Look me in the eye escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 10
Capítulo 10: Cry Baby




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/704033/chapter/10

You take things so hard and then you fall apart

You try to explain, but before you can start

Those cry baby tears come out of the dark

They're pouring out where everyone can see it

Your heart's too big for your body

It's why you won't fit inside

Você leva as coisas à sério demais, e então, desmorona

Você tenta explicar, mas antes de poder começar

Estas lágrimas de bebê chorona saem da escuridão

Eles estão derramando lágrimas onde todos podem ver

Seu coração é grande demais para o seu corpo

É onde seus sentimentos se escondem

 

 

— Natasha, você quer parar? - Disse se irritando com a ruiva que andava apressada em direção ao carro.

— Droga, Steve, você complica tudo.

— Complico? Eu sou complicado? Olha quem fala. - ela revirou os olhos, abrindo a porta do carona. Steve estranhou o fato: "Ninguém dirige no meu bebê" 

O loiro bateu a porta, impedindo que a ruiva entrasse.

— Da licença?

— Não. Me deve uma explicação.

— Do que?

— Você saiu igual a uma maluca, sem dar explicações, de uma consulta importante. - ela respirou fundo.

— Quando chegar em casa, certo? Eu prometo que falo. Só não dá pra falar aqui.

— Ta. - suspirou derrotado, dando a volta e entrando no carro.

(...)

Os dois sentaram um de frente pro outro na cama, e a ruiva respirou fundo.

— Ste, você sabe que ela é poderosa não é?

— Sei. Bem, imagino. Não, nem imagino, mas acho que posso concordar. Já vi um pouquinho do que ela faz. Me ergueu do chão sem esforço.

— Exatamente. Eu não consigo fazer isso. Ela consegue.

— É o que isso significa...?

— Steve. Ela disse que eu tenho ficado mais forte. Como um up no meu organismo. E se ele já tiver vindo me ver mais vezes? E se tipo, eu fazer coisas, mas não ser eu, o que me leva a não saber...?

— Pera, isso foi confuso.

 Natasha suspirou, batendo na testa.

— Missão na Colômbia, 2013.

— Especifica?

— Organização colombiana, que trabalhava com tráfico de órgãos e crianças pra indústrias no México.

— Ah. Aquela missão.

Flash back On 

 - Jogo rápido? - Clint reclamou no comunicador. - Isso aqui é muita gente! - o arqueiro lançava flechas e mais flechas nos homens que se encontravam nas outras torres de defesa e no chão do pátio.

— Agente Morse e agente Hunter, vão até as celas subterrâneas. Quero todas as crianças seguras.

— Okay Capitão. - Respondeu a agente.

— Skye, pode guia-los, e abrir as travas eletrônicas.

— Sim, me dá trinta segundinhos.

— Nat, vá até o chefe. Te alcanço.

— Olha, eu consigo fazer isso sozinha muit...

— Vai logo. 

— Hum, pra que agredir?

— Vocês são muito fofos, eu shippo muito... - Skye sorriu.

— Skye! - os dois reclamaram.

— Ai, só pra constar! - rendeu as mãos, antes de voltar a digitar nos computadores. - May, tá me dando cobertura?

— Estou Skye. Faça seu trabalho, ninguém vai te matar. - revirou os olhos, atirando três vezes contra dois caras entrando na sala.

Natasha foi correndo pelos corredores da base colombiana, com a arma empunhada nas mãos, pronta pra atirar em qualquer um que precisasse.

— Viúva, três salas a frente. - notificou Skye.

— Só pra constar dois, eu também shippo... - Clint resmungou. 

— Cala a boca vocês! Não dá pra concentrar! - esbravejou Bobbi. - Mas eu shippo também.

A ruiva ignorando as opiniões dos companheiros, entrou na sala indicada devagar. Vazia. 

Droga Skye, sala err...

Ruídos. 

Ruídos não, choramingos vinham de trás dos monitores no centro da sala.

Ela atravessou devagar, desviando de uma lâmpada quebrada cujo saiam faíscas. Cada vez mais perto, ela na deixou de manter a arma pronta.

