Os Escândalos dos Krys escrita por AS Kiara Ogden


Capítulo 2
Capítulo I - Uma Nova Era - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Oi gnt ~pulando, acenando e sorrindo~

O capítulo tá enorme, por isso pretendo dividi-lo. Mais tarde postarei a segunda parte (e a terceira, se tiver). Espero, no fundo do meu coração, que vcs gostem.

Bjkas
ASaKO!



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Capítulo I - Uma Nova Era - Parte I

Isla se encolhia na carruagem, onde ainda comportava ainda suas irmãs e o jovem irmão. Ewan cochilara há pouco, pois, como sua mãe dizia, ele não aguentava movimento e leitura por muito tempo. Eleonor, sua segunda mais velha, também o seguiu, só que ela muito mais delicada, com a cabeça baixa e as mãos apoiadas no colo, enquanto o caçula mantinha a boca um tanto aberta próxima a janela.

Sorria de leve por ver a cena. Sabia o quão difícil tinha sido os últimos dias para eles. Percebeu que Iarth, ao seu lado, a encarava achando graça. Lia mais uma vez aquele romance, e da mesma forma que estrava fácil no mundo literário, saia dele. Ela era a mais velha dos quatro, e por muitos, a mais bonita. Os delicados cabelos cacheados pareciam de anjo, e iam até a sua cintura fina, mas como sempre, amarrados num coque elaborado que, ainda sim, parecia natural.

— Eu sei, a viagem é longa. Por mais que já tenhamos ido até lá, isso faz muito tempo. Na verdade, há muito não fazemos uma viagem tão longa como essa. Eles não devem estar mais suportando os próprios livros. — Sorriu Iarth, amavelmente.

Recebendo uma resposta positiva da irmã, Iarth voltou para o volume segurado próximo ao rosto com as mãos veludados por conta do movimento do transporte. E para Isla, esse era o momento de deixá-la viajar dentro dela mesma. Mais uma vez olhou para o irmão, viu os fios tão liso loiros, como era o do seu pai. Para a irmã, a mesma coisa. Só o seu cabelo e o da irmã mais velha que eram cacheado, assim como o mãe, e eram algo que só ambas compartilhavam, como a inicial e os mais profundos sentimentos.

O tempo era favorável a um longo passeio a cavalo pelo as paisagens da propriedade do tio, que ela própria já vira. Agora, focada em absorver o resto dos raios solares que lhe acompanharam desde de seus nascimento até a metade da manhã, e simplesmente esperar. Estava chegando em sua nova casa.

A mais velha acordou os dois adormecidos e se preparou. Isla via nela a face da esperança. E, como era o mais esperado, ela foi a primeira a descer da carruagem e deslumbrar a mansão. Eleonor fez o mesmo, mas seus olhos brilhavam muito mais. Já quando a Isla desceu viu tudo como mágica. Não, ela não era só grande. Era enorme. Parecia brilhar, parecendo mais uma casa celestial que humana. As duas filas de pessoas, com 15 cada, mais perto da entrada, mostrava que ela tinha um belo motivo para ser daquela forma. Estava tão fora da realidade que se assustou quando sentiu a mão segurar delicadamente a sua mão. Seu tio logo fez questão de abraçá-la, e la, de retribuir. Agora, mais que nunca, deveria haver união. Sua tia fez a mesma coisa, e com um sorriso acalentado, a deu boas-vindas.

Foram apresentados a todos, e principalmente aos seus empregados pessoais. Sua tia disse à meninas que poderia muito bem cada uma ter um quarto, mas como sabia que elas preferiam ficar juntas, especialmente nesse momento, ela decidiram por colocá-las no mesmo cômodo. Isla até pensou que teriam espaço para as coisas normais juvenis, mas não pensava que seria tanto espaço. O quarto, branco, tinha a as três camas com a cabeceiras na parede e eram viradas para as três janelas enormes no ambiente. A iluminação era maravilhosa. Havia uma mesa para cada uma, para escrever as tão necessárias cartas, um armário de madeira forte e mesinhas de cabeceiras delicadas, mesmo feitas de madeiras. A lareira era na parede da esquerda, e tinha ainda um tapete com algumas almofadas na sua frente. A penteadeira era única para as três, mas o grande espelho e minimamente polido parecia ter um brilho próprio, mesmo tão próximo da janela. E, é claro, o tão amado piano, mesmo que pequeno, mas muito discreto e delicado. Ela pensou que estava sonhando, até pois aquilo tudo não poderia ser apenas para elas. Era lindo demais.

