Perdoe-me, por favor escrita por CohenHiraMi


Capítulo 14
Capítulo 14 – Visitando a Vila Temmie!


Notas iniciais do capítulo

Pronto, mais um capítulo! o/

Espero que gostem e tenham uma boa leitura! Divirtam-se! ♥



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— Hoi! So Temmie! E essa é minha miga... Temmie! – Outro gatinho igualmente vestindo uma roupinha azul clara com listras amarelas falou.

— O-onde viemos parar...? – Frisk questionou preocupada. Achava o lugar fofo, mas estava assustada.

— Oi, eu sou Bob! – Outro gatinho falou. Esse parecia falar normalmente.

— Desculpe, mas... Poderia me dizer onde estou? – A garota questionou.

— Você está na Vila Temmie! Quer que eu seja o seu guia? – Bob perguntou, vendo a confusão estampada na cara da menina.

— Oh sim, por favor! – Frisk respondeu, seguindo o gatinho.

Eles andaram pela vila toda. Não era um lugar grande, mas podia-se notar que os gatinhos viviam muito bem e felizes ali. Bob foi explicando cada coisa sobre a vila. Como ela nasceu, como foram parar ali, como viviam. Frisk ficou encantada com a fofura do lugar, mas sempre que tentava conversar com alguém, não entendia muito bem o que falavam.

— Hoi! So Temmie! – O gatinho próximo a ela falou.

— Olá! Meu nome é Frisk! – A garota respondeu sorrindo.

— Oh... Você deve se alérgica de Temmie... Mas, não se preocupe! Temmie é alérgica de Temmie também! – O gatinho falou e logo começaram a surgir bolhas avermelhadas por seu corpo.

— Oh meu Deus! Precisamos tratar essas bolhas! – Frisk falou assustada, vendo o estado do gatinho.

— Não se preocupe! Temmie sabe lidar cum issu! – Temmie falou e pôs-se a andar em direção a lojinha da vila.

— Ela vai ficar bem? – A garota perguntou preocupada.

— Claro que vai! Naquela lojinha vende-se a cura! – Bob falou entusiasmado.

— Oh, quero ver essa lojinha então! – Frisk comentou alegre.

— Ok, vamos lá! – Bob falou e começou a andar.

Bob e Frisk foram andando até a vendinha. No caminho, encontraram vários gatinhos comendo alguma coisa. A garota ficou curiosa, pois todo gatinho saía da vendinha com aquela comida. Chegando lá, encontrou uma gatinha atrás de uma caixa de papelão.

— Hoi! So Temmie! – A gatinha falou alegremente.

— Ahn... Meu nome é Frisk! – A garota respondeu.

— Fisk...? Ok Fisk! U que vai quere hoje? – Temmie perguntou.

— Ahn... O que você tem pra me vender? – Frisk perguntou.

— Temmie tem flocos Tem por 2 ouro... Tem flocos Tem por 18 ouro... E flocos Tem por 22 ouro! Também tem como ajudar a Temmie a paga facu! – Temmie falou alegre.

— O que? Mas... Isso são só as mesmas coisas, só que com preços diferentes...! – Frisk falou não entendendo nada.

— Temmie só tem flocos Tem! – Temmie exclamou sorrindo.

— Ok, ok... Vamos ver... Bom, nada disso me interessa no momento... – Frisk respondeu, olhando para os flocos Tem.

— Ajuda Temmie a paga facu então! – Temmie sugeriu com brilho nos olhos.

— Ahn... – A garota não sabia o que responder.

— Vamos lá, ajude ela...! Vai se sentir bem fazendo isso...! – Bob sugeriu, vendo Temmie feliz atrás da caixa.

— Ok vai... Vou ajudar...! – Frisk se deu por vencida. Não aguentaria ir embora e deixar uma pobre gatinha sofrendo.

— OBA! Fisk ajuda Temmie a paga facu! – Temmie falou alegremente, pegando o dinheiro das mãos de Frisk.

— Que bom que está feliz...! Bom, agora vou indo...! – Frisk falou, vendo seu dinheiro todo nas mãos da gatinha.

— Oh, espera! Temmie tem presente pra Fisk! – Temmie falou e pôs-se a fuçar nas tranqueiradas que tinha atrás da caixa de papelão.

— O que será? O que será? – Bob estava mais ansioso que Frisk para saber o que era.

— Aqui! Toma! Essa armadura é mais forte que Temmie tem! – Temmie falou, entregando o item de defesa para Frisk.

— Oh, muito obrigada! Isso com certeza vai me ajudar muito em minha viagem! – Frisk falou animada.

— Temmie fica feliz por te ajudado Fisk! – Temmie falou sorrindo.

— Ok, agora vou indo...! Obrigada Temmie! – Frisk agradeceu e acenou para a gatinha e saiu da vendinha.

— Tudu bem! Volte sempre! – Temmie falou acenando também.

