Kisses and Guns escrita por Nina Arik


Capítulo 4
Quem ele é?


Notas iniciais do capítulo

Booooooooooa noite amores dessa autora! O que estâo achando do Dante? Deus! Eu sei que esse homem vai balançar alguns joelhos!
Amei esse confronto!
Beijooos



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— Sim. Diga o que quer aqui? – Digo. Lutando para minha voz parecer normal. Mas a verdade é que eu estava abalada. Nervosa. Agitada. Excitada? Merda. Não isso não.

— Está tentando me enxotar? – Ele pergunta como se tivesse ofendido.

— Estou tentando saber o que um completo desconhecido faz na minha casa a essa hora da noite. Alias como me achou?

— Eu ti segui quando você saiu da Pie’s.

— Você é um stalker? – eu disse, minha mão já preparada para buscar a arma nas minhas costas. Merda! E se ele fosse um desses perseguidores obsessivos malucos? Meu Deus! Eu não preciso disso!

— Não. – ele disse rindo com vontade. Outra coisa que o fazia sexy. Deus! Nada precisava fazer ele sexy, ele era o significado de sexy em carne e osso. O homem é uma perdição!  – Queria ver por que Amélia quer você como amiga. Eu não entendo.

— Mais que tipo de merda é essa? É proibido fazer amigos?

— Proibido não, perigoso.

— Bom, a que conclusão você chegou de mim afinal? Por que isso é importante? Deus! Eu só quero ficar em paz!

— Verifiquei seus registros, não existe Alexandra Hendrix. Essa é a questão, não posso te deixar perto de Amélia se não sei quem é você. E por que você não existe. – gelei. Era minha segunda semana na cidade e eu já tinha sido descoberta. Mas que merda! Eu teria que mudar por que um riquinho mimado estava brincando de investigar? E por que diabos? Por nada! Por um capricho! Imbecil de merda! Os documentos eram muito bons e eu nunca achei que ninguém iria investigar a fundo para achar as falhas!

— Você não tinha o direito de investigar! Não sei o que você pretende com isso mais eu sinceramente não estou interessada na brincadeira de um rico mimado! – gritei para ele. Minhas mãos tremiam e minha voz estava instável. Ele se moveu rápido e se aproximou de mim, ficou tão próximo que o calor de seu corpo me pressionou. Suas mãos me seguraram contra ele. Engulo seco. Ele se abaixou em toda a sua altura até que seu nariz tocou o meu nariz e sua respiração fez cocegas no meu rosto. Sua expressão era furiosa. Deus! Isso causou todo tipo de reação em mim. Merda, Alexandra! Para de reagir a ele! Ele é perigoso!

—Você não sabe quem diabos eu sou. Eu tenho o direito de fazer o que eu quiser moça! Quando eu quiser e aonde eu quiser. E é meu dever verificar cada filho da puta que cruza a linha da cidade!- Ele diz baixo. - Apenas responda minha pergunta. Quem é você? O que merda veio fazer aqui?

— Escute-me. Você tem dez segundos para me soltar e sair da minha casa. – eu falei com o máximo de gelo na voz, minhas mãos tremiam pela proximidade e não era medo. Mas, foda-se se eu não estava falando sério.

— Não vou ti soltar até você me responder. – peguei minha arma com rapidez como tinha aprendido nos últimos anos, e eu tinha treina muito, em segundos ela estava em sua cabeça.

— Talvez você queira repensar. – eu disse pressionando contra seu crânio. Fazendo questão de bater contra ele. Deus! Eu estava cansada dessa merda! Malditamente cansada de ter que viver com medo. Eu fugi com medo, embrulhada e encolhida olhando para os lados. Eu ainda nâo tinha perdido a mania de verificar as fechaduras e olhar minhas armas várias vezes. Eu só queria ter uma vida normal e o diabo do homem estava no meu caminho e eu direcionei toda a minha raiva pra ele. Seus olhos se arregalaram levemente, mas foi breve, Dante parecia estar sempre no controle de suas emoções, logo ele fez um movimento pequeno e algo pressionou minhas costelas, ótimo ele também tinha uma arma. E ele teve a audácia de me dar um meio sorriso. 

Meu interior gelou, eu só tinha atirado em alguém uma vez e lembrar-se disso revirava meu estômago e agora? Se eu tivesse que atirar, ou pior se ele atirasse? Incrível. Eu sou patética.

— Vamos fazer o seguinte, você diz o que eu quero saber e abaixamos as armas e eu vou embora. – Ele diz calmamente. – Não me faça atirar em você.

— Você é um criminoso. – afirmo.

— E você me apontando a arma na cabeça é inocente? – ele diz gritando comigo. – Você é uma hipócrita!

— Hipócrita? Você está na minha casa! Eu tenho o direito de me defender!

— Isso só reforça que você não é quem diz que é! O que quer aqui porra! E não me olha com esses olhos por que eu não caio nessa merda!  

— Eu vim para a cidade estudar, nunca tinha ouvido falar de ninguém daqui, idiota! E eu não sei quem diabos é você! E nem o que te dá o direito de me ameaçar na minha própria casa. Eu escolhi essa cidade por que eu ganhei uma bolsa na faculdade, eu vim aqui por que queria começar uma vida, e as pessoas escolhem outros nomes para começar de novo e sim Alexandra Hendrix existe, ela está bem aqui na sua frente!

— É melhor que não minta para mim.

— É melhor você manter sua palavra e ir embora. – ele apertou os olhos, por um momento seu olhar se demorou na minha boca e ele lambeu os lábios, seus olhos encontraram meus olhos e desceram para minha boca novamente, ele soltou o que parecia um gemido e engoliu duramente. Ele se aproximou um pouco mais e minhas pálpebras pesaram. Merda, encarei sua boca também, tão vermelha e cheia e... tão perto. Perto demais. Meus olhos se fecharam levemente sem permissão e eu senti seu hálito em meus lábios. Cristo! Ele ia me beijar e por Deus! Eu ia deixar.

— Merda! – ele grunhiu e então ele se afastou e se foi. Minhas pernas fraquejaram no momento em que ele saiu. Deus! Isso era loucura! Eu tinha quase mesmo beijado ele? E ele tinha mesmo claramente me rejeitado? E por que eu estava pensando nisso?  Ele era algum traficante? Achou que eu estava investigando?


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