Enfim, pode ver uma garotinha com cabelos negros e feições latinas agaixada, chorando.

— Ei... - tentou se aproximar da garota, que começou a praguejar em espanhol. - Ei, Ei,  não vou machucar você. No te haré daño...

— Q-Quem é você? - fugou.

— Meu nome é Nat. - se abaixou na frente dela. - E o seu?

— Talula. 

— Certo Talula, o que você faz aqui?

— Me trouxeram... Acho que iam me machucar naquela sala, quando vocês chegaram e todos fugiram.

— Que sala? - Perguntou, erguendo uma sobrancelha. A menininha apontou pra um vidro lustroso, no qual ela nem havia notado. Do outro lado, tinha um tipo de consultório com as luzes apagadas.

Uma sala de cirurgia, ela supôs.

— O que fazem com vocês?

— Nós mudam. Pra sempre. É isso que falam. - ela voltou a chorar, fazendo um ódio enorme crescer dentro de si.

— Eu vou te tirar daqui, eu prometo.

— Ta bom... CUIDADO! - Ela gritou. Em menos de 1 segundo, Natasha estava de pé, atirando na pessoa atrás se si.

Foi tudo rápido de mais.

Até pra viúva negra.

Algo grande passou cortando sua perna.

O corpo gordo de um homem caiu no chão num baque surdo.

— Merda... - Disse olhando pro corte em sua perna. Espera, onde tinha ido parar a arma que a cortou? 

Lágrimas de raiva.

Uma faca grande se encontrava enfiada na barriga da menina, que a olhava triste.

— Não... Droga... - A ruiva não se aproximou. Apenas ficou olhando-a.

— Eu... E-Eu...

— Shhh, na fala. - negou com a cabeça. 

Normalmente ficaria com raiva de chorar na frente de alguém, mas não naquele momento.

Não naquele momento que ela se idênticou tanto com a garota, que a prometeu sua vida de volta. Mas não cumpriu.

A tristesa evaporou de seu corpo, e o ódio extremo veio à tona.

— Eu vou matar eles pra você.

— Não faça... - olhos vidrados. Novamente, alguém inocente morreu na sua frente.

Mais pessoas chegando eram ouvidas.

Ela limpou as lágrimas, e pegou a arma. 

Atirando freneticamente contra os homens altamente armados que invadiam a sala. 

Corpos e mais corpos no chão.

Com a ruiva ameaçadora apenas matando todos que cruzavam a sala. Tiros no peito, na cabeça, de raspão, que eram compensados por outros certeiros e fatais.

Mais nem um som.

Apenas os montes de corpos no chão.

Deviam ser alguns 30 homens mortos no chão.

Mas sua raiva ainda era existente.

Puxou a faca do corpo dela, e foi na direção do corpo morto do atirador que matou a menina.

Ajoelhou na frente dele, e começou a esfaquea-lo com força, em quanto gritava de raiva, e sangue espirrava pra todos os lados, estampando seu rosto e mãos.

— Natasha, responde! - Steve gritou no rádio. Ela gritou em resposta. - Eu estou indo pra aí.

Tempinho depois, horrorizado era a palavra certa pro loiro naquele momento.

Depois pra Clint, pra Bobbi, pra Hunter, pra May, pra Skye, que chegaram tempo depois.

—Natasha! Natasha! - Steve gritou, tentando faze-la parar de esfaquear o saco irreconhecível de sangue no chão. - Merda Natasha, nem sei se isso é um ser humano! Você já matou ele! Natasha chega!

O brilho de seu olhos voltaram, e ela largou a faca no chão.

— Ele mereceu.

— Nat, mas...

— O nome dela era Talula. - disse, apontando pra garota morta, antes de sair andando firme.

Flash back off 

A ruiva suspirou.

— É claro que lembro. Tive que olhar feio pra todos que olhavam feio pra  você, em quanto tinha sangue na sua roupa... Mas... O que isso tem haver?