— Essa vila é um lugar legal...! – Frisk comentou com Bob.

— Claro que é. Acho que é o único lugar divertido de todo o subsolo. – Bob falou, se gabando da vila.

— Creio que sim! Oh, e aquele cogumelo gigante? – Frisk apontou para o cogumelo e foi em direção a ele.

— É melhor não interagir com ele... – Bob alertou.

— Oras, o que ele pode fazer de mal? – Frisk falou, colocando um dedo no cogumelo.

— Dança do cogumelo, dança do cogumelo! O que será que significa? – O cogumelo, de repente, começou a se mexer de um lado a outro, assustando a menina.

— Ahn Bob, o que ele está fazendo? – Frisk questionou assustada.

— Está dançando... Agora terá que ouvir as palavras dele... – Bob falou, batendo a patinha contra seu rosto.

— Ela significa que você possui muitos pecados, não é? – O cogumelo falou e, logo em seguida, se escondeu novamente.

— P-pecados...? – Frisk perguntou assustada. Será que havia feito algo errado nessa rota também?

— Não ligue para ele. É só um lunático. Vamos indo! – Bob exclamou, tentando animar a menina.

Frisk andou mais um pouco pela vila, mas agora estava pensativa. Será que havia feito algo de ruim nessa rota também? O que foi aquilo que aquele cogumelo havia falado? Será... Que estava prestes a perder todos novamente? Essas perguntas não saíam da cabeça da garota.

Então, resolveu se despedir de Bob e deixar a vila. Estava muito confusa para continuar lá. Queria respostas para essas perguntas.

Chara, vendo Frisk pensativa e não vendo por onde andava, resolveu se manifestar.

— Hey, sabe para onde está indo? – Chara questionou.

— C-claro que sei. – Frisk falou com o olhar perdido.

— Sabe nada. Olha, não ligue para o que aquele cogumelo drogado disse, ok? Você não fez nada de errado ainda. Se tivesse feito, eu já teria assumido o controle faz tempo. – Chara falou, na tentativa de acalmar a garota.

— Ué, está sendo gentil comigo Chara? – Frisk questionou.

— Claro que não. Se você não acordar logo, pode acabar em um lugar que não conheça. – Chara falou seriamente.

— Não tem perigo, essa estrada só leva a um caminho... – Frisk falou, se lembrando da outra rota.

— Ah, que ótimo. Viemos parar em um lugar totalmente escuro! E sem saída! – Chara falou furiosa.

— Olha, uma flor ecoante! – Frisk falou, indo em direção a ela.

— Cuidado Frisk. O ar está ficando denso de novo.

— Vamos ouvir o que ela tem a dizer! – Frisk falou, chegando perto da flor.

— A T R Á S  D E  V O C Ê... – A flor ecoante sussurrou assustadoramente.

— O- o que...? – Frisk questionou, virando-se para trás.

O que viu foi uma coisa que estava esperando não ver tão cedo. A cavaleira Undyne estava ali, logo a sua frente. O ar estava realmente denso. Tudo parecia que iria desmoronar.

— Eu disse pra você prestar atenção aonde ia! – Chara exclamou nervosa.

— Sete. – Undyne falou.

— S-sete o que...? – A garota perguntou temerosa.

— Cale a boca e escute! Sete são as almas que precisamos para quebrar a barreira. Seis é o total que temos até agora. – Undyne falou ameaçadoramente.

— E-e daí...? – Frisk questionou.

— Vai falei para calar a boca e escutar! E daí que essa é sua última chance de redenção! Dê-me sua alma, ou a arrancarei para fora de seu corpo! – Undyne urrou ferozmente, invocando uma lança mágica.

— A-agora é o fim... – Frisk falou, caindo de joelhos.

Undyne foi se aproximando da garota. Frisk já estava com um fiozinho de esperança de que algo iria aparecer para impedir Undyne de continuar. Mas a mulher peixe se aproximava cada vez mais, assustando ainda mais a menina. Foi então que, de última hora, surge do meio do matagal Monster Kid.

— Hey Undyne, espera! Eu vou te ajudar a lutar! – Monter Kid falou, entrando no meio da luta.

— M-monster Kid! – Frisk exclamou aliviada.

— Oh! Você está aqui! Finalmente conseguiu ver a Undyne! Agora, poderemos ver ela lutar de camarote! – O monstrinho exclamou animado.

— ... – As duas ficaram quietas, vendo a confusão no rosto do monstrinho.

— Ué, mas... Com quem ela vai lutar? – O alaranjado questionou confuso.

— Ora venha cá, seu intruso mirim! – Undyne falou brava, puxando o monstrinho pela bochecha.

— Ai, ai! Espera, você vai contar isso pros meus pais? – O monstrinho questionou.

— Certo, agora é nossa hora de fugir! – Chara exclamou.

— C-certo! – Frisk exclamou e saiu correndo por um caminho que encontrou entre o matagal.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? *--*



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