Entre dois mundos escrita por Vicky18


Capítulo 56
A Traição


Notas iniciais do capítulo

Oie amaditos!Como estão?Finalemnte a inspiração me ajudou e hoje consegui escrever bastante até,amei escrever esse capitulo e agora sinto que a história entrou nos trilhos novamente hehe espero que gostem e tenham um boa leitura:)



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Mundo paralelo-Poucas horas átras...

—ISSO É UM ABSURDO!-O grito de Magali ecoou por todo consultório,tirando Cebola e Cascão das cadeiras da sala de espera.

—Por favor Sra Magali!Deixe-me explicar!-O doutor Licurgo tentava alcançar a sua paciente nos corredores do consultório(ainda sem entender aquela mudança tão brusca em seu comportamento),mas a única coisa que conseguia alcançar com os olhos era o vulto da barra do vestido preto que parecia se afastar a medida que o doutor tentava acelerar o passo.

O som dos saltos altos batendo contra o piso de porcelanato aumentavam a sua intensidade a medida em que Magali se aproximava da sala de espera.

—É SE-NHO-RI-TA PRA VOCÊ!-A mistura de arrogância e raiva se fundiam na voz que ainda parecia dominar os corredores do local.

—O que houve?!-Cebola acelerou o passo na direção do corredor que levava até a sala do Doutor Licurgo,mas logo fora impedido de prosseguir pela própria amiga,que o empurrou com uma das mãos para longe dalí.

—Não dê atenção para o que esse idiota está dizendo!-A expressão no rosto de Magali era de raiva e indignação,ela realmente parecia furiosa com o que ouviu naquela sala.-Vamos embora daqui antes que ele tente fazer a cabeça de vocês também!

—Esperem,por favor!Essa é a melhor alternativa que tenho agora!-Licurgo parecia desesperado para manter todos em seu consultório.

—Se fosse a sua melhor alternativa eu certamente não iria querer ir embora daqui.-Magali praticamente cuspiu aquelas palavras em direção ao Doutor,que agora estava mais próximo de alcança-lá.

—Deveriamos escutar o que ele tem a dizer.-Cascão sabia que talvez não fosse uma hora apropriada para ir contra ao que uma mulher visivelmente alterada estava dizendo,mas precisava aproveitar o pouco tempo que tinha naquela dimensão para tentar resolver as coisas.

—Ele está certo...-O doutor respondeu esbaforido depois de ter corrido um bocado pelos corredores do seu consultório.-...Srta Magali,independente da atitude que for tomar,saiba que vai desencadear sérias consequências.

—Como assim,Magali?De quais “atitudes” ele está falando?-Cebola parecia um tanto assustado com o que ouviu do Doutor,conhecendo a amiga e toda a sua impulsividade,sabia que algumas atitudes suas muitas vezes não eram necessariamente boas.

—Pra mim já deu por hoje,vamos embora daqui de uma vez!-Magali acelerou o passo até a saída do consultório na esperança de que seus dois amigos a seguissem,mas parece que suas expectativas não condiziam com a realidade.Tanto Cebola quanto Cascão se recusaram a sair do lugar onde estavam,prontos para ouvir o que o Doutor tinha a dizer.

—Vamos dar uma chance a ele,Maga.Tenho certeza que ele pode nos ajudar.-Cebola tentou convencer a sua amiga a ficar,mesmo sabendo com quem estava lidando.

—Não,Cebola,ele não pode.-De todas as vezes que Magali soou como irônica,sarcástica ou até mesmo arrogante em seus comentários,era estranho como  aquela resposta parecia tão fria e certeira,como se ela realmente tivesse certeza do que estava falando e também do que estava fazendo quando bateu a porta de do consultório dando as costas para os dois amigos e indo embora.

—Droga...-Cebola colocou uma das mãos sobre a testa,respirando fundo e contando mentalmente até 10 para não perder o resquício de calma que ainda lhe restava.

—Ela vai voltar,não vai?-Se Cebola ainda tinha dúvidas sobre o outro Cascão,naquele exato momento elas deixaram de existir.O verdadeiro Cascão(na visão dele)já conheceria os chiliques da amiga e teria a certeza absoluta de que ela não voltaria.Era orgulhosa demais para voltar atrás em suas palavras e egocêntrica demais para abaixar a cabeça.

—Não vai,tenho quase certeza disso.

—Por favor,vão átras dela e tentem convecê-la a voltar aqui.Tenho certeza que ela deve ter interpretado o que eu disse de uma forma equivocada.-Licurgo praticamente implorava aos dois rapazes a sua frente que fossem átras de Magali.

—O que você disse a ela?

—Desculpa Sr.Cebola,mas não tenho muito tempo para contar tudo agora, vocês precisam ir atrás dela antes que ela cometa alguma bobagem.

