocou o ombro de Sara que lhe olhou com profunda tristeza no olhar.

— Heather... está mesmo envolvida! Ouviu o que ela disse?

— Infelizmente sim... Mas por quê…?

As lágrimas acumularam nos olhos de Sara e a voz da mesma embargou.

— O Anthony… ele…- fungou e secou a lágrima que caiu.

— Eu sinto muito, Sara…- a abraçou forte.

Não demorou muito para Grissom chegar. Ele as encontrou já fora do camburão. Mas Sara estava ao lado de uma maca observando um corpo e Catherine o olhava se aproximar dela.

A ruiva contou tudo, e ele foi até Sara.

Ela estava chorando, parecia que estava se despedindo. E estava mesmo. Sara pediu aos legistas que foram buscar Anthony na escola, para que dessem um minuto a ela.

O homem não estava tão machucado por conta da roupa de proteção que usava, já a mulher estava bem o oposto, tadinha.

— Sara…- Gil tocou seu ombro.

Sara fungou e secou as lágrimas que tinham molhado seu rosto.

— É o cara do esquadrão antibombas?- ela assentiu. — Conhecia ele?

— Conhecia...- disse simplesmente. Segurou a mão do defunto e suspirou.

Grissom olhou bem pra ele e o reconheceu na hora. Era o homem que ele viu com Sara aquele dia da sorveteria.

Será que eles tinham realmente tido alguma coisa que durou até aquele momento? E por conta disso Sara estava tão triste com a perda? Será que ela tinha aprendido a esquecê-lo e passou a amar outro?

— Sinto muito.- ela não disse nada, apenas desfez o contato das mãos. — Temos que entrar agora.

Sara assentiu, fechou o saco preto e agradeceu um dos legistas que esperava. Pegou sua lanterna e entrou na escola. Gil apenas a seguiu em silêncio.

Andavam pelo salão enquanto falavam.

— Isso não faz sentido.- disse Sara. — Por que ela não atingiu cada homem, mulher e criança quando podia?

— Acho que quem estava do outro lado do fone estava tentando exercer o controle. Eu acho... que ele nos enviou uma mensagem.

— “Ele”? Você nem cogita a possibilidade de Lady Heather estar do outro lado?

— Não cogito.- ele negou simplesmente.

— Gil, ela é uma manipuladora. Vive controlando pessoas há anos.

“PQP! Depois de todas as evidências que conseguimos... A chave dourada dela com o homem no cassino, a casa dela estar cheia de sangue, o quarto vermelho dela ter vários equipamentos e bombas, e a mulher na escola dizer que estava fazendo aquilo por ela. Nada disso era relevante pra ele? Até onde ele iria pra provar que ela é inocente? Que droga! Não importa o que eu diga, ele nunca me escuta!”

Gil ignorou o que ela disse.

— De acordo com a sua teoria, Lady Heather era a dominante nesta cena, dando as ordens. E a mulher-bomba era a submissa, acatando as ordens, correto?

— Correto.- deu de ombros, sabia que ele não ligava para a sua teoria.

— Pelas regras, o dominante não pode ferir o submisso.- sua voz foi se alterando conforme seu humor se alterava.

“Lá vem ele.”

— E se, por algum motivo, ferir, o submisso pode usar a palavra de segurança e interromper a dor.

“Não acredito no que ele está me dizendo!”

— Isto não é um jogo de fetiche!!- bronqueou.

— Sara...! Heather nunca teria intenção de matar alguém, muito menos pessoas inocentes e crianças! Isso vai contra todos os princípios dela como terapeuta.

Sara respirou fundo e balançou a cabeça como se dissesse: Tá, já entendi!

— Qual a sua palavra de segurança com ela?- em sua expressão era nítida a sua raiva em relação ao que ele e Heather tinham. Sabia que com certeza eles tinham uma palavra de segurança, ela querendo ou não.

— Pare.- evidentemente usou o duplo sentido.

— Certamente usaríamos ela hoje.- disse evidenciando a mágoa em sua voz.

TOMAA!!!

