Love Story escrita por Fofura


Capítulo 129
As Abelhas Testemunharam


Notas iniciais do capítulo

Eeeeeeeh! Não sei se fico feliz ou triste com esse capítulo :’) Entendedores entenderão shausa
O capítulo está saindo um pouco tarde porque o computador deu problema, maaaas, tá saindo no dia certo, então tudo bem hsauhsa
Sem enrolações, vamos para mais um cap cheio de emoções. Abelhas serão marcantes agora hihihi



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— Ai, finalmente eu tirei aquele troço!- Sara comentou aliviada, enquanto voltavam pra casa, por ter tirado o gesso do braço.

— É, mas você ainda vai precisar usar a tala por uma semana.

— Griss, não estraga a minha felicidade.- ele riu. — Pelo menos eu vou conseguir dormir e mover o braço. Aquele gesso com a tipóia era horrível.

— E seu rosto voltou a ser perfeito.

— É verdade, não tenho mais nenhum machucado.- disse admirando pelo espelho do carro. — Mas espera aí, Griss, você disse que mesmo toda machucada eu ainda estava linda.- indignada ela falou olhando pra ele. — Mentiu pra mim!- deu um tapão no braço dele.

— Ai!- Grissom se segurou pra não rir, ele só sorriu de lado. — Não foi isso que eu quis dizer. Eu disse perfeito justamente por não ter mais nenhum machucado, não porque você não estava perfeita antes.

— Hm.- ela o olhou com os olhos semicerrados se segurando pra não rir. Mas quando Grissom soltou o dele ela não resistiu e riu junto. — Magoou o coração.- ela brincou.

— Você é linda de qualquer jeito, meu anjo.

Sara sorriu abertamente e acariciou a nuca dele. Se tivesse com o braço engessado não conseguiria, até sentia falta de fazer isso quando estavam no carro juntos.

— O melhor disso tudo é que eu finalmente vou conseguir escovar o meu cabelo.

— Ele não está feio natural, Sara. Tem até uns cachinhos. Você está muito vaidosa ultimamente.

— Do jeito que eu fui encontrada, Gil, qualquer uma ficaria.- riu de nervoso.

— Ainda está tendo aqueles pesadelos, não é?

Sara assentiu com uma expressão triste, de derrota, de impotência. Não sabia mais o que fazer pra evitá-los. Grissom nunca estava lá quando acontecia porque ele estava no trabalho no horário que Sara dormia, então ela sempre acordava sozinha.

— Maldita hora que Ecklie quis separar a gente, eu queria sempre estar perto pra você não ficar sozinha numa hora dessas.

— Tudo bem.- ela sorriu tristemente. — Eu abraço seu travesseiro e passa rapidinho.- mentiu. Não passava rápido, demorava muito pra ela se acalmar e nunca ligava pra ele depois pra não atrapalhá-lo em qualquer coisa que ele estivesse fazendo. Mas sempre que Gil conseguia uns minutinhos de descanso ele ligava pra saber como ela estava. Sempre.

~ ♥ ~

No dia seguinte Sara já estava com o cabelo escovado, a tala no pulso e enfrentando mais um dia de sol em Nevada. Enquanto Gil e sua equipe investigavam a morte de um garoto que foi encontrado pendurado por uma corda numa árvore, Sara estava com Ronnie no terreno de construção do Hotel Cassino Eclipse que seria de Catherine assim que inaugurado, herança de San Braun. Haviam ossos humanos enterrados na areia. Ronnie continuava tagarelando? Claro.

— No colégio, eu queria ser arqueóloga. Até fiz uma escavação de verão na Tunísia. Demais! Mas isso acabou me levando pra área forense. O que te fez escolher Vegas?- Ronnie já sabia que Sara era de São Francisco, pois já tinha perguntado isso também.

— Bom, ela... meio que me escolheu.