—Eu tenho todo tempo do mundo.-Cascão deu um passo à frente,mesmo sabendo que não tinha todo aquele tempo,o pouco que tinha já seria o suficiente se fosse bem aproveitado.

—Mas Cascão...-Cebola parecia visivelmente surpreso com aquela titude.

—Vai lá,Careca...Só você pode trazer ela de volta.-Cascão tinha percebido desde do momento em que Magali bateu aquela porta de vidro, que o amigo ficou apreensivo e preocupado,era perceptível que ele estava se segurando para não ir atrás dela.-...Eu cuido do resto.

—Obrigado,Cascão.-Cebola dera um sorriso para o amigo para agradecê-lo e saiu às pressas do local.

—E então,aonde estávamos?-Cascão não perdeu tempo e agarrou a oportunidade com unhas e dentes.

—Me acompanhe.-Agora com um tom mais calmo e uma expressão mais serena em sua voz,o Doutor Licurgo parecia determinado em dar as respostas que seu novo paciente precisava.Ele finalmente poderia respirar aliviado e fazer as coisas com um pouco mais de calma,agora que Cebola estava prestes a impedir que algo pior acontecesse,ou pelo menos era isso que ele achava.

A poucos metros dali...=============

Cebola só poderia ver Magali andando com os pés descalços pela rua deserta daquele local,ela estava segurando o par de sapatos caros em uma das mãos e andando o mais rápido que podia.

—Achou que iria ir embora assim tão fácil?-O rapaz correu na direção da mulher,surpreendendo-a.

—Se acha que eu vou voltar para aquele fim de mundo, você tá muito enganado!-Magali nem cogitou na possibilidade de olhar para trás para ver o amigo,continou seguindo o seu caminho com o olhar fixo em qualquer ponto que não fosse algum que estivesse nas suas costas.

—Pelo menos deveria tentar escutá-lo.

—E você acha que eu fiz o que dentro daquela sala?EIN?!-Magali não resistiu e teve que se virar para confrontar o amigo cara a cara.

—Eu sei que está desconfiada,eu também estou...-Cebola tentou acalmar os ânimos,se aproximando da amiga aos poucos.-...Mas que alternativas nós temos agora?Ele é o único que pode nos ajudar ,por mais que a situação pareça absurda,nós temos que saber como lidar com isso antes que a gente perca a cabeça.

—Eu não tô desconfiada,tá legal?Eu tô com medo!Medo de tudo que eu posso colocar a perder com essa porcaria que eles chamam de “experimento”,medo de não estar mais no controle da minha própria vida...se você tivesse noção do que ele me disse,tenho certeza que estaria assim como eu.-Magali tentava conter as lágrimas,mas sabia que naquela hora seria impossível contê-las.

—Assim como?Assustada?-Cebola se aproximou da amiga ainda mais,desta vez secando suas lágrimas com os dedos.-Acha mesmo que ficar com medo vai resolver alguma coisa?Eu entendo o seu lado,sei o que está passando,Maga,sei o quão confusa deve estar.Mas vai adiantar de alguma coisa simplesmente sair correndo e fingir que o problema não existe? Acha que é assim que vai fazer as coisas melhorarem?

Magali apenas virou o rosto em silêncio, se  negando a responder aquela pergunta que ela já sabia a resposta, mas se recusava a admitir que Cebola estava certo.

—Sei que tudo isso está sendo muito assustador pra você, pra mim também está sendo. Mas podemos resolver isso juntos e vai ficar tudo bem.

—Como pode ter tanta certeza disso? -A voz que antes era tão alta que ecoava em consultório inteiro,agora era tão baixa quanto um sussurro.

—Apenas confie em mim,confie nele.-Cebola pousou as duas mãos nos ombros de sua amiga,puxando-a para um abraço.-Vai ficar tudo bem,vai ficar tudo bem...-O mesmo beijava a cabeça de Magali enquanto parecia recitar um mantra.

—Eu confio...Eu só não estou muito bem agora.

—Quer que eu te leve pra casa?

—Não precisa,eu vou posso ir sozinha.-Magali se desfez do abraço e logo  se afastou aos poucos do amigo.

—Tem certeza?

—Absoluta.

—Por favor,se for fazer alguma coisa...pelo menos me avise.

—Vou avisar o quê?Que vou tomar um banho de espuma quando chegar em casa?

—Você sabe o que eu quero dizer.

—Você confia em mim ou não?

—Confio.

—Então não precisa se preocupar com isso.-Magali dera um beijo no rosto do amigo e deu as costas logo em seguida.

Cebola gostaria de ter insistido que ela ficasse mais um pouco ou que voltasse para o consultório com ele,mas resolveu deixá-la descansar naquele momento. Ele poderia imaginar o quão estressante era estar passando por tudo aquilo, na verdade, ele nem precisava se dar o trabalho de imaginar aquela situação, já que estava sentindo tudo aquilo na pele.

