Perdoe-me, por favor escrita por CohenHiraMi
Notas iniciais do capítulo
Ebaaa!! Mais um capítulo novinho para vocês! o/
Espero que gostem! Tenham uma boa leitura e divirtam-se! ♥
A garota ficou desacordada por um tempo. Tudo o que ela via era um breu. Estava começando a pensar que havia morrido. Mas, essa ideia logo deixou sua mente, pois sentia uma leve dor no braço em que a faca do boneco havia acertado. Sentia também que alguém estava mexendo ali. Queria ter alguma reação. Queria poder abrir os olhos e saber quem estava cuidando dela.
Mas, Frisk só abriu os olhos depois de muito tempo. O que estava acontecendo? Não se lembrava de ter caído perto de uma lojinha. Sentou-se ainda meio tonta e viu seu braço. Ele estava enfaixado no local do ferimento. Alguém realmente estava cuidando dela. Levantou-se e resolveu ir até a vendinha. Lá, encontrou uma velha tartaruga, que parecia distraída olhando o símbolo estampado em uma das paredes do lugar.
— Ahn... Olá? – Frisk falou, adentrando o local.
— Oh! Então até que enfim você acordou! – A tartaruga disse.
— Foi você quem me ajudou? Muito obrigada! – A garota agradeceu com um sorriso estampado no rosto.
— Não fui eu não, minha criança. Quando vi, você já estava aqui, na porta da minha venda, com os olhos fechados. Tudo o que eu fiz foi te acomodar melhor, já que aqui dentro não tem espaço para deitar alguém. – A tartaruga falou.
— Não foi você? Então... Quem foi? – Frisk perguntou assustada.
— Oras, deve ter sido algum monstrinho gentil. Não fique encanada com isso. O que importa é que você está bem! – A tartaruga respondeu, sorrindo.
— Eu sei, mas queria muito saber quem me ajudou... – A garota falou cabisbaixa.
— Hey, não fique triste! Hm... Que tal dar uma olhada em minha loja? – A tartaruga sugeriu.
— Boa ideia...! – A garota respondeu e começou a andar pelo local.
Lá tinha as mais variadas coisas. Isso com certeza a ajudaria em batalha. Então, comprou algo para aumentar sua defesa e também pegou comida. Estava faminta, precisava comer algo. Quando foi pagar, ela notou um símbolo muito estranho estampado na parede. Ficou curiosa para saber o que era, então perguntou ao vendedor.
— Senhor, poderia me explicar o que esse símbolo significa? – Frisk questionou educadamente.
— Oh! Esse símbolo! Ele faz parte de uma profecia aqui do subsolo! – A tartaruga respondeu animada.
— E que profecia é essa? – A garota perguntou curiosa.
— É sobre o anjo que virá nos tirar do subsolo! Ah monstros que acreditam que esse seja o anjo da morte, mas pra mim é só um monte de baboseiras. – O senhor respondeu, dando de ombros.
— Um anjo...? Que profecia legal! Muito obrigada por ter me explicado! – Frisk agradeceu alegremente.
— De nada, minha criança! Agora, se me der licença, preciso continuar a arrumar a loja! – A tartaruga falou, se virando de costas e pegando mais alguns objetos.
— Tudo bem! Obrigada por tudo! Vou indo! – Frisk se despediu e saiu da lojinha.
A garota começou a andar novamente pelo seu caminho. Porém, nada tirava da cabeça quem havia ajudado ela. Frisk estava ficando doida, pensando que fosse Sans quem a ajudara. Não sabia o porquê, mas desejou que fosse isso.
Chara, vendo seu recipiente meio abatido com os pensamentos, resolveu conversar com a garota. Afinal, ela havia visto quem salvou Frisk.
— Hey... Eu sei quem te salvou. – Chara falou desinteressada.
— Você sabe? Então me fale, por favor! – Frisk implorou.
— Só se você me der o controle. – Chara falou, em um tom de voz brincalhão.
— Você sabe que não vou te dar o controle. – A garota respondeu brava.
— Eu sei, eu sei. Só estou brincando. Mas... Garanto que você vai se surpreender com quem te salvou. – Chara falou, brincando um pouco com a ansiedade da menina.
— Dá pra abrir o jogo logo? – Frisk perguntou já irritada.
— Ok, ok. Eu te conto. Mas não vai se acostumando com isso! – Chara exclamou, cruzando os braços.
— Ok. Agora, só me fale quem me salvou. – Frisk falou um pouco mais calma.
— Foram Flowey e Sans. – Chara respondeu.
— O-o que? Flowey? Por que o Flowey...? – Frisk questionou perplexa.
— Não quer saber como aconteceu? – Chara perguntou divertida.
— Você vai me contar? – Frisk questionou.
— Claro que sim. Foi assim... – Chara falou e começou a contar.
~~FlashBack ON~~
Frisk estava prestes a cair, quando vinhas a envolveram, a suspendendo no ar. Junto com as vinhas, uma flor amarela surgiu. Estava com a expressão preocupada.
— Chara, Chara! Acorde! – A flor falava desesperada.
— Hey, o que está fazendo com ela? – Uma voz ecoou pelo local. Um esqueleto baixinho surgiu, com cara de poucos amigos.
— Afaste-se! Não deixarei você fazer nenhum mal a Chara! – A flor falou, preparando suas pétalas pontiagudas.
— Não vou fazer mal a criança. – O esqueleto respondeu, pegando Frisk no colo.
— V-vai cuidar dela...? – A flor perguntou.
— Claro que vou. É meu dever. – O esqueleto respondeu seriamente.
— É bom você cuidar bem dela, seu saco de ossos! Senão, vai se ver comigo! – A flor ameaçou em tom diabólico e sumiu na terra.
— Ok, ok. Agora, vamos cuidar desse ferimento. – O esqueleto falou, não dando muita importância à ameaça da flor.
O esqueleto então pegou um vidro de remédio que carregava no seu bolso e tratou do ferimento da garota. Depois disso, pegou de seu bolso também, um lenço e amarrou no braço machucado. Pronto, agora não teria mais perigo de pegar uma infecção. Acabando de cuidar dela, o esqueleto a pegou no colo e foi andando até perto de uma vendinha. Então a deixou lá, no chão perto da porta.
~~FlashBack OFF~~
— E-então foi isso que aconteceu... – Frisk falou pensativa.
— Sim. Aquela flor retardada pensa que você sou eu! – Chara falou dando risadas.
— Não fale assim de Flowey. Ele estava preocupado com você! – Frisk exclamou com raiva.
— Eu já morri. Será que é tão difícil assim ele aceitar isso? – Chara respondeu, cruzando os braços.
— Mesmo assim. Você não tem direito de caçoar dele desse jeito. – Frisk falou brava.
— Ok, ok. Vamos seguir em frente. Você está tão brava comigo, que nem notou onde estava andando. – Chara falou, olhando para os lados.
— O-onde a gente está? – Frisk questionou, olhando tudo assustada.
— Hoi, sou Temmie! – Um gatinho branco que usava roupinha listrada de azul claro e amarelo falou.
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E então, mereço reviews por esse capítulo? Vamos lá, o dedo de vocês não vai cair! XD #apanhaMuito