Se não fosse Grissom, Sara não estaria ali, então sim, Vegas a escolheu de certa forma. E não se arrependia nem um pouco. Mas a cidade a deixaria um tanto arrependida uns dias depois, ela só não sabia.

Acharam evidências de que o lugar poderia ser um cemitério de nativos e Sara teve que parar a construção.

Quando Greg soube no que Sara estava trabalhando, teve que ver com os próprios olhos. E o que encontrou com ela na sala de análises o deixou muito animado por ser fã da história de Las Vegas.

— Uau!!- ele disse e Sara o olhou. — O projeto original para o Rampart?!- para construir o Eclipse tiveram que demolir o Rampart e San estava com esse projeto quando foi morto. — Inauguração: véspera de ano novo de 1964. Metade da torre do hotel ainda estava em construção, mas San resolveu fazer a festa mesmo assim.- Sara sorriu com a empolgação dele. Sempre que se tratava da história de Vegas, Greg ficava daquele jeito. — Isso é um máximo!

— Vem cá, Greg, você não tem o que fazer?

— Conta mais.- ele disse.

— Bom, os trabalhadores encontraram ossos aqui.- mostrou pra ele na planta do local. — O que corresponde a esta área.- mostrou na planta do cassino.

Greg passou algumas informações pra ela de quem poderia ser a vítima de acordo com as informações que ela lhe passou sobre o corpo.

Quando Sara foi enrolar a folha da planta, Greg interveio,

— Hey, cuidado com isso.- ele estava dizendo que ela tinha que ter delicadeza com uma relíquia daquela. — São os pergaminhos do mar morto de Las Vegas.- sorriu animado.

— Tenho que voltar à cena.

— Estou fazendo hora extra… você precisa de ajuda?

Trocaram um sorriso e Sara foi se encontrar com Ronnie na cena, apresentou os dois e eles começaram a trabalhar.

Encontraram o corpo inteiro, todo o esqueleto, mas ainda era desconhecido e Sara precisava da ajuda de Hodges para saber pelo menos de onde ele era e foi até a sala dele bem depressa pedir ajuda com um osso num potinho de evidência. Teve que insistir pra ele tentar.

— Toda a área geográfica tem níveis de isótopos de oxigênio específicos devido a chuva, clima e vegetação. E você pode identificar esses isótopos a partir dos ossos.

— Você sabe que esses isótopos só lhe dirão onde ele passou os últimos três anos, mais ou menos, da vida dele, não é?

Sara então lhe entregou o potinho de evidência com o osso.

— Tudo bem. É mais do que temos agora.

Ele pareceu pensar.

— Se der certo…- Sara ergueu a sobrancelha. —… Eu escrevo o artigo pro jornal forense, e o crédito é meu.

— Feito.- Sara concordou e saiu da sala.

— Eu e minha bocona.- disse ele suspirando.

~ ♥ ~

“Onde ela vai eu vou, onde ela está eu estou

E cada dia mais doido por ela eu sou

Eu sempre imaginei aquilo tudo pra mim

Mas só acreditei quando ela disse que sim” ― Roberto Carlos

Como estava esperando pelos resultados e estava com tempo livre, Sara comeu alguma coisa e depois foi até os fundos do departamento onde Grissom estava fazendo o estudo dele. Havia montado uma grande tenda, cercada por grades, com muitas plantas dentro e alguns balcões. Como ele estava trabalhando com abelhas, tinha que ir protegida, então vestiu todo o traje: macacão, luvas e um chapéu com uma tela de proteção. Quando Sara entrou no lugar e Grissom a viu, ele não resistiu ao comentário:

— Ah, eu adoro quando você se arruma toda!

Sara riu e o seguiu até as abelhas.

— Bom, o que for preciso pra ter um tempo com você. Como vai o estudo? Algum sinal da doença que levou ao colapso da colônia?

— Não, até agora está saudável.

— Nada muito saudável sobre essa fumaça.- sorriu.

