Love Story escrita por Fofura


Capítulo 128
Tentando Algo Novo


Notas iniciais do capítulo

Hey pandinhas!
O capítulo saiu um pouquinho mais tarde, mas saiu kkk
Eu fiquei muito triste por esses dois não terem ficado juntos, por isso eu abri um espacinho em LS pra eles de novo, como eu fiz no capítulo 84 que eu disse que eu posso usar a fic pra pelo menos expressar que de fato os dois se gostam de verdade, e claro, mostrar uma coisa que a gente queria muito ver ❤
Então esse comecinho é da Cath e do Rick, depois voltaremos com a programação normal hihi
Boa leitura! ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/704963/chapter/128

“Te vi e já te quis, me vi tão feliz

Um amor que pra mim era sonho” ― Jorge e Mateus

Warrick estava pensativo desde a última semana, quando comentou de seu divórcio com Catherine. Não só isso, mas a aproximação dos dois trabalhando juntos naquele restaurante que se come com as luzes apagadas. Coisa de louco, mas fez com o pintasse um clima enquanto estavam lá sozinhos. Seus sentimentos por ela só cresciam e ele se perguntava se ela ainda sentia o mesmo por ele. Quando se casou, ela deixou claro que não estava feliz com aquilo e que gostava dele. Sem esperanças de terem algo, ele tentou seguir sua vida mantendo apenas a amizade entre ambos. Mas depois que se divorciou e descobriu sobre Gil e Sara, todo o seu pensamento mudou. Cath e ele ainda tinham chances, por que não arriscar? Precisava falar com ela.

Era quase dez da noite, a equipe tinha acabado de fechar um caso e estavam de plantão, encontrou a ruiva no estacionamento indo pra casa.

— Oh Cath! Posso falar com você?

— Claro, o que foi?

— Aqui não dá. Quer dar uma volta?

Não podia falar com ela ali, alguém podia ver.

— Tá, vou só guardar a bolsa no carro.

— Tudo bem.

Ele a levou de carro até o Bellagio e foram a pé até as famosas fontes para conversarem lá enquanto apreciavam o espetáculo. E o assunto até lá? Gil e Sara.

— O que? Você disse pra Sara que o Gil e a Heather formavam um lindo casal?- perguntou ele rindo da informação que ela deu ao chegarem perto das fontes.

— Quando eu lembrei que tinha feito isso, fiquei morrendo de vergonha. Eles devem ter brigado por minha causa, imagina.

— Imagina a treta que você criou.

— Eu preciso pedir desculpas urgente.

Riram.

— Bom… O que queria falar comigo?

Warrick foi direto ao ponto, Cath parou na frente dele ao fazer a pergunta e ele ficou meio desconcertado com isso, mas não deixou a timidez tomar conta dele já que ele não era assim.

— Eu… fiquei pensando sobre aquele dia.

— Qual dia?

— O dia que eu casei…

Catherine até se retraiu um pouco, o assunto com certeza a deixaria nervosa, mas não um nervosa de raiva, de ansiedade mesmo.

— Você ficou estranha e eu quis saber porquê. Lembra?

Catherine engoliu a seco.

— Lembro.

Warrick respirou fundo, pois estava com medo da resposta ser negativa já que já fazia dois anos desde o acontecido.

— Ainda sente a mesma coisa?

Catherine sentiu um arrepio na espinha ao ouvir aquela pergunta.

— Acho que não quero falar sobre isso…

— Isso é um sim?- quis sorrir, mas não o fez.

— Mesmo que eu sentisse… não dá.

— Por que não?- será que ela já tinha engatado em um relacionamento e não contou nada? Não que ela devesse, mas se fosse isso ele estava passando vergonha.

— Ainda é contra as regras, Rick.

Ah, então era isso! Ele tinha a solução.

— Gil e Sara estão juntos.

— É, mas você viu o que aconteceu com eles. Ecklie mudou a Sara de turno e... mesmo o Grissom sendo o Grissom, nem mesmo ele pôde fazer alguma coisa pra isso não acontecer... eles mal conseguem se ver agora.

— Cath, eles esconderam de todo mundo por dois anos, se não fosse o sequestro da Sara nós nunca saberíamos, a menos que eles quisessem.

Olha só, uma verdade absoluta! Por que não arriscar como eles arriscaram? Era estranho ver os dois juntos? Era, mas eles estavam felizes juntos, era nítido. Dava pra ver que eles se amavam e que cuidavam um do outro.