— Minhas queridas, espero sinceramente que tenham gostado — Os três pares de olhinhos claros e emocionados viraram para a tia, fazendo um “sim” com a cabeça. — Fico muito contente então. Vamos deixá-las descaçarem, pois sabemos que o caminho de Londres a aqui não é tão bom. Mas gostaria de convidá-las, amanhã, para conhecerem o a nossa teatro. Acredito que já saibam o que é, não é mesmo? E também vamos fazer um jantar, para vocês, de boas-vindas amanhã à noite. Por isso, tentem relaxar o máximo. Precisamos que esteja lindas, fortes e delicadas do jeito que sempre foram. — Disse, segurando a mão de cada uma das meninas. — Ah, não esqueçam que têm as damas. Elas atenderão a qualquer pedido. Vou indo, fiquem à vontade. — O ambiente todo iluminado pareceu fazê-las como parte do espírito do cômodo. Cada uma sentou em uma cama, e como Isla era que mais gostava de fogo, logo se acomodou à mais perto da lareira.

— Teremos até um baile de boas-vindas, ouviram? — Comentou Eleonor, pulando sentada na sua nova cama. — Ah, como aqui é lindo! Parece um castelo. Será que encontraremos uns príncipes pelos corredores?

— Você é muito nova para essas coisas, Eleonor! — Iarth jogou uma almofada da cama na irmã, fazendo-a ri. — Nem na sociedade entrou ainda!

— Ora, será esse ano. Mais precisamente, amanhã. — Levantou-se e encaminhou-se ao “seu” novo armário e escancarou. — Vejam como está agora. E breve, tudo isso estará lotado. E mais breve ainda, estará vazio. Todas as minhas roupas, as velhas e as novas, estarão na casa de meu esposo.

— Você é mesmo confiante de suas habilidades, Eleonor? — Isla implicou com a mais velha, que virou os olhos. — Não acha que deveria ir digamos… com calma? Você sabe que a maioria das pessoas se aproximaram de nós por pena.

— Você realmente pensa assim, Isla? Ora, não se deve pensar assim de jeito algum! Mamãe iria querer que nós não ficássemos pensando dessa maneira.

— Também tenho certeza disso Leon. Mas, assim como a mesma iria querer, nós devemos dar espaço para sentirmos cada um os sentimentos. Minha irmã, vá com calma. Não faltará pretendentes querendo conhecer as meninas que acabaram de entrar na sociedade.

— Fala como se você nunca fizesse nada errado, não é mesmo, Isla? — Mais uma vez, uma irmã jogou a almofada na outra. Todas riam, por mais que assunto não fosse totalmente passivo de risos.

— Mas é claro! Nunca me considerei uma pessoa que serveria de exemplo para um sermão na missa de domingo. Mas sei quando passar por um lugar discretamente. — Isla brincava com as mãos, e levantava as sobrancelhas, assim com Eleonor.

— Discretamente, uhun. Tome cuidado irmã, já não temos pais, e há perigo de não ter mais ninguém para cuidar de ti. — O ar entre as duas ficou pesado de repente, e com o sorriso malicioso, ela levantou e foi até a porta. Bom, com eu já tinha dito, vou ver se há príncipes pelos corredores.

Isla focou em sua irmã, e com olhar, perguntou o motivo daquela última frase. E a outro negou com a cabeça, como se falasse que ela não deveria se importar. Eleonor era mesmo dessa forma, uma incógnita personificada em com um rosto agradável.


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Notas finais do capítulo

Bjkas, até ♥



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