Sara 3 x 1 Grissom

Gil desviou o olhar e respirou fundo. Era compreensível essa mágoa toda. 

Em silêncio, seguiram para a sala de aula à procura de provas. No meio do caminho, Sara foi falar com o diretor e Gil continuou andando até a sala.

Não demorou muito para Sara entrar na sala. Ele estava olhando a mesa da professora quando isso ocorreu.

— Eu conversei com o diretor. A mulher que se explodiu era professora aqui.

— Essa é a classe dela.

— De acordo com ele, ela tirou licença duas vezes por instabilidade mental. A Secretaria pagou uma terapeuta. Nunca vai adivinhar o nome dela.- claro que ironizou. — Dra. Kessler.- ele não pareceu muito surpreso. Como ele não disse nada, ela resolveu continuar a falar. — Que tipo de pessoa amarra uma bomba no corpo e detona em uma escola?

Gil pegou um buquê que estava sobre a mesa e disse:

— Talvez alguém sob a influência do “Sopro do Demônio”.

— Como é?

— Vamos para o laboratório. Te explico quando chegar lá.

~ ♥ ~

Com Sara, Catherine, Greg e Jim na sala, Gil começou a explicar mostrando no monitor as imagens.

— Burundanga. A droga mais perigosa do mundo. É uma flor que cresce na América do Sul. Uma cheirada e o pólen entra nas vias aéreas, e o receptor perde todo o controle.

Os demais começam a trocar olhares. Gil estava querendo pôr em dúvida o poder que Lady Heather tinha de comandar alguém, colocando a culpa em qualquer um que não fosse ela?

— Farão qualquer coisa sob comando, de esvaziar a conta para estranhos, até colocar um colete suicida.- mostrou outra foto no monitor. — Encontrei elas na mesa da professora. Minha teoria é que quem está por trás disso, deu a ela essas flores bem antes de entrar na peça da escola. Neurologicamente, a droga é tão potente, que literalmente desliga os receptores do julgamento em seu cérebro fazendo-a matar sem processar as consequências.

— Então...- Sara começou. — O primeiro homem no cassino tinha a droga no seu sistema?

— Segundo a toxicologia, não.- Greg respondeu.

— Bem, eu não acho que o homem-bomba precisava de poder extra da flor.- Brass expôs sua opinião. — Estava irritado com o cassino por perder todo o seu dinheiro.

— Então qual a ligação entre os dois atentados?

— Ambos eram pacientes da Lady Heather.- Sara respondeu a pergunta de Greg.

Grissom se remexeu na cadeira incomodado, mas nada disse.

— Ela é uma cúmplice nisso tudo, ou é o cérebro?- Catherine quis saber.

— Acho que ela está sendo incriminada.- Gil então se pronunciou.

Todos o olharam confusos.

Sara resolveu explicar para os colegas o que estava acontecendo com o amigo deles.

— É, o Grissom tem essa teoria que Heather foi incriminada mesmo sem ter justificativa, e faz de tudo pra comprovar a inocência dela a despeito do que ensinou pra gente, sobre a importância das evidências apontando pra ela.

TOMA DE NOVO! Sara com raiva é a melhor arma contra o Grissom! Que delícia!

Sara 4 x 1 Grissom.

— Tudo o que você disse é verdade.

“Claro que é, e todos sabem disso. Mas você parece que está cego!”— foi exatamente a cara que ela fez.

— Mas nós ainda não temos provas. Então, e se não for ela? - olhou para os demais. A cara da Cath é a melhor. — Quem mais poderia ser?- olhou novamente para Sara. — Quem pode ter acesso a coisas que não deveria saber?

Ela franziu o cenho. Que diabos ele quis dizer com isso?

— Isso por acaso foi uma indireta?- Grissom deu de ombros. Sara estava ficando nervosa com aquela situação toda e ele ainda vinha com essa? — Tenho certeza que você nunca teria me contado sobre ela se eu não tivesse descoberto sozinha!

Opaa!

Sara 5 x 1 Grissom.

Os outros três amigos se entreolharam de novo. Aquilo ia acabar em discussão e eles precisavam manter o foco.