Mesmo sabendo que tê-la deixado ir embora não foi uma decisão muito sábia naquele momento, sentia que a longo prazo aquela decisão seria vantajosa. Magali as vezes tinha essas crises e era normal que ela se isolasse para descansar e esfriar a cabeça, em uma das poucas vezes em sua jornada cheia de erros e tiros no escuro,Cebola,sentia que estava finalmente tomando uma decisão sensata da qual poderia se orgulhar sem voltar de mãos abanando até o consultório.

Enquanto isso-De volta ao consultório...

—Então quer dizer que para a minha amiga sobreviver essa outra versão dela precisa...

—Exatamente.-A resposta fria do doutor deixou Cascão um tanto assustado,agora ele conseguia entender o porquê daquela reação tão inesperada da versão 2.0 da sua amiga.-Eu até tentei oferecer outra alternativa que fosse menos perigosa,mas ela não quis me dar ouvidos.De qualquer forma, vamos tentar analisar o seu problema...O Sr.Cebola me disse que estava suspeitando que você também estava fazendo parte desse experimento,não é?

—Acredito que todos nós estamos fazendo parte dele,professor...que-quero dizer,Dr.Licurgo.

—Então talvez possa ter outra solução para tirar a Srta.Magali deste experimento?

—Talvez,ainda estamos atrás de algumas respostas, mas estamos focando em outra coisa agora.

—E o que seria?

—Precisamos encontrar a Magali e o Cebola...-Licurgo direcionou um olhar confuso para o seu novo paciente. – Não os que estão aqui, os que estão do outro lado.Eles acabaram entrando nesse experimento por meio de um amigo nosso e acabaram entrando nesse mundo assim como eu entrei, só que depois de algum tempo participando do experimento eles desapareceram e não temos ideia do paradeiro deles agora.

—Infelizmente não sei como ajudar em relação a isso, acredito que a melhor solução é cortar a ponte entre as duas Magalis,ou senão algo muito pior pode acontecer.

—Sei que essa seria uma ótima solução,mas se parar pra pensar,teria que fazer isso com todos nós.Porque nós três estamos nesse experimento.

—O Sr.Cebola não está.

—É isso que ele acha.

Licurgo engoliu seco aquela resposta que acabara de escutar,afinal de conta um cobaia participando do experimento alfa já era dificl de se resolver,imagine três?Seria pior ainda.

—Preciso entrar em contato com a Magali, com a verdadeira Magali...

—Desculpe Sr.Cascão,mas só existe uma Magali...

—Que é a que eu conheço.

—Ainda não podemos classificar quem é a versão de quem,se for assim todo esse mundo é uma simulação.

—É.Não deixa de ser.

—Como pretende consertar isso tudo,tem alguma ideia?-O doutor respondeu visivelmente incomodado.

—Na verdade eu não tenho muito tempo aqui,eu esperava que com tudo o que eu te falei você poderia me ajudar.

—Me desculpe,eu realmente não vou poder te ajudar...

—Eu só preciso entrar em contato com ela,de qualquer jeito,preciso saber o que realmente está acontecendo com ela!-Cascão começou a perder a paciência com o tal doutor,era como se ele tivesse todas as respostas para ajuda-lo e não estava querendo dar nenhuma por alguma razão ainda desconhecida ou apenas fazendo descaso daquela situação.-Assim como eu,você sabe que não temos tempo a perder,cada minuto perdido aqui não vai influenciar na minha vida ou na sua,mas sim na vida dela e do meu amigo que agora pode estar por um fio!Se alguma coisa der errado nesse experimento e se eles não sobreviverem,pode ter certeza que você vai ser um dos responsáveis por isso!-Cascão sentia que precisaria pressionar o doutor para conseguir alguma coisa,senão era capaz de voltar de mãos abanando para a sua realidade.

—Acalme-se,por favor...Eu realmente não sei como fazer nesse caso,eu não sabia que era tão complexo assim!Não imaginei que o experimento já estivesse com novas cobaias,se esse for o caso,vai ser muito mais complicado encontrar alguma alternativa.

—Você me contou que para convencer a Magali você teve que mostrar uma carta que a suposta versão dela escreveu,não foi?

—Sim...

—Então temos uma alternativa.Eu vou escrever uma carta para a Magali e quando ela voltar aqui,você entrega pra ela...senão vai me ajudar a fazer alguma coisa,pelo menos entregue essa carta pra ela.-Cascão pegou a primeira caneta que viu pela frente e arrancou uma da páginas do bloco do Dr.Licurgo para começar a escrever a carta,logo depois entregou a folha para Licurgo.

—E se ela não voltar?

—O que quer dizer com isso?