— É verdade.

— Viu?

Cath desviou o olhar receosa.

— Eu não sei, Rick…

Warrick não resistiu ao impulso de tocar o rosto dela e fazê-la olhar pra ele. Aquelas lindas e brilhantes bolinhas azuis, aqueles encantadores fios dourados e sedosos…

— Eu não quero te forçar a nada…- Catherine sentiu suas pernas fraquejarem com o toque, ela havia sonhado tanto com um momento daquele. — Eu só queria que soubesse que eu sinto o mesmo.- ela sentiu seu coração acelerar e quase sair pela boca com aquela confissão.  — Eu sempre achei que não tínhamos chance, que você era muita areia pro meu caminhão.- sorriu e ela também, estava nervosa e desconcertada, mas realizada com o que estava ouvindo. — Mas torci pra dar certo desde que…- parou de falar, pois lembrou de como ela era naquele tempo.

— “Desde que...” o que?

— Desde que se divorciou do Eddie.

Catherine se surpreendeu com essa confissão, nunca imaginou que ele gostasse dela há tanto tempo.

— Já gostava de mim nessa época?

— Antes disso.

A ruiva se surpreendeu mais ainda e não resistiu ao que fez em seguida. Tocou o rosto de Warrick da mesma forma como ele tocou o dela e juntou seus lábios com os dele. Ela estava beijando ele! Jamais imaginou que aquilo um dia iria acontecer, jamais pensou que sentiria o gosto do beijo de Warrick, e lá estava ela, desligada do mundo real, apenas se deliciando com aquele momento, aquelas sensações incríveis que o calor do corpo dele lhe proporcionava. A mesma coisa era com o ele. Quem diria! Catherine e ele trocando um beijo de cinema daquele. E que beijo bom! Se pudesse passaria a vida toda daquele jeito. Parecia que ar não faltava em momento nenhum, o beijo ia cada vez ficando mais profundo, suas línguas exploravam mais e mais, e nada do fôlego pedir arrego. Warrick pressionava a cintura dela contra seu corpo e Cath deixava seus dedos se perderem no cabelo dele enquanto apertava.

Finalmente finalizaram o beijo tentando recuperar a respiração normal. Não se largaram, ainda mantinham as mãos no mesmo lugar. Suas testas estavam encostadas e eles mantinham os olhos fechados sentindo e aproveitando aquele momento.

Catherine então disse baixo, quase num sussurro:

— Eu te amo…

Warrick sorriu.

— Eu também te amo…

Ambos abriram os olhos e deram seu melhor sorriso um pro outro.

— Vai pensar no assunto?

— Já pensei.- ela respondeu. — Mas vamos esperar um tempinho. Você acabou de se divorciar.

— É, e tem outra coisa que eu preciso te contar.- ele achou melhor contar pra ela logo.

— O que é?- eles se afastaram só um pouquinho pro ar circular hehe.

— Eu acho melhor mesmo esperar um tempo porque… eu estou no meio de uma... batalha de custódia.

— Custódia?- Catherine ficou de queixo caído. — Teve um filho com a Tina?

— Sim, tive. Eu até fiz um teste de DNA pra confirmar porque estava meio desconfiado.

— Estou surpresa.

— Mas o DNA bateu, Eli é meu filho mesmo.

— Eli?- ela não conseguiu conter o sorriso. — Esse é o nome dele?

— É.- ele também sorriu. — Tina que escolheu. Eu gostei.

— É um nome lindo.

— Não tem problema... não é?

Catherine entendeu a pergunta.

— Não, claro que não. Afinal, eu tenho a Lindsey.

— Bom… então, vamos esperar a poeira baixar, certo?

— Certo.- sorriu. — Vamos tentar.

Ele também sorriu.

Só pediu que ela não contasse do Eli pra ninguém. Queria ele mesmo contar quando ganhasse a guarda do menino.

~ ♥ ~

Vamos voltar ao nosso casal principal que capotaram juntos no sofá quando chegaram do laboratório. Sara tinha ido até lá acertar o resto da papelada com Conrad e conhecer a perita que ele havia contratado para ajudá-la por conta de seu braço quebrado. A pausa de Sara havia chegado ao fim e agora ela voltaria a trabalhar. Aproveitou que todos estavam de plantão e voltou pra casa com Grissom. Colocaram algo pra assistir na TV, mas não deu nem dez minutos, e lá estavam eles cochilando nos braços um do outro.