Grissom suspirou. Era nítida a raiva que ela estava sentindo em relação a ele... e novamente: era compreensível.

— Vou voltar à casa.- levantou-se. — Quanto antes concluirmos esse caso, melhor.

— Vou com você.

Brass fez o mesmo e ambos saíram da sala, assim como Greg — que saiu olhando para Grissom balançando a cabeça —, só restando Cath e o senhor defensor.

— Parece estar cego.- comentou a ruiva.

— Do que está falando? Sei que não foi a Heather, ela...

— Não estou falando da Heather!- Catherine o interrompeu seriamente.

Ele então entendeu, mas somente a quem ela se referia, e não do resto.

— Sara?

Ela assentiu.

— Não sei que diabos aconteceu na sua cabeça pra deixá-la, mas seja o que for, só piorou as coisas. Acho bem feito o modo como ela está te tratando. Quem sabe um dia você aprenda!

— Catherine...- ele tentou argumentar, mas ela novamente o interrompeu.

— Eu sempre te admirei muito, Gil. De verdade. Mas as vezes você é muito burro, e a minha vontade é de te dar uns tabefes!- dito isso ela saiu e o deixou perplexo.

~ ♥ ~

Olhando a casa de Heather, Sara abriu a gaveta de uma escrivaninha e viu que lá faltavam três meses de gravações dos pacientes dela.

Tirou as luvas e pegou seu rádio.

— Ei Jim?

Oi Sara. O que foi?

Enquanto Jim dizia isso, Sara ouviu um barulho.

— Olá?- como não teve resposta, falou novamente com Brass. — Jim, ainda está aí fora?

Estou aqui.

— Tem alguém na casa.- ela foi até o meio da sala. Uma mulher, que parecia muito ser Lady Heather, passou andando pra fora da casa. — Dra. Kessler?- Sara correu atrás dela.

Já do lado de fora...

— Dra. Kessler!- pegou a arma. — Não entre no carro! Pare! Não se mexa.- disse enquanto ela entrava no carro.

— Heather...- quando Jim tentou convencê-la…

Foi tudo muito rápido.

Assim que a suposta Heather ligou o motor, o carro explodiu. E o fogo se expandiu “acertando” Jim.

O ex detetive começou a pegar fogo e Sara correu até seu porta-malas para pegar o extintor de incêndio. Descarregou-o apagando o fogo do corpo de seu pai postiço. Colocou o extintor no chão e foi verificar como ele estava.

— Você está bem?

— Sim, estou bem. Está tudo bem.- se desequilibrou um pouco ao terminar de falar.

Sara tentou segurá-lo.

— Ei, ei... Você tem queimaduras. Vamos te levar ao hospital. Fica comigo, está bem? Apoie-se em mim.

Brass fez o que ela aconselhou e, Sara pegou o rádio assustada e meio ofegante.

— Aqui é a CSI Sidle. Preciso de uma ambulância e dos bombeiros.- guardou o rádio, o segurou pelos braços e ficou esperando a ambulância com ele, ambos olhando para o fogo.

~ ♥ ~

Quando soube que Lady Heather havia morrido queimada em seu carro, Grissom foi rapidamente até o local acompanhado de Catherine. Precisava ver com seus próprios olhos e também ficou preocupado com Sara e Jim que estavam no local quando ocorreu a explosão.

Sara tinha acabado de pôr Brass na ambulância quando Gil e Cath chegaram.

— Sara! - os dois gritaram e correram até ela.

Assim que chegaram perto dela, Cath a abraçou forte.

— Você está bem?

— Estou, Cath. Estou bem.- Sara respondeu olhando pra Gil por um instante.

Separaram-se.

— Jim que ficou ferido, ele... pegou fogo e eu... o apaguei com o extintor. Acho que ele ficou com queimaduras de 1º grau, talvez 2.

Sara ainda estava assustada com o que acabara de presenciar. E quando olhou para Grissom novamente, ele mantinha os olhos nos bombeiros que apagavam o fogo do carro de Heather. Será que ele não ficou preocupado consigo? Somente com ela? Lady Heather estava morta, mas ela não.

