Sonhos de Uma Noite de Inverno escrita por Diundica


Capítulo 10
Só existia ele e eu.


Notas iniciais do capítulo

Esse ai na minha opinião não é um dos melhores, mas é importante.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/70478/chapter/10

No capitulo anterior...

-Sabe Helenna, o Lucas não tem envolvimento nos crimes.

-Por quê? Ele é o principal suspeito, você só pode estar brincando – ela estava incrédula.

Não respondi.

...

-Responda-me! – ordenou – Por que ele não tem envolvimento?

-Bom... – minha voz saia em um sussurro – Ele tem bondade em seu coração, não seria capaz de cometer tamanha maldade.

-E? Só isso não é o suficiente para me convencer.

-Ah! Helenna você sabe. Minha situação é complicada quando se trata em falar algo a respeito do Lucas. Só estou te falando o que eu acho sobre isso tudo – senti que estava a ponto de explodir.

-Esta bem. Não tenho provas para sair acusando ele. Então, eu posso esta certa, mas você também pode esta – parece que consegui convencê-la.

-Vamos? – perguntei. Queria ir atrás de Cherry.

-Sim – respondeu- me já se levantando e caminhando em direção a porta.

 

Havia um movimento na praça. Aparentemente repórteres. Não achei nada de estranho era normal, já esperava por isso. Uma pessoa sumida, um cadáver encontrado, era matéria para estar na primeira pagina de qualquer jornal. Passamos de fininho pela praça, não queria ninguém me perguntando sobre o que havia ocorrido. Já era doloroso demais ficar com isso preso dentro de minha cabeça, seria mais ainda ter isso documentado pelo resta da minha vida em um jornal. Com certeza as lagrimas iriam correr pelo meu rosto enquanto eu estivesse dando a entrevista.

 

-Quer ir lá para casa? – perguntou Helenna em meu ouvido – Os repórteres estão todos na frente da igreja.

-Sim, vamos por qualquer outra rua, só não quero que eles me vejam se não me atacaram feito urubus na carniça.

-Entendo – me respondeu com uma cara de nojo. Por um momento isso até foi cômico.

 

Seguimos em frente, tentamos ser discretas ao máximo. Olhei em direção aos repórteres, só por curiosidade. Queria saber quem eles entrevistavam com tanto alvoroço. Para minha surpresa era Cherry. Seus olhos encontraram os meus, enquanto eu a observava de longe. Podia jurar que ela me chamaria até lá, mas para minha alegria – ou sorte – outra pergunta a distraiu. Então segui em frente com Helenna.

Chegamos a sua casa e ela estava vazia.

 

-Helenna onde estão seus pais?

-Eles foram à casa da minha avó, mãe de minha mãe. Ela passou muito mal ontem, não me levaram porque sabiam que eu preferiria ficar com você – ela sorriu.

-Bondade sua – ela sorriu mais uma vez.

-Vamos ao meu quarto – disse enquanto puxava minha mão em direção as escadas.

 

Quando cheguei ao seu quarto – que é no segundo andar da casa - pude ver que da janela dava para avistar a frente da igreja. Então dava para ter noção de quando ela estaria vazia, e finalmente eu iria atrás de Cherry. Dessa vez eu que ia fazer umas perguntinhas a ela.

Durante uns trinta minutos Helenna e eu papeamos sobre qualquer coisa, senti que ela queria ocupar minha cabeça com qualquer coisa para eu não imaginar em qual situação minha mãe seria encontrada. Olhava pela janela a cada minuto. Quando a noite já estava próxima pude ver que todos os repórteres haviam ido embora. E o único movimento da praça eram as lojas abertas, e as viaturas estacionadas no meio da praça.

 

-Helenna vamos. Esta na hora de conversarmos com o Padre,

-Também acho, tenho certeza que ele já tem mais noticias.

 

Descemos as escadas como foguetes. Chegamos à igreja em poucos minutos. O padre estava sentado relaxado em um banco próximo a entrada lateral da igreja.

 

-Olá – disse ele ao perceber que havíamos nos aproximado.

-Olá – respondemos eu e Helenna em uma única voz.

-O senhor tem mais noticias sobre a investigação? – Perguntou Helenna ela parecia esta mais interessada que eu.

-Sim, Cherry conversou comigo há pouco. Sentem-se aqui – gesticulou para o banco onde estava.

 

Sentamo-nos, e esperamos ele começar a falar. Era impressão minha ou vi Lucas entrar na floricultura? Bom, por via das duvidas passaria lá ao fim da minha conversa com o Padre. E de preferência sem Helenna. Com certeza ela faria um escândalo se o visse, mesmo não tendo a certeza que ele é o criminoso que todos procuram.

 

-Cherry disse-me que mais pessoas viram uma mulher e um homem alto, forte, olhos verdes, ele usava um gorro, a mulher parecia desesperada por socorro, usava uma roupa que era grande demais para o seu tamanho. Uma testemunha em seu depoimento disse que a mulher tentou falar com ela enquato estavam na fila do caixa de uma pequena mercearia no sul do estado, mas bastou um olhar de repreensão do homem robusto que a mulher recuou e se encolheu. A mulher tinha a descrição de sua mãe. Você deve se alegrar ela esta viva – ele sorriu ao dizer isso.

 

Helenna vibrou com a noticia.

 

-Nunca tive duvida de que ela não estivesse com toda a certeza do mundo pensei nessa possibilidade mais sempre algo em meu coração dizia que ela estava bem – falei olhando no fundo dos olhos do padre.

-Querida – disse o Padre colocando a mão em meu ombro – Fico muito feliz por sua atitude positiva, devemos agir assim em todas as situações complicadas s que vivemos – somente assenti com a cabeça.

-Helenna vamos entrar comigo?

-Sim Padre, quero tomar um café.

 

Se tiver uma coisa neste mundo que Helenna não dispensaria por nada neste mundo é um café, é como se fosse um vicio todo dia ela toma uma xícara de café se não se estressa facilmente. Lembrei do Lucas na floricultura. Nem precisei dar uma desculpa para Helenna ela já havia entrado com o Padre.

Caminhei distraidamente até a floricultura. Cheguei e logo pude ver Lucas sentado em uma mesa conversando com o seu tio Marcos.

 

-Olá Catherine, esta tudo bem? – perguntou Marcos com um sorriso estampado no rosto.

-Na mediada do possível sim, tudo bem.

-Compreendo. É uma situação dolorosa pela qual você esta passando.

-É – só consegui falar isso.

-Posso falar com você um minuto Catherine? – me disse Lucas com seus olhos extremamente penetrados nos meus.

 Pegou minha mão e saiu da floricultura praticamente me arrastando. Sua mão presa na minha me provocava reações que nunca havia sentido antes, eu se esquecia de tudo só com uma simples olhada que ele me dava. Sentia-me em um dos meus sonhos. Com uma sensação de paz sem fim. Um mundo perfeito em que só existia ele e eu e mais ninguém. Percebi que ele me levava em direção ao bosque, mais não para sua entrada convencional. Uma um pouco mais distante de tudo. Tremi ao pensar o que esse bosque reservava para mim.

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Faça uma leitora feliz mande um Review.
—------------------------------------------------------------------
Queria agradecer de todo meu Coração a : NCullen, Luma_Black e Juu_Banana,Por terem indicado esta Fic, saibam que me fizeram saltar de alegria, é como uma injeção de animo cada elogio.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sonhos de Uma Noite de Inverno" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.