Love Story escrita por Fofura
Notas iniciais do capítulo
Hey amorzinhos!
E agora vamos para esse, onde quem se envolve no caso agora é o Sr. Grissom. O caso do pequeno Zac.
Mais um caso os chamavam e o mesmo era de sequestro. Se já não bastasse alguém ter sido sequestrado, esse alguém era um bebê de quatro meses.
Grissom distribuiu as tarefas a seus subordinados. Sara ficou com o bilhete de resgate, Nick com a garrafa de refrigerante que o pai do bebê tomou depois que chamou a polícia, Warrick ficou com o perímetro e ele e Catherine ficaram na parte de dentro.
Minutos se passaram e em determinado momento, depois de Sara ter checado a impressora da casa pra saber se o bilhete havia sido impresso lá, ela ligou para Grissom.
— Grissom! - ele atendeu.
— O bilhete não saiu da impressora dos Andersons. - disse enquanto andava pelos corredores do laboratório.
— A ligação está ruim.
Sara então resolveu falar um pouco mais alto.
— Os Andersons estão limpos. A carta foi escrita em lugar diferente e depois foi deixada lá.
— Por acaso você está perto da copiadora da balística?
— Quer que eu cheque a balística??
— Não, eu quero que você se afaste dessa máquina. Escuta, cheque todas as impressoras da empresa do Steve Anderson. Peça ajuda para obter o mandado. Identifique todos os funcionários imediatos e principalmente os descontentes. - nesse momento os cães farejadores acharam alguma coisa e Warrick cutucou Grissom.
Sara escutou os latidos pelo telefone.
— São os nossos cães? - não obteve resposta. _ Grissom? Grissom!
Gil, imediatamente, esqueceu que estava falando com Sara e desligou o telefone na cara dela.
Correram atrás dos cães que haviam encontrado o pequeno Zac, infelizmente morto, embrulhado num cobertor branco.
Algo tomou conta de Grissom assim que viu aquele bebê no gramado. Não deixou ninguém tirar fotos e nem tocar no bebê, dizendo que ele mesmo faria tudo, inclusive leva-lo ao necrotério. Pegou Zac e viu Catherine e os Andersons de longe. Uma tristeza imensa lhe invadiu assim que viu a mãe do garoto desesperada gritando pelo filho.
Após sair do necrotério e ver o corpo de Zac, que morreu de asfixia, sufocado, a raiva havia lhe invadido. Agora mais do que nunca ele queria o responsável preso. Ele encontrou Sara no corredor carregando as impressoras para serem avaliadas.
— São da empresa do Anderson?
— São. Tem umas duzentas lá. Eu vou comparar uma a uma com o bilhete de resgate.
Passaria um bom tempo imprimindo folhas.
— A homicídios já tem uma lista dos funcionários descontentes?
— Não, ainda não está pronta.
Ele deu uma ordem levemente alterado.
— Então ligue pra homicídios e diga pra trazer essa lista agora! - deu as costas e continuou andando pelo corredor deixando-a perplexa.
Encontrou Warrick, foi grosso com ele também deixando-o falar sozinho enquanto seguiu para o laboratório de Greg. Foi imensamente rude e explosivo com ele, o que o fez ficar com um pouco de medo. Ninguém nunca tinha visto Gil assim. Foi o que Nick disse à Sara ao ver essa reação do chefe. Sara não pensou duas vezes e foi atrás dele o alcançando no corredor.
— Grissom!!
— O que??- respondeu alterado.
— Outro dia você me disse que nada é pessoal. Nenhuma vítima é especial. - disse calma e preocupada com ele. _ Os outros seguem o que você diz.
Ele tentou não ser grosso com ela e tentou manter a calma, sem êxito.
— Mas os outros não acharam o bebê. Eu achei! E ele está morto porque alguém perdeu a cabeça ou fez bobagem, ou sabe Deus o quê. Então vai me desculpar, mas essa vítima é especial sim!
Ele se virou, pois Catherine chegou para irem à casa da família do bebê.
— Você dirige! - passou por Cath e ela olhou para Sara como se dissesse: fazer o que né?
