Kisses and Guns escrita por Nina Arik


Capítulo 29
Doce reunião. Ou não.


Notas iniciais do capítulo

Tarde!



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A noite não foi nada do que eu esperava, Amélia tirou um vinho de uma cesta e sanduíches, nos sentamos e comemos conversamos e rimos, inclusive Dante sorriu e se eu achava sua carranca bonita não me fale do seu sorriso. Meu coração eu confesso perdeu uma batida, uma batida importante. Engulo seco e tento obter o controle das minhas emoções e eu confesso que é difícil.

— Fale sobre você.  – Harley me pede.

— Uh, eu não tenho muita coisa para falar de mim.

— Ah, qual é! – Lorenzo ri. – Eu duvido!

— Minha cor favorita é vermelho.  – Dante ri.

— Hum, você deve ficar realmente bem de vermelho. – Lorenzo mexe as sobrancelhas pra mim.  Eu rio.  

— E eu gosto de cozinhar.

— Deu pra notar. – Harley diz com um suspiro. – Estou louco pela sua comida.

— Isso não é tudo. – Diz Dante, seu sorriso se foi e a carranca está de volta. Engulo seco. – Não é:

— O que você quer Dante?

— Saber o porquê você anda armada? Uma pessoa não faz isso à toa.

— Eu tenho motivos.

— Quais? – Me levantei me sentindo nervosa.

— Não interessam a você!

— Por que não?

— Você vai me dizer por que você anda armado?

— Não.

— Quando você decidir compartilhar a sua história, eu compartilho a minha!

— Acho que já deu de conversa por hoje. – Harley diz calmamente. Voltamos para as motos e na viajem de volta eu não me atrevo a brincar com ele eu sinto seu temperamento e seu corpo tenso e eu decido que é melhor assim. Quando paramos na minha casa desço e Harley também.

— Você pode levar Amélia para casa? – Ele pergunta a Lorenzo. Ele dá um sorrisinho e assente.

— Vamos menina. – Amélia bufa.

— Estou cansada demais para discutir então cala a boca. – ela sobe na moto.

— Será que você consideraria me deixar entrar para um café?

— Isso foi sutil cara. – Lorenzo ri e acelera a moto, ele está longe em segundos. Dante olha para mim e seus olhos são mais pretos que o comum. Ele está furioso.

— Claro. – eu digo. Dante desliza o capacete por sua cabeça e sai. Eu não sei se me sinto aliviada ou ainda mais nervosa.

— Você deu um jeito nas coisas. – Harley diz entrando.

— Não foi tão difícil.

— Você só ficou aqui trancada por dias.

— Não é verdade eu saí para trabalhar. – eu sorrio. – Eu não tomo café, então o que você acha de chocolate quente?

— Soa como o céu. – ele ri. Me sento ao seu lado quando está pronto.

— Quer ver um filme?

— Sim. – eu coloco alguma coisa. Por que Harley me deixa nervosa.

— Sua casa é tão pacifica. – eu rio.

— Ah quanto não está sendo alvejada com tiros. – ele ri.

— Deus! Você devia ser comediante.

— Sério?- pergunto com ironia. Ele ri. Harley tem o riso fácil o que me deixa mais a vontade.

— Realmente uma merda que você tenha que passar por isso.

— Isso não é culpa sua. Afinal eu matei Gio.

— Sim, mas...

— Mas nada. Eu sei me defender Harley. Além do mais... – engulo as palavras. Os gritos voltando na minha cabeça o cheiro de sangue e morte.

— Além do mais?

— Nada.

— Você pode  conversar comigo você sabe não é?

— Sim, eu só...

— De qualquer forma, eu deveria ir. – Sim, o filme acabou e eu nem vi. – Obrigada por tudo. -  Ele me abraça e beija minha testa. Ele sai. A presença de Harley era um conforto. Tiro minhas roupas e coloco uma camisola simples e confortável. Luto com o assalto de emoções que eu deixei sair. Me arrumo e descido deitar, não estou com sono, mas quem sabe o sono vem? Até ouvir batidas na porta, tão altas que poderiam derrubar.

— Dante? – ele está lá me olhando fixo com os olhos pretos nublados. Um meio sorriso e o cabelo bagunçado.

— Hey. – ele diz o cheiro dele me assalta assim como o cheiro de whisky.

— O que está fazendo aqui? – pergunto. Meu coração se acelera quando ele dá um passo depois do outro para dentro e fecha a porta. – Dante?

— Você dormiu com ele não é? – ele pergunta com a voz embargada. Que porra é essa?

— Você está bêbado? – eu digo histericamente.

— Não. – ele responde muito rápido. Aperto meus olhos e olho fixamente para ele. – Talvez.... Um pouquinho... Tudo bem... Inferno! Para de me olhar assim.

— Vai embora Dante. – digo firme.

