Kisses and Guns escrita por Nina Arik


Capítulo 27
Pay back is a bicth ( a vingança é uma cadela)


Notas iniciais do capítulo

Nota do dia: Não pude resistir a essa cena, simplesmente não pude, tô ouvindo essa musica (heartless- The Fray) Repetidas vezes, e tem algo na letra e na batida que me fez imaginar toda a cena, na estrada, a noite, o vento, o barulho, a emoção a excitação. No Dante! Gente, eu amei essa cena por que mostrou que Alexandra não é vitima aqui, e que Dante pode não ser o todo poderoso.
QUEM GOSTOU? QUEM QUER MAIS? QUEM QUER O DANTE NU?
hahah
Noite gente
Beijooos!



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Pego as coisas e jogo o dinheiro em cima do balcão e dirijo para casa. E depois de recolocar as fechaduras e acrescentar mais algumas, e fechar tudo. Só em tão eu cedo, a dor e ao desespero. Eu choro. Com tudo que tenho, sentada no meio de cacos de vidro sentindo meus joelhos cortarem. Eu não me importo. As lágrimas secam uma hora depois. Eu me volto e começo a arrumar as janelas. Eu perdi uma hora chorando, e ainda tenho esse nós na garganta.

As pessoas querem me matar por dinheiro. Não me conhecem. Não sabem quem sou, não querem saber.

É tarde quando termino as janelas e ouço bater na porta. Deslizo uma arma em minhas costas e a outra na minha mão, esse que eu peguei de Dante.

— Hey! Uh! – Amélia está ali arregalando os olhos para a arma.

— Desculpe, é que...

— Eu ouvi. Isso vai parar eu pedi a Dante para dar um jeito nessa recompensa.

— Eu atirei em  um homem hoje Amélia. De novo. É só o que tenho feito ultimamente. Me defender. Me esconder. Correr. Atirar. – Ela me abraça.

— Eu sinto tanto. Trent está vivo. Ele é um... conhecido. – ela engole visivelmente. – E você foi incrivelmente bem mandando um recado por ele.

— Eu não me sinto incrivelmente bem.

— Por isso estou aqui. Vem vamos sair. – ela balança pacotes em sua mão. – Eu trouxe os modelitos. E não eu não aceito não como resposta. – ela suspira. Parece cansada. – E novamente eu sinto muito. Eu estou tentando consertar as coisas.

— Concertar o que?

— Eu trouxe você para isso. Só por que sou egoísta.

— Eu prefiro acreditar que você queria minha amizade. – digo secamente. Ela sorri.

— Eu queria, eu só...

— Então não importa.

— Obrigada. Vem. – ela me dá um dos pacotes. Eu tomo um banho e depois me vejo em uma calça jeans que parece couro preto de cintura alta, uma cropped preta que deixa uma faixa da minha barriga exposta e uma jaqueta de couro. Finalizado com botas de salto. Amélia vesti uma versão, com meias pretas que vão até o meio da coxa e shorts pretos, camisa com flores pretas e jaqueta jeans. As coisas estão ruins, mas pelo menos estamos estilosas.

— Onde nós estamos indo?

— Os meninos comparam motos novas, nós vamos ver as estrelas, fora da cidade.

— E onde eles estão?

— Bem aqui. – Diz Dante. Meu coração afunda e meu ventre se aperta dolorosamente. O homem parece um fodido modelo. Engulo seco. Ele veste preto da cabeça aos pés. Calças de couro, jaqueta de couro, coturnos e óculos escuros que devia o fazer parecer ridículo já que o sol já caiu, mas não. O faz parecer, mais... perigoso, quente, comível.

— Você parece bem o suficiente para comer. – Diz Lorenzo me olhando divertido. Me tirando do transe. Eu estou encarando ele. Eu sei. Eu sei. Mas não posso evitar o comichão no meu corpo. É como se sua mera presença me chamasse.

— Cala a boca. – Dante diz apertando os olhos para ele.

— O que? É a verdade.

— Não estrague as coisas Lorenzo. – diz Amélia.

— Vamos ou não? – pergunta Harley entrando. Todo o couro destaca seus olhos azuis e ele parece bom. Muito bom. Ele sorri para mim. – Ai está minha menina guerreira. – eu coro. Ele vem e me abraça com força e eu o abraço de volta por que preciso desse conforto. Certo como o inferno que Dante não vai me dar.  

Três motos estão estacionadas na frente da minha casa. São Harley’s. Agora eu entendo o porque de todo o couro. Harley monta na Harley (isso não e engraçado?). E Amélia monta atrás e segura sua cintura. Isso me deixa com Lorenzo e Dante. Dante obviamente não me deixa escolher. Ele puxa meu braço quando monta na moto.

— Eu...

— Só sobe Cookie. Segura minha cintura. – ele diz mordendo seus lábios carnudos. Um pequeno capacete desliza na minha cabeça e jogo minha perna, um segundo depois estou nas costas de Dante. Sentindo seu calor me cercar. Endureço. – Você não precisa ficar dura como um pau atrás de mim. – ele diz. Logo depois o ronco da moto soa e ecoa na rua. Dante acelera. Somos envolvidos pela noite. Eu aperto sua cintura ainda mais a medida que ele pega velocidade. É bom. Eu admito. Seu corpo é uma tortura contra o meu. Eu sorrio. Eu o tenho a minha mercê. Mordo os lábios quando um plano se forma na minha cabeça.

Deslizo minha mão em sua jaqueta. Percebo quando ele se endurece. Encontro a bainha de sua camisa e deslizo a mão dentro antes de perder a coragem. Escorrego minha mão em sua pele quente. Sentindo as ondulações de seu abdômen. Com a outra mão eu encontro a beira de sua calça. Desço até encontrar sua pele até nua. E sua ereção dura e quente contra mim.

— Que merda você está fazendo? – ele pergunta. Sua a voz por cima do vento e do barulho do motor ainda é rouca. Agarro sua ereção e ouço seu gemido. – Porra.

— Vê o que eu posso fazer com você, mesmo que eu ainda fiz tão pouco? – atiro suas palavras contra ele. Deus! A satisfação me enchendo quando digo a ele exatamente o que ele disse para mim. Ele geme e engasga  quando o aperto na mão e faço movimentos pequenos para cima e para baixo.

— Porra você vai me fazer derrubar essa merda. – desço e subo pelo seu peito. Segurando os lugares certos. Beliscando seus mamilos. Ainda mantendo sua ereção que lateja na minha mão. – Pare com isso porra! Eu estou falando serio, que caralho Alexandra. - Tem algo, em seu tom desesperado que me faz querer gemer e esfregar contra ele. Mas, resisto ao impulso. 

— Onde está toda sua vontade agora? – pergunto outra vez dizendo exatamente o que ele me disse. Ele geme e xinga. A satisfação é tão boa.  – Onde está o homem cheio de controle Dante? – pergunto em seu ouvido. Ele vira a moto abruptamente quando eu intensifico os movimentos. – Diga-me  Dante você está tão perto não é? – eu rio. Minha risada ecoando na estrada deserta. Ele pega um desvio. Eu admito que tocar ele me afeta. Tudo nele me afeta. Tudo. Minhas pernas ao lado de suas coxas grossas meu corpo tocando o seu. A sensação é difícil de ignorar. Meu centro se aperta com o simples contato e eu tenho que me lembrar de que isso não é uma brincadeira. É pequena e simples. Mais ainda assim é um pouquinho de vingança. 


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