Catherine percebeu a cara dela olhando para Grissom e chamou a atenção dele.

— Gil!

Ele saiu do devaneio.

— Meu Deus... Você está bem, Sara?- ela assentiu séria. — Certeza? Não se machucou?

— Não. Mas você não ligaria se eu tivesse, não é?

— O que? Como assim?- ele ficou confuso, ela estava brava com ele, mas por qual motivo dessa vez?

Catherine só observava.

— Eu não quero ser insensível, mas acho melhor você esperar apagarem o fogo e ir junto com ela pro necrotério já que é prioridade pra você!!

Podia ter ficado sem essa!

Sara 6 x 1 Grissom.

— O que? Isso não é verdade!- ele ficou chocado com essa revolta dela.

Sem paciência, a morena passou por ele e foi embora, batendo até em seu ombro.

— Sara!

— Não adianta, Gil, deixa ela ir.- Catherine o segurou pelo braço. — Não tiro a razão dela.

— Claro que não.- ironizou, nervoso.

— Não vem pôr a culpa em mim. O idiota aqui é você.

Grissom suspirou e Catherine foi junto com ele pro necrotério.

~ ♥ ~

Doutor Robbins examinava o corpo e ninguém dizia nada. Gil estava desolado, havia perdido uma grande amiga que sempre esteve ao seu lado e o ajudou tanto.

— Eu sinto muito, Gil.- Catherine lamentou por ele tocando seu ombro. Era um idiota, mas tinha perdido alguém, tinha que dar os pêsames.

Ele nada disse, mas percebeu que aquele corpo não tinha nenhum anel em seus dedos. Isso estava errado, Heather nunca tirava seus anéis dos dedos. Nunca! Aquela não era Heather! Saiu de lá deixando todos confusos.

Ligou pra ela e, surpreendentemente, ela atendeu com uma voz calma.

— Heather! Meu Deus, você está bem?

— Gil. Preciso falar com você.- ela lhe pediu para encontrá-la num restaurante, nem respondeu a pergunta que ele fez.

— Está bem. Estou indo.

Ao chegar lá, Gil se sentou em sua frente.

— Olá Heather.

— Obrigada por ter vindo.- ela segurava um drink.

— Você ainda tem seus anéis. Você nunca os tira.

— Por que deveria?

Ficaram em silêncio por alguns segundos.

— Eu tenho que te prender.- disse ele. — Todos da polícia acham que você é responsável pelos atentados.

— Eu sou.- tomou mais um gole de sua bebida, e ele a olhou assustado. — Mas não do jeito que pensa.

— Como então?

— Acha que eu seria capaz de fazer uma coisa assim? De machucar pessoas inocentes?

— Não. Claro que não.

— Tem alguém armando pra mim, Gil. Eu não sei quem, nem porquê.

— Achamos coisas pra fabricar bombas, e muito C4 na sua masmorra.

— O que?? Não fui eu quem colocou lá. Eu nem sei onde está a chave dourada, faz anos que não vou lá embaixo.

— Quer ir até a delegacia dar um depoimento?

— Quero.

To Be Continued…


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Notas finais do capítulo

Olha o 6 a 1 aí hahahah
Droga! Não foi dessa vez que nos livramos da Heather hsuashuashjas parei
Confesso que quando vi o carro explodindo e o corpo queimando, eu comemorei. Mas foi cedo, era só uma sósia. Eles não matariam Lady Heather, ela é foda demais pra isso.
Mais seis cenas acrescentadas aqui, juro que não foi planejado, eu só contei no final e todos os caps deram 6 shausjask
O que acharam delas? Confesso que na época que escrevi, bem quando o finale saiu, eu me diverti muito escrevendo, e me diverti mais ainda relendo agora pra postar hahah eu amo esse finale, apesar de sentir falta de muitas coisas ¯_(ツ)_/¯
Deixem suas opiniões aqui nos comentários ♥ no próximo teremos a parte um da parte dois, o interrogatório da Heather. Quem tá ansioso pra ver a Sara pulando no pescoço dela? Mentira, eu não fiz isso, mas queria
Abraço de urso e até domingo que vem :3



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