— Não eu te fiz uma... pergunta. – Ele cambaleia até mim.

— Você dirigiu até aqui?

— A pé que eu não vim né?

— Você perdeu a cabeça?

— Perdi! Porra! Me responde!- meu rosto queima de raiva.

— Não é da tua maldita conta! Me deixa em paz! Você queria um gosto Dante! Conseguiu! Agora me deixa!

— Eu preciso de uma vez mais.

— O que? Não!

— Por que? Harley foi melhor que eu? Ele fez você gozar mais forte? Você gritou o nome dele?

— Como é?

— Responde!

— Vai embora Dante! – eu grito mais ele faz o oposto e se apoia em mim. Sua ereção cutuca minha barriga.

— Eu preciso gozar.- eu arregalo os olhos. Como é? Eu ouvi direito?

— Vá achar uma das suas putas disponíveis! Aquela na sua casa parecia bem desesperada para dar o que você quer.

— E você acha que eu não tentei? – ele diz desesperado. – Eu não consigo gozar! Você fez algo para mim! – ele grita.

— Foda-se! Não é problema meu. – ele morde o lábio.

— Infernos! Cookie! Por favor! – Eu ouvi Dante pedir por favor? Eu rio. – Está rindo de mim?

— Eu achei que você tivesse pedido por favor. – ele ruboriza. Deus! É um sonho só pode ser.

— Você quer que eu peça outra vez? Inferno eu peço! Por favor Cookie eu preciso. Eu tentei tá legal! Eu tentei. Mas... tem algo errado comigo!

— Não! – Ele geme em frustração.

— Vou fazer você se sentir bem. – ele traça meus lábios com o dedo. E depois me beija duro. O suficiente para machucar, mas é bom.Seu gosto é incrivel mesmo o Whisky adiciona certa profundidade e eu poderia beijar ele por dias, sorver o gosto de sua boca. Eu suspiro por que não posso evitar.  Ele está desesperado ao ponto de me pegar e me levar para o quarto. Quando percebo estou com ele entra minhas pernas e sua ereção cutucando minha calcinha. Sua boca molhada descendo até meus seios que de alguma forma estão expostos! Como isso aconteceu? Eu gemo algo quando ele mama um com força. – Você também me quer. – Não uma pergunta uma afirmação. Resisto com força total e o empurro. – Foda -se!

— Tudo bem. – respiro descompassadamente. – Vou fazer você gozar, mas eu tenho duas condições. – Ele assenti como um menino que está esperando um doce. – Você vai fazer o que eu disser e depois vai me deixar em paz. – ele assenti. A ideia que se forma na minha cabeça é péssima. Mas, infernos. Eu quero isso. Não vou dizer que não. – Então tire as roupas sobe na cama e agarre a cabeceira. Se você se mexer eu paro. – Ele não protesta. Segundos depois um Dante muito nu está deitado na minha cama. Meu corpo se aperta dolorosamente. Inferno eu o quero tanto que meu ventre dói e eu sinto a umidade empapar minha calcinha. Eu não sou melhor que suas putas.

Vou até ele.

— Você não vai ficar nua? – eu não respondo. Infernos não eu não vou ficar nua! Seu membro se projeta para o umbigo olhando assim é impossível eu ter tido ele dentro de mim. Engulo seco por que vou fazer algo que nunca fiz. O pego com minha mão e olho outra vez a cabeça avermelhada. Ele geme. Eu o levo a minha boca. – Porra! – ele grita e seus quadris saem do colchão. Eu continuo. Minha boca se esticando aos limites. Eu o levo pouco a pouco. Chupando apertando e fazendo movimentos para cima e para baixo. – Inferno, Cookie! – Tomo mais cada vez que levo ele dentro da boca. E sinto um liquido salgado sai da ponta. Meus seios pesam e o meio das minhas coxas contraem. Eu o quero. Sugo a cabeça mais forte vendo ele estremecer. – Porra, Alexandra. Me deixa colocar a mão em você.

— Não. – digo. Por que se ele fizer isso eu me perco.

— Inferno! Mulher! – ele grita e sacode a cabeceira da cama. Sugo ele até estar na minha garganta. Eu me sinto depravada, suja e ainda sim adoro tudo, o que tem de errado comigo? O que Dante faz para mim?

— Você gosta Dante?- eu pergunto com inocência. Ele olha para mim nervoso. E aperta os lábios.

— Sabe que sim.

— Você vai dizer o meu nome quando gozar? – pergunto fazendo movimentos rápidos nele. Seu corpo estremece e fica tenso. – Porra, sim! Alexandra! – Ele convulsiona e eu o tiro da minha boca e o faço derramar tudo sobre seu próprio abdômen, eu não quero dar a satisfação para ele de me ver engolir. Ele respira fortemente quando acaba. E seus olhos permanecem fechados até que a sua respiração se torna ritmada. Infernos!

Dante dormiu!


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