Kisses and Guns escrita por Nina Arik
Notas iniciais do capítulo
Tarde!
A noite não foi nada do que eu esperava, Amélia tirou um vinho de uma cesta e sanduíches, nos sentamos e comemos conversamos e rimos, inclusive Dante sorriu e se eu achava sua carranca bonita não me fale do seu sorriso. Meu coração eu confesso perdeu uma batida, uma batida importante. Engulo seco e tento obter o controle das minhas emoções e eu confesso que é difícil.
— Fale sobre você. – Harley me pede.
— Uh, eu não tenho muita coisa para falar de mim.
— Ah, qual é! – Lorenzo ri. – Eu duvido!
— Minha cor favorita é vermelho. – Dante ri.
— Hum, você deve ficar realmente bem de vermelho. – Lorenzo mexe as sobrancelhas pra mim. Eu rio.
— E eu gosto de cozinhar.
— Deu pra notar. – Harley diz com um suspiro. – Estou louco pela sua comida.
— Isso não é tudo. – Diz Dante, seu sorriso se foi e a carranca está de volta. Engulo seco. – Não é:
— O que você quer Dante?
— Saber o porquê você anda armada? Uma pessoa não faz isso à toa.
— Eu tenho motivos.
— Quais? – Me levantei me sentindo nervosa.
— Não interessam a você!
— Por que não?
— Você vai me dizer por que você anda armado?
— Não.
— Quando você decidir compartilhar a sua história, eu compartilho a minha!
— Acho que já deu de conversa por hoje. – Harley diz calmamente. Voltamos para as motos e na viajem de volta eu não me atrevo a brincar com ele eu sinto seu temperamento e seu corpo tenso e eu decido que é melhor assim. Quando paramos na minha casa desço e Harley também.
— Você pode levar Amélia para casa? – Ele pergunta a Lorenzo. Ele dá um sorrisinho e assente.
— Vamos menina. – Amélia bufa.
— Estou cansada demais para discutir então cala a boca. – ela sobe na moto.
— Será que você consideraria me deixar entrar para um café?
— Isso foi sutil cara. – Lorenzo ri e acelera a moto, ele está longe em segundos. Dante olha para mim e seus olhos são mais pretos que o comum. Ele está furioso.
— Claro. – eu digo. Dante desliza o capacete por sua cabeça e sai. Eu não sei se me sinto aliviada ou ainda mais nervosa.
— Você deu um jeito nas coisas. – Harley diz entrando.
— Não foi tão difícil.
— Você só ficou aqui trancada por dias.
— Não é verdade eu saí para trabalhar. – eu sorrio. – Eu não tomo café, então o que você acha de chocolate quente?
— Soa como o céu. – ele ri. Me sento ao seu lado quando está pronto.
— Quer ver um filme?
— Sim. – eu coloco alguma coisa. Por que Harley me deixa nervosa.
— Sua casa é tão pacifica. – eu rio.
— Ah quanto não está sendo alvejada com tiros. – ele ri.
— Deus! Você devia ser comediante.
— Sério?- pergunto com ironia. Ele ri. Harley tem o riso fácil o que me deixa mais a vontade.
— Realmente uma merda que você tenha que passar por isso.
— Isso não é culpa sua. Afinal eu matei Gio.
— Sim, mas...
— Mas nada. Eu sei me defender Harley. Além do mais... – engulo as palavras. Os gritos voltando na minha cabeça o cheiro de sangue e morte.
— Além do mais?
— Nada.
— Você pode conversar comigo você sabe não é?
— Sim, eu só...
— De qualquer forma, eu deveria ir. – Sim, o filme acabou e eu nem vi. – Obrigada por tudo. - Ele me abraça e beija minha testa. Ele sai. A presença de Harley era um conforto. Tiro minhas roupas e coloco uma camisola simples e confortável. Luto com o assalto de emoções que eu deixei sair. Me arrumo e descido deitar, não estou com sono, mas quem sabe o sono vem? Até ouvir batidas na porta, tão altas que poderiam derrubar.
— Dante? – ele está lá me olhando fixo com os olhos pretos nublados. Um meio sorriso e o cabelo bagunçado.
— Hey. – ele diz o cheiro dele me assalta assim como o cheiro de whisky.
— O que está fazendo aqui? – pergunto. Meu coração se acelera quando ele dá um passo depois do outro para dentro e fecha a porta. – Dante?
— Você dormiu com ele não é? – ele pergunta com a voz embargada. Que porra é essa?
— Você está bêbado? – eu digo histericamente.
— Não. – ele responde muito rápido. Aperto meus olhos e olho fixamente para ele. – Talvez.... Um pouquinho... Tudo bem... Inferno! Para de me olhar assim.
— Vai embora Dante. – digo firme.
— Não eu te fiz uma... pergunta. – Ele cambaleia até mim.