— O cheiro confunde as abelhas.- ele explicou o porquê estar usando a fumaça. — Elas não liberam o feromônio que diz à colônia que há um intruso.

As abelhas se agitaram e Sara se inclinou um pouco pra olhar.

— Ah, não fiquem com medo, ele é inofensivo.- Grissom sorriu por ela falar com as abelhas. — Quem é quem?

— Essas são as operárias, as fêmeas estéreis.

— Elas não picam?

— Só se você bater em uma delas, ou prender uma em sua mão, ou surtar.- Sara sorriu. — Vá em frente, tire a luva.

Sara se surpreendeu com esse pedido, mas era corajosa.

— Hm, está bem, eu confio em você.- ele não ia pedir pra ela tirar se não fosse seguro.

Grissom sacudiu a placa ou sei lá como é o nome daquilo, onde muitas abelhas estavam todas juntas, e muitas saíram voando. Uma delas pousou na mão de Sara e começou a passear.

— Viu? É legal.- Sara sorriu. — As abelhas operárias defendem a colméia, coletam o pólen, produzem o mel... alimentam as larvas e pupas em cada um desses favos.

— Ah.- ela assentiu admirando a abelha que brincava em sua mão.

Grissom sorriu por vê-la gostar de observar as abelhas. Achou que seria um bom momento para dizer o que estava ensaiando há dias. Gil tinha plena certeza de que era com ela que queria passar o resto de sua vida, e depois de quase perdê-la aquele dia, ele sabia que esse próximo passo não era precipitado. Queria ela, e somente ela, pra sempre. Queria vê-la vestida de noiva, queria uma joia dourada no dedo dela, queria chamá-la de “minha esposa”, queria que o mundo soubesse que ela era a mulher da vida dele. Só restava saber se ela também queria isso. Então não pediu, sugeriu de repente e agiu como se não tivesse dito nada demais:

— Talvez devêssemos nos casar.

Sara levou um susto com essa frase, foi pega totalmente de surpresa e fez justamente uma das coisas que não era pra fazer com a abelha por perto: ela surtou. E acabou sendo picada.

— Ai!- proferiu assim que sentiu o ferrão na palma de sua mão.

Gil se arrependeu na hora de ter feito isso quando ela estava desprotegida.

— Meu Deus, desculpa.

Sara riu, mas foi de nervoso mesmo. Não esperava por isso.

— Não espreme não, fica pior. Isso libera o veneno na corrente sanguínea.- ele falava e Sara não tirava os olhos dele, ainda estava sem fala, de boca aberta. — É melhor raspar.- enquanto ele raspava a picada, Sara tentava controlar a respiração e a emoção também. Gil então voltou ao assunto continuando sua tarefa de cuidar da mão dela. — Então…- disse meio sem jeito. —… o que você acha sobre…- Sara o interrompeu e já respondeu sem ele precisar terminar.

— Sim.

Gil levantou o olhar para fitá-la, surpreso.

— Vamos fazer isso.- disse sorrindo.

— É?- ele não estava acreditando que ela tinha dito sim. Estava com aquela cara de bobo.

Sara deu o sorriso mais lindo do mundo em resposta de tão feliz que estava.

Grissom se apaixonou mais uma vez, como todos os dias acontecia. Um sorriso brotou no canto de seus lábios por ver o sorriso dela, e os dois se aproximaram pra dar aquele beijo digno do momento. Só esqueceram que estavam com as telas de proteção na cabeça e uma se chocou levemente com a outra.

Ficaram super sem graça por causa disso. Sara tirou a outra luva e disse que precisava ir. Estava desconcertada.

— Espera, vem cá.- ele pegou sua mão e a levou pra trás, pra longe da abelhas. Tirou seu próprio chapéu e tela de proteção, e depois fez o mesmo com ela. Sara sorriu. Pronto, agora não havia nada para impedir que ele beijasse a boca dela. — Agora sim.- tocou seu rosto vendo ela sorrir pra ele de novo e juntou seus lábios nos dela. Durou longos minutos, sem pressa e lentamente.

