Look me in the eye escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 5
Capítulo 5: Photograph


Notas iniciais do capítulo

Nesse vou pegar leve com os sentimentos de vocês :)
Mas depois volta pràs tretas :)

E tem Nat cantando! Entao a música vai ser no meio do Cap :)



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Estou aqui. Não está.
Era como se um grande buraco se abrisse cada vez mais em seu peito. A cada segundo que passava sem toca-la, ele morria um pouco. E doía. Muito.
Steve estava 51 horas sem ela, isso era novo para ele, que pepreferia levar um tiro. Um não, mais se fosse pra ela voltar para casa.

— Estamos procurando. Tentando rastrear em todo canto do planeta, não vamos descansar até acha-la. - Tony disse, pela milésima vez em dois dias.
A pior sensação que ele havia sentido em toda sua vida, era não sentir o corpo de Natasha do seu lado na cama.
Ele a amava, e não conseguia se imaginar sem a ruiva que mudou sua vida completamente.

Ela fazia o mundo dele mais feliz. Faria tudo para acha-la.


— Steve? - Wanda o chamou. - Alugamos um filme, pra distrair a tristeza um pouco. Não quer vir? - ele suspirou.
— Não quero estragar a noite de vocês.
— Ela já tá estragada, só estamos tentando nos distrair um pouco. E Jarvis monitorara o rastreador.
— Acho que dessa vez eu passo.
— Certo. Se precisar, nos chame. Estamos aqui também. - ela colou a mão no ombro do loiro, e saiu em seguida.
Talvez a televisão o distraisse um pouco. Mas queria ficar sozinho.
Ele foi pro quarto, e ligou o aparelho no notíciario qualquer.
"Queimadas naturais no sul da cidade"


"Inflação aumentada"


"Dupla de assaltantes vestidos de Capitão América rouba banco central de Nova York"


O verdadeiro motivo de ter ligado no noticiário, foi checar, de todas as formas, algum jeito de ter notícia sobre a ruiva.
(...)
Olá? — Uma voz fininha e doce disse. - Moça. Você tá viva?
— O que? - A ruiva se sentou devagar.
—Você está perdida?
— Acho que sim.- ela olhou lra roupa que estava. Não era seu uniforme, e sim uma blusa preta de mangas compridas e calças jeans da mesma cor. - Onde eu estou?
— Colorado, Danver.
— Quem é você?
— Sou Aisha. E você?
— Natasha. - disse, olhando em volta. Ela estava nas margens de um rio pequeno, que provavelmente secava no verão.
A menina era extremamente loira, e usava um vestido rosinha com listras, delicadas. Uma sapatilha branca com meias da mesma cor, mais um lacinho vermelho prendendo algumas mechas de cabelo.
— De onde você é?
— Am, Nova York.
— Como veio parar aqui? Não lembra?
— Você é repórter por a caso? - Natasha perguntou, se levantando.
— Quero só ajudar moça. - A ruiva suspirou.
— Obrigada. Onde está sua mãe?
— Não tenho.
— Seu pai...?
— Não tenho.
— Seu responsável?
— A irmã Meredith, eu acho.
— Irmã?
— Meu orfanato é católico. Mas eu sou sozinha.
— Sempre tem alguém, só que você ainda não sabe. Quem é especial pra você? - A loira se sentou na grama, pensando.
— Meu amigo Steve. Ele é meu único amigo.
— Também tenho um amigo chamado Steve. Ele é muito especial também, acho que a pessoa mais importante pra mim. - ela deu de ombros. - Também sou órfã.
— É?
— Aham.
— E agora você tem família?
— Tenho.
— Eu vou ter uma família também?
— Vai. Ninguém fica sozinho se não quiser.
— É. Acho que tenho que voltar, a irmã deve estar preocupada.
— Você fugiu?
— Fugi. As meninas de lá implicam comigo.
— Não liga pra elas. O que importa é seu a migo Steve, tudo bem?
— Tá.
— Quer que eu te leve lá?
— Não, eu sei o caminho. Obrigada moça. - ela levantou, sorriu, e saiu correndo. A ruiva deu um pequeno sorriso, olhando pro chão.
Amigo. Steve era amigo dela? Provavelmente o melhor amigo, mas passava um pouco disso. Certo, era bem diferente.
Natasha tratou logo de achar um telefone por aí. Acabou encontrando um no meio de uma estrada empoeirada.

— Alô? - Uma voz desanimada respondeu.

— Steve.

— Nat! Ah meu Deus, você está bem?

— Estou Steve.

— Onde você está?

— Danver, Colorado.

— O que aconteceu?

— Não faço a menor idéia. Só acordei no meio do nada, e um anjinho loiro me acordou.

— Eu sou seu anjinho loiro! Era um homem? Se for um homem eu vou atrás dele.
— Não - ela riu. - Foi uma menininha. Mas depois conversamos certo?

— Ta. Eu... Estava desesperado, você sabe não é? Senti sua falta.

— Eu sei, também senti nesses quarenta minutos acordada. Como se alimentou sem mim? - ele riu.

— Não consegui comer sem você.

— Anw, é fofo como você é dependente de mim.

— Ha ha. Estouindo te buscar tudo bem?

— Ta. Vou esperar no aeroporto. Eu te amo.

— També...