— Você dirigiu até aqui?
— A pé que eu não vim né?
— Você perdeu a cabeça?
— Perdi! Porra! Me responde!- meu rosto queima de raiva.
— Não é da tua maldita conta! Me deixa em paz! Você queria um gosto Dante! Conseguiu! Agora me deixa!
— Eu preciso de uma vez mais.
— O que? Não!
— Por que? Harley foi melhor que eu? Ele fez você gozar mais forte? Você gritou o nome dele?
— Como é?
— Responde!
— Vai embora Dante! – eu grito mais ele faz o oposto e se apoia em mim. Sua ereção cutuca minha barriga.
— Eu preciso gozar.- eu arregalo os olhos. Como é? Eu ouvi direito?
— Vá achar uma das suas putas disponíveis! Aquela na sua casa parecia bem desesperada para dar o que você quer.
— E você acha que eu não tentei? – ele diz desesperado. – Eu não consigo gozar! Você fez algo para mim! – ele grita.
— Foda-se! Não é problema meu. – ele morde o lábio.
— Infernos! Cookie! Por favor! – Eu ouvi Dante pedir por favor? Eu rio. – Está rindo de mim?
— Eu achei que você tivesse pedido por favor. – ele ruboriza. Deus! É um sonho só pode ser.
— Você quer que eu peça outra vez? Inferno eu peço! Por favor Cookie eu preciso. Eu tentei tá legal! Eu tentei. Mas... tem algo errado comigo!
— Não! – Ele geme em frustração.
— Vou fazer você se sentir bem. – ele traça meus lábios com o dedo. E depois me beija duro. O suficiente para machucar, mas é bom.Seu gosto é incrivel mesmo o Whisky adiciona certa profundidade e eu poderia beijar ele por dias, sorver o gosto de sua boca. Eu suspiro por que não posso evitar. Ele está desesperado ao ponto de me pegar e me levar para o quarto. Quando percebo estou com ele entra minhas pernas e sua ereção cutucando minha calcinha. Sua boca molhada descendo até meus seios que de alguma forma estão expostos! Como isso aconteceu? Eu gemo algo quando ele mama um com força. – Você também me quer. – Não uma pergunta uma afirmação. Resisto com força total e o empurro. – Foda -se!
— Tudo bem. – respiro descompassadamente. – Vou fazer você gozar, mas eu tenho duas condições. – Ele assenti como um menino que está esperando um doce. – Você vai fazer o que eu disser e depois vai me deixar em paz. – ele assenti. A ideia que se forma na minha cabeça é péssima. Mas, infernos. Eu quero isso. Não vou dizer que não. – Então tire as roupas sobe na cama e agarre a cabeceira. Se você se mexer eu paro. – Ele não protesta. Segundos depois um Dante muito nu está deitado na minha cama. Meu corpo se aperta dolorosamente. Inferno eu o quero tanto que meu ventre dói e eu sinto a umidade empapar minha calcinha. Eu não sou melhor que suas putas.
Vou até ele.
— Você não vai ficar nua? – eu não respondo. Infernos não eu não vou ficar nua! Seu membro se projeta para o umbigo olhando assim é impossível eu ter tido ele dentro de mim. Engulo seco por que vou fazer algo que nunca fiz. O pego com minha mão e olho outra vez a cabeça avermelhada. Ele geme. Eu o levo a minha boca. – Porra! – ele grita e seus quadris saem do colchão. Eu continuo. Minha boca se esticando aos limites. Eu o levo pouco a pouco. Chupando apertando e fazendo movimentos para cima e para baixo. – Inferno, Cookie! – Tomo mais cada vez que levo ele dentro da boca. E sinto um liquido salgado sai da ponta. Meus seios pesam e o meio das minhas coxas contraem. Eu o quero. Sugo a cabeça mais forte vendo ele estremecer. – Porra, Alexandra. Me deixa colocar a mão em você.
— Não. – digo. Por que se ele fizer isso eu me perco.
— Inferno! Mulher! – ele grita e sacode a cabeceira da cama. Sugo ele até estar na minha garganta. Eu me sinto depravada, suja e ainda sim adoro tudo, o que tem de errado comigo? O que Dante faz para mim?
— Você gosta Dante?- eu pergunto com inocência. Ele olha para mim nervoso. E aperta os lábios.
— Sabe que sim.
— Você vai dizer o meu nome quando gozar? – pergunto fazendo movimentos rápidos nele. Seu corpo estremece e fica tenso. – Porra, sim! Alexandra! – Ele convulsiona e eu o tiro da minha boca e o faço derramar tudo sobre seu próprio abdômen, eu não quero dar a satisfação para ele de me ver engolir. Ele respira fortemente quando acaba. E seus olhos permanecem fechados até que a sua respiração se torna ritmada. Infernos!
Dante dormiu!
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