Era madrugada quando o celular de Grissom começou a tocar e tocar. Mais um caso pra investigar. Sara acordou também e alegou estar com dor. Sara agora só tinha gesso no antebraço e ainda continuava a usar tipóia. Grissom certificou-se de que ela tomaria o analgésico e esperou que a dor diminuísse antes de sair, já que Catherine e Warrick já estavam indo ao local.

— A dor já passou, amor?

— Ainda está latejando, mas eu estou bem. Pode ir, o Hank cuida de mim.- sorriu.

— Vem cá, garotão!- Gil o chamou pro sofá batendo no mesmo e assim o cão obedeceu. Subiu e ficou ao lado das pernas de Sara com a cabeça apoiada em sua coxa. — Cuida bem da mamãe até ela sair, viu?- Sara sorriu mais uma vez e Gil se levantou. — Tchau moça curiosa.

— Tchau cara dos insetos.- trocaram um beijo curto. — Bom trabalho pra você.

— Pra você também. Tchau Hank.- deu um beijo na cabeça do cão e foi para sua cena de crime.

~ ♥ ~

Acabou que Grissom chegou primeiro que os dois. Por que será né? A cena do crime era num quarto de motel, um casal fora assassinado. Na casa desse casal estava a filha mais nova morta e a filha mais velha estava desaparecida. À princípio suspeitaram de um reverendo que antes dessa vocação era pedófilo, e ele foi contatado pelos pais da menina pra realizar um exorcismo, havia um vídeo que comprovava isso.

Pertinho da cena do crime do motel, estava a cena de crime de Sara. Um sem teto morto no meio do lixo. Ele fora encontrado de madrugada por Cath e Rick quando estavam à caminho da cena do crime deles, mas o caso foi designado para o turno do dia assim que amanheceu.

Foi até lá naquela manhã de sol. Sara ainda estava tentando se acostumar com o calor de novo, já que aquele dia foi o pior de sua vida, mas estava levando. Levou sua parceira, Ronnie Lake, uma jovem morena de pele chocolate, cabelos ondulados e olhos amendoados. Era novata e, enquanto ajudava Sara, ela pegava experiência em campo também. Seu único defeito, ao ver de Sara, era a tagarelice, fazia perguntas o tempo todo. Então o resultado foi esse:

— Já se perguntou por que as formigas não entram pelo nariz e comem o cérebro?- perguntou enquanto tirava fotos do cadáver. — Eu já. Proteínas.

— Formigas se alimentam de carniça e ficam na superfície.- explicou Sara.

— Acha que carne morta é melhor que cérebro?

Mais uma vez, Sara respondeu tranquilamente.

— Elas vão até o cérebro mais tarde, durante a decomposição depois que toda a carne se foi.

— Elas tem papilas gustativas?

— Ronnie.- chamou sua atenção. — Eu vou vou ter que estabelecer um limite de vinte perguntas pra você por caso.

— Mesmo?- perguntou com um sorriso achando que era piada.

— Dezenove.

O sorriso da menina sumiu e ela continuou tirando fotos.

Jim apareceu na cena cumprimentando a morena.

— Oi Sara!

— Oi Jim!- respondeu surpresa por vê-lo.

— Desfrutando a luz do sol?

— Não muito.- ele deu de ombros imaginando que fosse essa a resposta. — O cadáver é de um vagabundo, estou surpresa de ver você investigando isso.

— Ah não, não estou trabalhando nisso e sim no duplo homicídio do Motel Rancho Center. Estamos apenas vasculhando a vizinhança em busca de suspeitos.- Ronnie se aproximou, Brass a cumprimentou, se apresentou e depois foi embora.

No caso do noturno…

No sótão da casa do casal, que era onde a mais velha dormia, Gil encontrou centenas de abelhas, dentro de uma parede, e ele queria muito descobrir por que elas foram parar lá, então se concentrou um pouco mais nisso enquanto o resto de sua equipe focava no caso.

Periciaram na casa e interrogaram o reverendo.

No caso do diurno, Ronnie continuava a fazer perguntas e só restavam nove. Sara sempre a lembrava. Periciaram o corpo no necrotério e depois de acharem uma identidade vencida, Sara pediu que Ronnie fizesse algumas ligações,a í ela poderia perguntar à vontade. Sara podia estar parecendo chata, mas estava só ensinando. Muitos colegas de trabalho, principalmente chefes / superiores não sou um amor de pessoa, e já levou muitas broncas quando estava começando. Ela fez o mesmo que fez com Greg quando estava o ajudando a pegar experiência em campo. Se foi bom pra ele, seria bom pra ela.

