O Enigma do Faraó Parte Ii escrita por Lieh


Capítulo 4
IV - Acontecimentos Inesperados


Notas iniciais do capítulo

Adoroo esse capítulo!!!



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Num belo edifício londrino um carro luxuoso entrava no estacionamento. De dentro dele, saíram uma mulher de cabelos encaracolados castanhos e o mesmo se dizia dos olhos, alta usava uma calça jeans apertada e um casaco, atrás dela vinha uma garota de cabelos negros curtos que batiam no pescoço, estava com um casaco e botas, pois parecia que o dia estava ficando mais frio. Pegaram o elevador e subiram para os seus apartamentos.

- Graças a Deus que chegamos, estou exausta mãe!

- Reclamando assim parece uma velha com reumatismo, dona Sabrina...

- Ah não começa mãe... Só de imaginar que amanhã começa as aulas eu já fico cansada... Senhora Alessandra!

As duas começaram a rir, Sabrina sentou-se no sofá e tirou as botas e olhou na mesinha à sua frente e tinha um telegrama. A garota abriu e parecia um encontro que um homem marcava com sua mãe.

- O que é isso mãe?

Alessandra ficou sem graça e pegou o telegrama da mão da filha, seu rosto ficou ansioso quando terminou de ler.

- Então, quem é esse homem?

- Não se preocupe filha, é um amigo de faculdade...

- Ah sei, conheço muito bem esse seus “amigos”, desde que papai deixou a gente você vive de “amiguinhos”...

- Sabrina, me respeite! Seu pai foi embora quando você era pequena ainda, e ele nos abandonou por que quis, depois dele eu só tive um namorado!

- Um namorado e cinco amantes...

O rosto de Alessandra ficou vermelho de raiva, mas resolveu esquecer, pois toda vez que o assunto era sobre seus “casos amorosos” e seu ex - marido sempre dava em briga, principalmente por que Sabrina não chegou a conhecer seu pai, pois quando ele foi embora, ela ainda era uma criancinha.

- A propósito mãe, qual é o nome desse seu amigo?

- Pablo Montéz...

 

Não muito longe dali, em um quarto de hotel, uma garota de cabelos loiros conversava ao telefone animadamente, falava em português, mas às vezes se enrolava com as palavras e virava um “portuinglês”. Desligou o telefone depois de dez minutos, quando sua babá entrou no quarto.

- Already it arranged its things, dear? Already we go for our apartment… Our son, how many things you bought in shopping… *(Já arrumou suas coisas, querida? Já vamos para o nosso apartamento... Nossa filha, quantas coisas você comprou no shopping...).

- They are pretty is not? The English have good taste for clothes very… (* São lindas não é? Os ingleses têm muito bom gosto para roupas...)

-- I agree, but now if it arranges that already we go, remember that its father rented optimum apartment of the city alone for we two and cannot be ungrateful with it. (* Concordo, mas agora se arrume que já vamos, lembre-se que seu pai alugou o melhor apartamento da cidade só para nós duas e não podemos ser ingratas com ele).

-- I know dribble Jay, my daddy I am not bread-hard with me(* Eu sei babá Jay, meu pai não é pão-duro comigo...).

A porta do quarto de hotel se abriu e entrou um segurança.

- Miss Peggy, already it is everything made right, already we can go… (* já está tudo acertado, já podemos ir...)

 

Já era fim de tarde, como de costume, Os Karas pediram para que o detetive Andrade fosse ao Parque do Ibirapuera para ele esclarecer aquela manchete que leram no jornal naquela manhã. Todos já estavam presentes. Todos menos Calú.

- Onde é que o Calú se enfiou? – perguntava Chumbinho revoltado.

- Lá vem ele Chumbinho – apontou Magrí.

- Desculpem o atraso!

- Onde você estava? – perguntou Miguel.

- Esquece, não é nada de importante para vocês...

- Você tem razão Calú – começou o geninho dos Karas – Agora, Andrade gostaríamos muito que você nos explicasse que história é essa de arquivar o inquérito sobre o Vincent.

Andrade enxugou a careca que estava suando mais que o normal, respirou fundo e começou.

- Eu lamento queridos, mas mesmo eu sendo o detetive responsável pelo caso, eu recebo ordens dos meus superiores, e por mais que eu insistisse em continuar as investigações, a polícia não vai mais tomar partido nenhum sobre o assunto, só tomara parte caso o assassino dê sinal de vida!

- Mas isso é um absurdo, não podem deixar esse homem solto por aí, ele é muito perigoso!

- Eu sei minha querida Magrí, mas temos que esperar que mais cedo ou mais tarde ele aparecerá...

Manteve-se um silêncio por alguns segundos, até que Crânio levantou-se do banco e começou a andar pelo parque com as mãos no bolso da calça de cabeça baixa, Magrí o seguiu e carinhosamente colocou a mão em seus ombros e em seguida o abraçou, na tentativa de confortá-lo.

- Não gosto de ver você assim... Eu fico muito triste... – sussurrou a garota nos ouvidos do rapaz – Vai dar tudo certo... Nós o encontraremos!

 

Miguel chegou em casa muito cansado naquele início de noite, tomou um banho e ligou o computador de seu quarto e entrou no MSN apenas para se distrair, mas quando viu que Dani estava on-line seu coração disparou, havia muito tempo que não falava com ela. Estava com muitas saudades.

 

Miguel

- Oi querida!

Dani

- Oi Miguel, quanto tempo...

Miguel

- È verdade, eu estava com saudades de você, por que foi embora sem ao menos falar comigo antes?

Dani

- Desculpe, eu queria passar um tempo sozinha, sabe, colocar as coisas no lugar...

Miguel

- Entendo. Mas, sabia que arquivaram o caso do Vincent hoje pela manhã?

Dani

- Eu não acredito que fizeram isso...!

Miguel

- Pois infelizmente Vincent desapareceu como fumaça, e a polícia resolveu dar um tempo... Sinto muito!

Passou alguns minutos sem que Dani respondesse, até que Miguel resolveu mudar de assunto.

Miguel

- E então, como é aí na Inglaterra?

Ficaram horas e horas conversando, e se conhecendo mais, e cada segundo que passava Miguel se sentia mais feliz, não sabia dizer por que, entretanto, sentimentos fortes começaram a nascer dentro dela e de Dani...

 

Duas semanas se passaram e nada sobre o inquérito anunciava nos jornais. O geninho dos Karas já havia perdido as esperanças. Estava em casa naquela manhã, pois era a semana que antecedia o carnaval, só que a diretoria do Elite dispensava os alunos sempre uma semana antes. Era como uma tradição.

Assim que já ia subindo as escadas para o seu quarto, o telefone toca.

- Alô?

-  Good day, I am nurse of the hospital of Lembrige, London. This is the house of the family of Danielle Linhares?(*Bom dia, sou enfermeira do hospital de Lembrige, Londres. Esta é a casa da família de Danielle Linhares?).

- Yes, I am brother of it. Happened some thing? (*Sim, sou irmão dela. Aconteceu alguma coisa?).

- Moan informs, but its sister is in the hospital in emergency state. (*Lamento informar, mas sua irmã está no hospital em estado de emergência).

- What? What it happened with it? (* O quê? O que aconteceu com ela?).

- It suffered an accident (*Ela sofreu um acidente)...


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