INSIRA MAIS CINQUENTA CENTAVOS


Ela andou até o aeroporto. Foi pedindo informações pras pessoas que estavam na rua, com seus cães ou bebês em carrinhos coloridos.
Faltava quinze minutos para a chegada do avião do loiro, e ela estava Inquieta e ansiosa. O tempo passou como uma eternidade, mas a frase que queria ver eterniza tava estampada no telão.
" Vôo 34 Nova York"
Os olhos da russa corriam pela multidão, em quanto a ponta dos pés dela doíam, por causa das tentativas fail de ficar mais alta.
— Nat! - A voz que ela queria ouvir, chamou a atenção dela. A ruiva se virou rapidamente e viu um loiro já a envolvendo num abraço, que a tirou do chão. Ela começou a rir, e ele sorriu.
— Eu senti falta de fazer isso!
— E eu de fazer isso. - ele segurou o rosto da ruiva, e a beijou ferozmente. - Nunca mais faça isso certo? - Ele pediu, ainda colado da testa da ruiva, que abraçou ele com força, o puxando pra perto.
— Vou tentar, juro. Não desgrudarei de você nunca mais, eu prometo.
— Não prometa o que não pode cumprir. - Ele a olhou.
— São as promessas que mais gosto. - ele sorriu, selando seus lábios novamente.
(...)
— Romanoff não veio ao ponto de encontro Capitão.
— Natasha. Natasha? - ele chamou pelo rádio. Os piratas estavam espalhados pelo navio e ele não achava sua ruiva. - Merda Natasha, responde! Por favor... - ele pediu, desesperado.
— Ste... - A voz era rouca e fraca, vinda de uma sala.
— Nat? - ele chamou, impunhando o escudo no peito. Após abrir a porta, logo pisou em sangue.
— Steve... Aqui... - O loiro olhou pra onde a voz vinha, e viu mais uma poça de sangue. Mas uma ruiva estava deitada, imóvel nela.
— Natasha! - ele se ajoelhou do lado dela. - Não faça isso comigo... Você vai ficar bem. - Tentando estancar o grande buraco em sua barriga, ele sentia o desespero tomar conta, ao ver que não funcionava. O feriemento era enorne e profundo, e sangrava mais a cada instante.
— Eu... Vou ficar bem... Não vou?
— Vai. Vai, eu prometo. Nós vamos ser felizes entendeu? Sem vilões tentando te matar, eu prometo.
— Você... Está mentindo... eu vou morrer agora...
— Não! Não vai! - Doía, ele sabia que ela morreria agora, iria perder sua garota. - Você vai ficar bem, comigo. Fique comigo.
— Não... Minta...
— Não estou - As lágrimas não permitiam que ele enchergasse.
— Por que... está chorando?
— Por que se você for, eu vou atrás. - Ela se esforçava para respirar, mas não conseguia. O ar não entrava em seus pulmões. A visão se tornava cada vez mais embaçada, e seus olhos paralizaram.
— Nat. Não Nat! Natasha!
— Eu te...

— Steve! Acorda! - Steve era sacudido com força pela ruiva. Ele abriu os olhos, e se levantou num impulso.
— Nat! - gritou, ainda atordoado.
— Eu estou aqui! Tudo bem meu amor... - ela abraçou o loiro, acariciando os cabelos dele.
— Eu... Você não morreu não é?
— Não, eu estou aqui. Tudo bem. Olha eu vou pegar água pra você tudo bem? - ela se levantou, mas foi impedida pelo loiro.
— Não me deixa.
— Não vou deixar Ste, só vou pegar... - Os olhos dele emitiam desespero, o que foi percebido pela ruiva . - Tudo bem, não vou. - ela se sentou, encostada na parede. Ele deitou a cabeça no colo dela,
— É assim?
— O que?
— Que é ter pesadelos toda noite? - ela ficou em silêncio por um tempo.
— É. As vezes pior.
— Nada é pior que perder você.
— É. Também não quero te perder. Acho que é uma das únicas coisas que eu tenho medo.
— Eu também.
— Mas estou aqui certo? - Ele virou a cabeça pra cima, para ve-la, e em seguida assentiu. - Agora volta a dormir. Talvez eu tenha o mesmo poder que você.
— Poder?
— É. De me fazer sentir melhor nos piores momentos. - ele sorriu.
— Não é esforço. Agora... Pode cantar pra mim?
— Cantar?
— Você sempre canta pra mim, esqueceu?
— Não. Mas...
— Por favor Natizinha - ele fez um biquinho adorável. Ela bufou.
— O que quer que eu cante?
— Não sei. Ed Sheeran. Photograph.
— Você quer chorar? - Ele riu. - Certo... - ela respirou fundo.

Loving can hurt
Loving can hurt sometimes
But it's the only thing that
I know And when it gets hard
You know it can get hard sometimes
It is the only thing that makes us feel alive
We keep this love in a photograph
We made these memories for ourselves
Where our eyes are never closing
Hearts were never broken
And time's forever frozen still...

Ela olhou pra ele, mordendo o lábio, tentando conter um sorriso enorme.
Ele olhou pra ela mordendo o lábio, tentando conter um sorriso enorme.
O loiro se aproximou mais dela, que o puxou mais pra perto, pela nuca.
Steve deitou por cima dela, sem larga-la, em quanto distribuía beijos pelo pescoço da ruiva.
— Achei que era só cantar. - ela sorriu.


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Notas finais do capítulo