Sara ainda não acreditava então assim que pararam o beijo, ela perguntou:

— É sério?

Ele sorriu com a dúvida dela.

— É.- acariciou sua bochecha com o dedão. — Eu quero casar com você.- Sara só conseguia sorrir com o que escutou. Lhe deu mais um beijo e Grissom pediu. — Só não vamos contar a ninguém ainda, tabom? Eu quero planejar primeiro, fazer tudo direitinho.- sorriu. Estava animado pra esse dia chegar.

— Tabom.- ela concordou. — Vai ser uma festança ou uma coisa simples?

— O que você quiser que seja.

Mais uma vez ela sorriu dizendo que o amava só com aqueles lindos olhos brilhantes. Ele fez o mesmo.

— A gente conversa melhor quando chegar em casa, tabom?

— Certo.- o nervosismo havia finalmente passado depois do pedido. — Uff!- ele suspirou de uma forma divertida. — Fico feliz que tenha aceitado.

— Eu nunca recusaria.

~ ♥ ~

Quando voltou ao laboratório, Sara encontrou Hodges no corredor e pelo jeito, sua tentativa de esconder a felicidade não funcionou.

— Oi Sara! Está com uma cara boa hein!

— Obrigada.- Sara respondeu meio em choque. Se ele descobrisse era certo que o laboratório inteiro também ficaria sabendo antes da hora.

— Os resultados dos isótopos.- entregou o papel a ela.

— O desconhecido morava no sudoeste da Ásia?

— Mais especificamente Vietnã do Sul. Como eu disse, esse teste remota apenas os últimos três anos da vida dele.

— Em 1964… Soldado? Consultor? Refugiado?- Hodges fez cara de que não fazia ideia e ela agradeceu a informação.

Quando chegou à sala de descanso, Greg estava lá conversando com Lilly, a mãe de Catherine.

— Oi Lily!- Sara sorriu ao cumprimentá-la e a senhora fez o mesmo.

— Oii!

— Wendy analisou aquele dente pré-codis, mas o DNA confirma que nosso sujeito desconhecido era um nativo americano, portanto, era um cemitério indígena.

— Havia um repórter.- Lily se lembrou já que estava lá quando o Rampart foi inaugurado. Ela era dançarina. — Tenho quase certeza de que era índio. Lee George. Ele tinha acabado de voltar do Vietnã para a revista Life, e estava escrevendo uma matéria sobre Vegas.

— Se lembra se ele estava na festa?

— Sim, com aquela roupa de índio pequenininha.- fez uma carinha maliciosa. — Braceletes nos bíceps.- olhou para Sara e disse.  — Oh, e que biceps.- a morena sorriu. — Acredite, se alguém o feriu foi Benny Dunbar, guarda costas do San. Aquele volume na jaqueta dele não é um coração cheio de amor.

— Ou Benny o empurrou ou ele pulou.- disse Sara. — Nunca saberemos.

Greg sorriu e pegou seu chapéu pra colocar na cabeça.

— Isso é perfeito pro meu livro.

— Seu o que?- sorriu surpresa.

— Um livreto sobre a história de Vegas, histórias que não chegaram aos jornais.

— Querido, se quiser saber de alguma coisa pergunte a mim, eu estava lá.

Sara sorriu e Greg também, convidando a mãe de sua amiga para sair.

— Bom, aceita jantar comigo essa noite?- levantaram-se. — Podemos beber alguma coisa e conversar sobre o cafetão de pequim.- Greg deu o braço pra ela que segurou e ambos saíram andando e conversando.

Sara balançou a cabeça e riu. Sentou-se para escrever seu relatório. Era praticamente horário de almoço então ficaria de plantão o resto do dia.

