Kisses and Guns escrita por Nina Arik


Capítulo 26
Menos conversa, mais ação.


Notas iniciais do capítulo

Eu só acho que Alexandra tá ficando fodona.
Girl Power bitches!
Enfim KKK Eu tive um surto de inspiraçao e o que acontece é, eu escrevi uma cena hot tãaaaao hot!



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— Sua vez. – digo ao outro. O mesmo acontece. Chuto longe uma das armas e pego a outro na mão. Não faz mal eu levar comigo não é?

— Ótimo, garotos. Agora, se afastem. Muito bem. – entro no elevador e os vejo correr para a outra arma. É tarde por que as portas se fecharam e eu estou descendo.

Dante pensou mesmo que poderia fazer de mim uma prostituta prisioneira? Melhor ele pensar outra vez.  Aperto o alarme do carro quando chego a garagem. Sorrio quando o volvo soa. É a porra de um lindo carro.

Acelero para fora segundos depois.

 Os danos em minha casa são extensos. Mas, não são irremediáveis. Há buracos nas paredes, e janelas quebradas, e minha mesa não existe mais, mas eu posso fazer isso. Posso concerta, essa casa é a única coisa que eu tenho na minha vida além do meu carro. E é triste que ambas as coisas sejam objetos inanimados.

Respiro fundo e caço um bloco de notas anotando o que eu preciso. Faço uma busca rápida pelo notebook para ter certeza dos materiais. É uma lista longa e vai fazer um buraco nas minhas economias, mas eu posso fazer horas extras, eu apenas preciso me concentrar nisso.

Quando percebo está na hora da aula. Ainda dirigindo o carro de Dante eu sigo para faculdade. Estou no limite do horário, portanto o gramado está cheio de gente esparramada. Que estão estranhamente me encarando quando desço do carro. Sussurros baixos começam quando passo entre as pessoas, ou é minha imaginação?

Talvez sejam meus ferimentos, mas eles estão fracos agora e não mais o roxo brilhante que eram. Então todos me olhando como se eu fosse a atração do dia não tem explicação.

Ajeito as costas e passo entre as pessoas de cabeça erguida.

— Você não é Alexandra? – Uma ruiva para na minha frente.

— Como é?

— A novo aquisição dos chefes. – ela dá um sorriso irônico.

— Desculpe-me?

— Oh, querida. Sou Gina. – ela sorri. Parece falso e eu seguro o impulso de estremecer. – Sabe, eu imaginei que o novo brinquedo deles fosse mais... – ela dá uma pausa e olha meu corpo de cima a baixo. – Mais.

— Eu não sei quem diabos é você, Mina...

— É Gina.

— Que seja. Mas, eu acho que você está falando com a pessoa errada.

— Eu estou? Sempre que Amélia se aproxima de alguém, é para brincar e depois dar aos lobos. – uma calma toma conta de mim. Eu sorrio para ela. Eu estou cansada de sorrisos irônicos e insinuações baratas e gente que acha que me conhece. Estou cansada das pessoas me subestimarem por acharem que eu sou fraca, que eu sou facilmente manipulada. Eu estou cansada. Eu rio dela. Por que é patético o jeito que ela e olha, como se só com esse papo besta de líder de torcida com inveja pudesse me fazer quebrar. Ela não vê que entre tudo que eu já passei ela não é nada? – Qual é o seu problema?

— Ah! – Desculpe. É que foi engraçado. Toda essa coisa de me jogar aos lobos? Sério? – Rio mais forte. – Querida. – implico todo nojo que sinto em minha voz. – Eu já fui jogada aos lobos, e eu tenho novidades para você, eu me banhei em seu sangue e fiz casacos de pele. – Eu sorrio para o seu rosto chocado.

— Você acha que é especial? – ela pergunta com a voz histérica. – Acha que pode ter um deles para você? Dante? Eu já estive com ele. O melhor. Já estive com Lorenzo e Harley também. Nenhum deles toma uma mulher permanentemente.

— Muito bem, querida eu deveria aplaudir você?

— Sua...

— O que? Vadia? Eu não estou saindo por ai orgulhosamente dizendo que dormi com um monte de homens, Mina.— digo despreocupadamente. A essa altura pessoas começaram a prestar atenção. O rosto dela de avermelha profundamente. Eu saio pisando duro e abrindo caminho entre as pessoas. Estou com tanta raiva que tenho vontade de gritar. Ao invés disso eu sento na minha mesa e assisto às aulas. Como se tudo estivesse bem.

Que porra é essa de chefe? Chefe do que? Da onde? O que eu estou perdendo?

Passo pelas horas no trabalho mais rápido do que pensei, um pouco dispersa. Algo está acontecendo. Maior que eu. Sigo para loja de ferragens. Tenho essa sensação estranha de que todo mundo me observa com cautela quando eu passo. Pode ter algo a ver com o preço pela minha cabeça. Será que está tudo mundo vendo números na minha cabeça? 

— O que... deseja? – O senhor atrás do balcão me olha com olhos arregalados.

— Isso. – estico a lista para ele. Ele assente com a cabeça e pega as coisas lentamente. Depois de uns minutos ele reaparece.

— Aqui está senhora. – Engraçado um homem grisalho me chamar de senhora. A porta se abre. O tilintar do sino soa. É quase macabro.

— Obrigado por me chamar Higs. – O homem atrás de mim é alto. Cabelos e olhos pretos. Por volta dos trinta? Talvez. Ele sorri. Veste um terno cinza caro. – É um prazer Alexandra. – Aperto os olhos. Por que todo mundo parece saber o meu nome? – Sou Trent. – ele sorri. Um sorriso sincero se não fosse por sua mão pegando uma arma de dentro de seu terno. Reajo ainda mais rápido e estico a minha. É um impasse, nós dois estamos apontando as armas um para o outro.

— Eu deveria conhecer você? – pergunto. Deus! Essa rotina de apontar armas está literalmente me cansando.

— Não. Mas, eu querida, vim resgatar o premio pela sua cabeça. – ele sorri. – Dois milhões de verdinhas. Isso tenta um homem sabe, mesmo que você seja uma beleza. Agora pare de brincar boneca. Abaixe a arma, não vamos... – Bam bam! O homem cai. Me certifico de acertar áreas que não vão matar ele. Minhas mãos ameaçam tremer, mas eu me recuso. Tem alguém nesse inferno de cidade que não quer me matar? Aponto a arma para o senhor. Que está pálido e chocado. Me aproximo do homem sangrando no chão.

— Quando quiser matar alguém, não fale, atire. Diga, por ai que todos podem se foder! – Digo duramente.


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