Cath foi atrás dele e Sara ficou lá preocupada com ele, nunca tinha o visto daquele jeito tão nervoso.
Falaram com os pais de Zac e Warrick recebeu o resultado do DNA que encontraram no quarto do bebê, que bateu com o do filho mais velho do casal. O interrogaram e depois periciaram a casa.
Depois de Grissom ir até Nick para saber o que ele havia descoberto com as garrafas de refrigerante, ele foi checar com Sara o resultado das impressoras.
— E então? - perguntou disfarçando sua admiração já que agora ela havia prendido o cabelo. Adorava quando ela prendia.
— Veja. - ambos passaram a olhar com a grande lupa o papel do resgate.
— As digitais da mãe, digitais do pai, e as de um desconhecido.
— Não é desconhecido. - ele olhou pra ela. _ Eu comparei com as de funcionários da Steve Anderson Computer Company. Descontentes ou não, pertence à Needra Fenway.
— Quem é Needra Fenway?
— Secretária de Steve Anderson.
Ele olhou pra ela tipo: ah, bom. E..?
— Então... Claro que eu chequei a impressora dela. - foram até uma mesa, atrás deles, onde estava a impressora. _ Como você deve saber, toda impressora tem uma assinatura única. - apertou o botão para imprimir, quando o papel saiu ela pegou e ambos olharam para ele. _ Essas manchas verticais da impressora de Needra batem com as do bilhete de resgate.
Ela continuou olhando para o papel e ele a olhou sorrindo. Era a primeira vez que ele sorria desde que pegaram aquele caso.
Parece que ela quase resolveu o caso.
Ah, como a adorava! Queria dar um beijo nela agora, pois ela conseguiu uma informação valiosa.
Ela percebeu seu olhar sobre ela, não conseguiu conter o sorriso fazendo um biquinho discreto e o olhou.
Sorriram um para o outro.
Ela sabia o porquê de ele ter sorrido assim pra ela, mas resolveu perguntar só pra saber o que ele diria.
— O que foi?
— Fica linda com rabo de cavalo!
“Na verdade, fica linda de qualquer jeito.”
Ele lembrou de que ela estava com o cabelo preso assim quando a viu pela primeira vez. Bateu saudade daquele tempo.
— Vou falar para Brass levar Needra Fenway para interrogatório. - em seguida deu um beijo em seu rosto. _ Obrigado. - agradeceu e saiu.
O sorriso de Sara foi de orelha a orelha. Até deixaria o cabelo assim o resto do turno só pelo o que ele disse.
Gil e Jim interrogaram Needra e descobriram que ela não tinha nada a ver com a morte de Zac. Robbie, o caçula da família, havia matado o irmão acidentalmente enquanto brincava com uma luva térmica quando o mais velho, Tyler, estava cuidando dos dois enquanto os pais estavam fora. Quando os Andersons chegaram e viram o que tinha acontecido, forjaram o sequestro para poderem proteger Robbie das acusações que as pessoas fariam, mesmo sabendo que tinha apenas três anos e não sabia das consequências de seus atos. Gwen, a mãe, preferiria ser presa ao deixar que todos soubessem o que o filho fez. Mas Gil e Catherine fizeram de tudo para ajudá-la.
...
No dia seguinte, Grissom pensava consigo em sua sala como havia se comportado naquele caso. O caso de Zac mexeu muito com ele, não podia negar. Até porque percebeu que foi grosso com muita gente enquanto estava quase consumido pela ira, e uma dessas pessoas era Sara, que havia sido tão atenciosa com ele se preocupando daquela forma.
A procurou na sala de descanso, mas só quem se encontrava lá era Warrick, que também havia sido “vítima” de sua grosseria. Pediu desculpas a ele e o mesmo disse que não precisava se desculpar, pois ele estava muito nervoso naquela hora e era compreensível. Grissom insistiu em pedir desculpas, pois sempre havia dito a seus subordinados para não se envolver nos casos para que esse tipo de coisa não acontecesse e foi ele quem acabou se envolvendo e dando “mau exemplo”.