— Eu nunca tinha perdido o controle desse jeito, Rogers. - ela o olhou. - Desde que ela ficou fraca, nunca tinha sido tão agressiva assim atoa. E cara, eu não conseguiria transformar um homem, num saco irreconhecível de carne com uma faca daquele tamanho. Não com a minha força. Steve, e se ele me "visitou" mais vezes? Digo, tentou traze-la de volta antes.

O loiro franziu o cenho. Não, aquilo era impossível. Não era? Não, não era.

A confusão em seu rosto foi substituída por um desespero maior.

— Deus. Mas... Sabe, isso é improvável não é?

— Não Steve. - ela suspirou negando com a cabeça. - Nós recebíamos lavagem cerebral toda semana. Chamavam de lubrificação... Depois que a KGB caiu, depois que matei a maioria, parei de receber as lavagens, o que depois de um tempo, fez a Viúva se enfraquecer, me fazendo voltar a ativa. Talvez ele tenha um poder parecido com os de uma lavagem cerebral.

— Eu não acho que seja possível... Vocês recebiam a lavagem  toda semana. E a cada dose, a Viúva estava viva. Se ele fez isso várias vezes, não era pra...

— Não Steve, era "lubrificação" - fez aspas com o dedo.

— Certo, continuo achando improvável. - Ele esfregou os olhos, e olhou pro relógio. - Não vamos nos preocupar com isso agora certo? Precisamos ir. - Falou chegando mais perto dela.

— É. - A ruiva deu um sorriso triste.

— Ei, não se preocupa. - Sorriu, antes de a beijar calmamente.

— Vou me sair bem. - tentou convencer a si mesma.

(...)

— Eu não posso ficar lá com você. Mas estarei aqui. - Steve sorriu, a segurou por trás da cabeça e depositou um beijo em seu cabelo longo.

— Tudo bem. - Deu de ombros e seguiu caminho entre as cadeiras aonde algumas pessoas como embaixadores, diretores de segurança de estado, e alguns agentes da CIA, que iriam assistir ao tribunal já se acomodavam.

— Ei, Nat. - Tony chamou. 

— Achei que não encontraria vocês antes. - ela sorriu.

— Thor atrasou, íamos chegar mais cedo... - Wanda deu uma cutuvelada no Deus.

— Tony derramou cerveja no meus cachos. - Ergueu as mãos. Os cabelos do Deus se encontravam num rabo baixo atrás da cabeça, o fazendo parecer um pastor de terno.

— Relaxa, tá lindo mesmo assim. - Bruce bateu no braço dele.

— Eu hein. 

— Não precisa se preocupar. Tony é o melhor defensor do mundo. - O cientista assegurou.

— Sei. - a ruiva revirou os olhos.

— Hum, você lembra quando veio me espionar disfarçada de secretária atirada?

— Difícil de esquecer. 

— Cara, eu me livrei fácilmente do processo do senador, que depois descobrimos que era da Hidra.

— Você fez um barraco. - Natasha cruzou os braços.

— Mas funcionou. - Deu de ombros. 

— Por favor, encontrem seus lugares senhoras e senhores. - O general falou ao microfone.

— Só não pira. - Wanda piscou pra ela.

— Com elas ses seguranças me cercando? Não, obrigada. - Sorriu,  e foi se sentar em seu lugar.

Oito homens – os juízes associados -  subiram no pequeno palanque e se sentaram quatro de cada lado da cadeira magistral. Por fim, um homem carrancudo, - juiz chefe - subiu as escadinhas até seu lugar, e se sentou.  Todos se encontravam em silêncio.

— Senhoras e senhores, bom dia. A presente solenidade tem por finalidade julgar a senhorita Romanoff por seus atos. Lembro a todos que esse é um tribunal fechado. Quais quer atos violentos não serão tolerados. Declaro a seção aberta. General, por favor.

— Senhoras. Senhores. Cidadãos americanos. – Ele fez uma pausa, se levantando. - E Vingadores. Agradeço por traze-la pacificamente.

— Hum, objeção. – Tony se pronunciou.

— Aprovada. – o juiz assentiu.