Enquanto ela fazia isso, Sara conversava com doutor Robbins.

— Múltiplas contusões no rosto, hematomas subdurais, esse sujeito foi espancado pra valer.

— Causa da morte?- perguntou ela.

— Não ter onde morar em Las Vegas. Parada cardíaca devido a desidratação.

— Obrigada doutor.

— Às ordens!- foi saindo e Ronnie chegando. A cumprimentou e foi embora.

— Enviei fax com a foto do morto em várias organizações que cuidam de indigentes. Um abrigo o identificou como frequentador rotineiro.- Ronnie ia falando enquanto Sara dava uma olhada nas fotos que havia tirado. Faltava descobrirem alguma coisa. — O abrigo era a menos de um quilômetro de onde o encontramos.- aí teorizou. — Ele entrou em uma briga, a coisa de sempre, e morreu por ficar ao relento, certo?- Sara não respondeu e ela continuou meio receosa. — Isso… foi uma pergunta, eu sei que só tenho mais quatro. Mas, quer dizer, é isso. Caso encerrado, certo?

Sara pegou uma foto dos pulsos dele e mostrou a ela. O caso não estava encerrado.

— O que isso parece pra você?

Ronnie olhou com muita atenção.

— Escoriações perimortem, paralelas, linhas duplas… São de algemas. Deve ter sido pego pelos policiais antes de morrer.

— Talvez não tenham feito só isso. Qual é a primeira coisa que a polícia faz ao interrogar um suspeito?

— Verifica a identidade.

— A única identificação de Eddie Kaye era uma carteira de motorista vencida separada de tudo o que ele tinha.- suspirou. — Imprima.

Mais uma vez ela sorriu achando que era piada.

— Você vai atrás de policiais por uma coisa assim?

— Quer saber, essa pergunta eu faço questão de responder.- Sara disse muito séria e o sorriso de Ronnie sumiu mais uma vez. — Não estamos aqui pra proteger ninguém, Ronnie, nem mesmo policiais. Estamos aqui pra descobrir o que aconteceu. Se não consegue fazer isso, devia arrumar outro emprego.- saiu da sala deixando-a sem fala.

Depois da pausa, as duas foram atrás do policial responsável e falaram com ele. Sara não brincava em serviço e foi direto ao ponto. Foi culpa dele? Não, mas ajudou um pouquinho pra que isso acontecesse.

Já com o caso fechado, Sara pediu que Ronnie fosse ao laboratório guardar as evidências e escrever o relatório, enquanto ela dava uma passada na casa dos Macalino já que era perto de onde estavam.

Passou pela fita na hora que Greg havia achado alguma coisa.

— Uau! O que tem aí, Greg?

— Uma 22. Talvez a arma do crime. Está fazendo hora extra?

— Estou.- disse tirando os olhos escuros. — Bom trabalho.- elogiou.

— Valeu.- sorriu. — Como é que você está?

— Olha, já tive dias melhores. Está com saudade?- sorriu.

— Mais a cada dia.- ele respondeu sorrindo também. — O Grissom está lá no sótão.- sabia que ela queria saber dele então já deu a informação. Sara sorriu sem graça com isso e entrou na casa.

O encontrou no meio do caminho.

— Oi!

— Oi!- ele respondeu, estava animado e segurava uma caixa com várias abelhas dentro. — Caixa de abelhas. Aqui dentro eu tenho rainhas, operárias, a colônia toda.

— Está saqueando a cena do crime das suas abelhas.

— Eu chequei com a proteção animal.- claro que ele fez tudo certo. — Essa colônia é saudável. Preciso dela pra estudar distúrbios do colapso da colônia. Abelhas estão morrendo em número recorde no mundo todo.

— Eu li que se todas as abelhas do planeta morressem, a raça humana acabaria em quatro anos.

— Ãhn, não há evidências que comprovem isso.

— Ah.- ela então percebeu que era papo furado e deu de ombros. Ainda bem que tinha seu entomologista pra tirar suas dúvidas.

— Mas o mundo vai acabar, algum dia.

Ela sorriu.

— Eu espero que demore. Não sei se quero ver isso acontecer.

