Love Story escrita por Fofura
Notas iniciais do capítulo
Hey amorzinhos!
Sim, mais um capítulo "Relacionamentos".
Sara e Warrick estão mais próximos nesse capítulo, e falando em proximidade Grissom tenta mais uma com Teri.
Começo de dia ensolarado e Gil, Catherine e Nick pegaram um assalto que acabou em morte em uma loja de cerâmica.
Colheram 38 digitais na cena do crime e uma delas bateu com a de Melissa Marlowe, uma garotinha que foi sequestrada há 21 anos. Decidiram então que Grissom cuidaria dessa parte da investigação e Catherine e Nick da outra.
Enquanto isso Sara e Warrick investigavam o caso de uma senhora que havia pegado fogo em sua cadeira.
O relacionamento deles estava indo de bom pra muito bom, eles haviam se entendido de verdade e já zoavam um com a cara do outro. Nesse caso foi assim. Sara “apostava” que a causa do fogo foi combustão humana espontânea, já Warrick achava isso uma bobagem, “tocha humana” pra ele, não existia. Sara insistia, tipo: “E se existir e nós descobrirmos?”, sempre que ela falava isso Warrick revirava os olhos e discordava falando pra ela cair na real.
Fizeram as primeiras análises da cena do crime e foram assistir o interrogatório por detrás do vidro. O detetive O’riley fazia perguntas ao marido da vítima.
Enquanto isso Catherine e Nick interrogavam um suspeito e Grissom conversava com os pais de Melissa Marlowe, em determinado momento da conversa uma loira bate na porta pedindo licença.
Grissom havia pedido para Teri ajudá-lo no caso de Melissa. Com um programa de computador, Teri envelheceria as fotos de Melissa – que pediu que os pais levassem ao laboratório – para que pudessem determinar sua aparência e encontrá-la já que agora ela tinha uns 25 anos.
Já Sara e Warrick estavam na autópsia com o corpo, ou o que restou dele, pois a mulher havia virado cinzas.
— Diga tudo o que puder sobre este pé. - Warrick disse a David que estava a sua frente.
— Cadê o resto do corpo? - ele perguntou.
— Incinerou. - respondeu Sara que estava ao seu lado. _ Chegou o resultado das cinzas, nenhum acelerador, nada inflamável, só glutamatos sebáceo.
— Gordura humana. - ele “traduziu”. (Até porque, quem é que sabe o que é glutamatos sebáceo sem ninguém traduzir? Eu não)— Dá pra dizer que o maléolo, o osso do tornozelo, está totalmente oco. A medula óssea foi reduzida a cinzas. O que significa que o pé não foi separado do corpo. - ele olhou para Sara sorrindo. _ É, bate com a sua teoria de combustão espontânea.
— Como sabe da teoria da Sara? - perguntou Warrick confuso.
— O povo fala. - foi a explicação dele.
— Está do lado da Sara porque tem uma queda por ela. - disse Warrick.
Ele, meio sem jeito, respondeu:
— Não, garanto que estou sendo imparcial.
— Hum. - olhou para Sara que sorriu convencidamente e olhou para David.
— Pelo o que pude observar, se o pé tivesse sido cortado, a medula estaria intacta.
— Quer dizer então que o seu laudo oficial é combustão espontânea?
— Ainda não. Quero mandar uma amostra para a toxicologia.
David coletou uma amostra.
— Vou falar com o Grissom pra ver o que ele acha. - Sara disse só pra provocar Warrick.
Tenho certeza que se ela fosse atrás de Grissom e o encontrasse com Teri, não saberia como reagir.
— Não, não, nós somos uma equipe. Agora vamos voltar para a cena do crime.
Enquanto isso, Teri trabalhava no rosto de Melissa e Grissom a observava. Em determinado momento em que ela lhe explicava o que fazia, ele disse:
— Posso perguntar?
— Claro. - permitiu achando que seria algo sobre o caso.
— Já que eu estraguei nosso último encontro, podemos jantar de novo?
— Vamos jantar sim, mas não juntos. (Tomaa! uehueh) — continuou a explicação. _ As orelhas são baixas e grandes em proporção a cabeça.
— Mas eu já pedi desculpas. (Paaaara de insistir, ela não quer!)
— E está desculpado. - continuou a explicação. _ Então nos próximos dez anos o rosto se alonga, a pele engrossa, o tipo de cabelo é estabelecido e os dentes são substituídos pela segunda dentição. Após envelhecer o rosto, preencha os brancos comparando com a mãe.
Assim que finalizaram o rosto, Catherine entrou na sala e reconheceu Melissa adulta. Tinha acabado de falar com ela no necrotério, ela era “filha” do cara morto na loja e agora se chamava Tammy Felton.
Enquanto Catherine, Grissom e Nick conversavam sobre a nova descoberta, Sara e Warrick voltavam à cena do crime para analisá-la novamente.
Enquanto entravam na casa, Sara falava:
— Eu chequei com a homicídios e não há índicos de trapaça.
— Mas e o marido? Ainda é suspeito?
— Não tem motivo, O’riley falou com os parentes e disseram que eles se amavam.
— E quanto a apólices de seguro?
— Não Rick, está forçando!
— Eu não estou forçando nada.
— Eu sei que somos cientistas, queremos respostas, a satisfação da certeza. Eu não estou ignorando o método científico, eu só estou mantendo a mente aberta, e se eliminarmos todas as alternativas ficaremos com a combustão espontânea. É emocionante!
— Pode até ser, mas você chegou a essa conclusão muito rápido.
— Ela é um monte de cinzas!
— Eu trouxe o detector. Ele capta o menor traço de vapor de hidrocarboneto que houver.
— Ótimo! - ele estava fazendo de tudo pra acabar com sua teoria.