— Valeu meritíssimos. Não tivemos que traze-la. O senhor pediu para ela comparecer, e pacificamente, sem nem um problema. Ela não tem nada a esconder.

— Muito bem, senhor Stark. Ross, prossiga.

— Existe um certo processo para integrar esse país como uma cidadã livre. Nick Fury, ignorou esses protocolos que garantem a segurança do povo americano...

— Nick Fury está morto. – Natasha lembrou.

— Se não estivesse estaria aqui respondendo também, senhorita. Continuando, se permitir.  Esses protocolos garantem a segurança do povo americano. Existe uma constituição a ser cumprida. E ela diz claramente, que todos devem responder por suas ações.

— Ela não é vilão! – Stark se pronunciou novamente.

— Senhor Stark! – o juiz reclamou.

— Desculpe. Objeção.

— Aprovado. – ele revirou os olhos.

— Ela não é vilão!

— Invasão 1956, pentágono; 534 mortos. Ataque terrorista 2000, Torre Stanford Redcliffe; 209 mortos. John Stewart, filho do presidente, 1999. Explosão do colégio para amparados da Síria, 1971; 56 mortos. – Ele recitou alguns tópicos do documento impresso dos registros da KGB que ela tanto tentou esconder.Natasha fitava o ar a sua frente, com uma vontade imença de chorar em quanto soca a cara dele.  – Há dois anos, na queda da SHIELD em Capitol Hill, nossa agente aqui presente, revelou todos os segredos da SHIELD e da HIDRA. Após meses cansativos de descriptografação dos arquivos, ainda existiam alguns que não tínhamos acesso, por um alto nível criptográfico. De todas as coisas horríveis que achamos, essa foi uma que merece certa percepção especial.

— Objeção! – Tony gritou novamente.

— Concedida. – o juiz cedeu.

— Sua acusada não tem direito de se defender?

— Tem sim senhor Stark. Mas se a senhorita preferir ficar quista, demonstrando culpa, tudo bem.

— Não, ela não quer. Vamos Nat. Mostra pra eles gata!

— A KGB tinha instrumentos muito específicos. Eles criaram outra personalidade no meu cérebro. Fui tirada dos meus pais num incêndio clandestino em Stalingrado. O próprio Joseph Stanlin me entregou pra KGB. E como a HIDRA estava infiltrada na SHIELD, existiam os caras maus. Eu e outras garotas participamos do projeto Viúva Negra, eu posso fazer um relatório extenso. A história é longa.

— E onde estão as outras Viuvas Negras? – perguntou o juiz.

— Eu matei. Todas.

— E ainda me perguntam por que quero interfirir. - Ross bateu a mão de leve na mesa - Apenas dar uma chance verdadeira. Não uma vida atrás das mentiras, como agora.

— O que sugere general? – o juiz empinou o nariz.

— Uma avaliação psiquiátrica. E após isso, contenção. Até ela não representar nem um perigo.

— Objeção! – Anthony berrou.

— Negado! – o homem se irritou. – Alguém tem que pagar por essas mortes.

— Ela paga. – Steve se levantou.

— Ei, você não pode interferir! – O general disse.

— Deixe-o falar. – O juiz pediu.

— Todos os dias, ela paga por seus erros, nós vemos. Ela não tem nem um tipo de problema. Salva centenas de pessoas por dia. Pessoas cometem erros. E nenhum desses erros ela fez por conta própria. Pessoas más, forçam pessoas boas e indefesas a fazer coisas más. É o nosso dever para-los.

— Mas eu represento perigo pra sociedade. E é melhor que eu fique em mãos certas. Antes que ela volte. – a ruiva levantou.

— O que você...?

— Eu me rendo. Responderei pelos crimes. – Ela abaixou o olhar. – Eu sinto muito, Steve.

— Bem... – O juiz arqueou as sobrancelhas. – Se assim desejar... – ele pegou o martelo de madeira, ergueu no ar. – Natasha Romanoff. Declaro-a culpada. Se vossa sanidade mental permitir, cumprirá prisão perpétua. Caso... – Ele não pode continuar.