— Eu também não quero, mas como não sabemos quando vai rolar, temos que aproveitar, não é?- sorriu e ela também. — Quer carona?

— Adoraria.- Sara o seguiu até o lado de fora. — Você parece estar muito animado com essas abelhas.

— Não vejo a hora de estudá-las!

Sara riu. Nunca viu alguém ficar tão feliz por passar tempo com insetos.

O caso deles foi resolvido não muitas horas depois. Teve um certo momento que Catherine quase caiu pra trás antes de concluírem o caso? Sim, mas deu tudo certo.

O momento foi quando Warrick estava numa sala tentando entender como uma camisa foi encontrada com as mangas dobradas sendo que se tivesse sido o suspeito não daria pra estar. Quando Cath chegou e pediu pra usar e tentar dobrar, Warrick se desfez da camisa e deixou seu corpo sarado e seus músculos bem expostos por conta regatinha que usava. Eu que nem estava perto na hora quase desmaiei, quem dirá a ruiva. Mas enfim, o reverendo fez o exorcismo, mas não foi responsável pelas mortes, a filha mais velha sim. Quando foram buscar Amy, o reverendo estava mais uma vez tentando exorcizá-la e acabou jogando a menina do último andar do prédio. Óbvio que ele foi preso depois.

~ ♥ ~

— Esse gesso não machuca você?- Sara perguntou já que sempre que deitavam ela colocava o braço engessado descansando no peito dele.

— Não, é tranquilo. A menos que você me dê uma porrada com ele, aí vai machucar.

Sara deu risada.

— É bom não aprontar comigo então.

— Pode deixar.- riu e beijou sua testa.

Ficaram em silêncio por alguns minutos, pensando.

Estava sendo difícil essa diferença de horários. Depois que solucionou o caso, Sara passou o dia todo sozinha e como Amy Macalino morreu quando Gil encerrou o caso dele, tiveram que arquivar a morte dela também então Gil só chegou em casa por volta de uma da manhã. Grissom estava de plantão e Sara teria que ir trabalhar pela manhã. Quando ele saía, ela entrava. Eles mal conseguiam ficar juntos com esses horários malucos, sempre se desencontrando. Estava bem difícil, mas eles persistiam crentes de que tudo ia melhorar.

— Sabe o que eu sempre quis fazer?

— O que?- perguntou sem olhá-lo.

— Comprar um barco, pegar o necessário, arrumar um tempo livre e navegar por aí... Sem preocupações, sem rumo... Defendendo o mar de seres humanos ruins.

Sara sorriu.

— É uma ideia incrível!

— Talvez eu faça isso quando eu me aposentar.- sorriu de lado.

— Vai me levar junto?- olhou pra ele assim que perguntou.

— Sem dúvida alguma.- sorriu. — Você faz parte da minha vida. Não iria sem você.- tocou seu rosto e sorriu mais uma vez.

Sara abriu um lindo sorriso e o beijou.

Ao separarem seus lábios, Gil beijou sua testa e ela voltou a aconchegar a cabeça em seu peito. Não podia abraçá-lo pela cintura por causa do braço, mas suas pernas estavam bem entrelaçadas com as dele. Suspirou. O amava tanto!

“Você é a razão da minha felicidade

Não vá dizer que eu não sou sua cara-metade

Meu amor, por favor, vem viver comigo

No seu colo é o meu abrigo” ― Melim

— A gente só tem algumas horinhas pra ficarmos juntos.- ela comentou olhando pra ele com uma carinha triste.

— Pois é.- ele acariciou sua cabeça. — E você precisa descansar pra trabalhar de manhã.

— Eu já descansei a noite toda antes de você chegar. Eu quero é ficar com você.- Grissom sorriu. — A menos que queira descansar agora. O caso foi longo.

— Foi mesmo, mas eu posso descansar quando você não estiver aqui.

Sara sorriu e Gil colou mais seus corpos lhe dando um beijo profundo, com essa mudança de turno mal tinha chance pra fazer isso.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eeeeee! Teve beijíneo ^~^ O que vocês acharam? Gostaram? Shippam? Amam? Eu amo ♥
E a Ronnie? Vocês gostam dela? Eu não tenho nada contra, inclusive acho uma fofa ^~^
Sabemos, infelizmente, que o Gil vai navegar, mas a Sara não vai estar com ela né. Tô chorani.
E essas abelhas? Haha. Importantíssimas pro próximo capítulo. Aguardem ;)
Abraço de urso :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love Story" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.