— Não importa o que diz o laboratório, esse brinquedinho vai me dizer exatamente qual é o acelerador que iniciou o fogo.
Warrick ligou o detector e o colocou perto da cadeira, o “brinquedinho” apitou, apitou e não lhe mostrou nada.
Sara andava pra lá e pra cá atrás dele disfarçando o sorriso nos lábios. Chegou pertinho dele e perguntou:
— E aí?
Warrick, muito decepcionado, respondeu:
— Nada.
Sara sorriu.
— Eu disse!
— Ah, fica quieta.
Ela riu.
Voltaram ao laboratório e Warrick, para provar que Sara estava errada, resolveu “queimar alguém” para poder teorizar na pratica. Como a vítima estava de camisola, mandou uma mensagem para Sara levar uma pra ele lá atrás do prédio onde iria fazer a experiência.
Sara fez o que ele pediu e quando ia chegando perto de onde ele estava foi falando:
_ Que recado interessante você deixou.
Ele não entendeu o que ela quis dizer.
— Como assim?
— “Encontre-me atrás do CSI e traga uma camisola de algodão.” - Warrick riu. _ Eu a usaria com você, mas prefiro pijama.
Se tinha uma peça de roupa que Sara adorava, era pijamas. Se pudesse usar pijamas diariamente, ela usaria o tempo todo. Ela tinha vários em seu armário, de vários tipos.
— Sério? É pra minha namorada aqui. Miss Pig. - Warrick mostrou um porco que pegou para poder usar na experiência.
— Vamos usar porcos de novo? - ela fez careta.
— É.
— Sabe, eu não como carne desde que o Grissom fez aquela experiência com os insetos no porco. - aquela “linda noite romântica” teve como resultado Sara virar vegetariana.
— Eu tentei um voluntário humano, mas ninguém se apresentou.
— O que você vai fazer?
— O que Nós vamos fazer. Vamos desmentir a existência de combustão humana espontânea.
Sara riu balançando a cabeça.
— Você não desiste!
— Estamos recriando a morte de Nadine, certo? Ela usava uma camisola de algodão, obrigado. - vestiu o porco com a camisola. _ E tinha um maço de cigarros perto dela. Provavelmente, ela estava fumando.
— Se tivesse se queimado com o cigarro teria acordado e não se queimado.
— Aí vem a melhor parte. Chegou o resultado da toxicologia. Nadine tinha alta concentração de Seconal* no sangue.
— Tranquilizantes!
— Uhum. Suficiente pra derrubar um cavalo.
Warrick ascendeu um cigarro e colocou em cima de uma parte da camisola.
— E agora?
— Esperamos. - ele respondeu.
...
Já havia anoitecido e Sara e Warrick continuavam atrás do prédio, e jogavam xadrez para passar o tempo. Sara era as peças pretas e Warrick as brancas.
Em determinado momento do jogo Grissom apareceu lá.
— Voltava pro laboratório quando vi a fumaça. O que houve?
— Estamos trabalhando no caso. - Sara respondeu.
— Estamos desmentindo a combustão humana espontânea. - Warrick explicou. _ Colocamos uma camisola de algodão no porco e ascendemos um cigarro.
— E o que aconteceu?
— O porco foi reduzido a cinzas, a gordura agiu como cera de vela...- enquanto Warrick falava Gil pegava um peão preto de Sara e tirava o branco de Warrick do tabuleiro. _... queimou lenta e intensamente e não houve nada espontâneo. - quando viu que Grissom havia jogado para Sara o olhou com os olhos semicerrados, mas nada disse.
— Mas vocês sabiam que havia uma explicação científica para “tocha humana”, não é?
Ops!
— Ãh...- Sara olhou pra baixo.
Antes que Sara passasse vergonha, Warrick respondeu:
— Claro!
Sara olhou pra ele, ele pra ela e Grissom para os dois.
(Melhor cena uheuehuehe)
— Acharam o pavio?
— Que pavio? - Sara perguntou confusa.
— O que? - Warrick também estava confuso.
— Um pedaço de tecido, chamuscado, mas não totalmente queimado, possivelmente da camisola. - pegou o pedaço e mostrou a eles.
— Achamos a mesma coisa no local. - disse Sara.
— É o efeito pavio. É como uma vela ao contrário. O tecido age como pavio, o corpo queima dentro dele, explicando a alta temperatura que destruiu o osso. O tecido fica chamuscado, mas não todo queimado.
— Você sabia das cinzas, por que não falou pra gente quando nos deu o caso?
— Nós, cientistas, aprendemos pela experiência, não é? Às vezes precisamos ver para acreditar. Fizeram um ótimo trabalho. Agora limpem tudo. - sorriu discretamente e foi embora.
Sara ficou de frente pra Warrick.
— Bom, quase banquei a idiota. - Warrick concordou. _ Valeu pela ajuda.
— Você pode muito bem me agradecer limpando tudo. - sorriu descaradamente.
Era justo.
— Fechado. - sorriu.
— Beijinhos. - brincou e foi indo embora.
— Espera aí! Leva o jogo e a mesa, espertinho. Eu só vou limpar as cinzas.
— Droga! - riu.
— Idiota! - também riu. _ Não vem com gracinha pra cima de mim, não.
— Ah, e eu quero uma revanche! Grissom jogou pra você, não valeu!
— Claro que valeu!
— Não valeu!
— Valeu sim!
E ficaram nessa até Sara terminar de limpar tudo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que acharam, amorzinhos? Eu ia pular esse episódio, mas decidi não pular, pois era importante, mesmo não tendo nada de especial.
Deixem reviews, please ♥
E no próximo capítulo teremos mais um envolvimento em caso, mas dessa vez não será a Sara e sim nosso adorável supervisor.
Abraço de urso e até o próximo :3