Sonhos de Uma Noite de Inverno escrita por Diundica
Notas iniciais do capítulo
achei o outro cap. muito pequenininho. então esta ai a continuação.
Quero a sincera opinião de vocês.
Saímos da igreja em direção a parte mais remota do bosque. A partir dali estaria livre para seguir minha busca com Lucas. Minha mente já havia começado a vagar em meus planos quando de repente ouço.
-Catherine! – era impossível não reconhecer a voz da Cherry.
Ela não podia ter notado minha presença em uma hora pior. De imediato Lucas se afastou de mim, e levou junto de si minha mala. Virei-me para encará-la.
-Sim Cherry – fui seca.
-Percebi que o Padre saiu as presas e pelo que eu sei sua amiguinha também. Você esta só? – pude sentir em minha pele a ironia em sua voz.
-É ele confia bastante em mim.
-É... da para perceber. E você? Esta indo para onde com aquele rapaz?
-Eu? Só dando uma volta.
-Para dar uma volta precisa de malas?
-Não, aquilo só são algumas roupas que a igreja esta doando para uma instituição no sul do estado. Esse rapaz é da instituição, veio buscá-las – eu sei, eu fui bem cara de pau, não sei da onde estou tirando tanta coragem para enfrentá-la, agradeço a Deus por ela não ter visto o rosto do Lucas.
-Ah. Tudo bem pode ir.
-Claro - assenti com minha cabeça. Virei-me para ir de encontro com Lucas.
Comecei a andar mais rápido sem sequer olhar para trás.
-Catherine! – me virei de volta a Cherry – Só não se esqueça que estou de olho em você.
Dei de ombros. Estava com tanta pressa que nem me dei ao luxo de perguntar por minha mãe. Eu queria e precisava sair desse vilarejo o mais rápido possível. Lucas estava a minha espera na esquina. Sorriu a me ver. Eu não tinha a noção de como aquele sorriso me fazia bem, me deixava feliz sem ter um bom motivo.
Fomos andando floresta adentro. Ele parecia não ter duvidas sobre o caminho a seguir. Ele ainda esta com minha mala. Bom, não é bem uma mala esta mais pra mochila.
Andamos por muito tempo. Ele a minha frente. Pelas minhas contas já se passava de 3 horas da tarde.
-Lucas, podemos parar para comer? – de imediato ele volte-se diante de mim.
-Claro, na próxima clareira nós paramos – como aqueles olhos me hipnotizavam.
Caminhamos mais alguns minutos e já estávamos na clareira sentados em uma manta e comendo umas frutas que ele havia colido e uns sanduíches que ele trouxe. Terminamos e já ficamos de pé para seguir nossas jornada.
-Nós já temos um lugar para dormir? – perguntei, isso me preocupava.
-Sim, mas temos que correr antes que o sol se ponha.
-Onde é?
-Um amigo meu mora por essa área. Ele tem uma casa grande, da para ficarmos la ao menos por uma noite.
-Ele não achara ruim? Sabe, chegar assim de repente.
-Não. Ele me deve alguns favores.
-A casa é aqui no bosque? Ou tem algum vilarejo aqui por perto?
-Se andarmos por aqui por mais umas 3 horas – ele apontou a nossa frente. Agora nós estávamos andando lado a lado – chegamos a uma pequena cidade. Não é muito movimentada para uma cidade, mas comparada com o nosso vilarejo parece até cidade grande.
-Minha mãe esta por aqui?
-Pelas noticias que eu tenho, sim. Mais temos que obter novas informações.
-Claro, então vamos falara com a policia dessa cidade?
-Não – ele riu – Cherry iria descobrir onde estávamos, viria atrás de nós.
-Então como vamos ter noticias? – não entendia.
-Tenho velhos amigos na cidade, eles têm seus métodos.
-Métodos eficientes, eu imagino – ele assentiu com a cabeça.
Escutei um barulho vindo das copas das arvores levantei a cabeça para olhar mais continuei a caminhar. O inesperado aconteceu. Tropecei em uma pedra e cai mais a frente. Bati minha cabeça contra o tronco de uma arvore qualquer. O “baque” não foi muito forte, mais doeu. Sentei-me no chão meio zonza com as mãos na cabeça. Minha cabeça doía muito.
-Catherine? Esta me ouvindo? Consegue me ver? – ele realmente estava desesperado, ajoelhado a minha frente com as mãos em meu rosto, isso já era de se esperar.
-Sim – disse em um fio de voz eu precisava me recuperar.
Ele beijou minha testa. Olhou no fundo dos meus olhos. Beijou meu nariz, minhas bochechas, meu queixo e finalmente meus lábios. Foi delicado, calmo, sereno, e ao mesmo tempo maravilhoso, foi quente, macio, me fez esquecer minha dor, meus problemas, minhas angustias. Ele parou. Evidentemente constrangido.
-Desculpa. Essa não era a hora – ele me ajudou a levantar e sustentou meu peso.
-Toda hora é hora - eu ri.
Olhando nos meus olhos ele disse o que meus ouvidos queriam escutar.
-Não sei como você faz isso – disse ele me olhando nos olhos.
-Faço o que?
-Me deixa a cada momento mais apaixonado por você.
Não poderia ter outra atitude. Agarrei seu pescoço e deixei que seus lábios fossem de encontro as meus. A cada momento isso parecia loucura. Mas é a loucura perfeita para mim. Meu príncipe.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
é isso meu povo,
espero que tenham gostado!
beijos