~ ♥ ~

Quando Grissom concluiu seu caso, ainda pela parte da tarde, ele ficou no laboratório por mais um tempo, já que Sara estava trabalhando, ele não tinha o que fazer em casa. Então, todos foram pra casa enquanto ele ficou cuidando da papelada em sua sala até o turno de Sara acabar e, consequentemente, o noturno começar. Encontrou Sara na sala de descanso conversando com seus amigos.

— Hey!- chamou a atenção deles que sorriram ao vê-lo.

— Achei que estivesse de folga.- disse Catherine.

— E estou.- ele respondeu.— Estava esperando a Sara pra ir embora.

— Passou o dia todo aqui?- a morena perguntou surpresa.

— É. Aproveitei pra adiantar uma papelada, não foi de todo mal.

— Bom, vamos então.- sorriu indo até ele.

— Boa noite, crianças. Obedeçam a tia Cath.

Seus subordinados riram e Sara também.

— Palhaço!- disse a ruiva.

— Tchau gente, bom trabalho pra vocês!- disse Sara pegando na mão de Gil pra irem embora.

— Tchau Sara! Valeu!- eles responderam e sorriram por verem os dois indo pra casa de mãos dadas.

— Tão fofos!- comentou Catherine assim que eles sumiram de suas vistas.

— Cristo! Tu já se acostumou com os dois assim?- Greg se espantou causando risos nos amigos.

— Assim como, Greg?- perguntou rindo.

— Ué, como um casal.- ele respondeu um tom óbvio.

— Não completamente, mas já.- Greg fez cara de confuso. — Mas vamos focar no trabalho. Eu vou lá conferir os casos da noite e já volto.

~ ♥ ~

Chegando em casa, Gil e Sara foram direto tomar um banho relaxante juntos, aproveitaram pra namorar um pouquinho e sem demorar muito, saíram.

— Vou fazer um cafézinho, você quer?- ele perguntou da cozinha.

— Quero, amor.- ela respondeu da sala enquanto fazia carinho em Hank.

Grissom sorriu. Tinha uma vontade imensa de esmagá-la num abraço sempre que a ouvia o chamando de amor. Poucos minutos depois estava subindo pra sala com suas xícaras de café bem quente.

— Aqui.

— Obrigada.- ela agradeceu e sorriu.

Tomaram o café assistindo um programa qualquer e assim que acabaram, Sara abraçou Grissom pela cintura e pousou a cabeça em seu ombro.

— Sabe que essa coisa toda de mudança de turno teve um lado positivo?!

— Ah é?

— Uhum.

— Qual?

— Agora, mesmo que um não tire folga, não atrapalha em nada.

— É mesmo.- ele sorriu. — Se eu estou de folga e você não, eu fico com você. Se você está de folga e eu não, eu fico com você.- ele riu acompanhado dela.

— É.

— Sabe o que também é bom agora por causa dessa coisa toda de mudança e todo mundo saber de nós dois?- ela esperou que ele dissesse. — Eu posso casar com você.

Sara sorriu e lhe deu um beijo.

— A gente bem que podia comemorar né?- acariciou o rosto dele. — Estou com saudade.

— Já está boa pra isso?

— Estou ótima.- sorriu. — Mesmo que antes eu só estivesse com uma mão machucada, e agora estou com as duas.- sorriu ao lembrar da abelha.

Grissom sorriu sem graça.

— Será que com um beijo melhora?- ele pegou sua mão direita e beijou a palma. Sara sorriu.

— Dá mais um que melhora.- Grissom então repetiu a ação. — Agora sim.- ele sorriu.

— Olha… Desculpa… Acho que pedi numa hora meio errada.

— Tudo bem.- deu uma bitoca nele.

— Eu queria esperar a grana cair na conta pra comprar seu anel e fazer tudo bonitinho, mas eu não aguentei de ansiedade.

Sara sorriu.

— Eu gostei. Você fez do seu jeitinho. E é isso que eu quero que você seja…: você.