—Eu sei que não quer cortar a conexão entre elas,sei que acha muito arriscado essa ideia,mas é única alternativa que temos para evitar o pior.Entenda,que em um universo só pode existir uma versão de nós,nesse caso uma versão de vocês três e quando uma segunda surge e ganha força,ela pode querer tomar o controle dessa para “viver”.-Licurgo se sentou em sua poltrona,juntando o folego para terminar sua frase.- Parece confuso agora,mas quero cortar a conexão entre elas para que uma versão não queira eliminar a outra,entende?

—Mas isso seria a longo prazo,não seria?

—Não sei em relação a você e o Cebola,mas a Magali já está na última fase do experimento...Ela pode cometer um “suicídio” a qualquer momento. Agora que a Magali está ciente disso ela pode tomar qualquer atitude precipitada ou até mesmo tentar se matar,isso depende de qual e quem é a simulação.

—Mas eu sei quem é a real!Não temos por que esperar pra ver!

—Talvez pra você ela seja,mas se ela for,então todos nós que vivemos aqui também somos e estaremos fadados ao mesmo destino.

—Mas vocês são!Tudo isso é uma mentira,não passa de um mundo imaginário que a Magali e o Cebola criaram!Acha mesmo que isso é a vida de verdade?!Você também não passa de uma versão do professor Licurgo,assim como todo esse universo não passa de uma farsa!

—Bom, saberemos quem é a farsa quando descobrirmos qual das duas irá tentar fazer alguma coisa.

—Você mesmo disse que a melhor alternativa era matar essa versão da Magali para que a outra vivesse,porque está mudando de ideia agora?

—Porque isso não inclui mais uma pessoa,e sim um todo.- Licurgo pegou a suposta carta que Cascão havia escrito e a rasgou em pedaços,jogando o restante no lixo.- Me desculpe,mas se te ajudar é acabar com a minha vida e a de outras pessoas,eu não posso compactuar com isso,Sr.Cascão ou seja lá quem você for de verdade.- O sangue de Cascão fervia  enquanto poderia sentir as facadas em suas costas,uma das poucas alternativas que tinha para poder resgatar a sua amiga agora estavam anuladas,ou quase.

Assim que fora praticamente “convidado a se retirar” do recinto pelo próprio Dr.Licurgo,Cascão correu o máximo que pôde para encontrar Cebola,que estava prestes a entrar no consultório novamente.

—Eu tentei fazê-la voltar,mas ela estava muito nervosa...peça desculpas para o doutor por mim,eu tentei...

—Preciso conversar com você, urgente.-Cascão interrompeu o rapaz,retirando um papel amassado do bolso e lhe entregando rapidamente.-Mas primeiro preciso que entregue isso a Magali.A outra Magali.

Cebola pegou o papel em mãos e o dobrou,guardando-o no bolso da sua calça social e assentindo para que o amigo continuasse a falar.

Cascão ficou surpreso com aquela atitude, achou que teria a mesma discussão que teve com o Dr.Licurgo,mas parece que até em outras dimensões, Cebola continuava agindo com lealdade,mesmo não sendo o seu melhor amigo. Agora Cascão sentia em quem realmente poderia confiar.

Enquanto isso-Dentro do consultório...====================================

Assim que Licurgo fechou as portas da sua sala,se dirigiu até um de seus armários pegando uma cartela de cigarros,por fim se sentando em sua poltrona para acender um deles.Assim que dera o primeiro trago enquanto observava a fumaça sair de suas narinas,Licurgo ficou olhando fixamente para a pequena lixeira da qual havia jogado os resquícios da carta de Cascão,como se estivesse contemplando um prêmio.

Para completar aquele momento contemplativo,o telefone de Licurgo tocou estridentemente até que o mesmo atendesse.

—Doutor!-A voz esbaforida de sua secretária ecoava na linha,como se algo muito ruim tivesse acontecido.-A Srta.Magali invadiu as nossas instalações e conseguiu entrar em um dos laboratórios,disse para um dos seguranças que você autorizou.

—Não se preocupe,pode deixá-la entrar.

—Tem certeza,senhor?

—Absoluta, e peça para os funcionários conduzi-la até a sala Alfa...

—Mas nossos funcionários não sabem como os equipamentos funcionam nessa sala,doutor.

—Não se preocupe quanto a isso, ela sabe o que tem que fazer.- Licurgo desligou o telefone abrindo um sorriso de satisfação, jogando a bituca de cigarro recém acessa dentro da lixeira, contemplando agora as labaredas que queimavam lentamente a carta de Cascão.


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Notas finais do capítulo

Por essa nem eu esperava,vamos ver se o Cascão vai conseguir resolver tudo isso nos próximos capitulos.Muito obrigada a você que ainda não desistiu dessa fic e muito obrigada por ler,bjs da Vick e até a próxima:)



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