Warrick lhe informou que Sara havia acabado de sair dali então Grissom foi rapidamente ao estacionamento. Viu-a quando estava prestes a entrar em seu carro e a chamou.
Sara imediatamente olhou para trás e sorriu. Esperou que ele fosse até ela.
— Oi! - disse ela. _ Eu esqueci de alguma coisa?
“Do jeito que eu sou desastrada, devo ter esquecido algo”.
— Não, não esqueceu. Eu que gostaria de falar com você. - antes que ela tirasse conclusões precipitadas, ele logo deixou claro: _ Não se preocupe, não fez nada de errado. - sorriu.
— Uffa. - sorriu sem jeito colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha.
— Eu que fiz.
Ela não entendeu.
— Vim te pedir desculpas.
— Desculpas pelo quê?
— Fui grosso com você.
Sara recordou-se daquela hora no corredor do laboratório e tentou deixá-lo tranquilo.
— Está tudo bem.
— Não, não está. Você tentou me lembrar do que eu vivo falando pra todo mundo e eu me alterei, eu não sou assim.
— Relaxa Grissom. Eu não tentei te lembrar de nada, você sabe muito bem o que fala e o que faz. Eu apenas me preocupo muito com você. E te ver daquele jeito me deixou tensa. Sei que falou daquele jeito comigo sem querer.
Como ela podia ser tão compreensiva? Ela não ficou magoada e nem o julgou pelo modo como agiu. Sem dúvida alguma, os anjos haviam mandado uma amiga e tanto pra ele, e a cada dia ele dava mais valor àquela amizade tão única e intensa.
— Mesmo assim. Me desculpa? Por favor.
— Tudo bem, cara dos insetos, está desculpado. - ele sorriu por ela ainda o chamar assim. _ Mas você não é o único que precisa se desculpar.
Sara se lembrou, que duas semanas atrás, havia feito a mesma coisa com ele.
— Ah não? - ele não entendeu.
— Não. Eu também te devo desculpas pelo modo como agi com você há duas semanas.
Grissom então recordou-se do que se tratava.
— Me envolvi no caso da Pam e você só quis me proteger. Pelo menos você me entende agora, não é?
Seu olhar ao lhe perguntar isso foi tão intenso que ele não soube o porquê de sentir um frio na barriga. Sara causava isso nele as vezes, e ele a todo custo tentava arranjar uma explicação plausível para tal acontecimento, mas sempre sem êxito.
— Entendo sim.
— Me desculpa também? - tombou a cabeça de lado e sorriu.
Grissom se encantou com aquilo e sorriu.
— Está desculpada, moça curiosa.
Sara abriu um lindo sorriso e chegou mais perto dele para lhe dar um abraço, que ele correspondeu com intensidade. Sentir o abraço dela e principalmente o carinho que ela sentia por ele, era uma das coisas mais incríveis e maravilhosas que ele poderia sentir.
— Olha...- ela desfez o abraço. _ Estava indo no Frank’s comer alguma coisa. Quer ir?
— Adoraria. - sorriu. Adoraria ter sua companhia o resto do dia.
— Ótimo. - retribuiu o sorriso.
Ambos entraram no carro de Sara e assim que a morena deu a partida, disse:
— Também tem que pedir desculpas ao Greg.
— Nossa, é mesmo.
— O coitadinho ficou morrendo de medo de você. Foi mais rude com ele do que comigo e Warrick juntos.
— Assim que o turno começar eu o procuro.
— Espero que você não o tenha feito molhar as calças. - não conseguiu evitar e riu.
— Sara! - a repreendeu rindo também.
— É brincadeira.
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Quem mais amou o sorriso trocado?
Será que Grissom vai demorar pra perceber o que realmente sente por Sara?
Os comentários estão cada vez mais diminuindo, isso não é motivador :/
Deixem sua opiniões sobre o capítulo e também suas teorias de quando ele vai se tocar do que realmente sente por ela.
O capítulo seguinte teremos Sara e Warrick descobrindo que Grissom sabe falar em linguagem de sinais.
Abraço de urso e até o próximo :3