Algo segurou firmemente seu braço, impedindo que o martelo de madeira batesse na mesa.

— O que...? – Ross ia perguntar, quando o homem foi lançado contra Natasha, que se abaixou por pouco.

— Ele está aqui! – ela gritou, e logo os Vingadores entenderam o recado.

O moreno apareceu num passe de mágica, apoiado contra a parede, calmamente. Ele piscou pra ruiva estática de olhos arregalados.Clint pegou uma cadeira com as mãos, e lançou contra o homem, que com um movimento de mão, paralisou o objeto no ar, antes de soltar uma risada nojenta.

— Natasha! – Steve gritou, já pulando as cadeiras até ela.

— Sexta feira, relógio não combatente de proteção... – Ele foi interrompido pelos super poderes de 47, que o lançaram na parede, junto de Clint, Thor e Bruce. – AU! PRA QUE AGREDIR!

— Cadê a Wanda? – Bruce perguntou pra Thor.

— Banheiro... Ela estava apertada... – gemeu o Deus.

— Nat! – Steve a alcançou. – Vamos! – ela assentiu, deixando-se guiar por Steve que começou a correr.

47 cuidava dos agentes da CIA, que disparavam aos montes nele. Usando a telecinese, ele parava, e fazia os tiros voltarem e acertarem em cheio a cabeça dos atiradores. O loiro e a ruiva estavam prestes a sair da sala, quando ganharam a atenção do homem.

Ele revirou os olhos, e num movimento brusco de braços, prendeu os agentes contra a parede. Eles gritaram, em quanto o cimento se quebrava, dando a lugar a seus corpos, que penetravam as pedras.

Petrov, irritado, com apenas um movimento de dedos tirou a Romanoff de perto de Steve, a erguendo-a no ar.

— Steve! – ela gritou, se afastando rapidamente na direção do moreno com um sorrio no rosto. Com a outra mão, pressionou Steve contra a parede. Transferiu os comandos das mãos para a mente, deixando suas mãos livres.

— Hey Natasha. Romanoff. Alianova.

— Me largue! – Natasha rangeu os dentes, e rugiu na direção dele, se debatendo sem muita liberdade.

— Eu sinto muito. Mas preciso da minha Tália de volta.

— Não faça isso! Por favor!

— Por que? Porque você precisa do Steve? Eu preciso da minha Tália!

— Você não sabe o que fala. – ela negou com a cabeça. - Acha que ela te ama. Mas ela não ama. Ela não tem consideração a nada que não seja ela. Ela não tem noção nenhuma. Ela é um monstro sem consciência. Sem sentimentos. Ela foi criada numa máquina e colocada num soro! Você acha que ama um simples vírus injetado na minha corrente sanguínea, mas não tem nada. Você não faz ideia do que está fazendo! – ela gritou por fim.

— Você não sabe o que está fazendo! Venho te visitando uma vez por semana há 5 anos! Tudo pra te-la de volta! Ela jurou que não me deixaria se eu a trouxesse de novo!

— Não tem valor! Ela é apenas uma assassina, apenas isso!

— Ela foi a única pessoa que eu tive depois que a KGB me capturou! Eles me trancaram numa sela, absorvendo meus poderes pra revigorar o poder de vocês. Ela me libertou. Mas depois teve que me deixar. Devo isso a ela!

— Como absorvendo?

— Sou mutante. Duas mutações genéticas. Invisibilidade, e manipulação da mente. Mas meu poder não é estável. Precisa de novas doses. E eu tenho dado-as a você nesses 5 anos desde a invasão Chitauri. – ele sorriu diabolicamente. - Vai ser impossível para-la agora. Ela está muito poderosa!

— Então faça. Quando ela te trair das piores formas, você venha falar comigo.

Ele rangeu os dentes, apertando os punhos. Se aproximou dela, e tocou sua cabeça com força.

— Te vejo log...

Seus olhos foram ficando vazios, como se a íris expandisse até deixar os olhos totalmente pretos.

— Dessa vez você não vai voltar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!