Se Gil tivesse problema no coração, na primeira frase fofinha que Sara lhe dissesse ele já teria empacotado faz tempo. Os olhos dele brilharam e ele não resistiu em lhe dar um beijo. Mas o beijo que deu foi suave e Sara queria mais, então ela aprofundou o beijo inesperadamente.

— Hm…- ele interrompeu com dificuldade. — A gente não ia conversar?

— Depois.- voltou a beijá-lo e sentou em seu colo.

As coisas foram esquentando e eles resolveram ir pro quarto, balançaram a cama um pouquinho e deitaram frente a frente depois de recuperarem o fôlego.

— Agora podemos conversar.- ela disse.

Grissom riu e entrelaçou suas pernas.

— Você quem tem que decidir, amor.

— Só eu?

— É, eu disse que faria o que você quisesse.- deu um beijinho de esquimó nela que sorriu. — Mas sendo simples ou não, de qualquer forma vamos ter que ver lugar, decoração, padrinhos, juiz de paz, alianças, smoking, vestido de noiva, data, horário, convidados…

— Nossa, quanta coisa!- ela fez uma careta engraçada que o fez rir.

— Por isso precisamos de alguns meses pra planejar.

— Eu estou tão animada!- ela deu um gritinho empolgado que o fez rir. — O que mais temos que pensar?

— Hm… Os votos.

— Vamos escrever nossos próprios votos?- perguntou surpresa e empolgada ao mesmo tempo.

— Eu acho melhor não repetirmos o de sempre nas cerimônias, como acontece tradicionalmente. Eu acho que seria mais real, mais marcante, se nós disséssemos com nossas palavras o que sentimos e o que prometemos…- ele sorriu meio sem jeito, ainda não tinha perdido a timidez toda e sabia que demoraria pra perdê-la completamente. — Mesmo que pra mim ainda seja um pouco difícil… Mas você merece ouvir.

Sara sorriu achando a coisa mais fofa e o beijou pela milésima vez naquele dia, podia fazer isso mais milhares e milhares de vezes que nunca se cansaria.

— Vai ser bem difícil resumir o que você significa pra mim. O amor que eu sinto é tão grande.- ela disse após o beijo. — Prevejo lágrimas de ambas as partes.- ela brincou e ele sorriu. — Te amo muito.

— Muito mesmo?- ele perguntou com um sorriso bobo.

— Muito, muito!- ela respondeu sorrindo.

O supervisor não aguentou a tentação, abraçou sua morena pela cintura e a encheu de beijos no pescoço enquanto ela ria.

Parou de beijá-la para apreciá-la por uns instantes.

Tão linda!

E pensar que logo, logo ela seria sua esposa! Mal podia esperar.

“Você tem a luz que ilumina o nosso caminho

Depois de você, descobri que não sou mais sozinho

Você é o amor que a vida me deu de presente

Sou homem maduro, mas na sua frente

Pareço um menino” ― Fábio Júnior


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Notas finais do capítulo

ITI MALIAAAA ♥ Só eu que amei esse final?
Eu tive que colocar a imagem dela sorrindo porque eu não me aguento de tanto amor *u*
Esse pedido de casamento foi bem ao estilo Grissom mesmo. Na verdade, ele não pediu, ele sugeriu né. Foi fofo? Foi. Foi do jeitinho dele? Foi. Mas vai ter anel de noivado sim e ele vai pedir de novo porque ele é desses shausha olha o spoiler, não consigo segurar a língua.
Bom, é isso. Deixem suas opiniões aqui nos comentários, tabom? Se você não tem uma continha, crie essa continha e espalhe amor pelas fanfics que você lê ♥ Inclusive essa aqui ^~^ Vem que eu não mordo, só abraço ♥
Aproveitem pra morrer de fofura com esse porque o próximo não é muito bom não :/
Abraço de urso e até lá :3



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