Kisses and Guns escrita por Nina Arik


Capítulo 31
AVISO: Alta tensão.




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— Você está errado. – digo sussurrando. Minha voz instável e meu coração está descompassado.

— Estou? – ele diz. – Se eu estou errado me diga Cookie que você agora mesmo não está lutando contra seu corpo? Que mesmo com todo esse discurso sobre amor, você quer foder comigo. Você deseja, e está molhada e dolorida? – ele aperta meu cabelo em sua mão, e a ardência me faz querer gemer. Inferno! Eu quero gritar que é mentira! Mas, tem algo errado comigo. Tem algo seriamente quebrado em mim.  Por que cada palavra rude e cada toque duro me faz quente, insuportavelmente. Cada palavra dele me afetou de forma que não quero perder.

Deus! Não é possível eu odiar ele tanto assim, mas eu o odeio. Eu o odeio. Eu odeio ele. Odeio Dante.

— Eu não...! – começo a dizer entre dentes, eu quero mandar ele se foder, eu quero encher a boca e dizer que ele errou, que eu não sinto nada e que ele não me afeta, mas sua mão livre desce lentamente dentro da minha calcinha. – Não se atreva... Dante! – seu nome sai meio gemido, meio grito. Seus dedos tomando meu centro. Quente. Inchado. Empapado. Engulo seco.

— Me explica Cookie, por que merda você está molhada para mim? – Ele sussurra. – Por que sua pequena e doce buceta está tão preparada? -  Logo em seguida ele me beija, profundamente. Ele não quer respostas, ele já as teve, tudo se resumia ao meu corpo traidor. Tudo se resumia a mim. Tudo se resumiu a eu não ser forte o bastante.

 E eu deixo.

É nesse momento que eu cedo.

Eu não sou tão forte quanto eu pensava. Suas mãos deslizam na minha cintura e sou levantada, mas, eu estou perdida no beijo doloroso. Logo sinto uma superfície macia debaixo de mim, mas nem penso nisso, a boca de Dante não me deixa, e o som de algo rasgando chega muito longe em minha mente. Quando Dante solta minha boca é para mergulhar e literalmente se amamentar em meu seio. Ele parece faminto. Eu gemo e me contorço. Meu corpo entregue. Minha mente muito longe no prazer para pensar. Ele está ali nos meus seios perdido até que sua boca começa descer pela minha barriga.  Eu grito quando sua boca se fecha ao redor do meu centro. Estou tão na borda que um toque de sua língua me envia a um orgasmo incrível, e aperto meus olhos com a sensação passando pelo meu corpo em espasmos tensos e duros.

— Isso Cookie. Goza para mim. – ele sussurra contra mim. Dante continua seus beijos na minha carne inchada molhada e sensível. Eu penso que não posso aguentar e tento me afastar, mas ele segura meus quadris. – Deixe me ter mais um gosto Cookie. Você é tão saborosa. – Suas palavras me levam a um novo nível outra vez. Ele sorri para mim no meio das minhas coxas. Ele se afasta e eu protesto por que estou quase lá outra vez. – Você vai ter que gozar no meu pau agora Cookie. – Ele diz quando seu corpo cobre o meu. Pisco com suas palavras, a consciência ameaçando vir a superfície, a realidade querendo dominar, mas é tarde demais. Ele me beija quando seu corpo invade o meu em um impulso. Não há dor dessa vez. Só um estiramento prazeroso.

— Dante!  

— Isso, diga o nome de quem vai fazer você gozar duro Alexandra. – ele impulsiona firmemente em mim. – Você não tinha o direito de deixar ele entrar aqui Cookie. – ele diz ferozmente.

— Dante por favor! – eu peço pateticamente. Por que apesar de seus movimentos fluidos, ele está fazendo propositalmente devagar para me levar ao limite.

— Eu deveria torturar você Alexandra. Devia impedir você de gozar. – ele diz no meu ouvido. – Apenas por você ter permitido Harley.

— Não, por favor! Não permiti... – ele congela em cima de mim. Meu peito sobe e desce muito rapidamente e eu quero socar ele por ter parado. Deus! Eu o odeio tanto!

 Eu sou ridícula.

— Como é?

— Eu não transei com Harley. – eu digo entre dentes. Eu não sei se me sinto envergonhada ou arrependida. Lágrimas queimam nos meus olhos.

— Não? – balanço a cabeça incapaz de falar. Dante me beija. Eu devolvo o beijo, não posso evitar. – Foda-se. – Ele impulsiona sem controle agora. – Apenas eu entrei em você? – ele pergunta duramente. Fecho os olhos com força. Dante está ganhando a batalha outra vez. – Diga.

— Sim. – Ele me beija duro outra vez mordendo minha boca.

— Foda-se. – ele grita. – Você é minha. Entende Cookie? – Não!  Eu não entendo. Mas, meu corpo está formigando deliciosamente e outros espasmos começam.

— Sim! – Eu grito.

— Merda! – Dante se retira de mim incrivelmente rápido e eu sinto o liquido quente em minha barriga. E é isso. Estou mole demais, depois da noite em claro para falar ou fazer algo sobre isso. Eu adormeço.

 

 

 

 

 

— Estou indo. Não. Não é da sua conta. – Abro os olhos lentamente. Meus olhos estão pesados e cansados, tenho aquela sensação que nem de perto dormi o bastante. A primeira coisa que focalizo é Dante que está de costas para mim falando no celular. Ele está nu e mesmo que ele não possa ver eu ruborizo. Deus! Que fodida coisa eu fiz? Outra vez? – Avenida Fuard, 202. Chego em vinte minutos, encontro você e Harley lá. Sim, vamos foder de uma vez o filho da puta. – Ele desliga. Por alguma razão fecho meus olhos antes que ele perceba que estou acordada. Estabilizo minha respiração e permaneço imóvel. Ouço quando ele desliza suas roupas sobre seu corpo e minutos depois seus passos soam contra o piso e em seguida a porta do meu apartamento fecha. Percebo que estou com pedaços da minha camisola pendurados ainda no corpo. Dante fez um trabalho insano e ela está irreconhecível, é apenas trapo agora pendurado nos meus braços. Retiro muito rapidamente e jogo de lado e enfio uma calça jeans e camisa e puxo as botas. Pego uma arma e é isso.

Eu vou seguir ele e finalmente descobrir em que merda ele está metido.  


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