Kisses and Guns escrita por Nina Arik
Notas iniciais do capítulo
Boooa noite amores! O que estão achando? Essa autora está caida pelo Dante. Só acho.
Beeeeeeeeijos!
Eu obviamente não dormi naquela noite, quando cheguei ao campus fui rapidamente para a sala para não correr o risco de ver ninguém com moto. O encontro de ontem de deixou abalada de tantas formas que eu nem consigo começar a descrever. Que infernos foi aquilo? Apontamos armas um para o outro! Discutimos e então quase... Quase! Não aconteceu, não poderia, não pode. Amélia estava lá o que era um milagre já que ela nunca chegava no horário.
— Bom dia! – ela disse sorrindo.
— Bom dia, temos que conversar. – digo indo direto ao assunto. Por que aquilo não pode acontecer mais. Eu não quero Dante perto de mim. Por que as coisas não vão ficar boas.
— O que houve?
— Com que tipo de coisa vocês estão metidos? – perguntei sem reservas. Por que eu sei que é uma merda fodida. Tenho certeza.
— O que? Como assim?
— Dante foi ao meu apartamento ontem, disse que me investigou que fazer amigos era perigoso e ele tinha uma arma. Sinceramente, pessoas normais não fazem isso!
— Aquele bastardo filho de uma puta. – ela disse. – Eu sinto tanto. Isso não vai acontecer nunca mais. – ela evitou minha pergunta. – Eu não fazia ideia que ele tinha feito isso. Deus! Será que ele pirou?
— Ele aparecer na minha porta com uma arma não é algo que eu levei numa boa.
— Vou resolver isso.
— Seria ótimo. Eu não o quero aparecendo no meu apartamento e me ameaçando, principalmente quando eu só estou tentando viver minha vida.
— Eu sei. Eu vou falar com ele. Eu sinto muito mesmo. Dante está acostumado a ter o controle de tudo.
— Eu percebi, mas minha casa e eu somos um território inalcançável.
— Tudo bem, você ainda vai ao meu aniversário?
— Acho que sim. – digo hesitante.
— É melhor que você vá menina! – Ela diz sorrindo.
A semana tinha passado tranquila e eu até estranhei, por que aparentemente eu era um imã para problemas. Decidi pensar positivamente, talvez eu tivesse a paz que eu tanto tenho procurado. Eu tinha visto apenas Amélia durante a semana. Nenhum de seus sexys seguidores, nem um em particular que gostava de apontar armas e falar coisas más. É quase um alivio que ele tenha me deixado em paz.
Meu celular tocou.
— Estou aqui em baixo! – disse Amélia alegre no telefone. – Pegue sua bunda grande e venha!
— Bem, você vai ter que me dar comida nesse caso já que não deu tempo de eu comer. – digo me enfiando rapidamente em botas. Amélia é espontânea e eu gosto disso.
— Oh sim, pensei nisso. Eu tenho burritos!
- Isso soa ótimo pra mim.
Entrei na BMW, só as rodas deviam custar mais que o meu apartamento. Ela me estendeu um cheiroso burrito.
— Você não faz ideia do seu vestido! Suas unhas vão ser prata para dar destaque, ai o sapato é tão bonito! Deus, tudo vai ser perfeito na minha festa! Você vai ver. Eu vou fazer dezoito! – ela faz uma dancinha. Ela vem falando disso durante toda a semana.
— Você já escolheu a cor de minhas unhas?
— Sim, esse é o processo querida, você é o meu manequim, você não tem opinião aqui, ah e seu cabelo vai estar solto, ondulado e duas pequenas tranças presas.
— Deus! Você disse que não ia ser uma grande festa.
— E não vai.
— Bem você não precisa caprichar em mim então se concentre em você.
— Eu já concentrei! Vestido vermelho, um coque baixo com tirara e sapatos da mesma cor.
— Ok, você tem tudo em mente.
— Sim, eu sou maníaca por moda.
— Percebi. – ela riu.
— Você vai ficar louca nos próximos anos, eu fiz até as camisolas da noite de núpcias de minhas amigas.
— Isso é serio?
— Sim e os vestidos perfeitos!
— Depois eu quero ver fotos, eu amo vestidos de noiva.
— Posso fazer o seu quando você se casar.
— Não vou casar. – eu disse com firmeza.
— Nunca diga nunca, querida. – ela disse e entrou em um luxuoso salão. – Úrica querida! Eu trouxe minha nova amiga, branco nos pés dela e prata nas mãos ok?
— Amélia vê que já arranjou outra boneca.
— Não é?
— E você vai do que querida? – outra manicure aproximou, essa era mais nova e o olhar em seu rosto fez a palavra querida parecer ofensiva.
— Lina. Azul mar nas mãos e renda nos pés. – disse Amélia mais rígida do que o normal. Era a primeira vez que eu ia a uma manicure, eu não podia me dar ao luxo de gastar dinheiro com isso nem agora e nem antes, mas relaxei quando Úrica começou a massagear meus pés, quarenta minutos depois meus pés já não pareciam mais de uma gata borralheira e minhas mãos estavam quase delicadas (quase.)
— Qual é o problema com Lina? – perguntei quando entramos no carro.
— É complicado.
— Achei que fossemos amigas agora.
— Sim, bem, ela é umas das putas de Lorenzo. – Ela disse com a expressão de desprezo no rosto. – Lorenzo é um idiota completo entende? Um imbecil...
— Mas você está apaixonada por ele. – digo. Por que eu já tinha visto isso antes, o jeito que ela olhava para ele. Sempre que ele estava por perto ela prendia a respiração por um minuto e sempre se perdia nas palavras quando o via de longe. Eu não quero sentir isso. Parece terrível.
- Sim. É tão óbvio? – ela pergunta.
— Não, é que eu sou observadora.
– Estou apaixonada por ele desde que eu me lembro por gente, mas nada vai acontecer. – ela suspira.
— Por que não?
—Por que ele me trata como a irmãzinha boba. Você já viu como ele age ao meu redor? Ele não percebe que ele não é meu irmão! Que ele não é nada meu! Eu o odeio por isso. Odeio que ele possa ver todas as outras menos eu. Então não vai acontecer.
— Bem você não parece do tipo covarde. Por que não abre o jogo?
— Nesse caso eu não sou corajosa.
— Bem, talvez você mude de ideia.
— Não vai acontecer. É muito complicado. Mesmo que ele me quisesse. Ainda assim não podia acontecer. – ela diz com os olhos baixos.
— Por que não?
— Como eu disse é complicado. - ela colocou o carro em movimento. Entendo isso como assunto encerrado e não pressiono. – Vamos jantar.
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