Sonhos de Uma Noite de Inverno escrita por Diundica


Capítulo 14
Então, vamos? II


Notas iniciais do capítulo

achei o outro cap. muito pequenininho. então esta ai a continuação.

Quero a sincera opinião de vocês.



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Saímos da igreja em direção a parte mais remota do bosque. A partir dali estaria livre para seguir minha busca com Lucas. Minha mente já havia começado a vagar em meus planos quando de repente ouço.

 

-Catherine! – era impossível não reconhecer a voz da Cherry.

 

Ela não podia ter notado minha presença em uma hora pior. De imediato Lucas se afastou de mim, e levou junto de si minha mala. Virei-me para encará-la.

 

-Sim Cherry – fui seca.

-Percebi que o Padre saiu as presas e pelo que eu sei sua amiguinha também. Você esta só? – pude sentir em minha pele a ironia em sua voz.

-É ele confia bastante em mim.

-É... da para perceber. E você? Esta indo para onde com aquele rapaz?

-Eu? Só dando uma volta.

-Para dar uma volta precisa de malas?

-Não, aquilo só são algumas roupas que a igreja esta doando para uma instituição no sul do estado. Esse rapaz é da instituição, veio buscá-las – eu sei, eu fui bem cara de pau, não sei da onde estou tirando tanta coragem para enfrentá-la, agradeço a Deus por ela não ter visto o rosto do Lucas.

-Ah. Tudo bem pode ir.

-Claro - assenti com minha cabeça. Virei-me para ir de encontro com Lucas.

 

Comecei a andar mais rápido sem sequer olhar para trás.

 

-Catherine! – me virei de volta a Cherry – Só não se esqueça que estou de olho em você.

 

Dei de ombros. Estava com tanta pressa que nem me dei ao luxo de perguntar por minha mãe. Eu queria e precisava sair desse vilarejo o mais rápido possível. Lucas estava a minha espera na esquina. Sorriu a me ver. Eu não tinha a noção de como aquele sorriso me fazia bem, me deixava feliz sem ter um bom motivo.

Fomos andando floresta adentro. Ele parecia não ter duvidas sobre o caminho a seguir. Ele ainda esta com minha mala. Bom, não é bem uma mala esta mais pra mochila.

Andamos por muito tempo. Ele a minha frente. Pelas minhas contas já se passava de 3 horas da tarde.

 

-Lucas, podemos parar para comer? – de imediato ele volte-se diante de mim.

-Claro, na próxima clareira nós paramos – como aqueles olhos me hipnotizavam.

 

Caminhamos mais alguns minutos e já estávamos na clareira sentados em uma manta e comendo umas frutas que ele havia colido e uns sanduíches que ele trouxe. Terminamos e já ficamos de pé para seguir nossas jornada.

 

-Nós já temos um lugar para dormir? – perguntei, isso me preocupava.

-Sim, mas temos que correr antes que o sol se ponha.

-Onde é?

-Um amigo meu mora por essa área. Ele tem uma casa grande, da para ficarmos la ao menos por uma noite.

-Ele não achara ruim? Sabe, chegar assim de repente.

-Não. Ele me deve alguns favores.

-A casa é aqui no bosque? Ou tem algum vilarejo aqui por perto?

-Se andarmos por aqui por mais umas 3 horas – ele apontou a nossa frente. Agora nós estávamos andando lado a lado – chegamos a uma pequena cidade. Não é muito movimentada para uma cidade, mas comparada com o nosso vilarejo parece até cidade grande.

-Minha mãe esta por aqui?

-Pelas noticias que eu tenho, sim. Mais temos que obter novas informações.

 -Claro, então vamos falara com a policia dessa cidade?

-Não – ele riu – Cherry iria descobrir onde estávamos, viria atrás de nós.

-Então como vamos ter noticias? – não entendia.

 -Tenho velhos amigos na cidade, eles têm seus métodos.

-Métodos eficientes, eu imagino – ele assentiu com a cabeça.

 

Escutei um barulho vindo das copas das arvores levantei a cabeça para olhar mais continuei a caminhar. O inesperado aconteceu. Tropecei em uma pedra e cai mais a frente. Bati minha cabeça contra o tronco de uma arvore qualquer. O “baque” não foi muito forte, mais doeu. Sentei-me no chão meio zonza com as mãos na cabeça. Minha cabeça doía muito. 

 

-Catherine? Esta me ouvindo? Consegue me ver? – ele realmente estava desesperado, ajoelhado a minha frente com as mãos em meu rosto, isso já era de se esperar.

-Sim – disse em um fio de voz eu precisava me recuperar.

 

Ele beijou minha testa. Olhou no fundo dos meus olhos. Beijou meu nariz, minhas bochechas, meu queixo e finalmente meus lábios. Foi delicado, calmo, sereno, e ao mesmo tempo maravilhoso, foi quente, macio, me fez esquecer minha dor, meus problemas, minhas angustias.  Ele parou. Evidentemente constrangido.

 

-Desculpa. Essa não era a hora – ele me ajudou a levantar e sustentou meu peso.

-Toda hora é hora - eu ri.

 

Olhando nos meus olhos ele disse o que meus ouvidos queriam escutar.

 

-Não sei como você faz isso – disse ele me olhando nos olhos.

-Faço o que?

-Me deixa a cada momento mais apaixonado por você.

Não poderia ter outra atitude. Agarrei seu pescoço e deixei que seus lábios fossem de encontro as meus. A cada momento isso parecia loucura. Mas é a loucura perfeita para mim. Meu príncipe.   

 


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Notas finais do capítulo

é isso meu povo,
espero que tenham gostado!

beijos



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