Kisses and Guns escrita por Nina Arik


Capítulo 25
Na minha mira.


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeeeeee! Como é que vocês estão?
Eu em geral indico musicas, hoje, quero saber, tem alguma que vocês consideram boa para essa cena?
Noite gente!



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Pulo da cama como se estivesse queimando. E aponto minha arma para ele.

Ele está nu.

Tão nu quanto possível e seu corpo é de matar. É esculpido pelas deusas da beleza revestido com luxuria pura e liquida. Ele não tem um grama de gordura ali, mas não se enganem ele é volumoso. Cada pedaço é músculo.

Ele tem uma escrita descendo pelas suas costelas. Suas coxas tem desenhos que eu não posso identificar por que eu estaria olhando demais. Tem insinuações de mais tatuagens indo para as costas mais ele está deitado de barriga para cima.

E então no meio de tudo isso ele ostenta uma ereção. Uma das grandes. A coisa enorme se projeta para o seu umbigo e é grosso e vermelho. Da primeira vez eu realmente não tinha dado uma olhada. 

Engulo seco. Tento fazer meu coração parar de bater.

Ele está com o rosto amassado como se tivesse acabado de acordar e o cabelo em todas as direções.

Eu aperto a toalha mais forte no meu punho. Mordo um gemido para dentro. Meu corpo reage ao dele. Muito mais do que eu gostaria que ele fizesse. Eu ainda sinto a humilhação de ontem, mas isso não impede que o meio das minhas coxas fique escorregadio. Eu ainda sinto sua mão em minha pele.

— Que merda você está fazendo aqui? – eu grito. Toda a raiva saindo de mim. Infernos! Ele não tem o direito! Ele...  Deus!  Tenho tanta raiva dele, mas também de mim, por que eu estou lutando como um inferno para manter meus olhos nos olhos dele e não rastejar sobre o seu corpo. Sobre o seu...

— É o meu quarto. – ele diz arrogantemente. O homem nem piscou. Ele está deitado despreocupado, mesmo que eu esteja apontando a arma para ele.

— Você disse que eu podia ficar nele! – eu grito. Eu estou histérica.

— Sim, eu só não disse que eu também ia ficar nele. Eu não confio em você, para deixar você vagando pela minha casa.  – ele diz, um sorriso se espalha lentamente pelo seu rosto.

— Você só pode estar brincando comigo! Você está nu!

— Eu achei que nós podíamos nos divertir um pouco. – ele diz roucamente olhando meu corpo coberto com a pequena toalha. Depois morde sua boca rechonchuda. Deus! Ele não pode ficar mais bonito. – Vamos concordar que o estrago já foi feito, Alexandra. Já que eu já estourei sua pequena cereja qual é o problema de nós nos divertirmos? – ele diz como se estivesse falando do tempo. Ele está falando serio? Malditamente sério?

— Vá para o inferno. – digo entre dentes. Por que cada palavra dele machuca. Não deveria, mas faz.

— Por quê? Não se faça de inocente Alexandra. Ou você esqueceu que nós fodemos ontem?

— Eu gostaria de esquecer. – sussurro.

— Eu posso lembrar você. – ele diz vindo em minha direção. Empunho a arma mais firme.

— Fique ai! – grito. Por que se ele vier mais perto eu não respondo por mim. E eu provavelmente perderei o único controle que me resta. – Isso não vai acontecer Dante! Nunca  mais! – eu grito. Ele me olha confuso e depois seu rosto se muda com raiva.

— Eu não sei quem diabos você pensa que é, mas as mulheres não me dizem não, Alexandra.

— Eu estou dizendo Dante. – digo com a voz firme.

— Ontem você disse outra coisa. Mesmo quando eu rompi sua virgindade. – ele diz. Sou só eu ou ele está fazendo questão de frisar esse fato.

— Ontem era uma coceira a ser coçada Dante! Nada mais que uma curiosidade. E se você quer saber não me acrescentou em nada! – Minto descaradamente. Mas, a questão é se eu não me proteger Dante vai me quebrar, mesmo que ele mantenha seus punhos para si mesmo, ele pode quebrar algo muito pior. E meu coração não vai entrar no jogo. Nunca.  Sua face agora é puro ódio.

— Eu fiz você gozar na sua primeira vez! Você sabe quantas mulheres podem dizer algo assim? Muito poucas! 

— E dai? Isso não quer dizer que você é o melhor. Alias como eu não tenho ninguém para comparar Dante, não posso dizer com certeza que foi a melhor coisa. Talvez depois que eu experimentar outra coisa, eu possa realmente dizer que não foi nada! – ele tira a arma de mim rápido demais. Em segundos estou pressionada na parede. Suas mãos em minha cintura nua. Nua?

Merda! Minha toalha está no chão.

Sua ereção quente está presa entre nós, cavando em minha barriga, quando ele vem e pega meu queixo. Meu corpo responde de imediato.

— Eu não sei o que você tem Alexandra. Mas, isso poderia matar você. – ele diz. A mão em minha cintura segura meu seio e aperta. Ele me olha me desafiando. Eu mordo um gemido. Eu não vou dar a ele essa satisfação. Lentamente ele desce. Pela minha barriga.

— Não. – eu digo mais firme do que eu pensaria que podia. Sua mão para e ele olha surpreso.

—Como é?

— Eu disse não Dante. E a menos que você esteja disposto a me forçar, é melhor você me soltar. – A raiva está de volta.

— Nós dois sabemos que eu não preciso forçar você a nada. – ele diz entre dentes quando alcança o meio das minhas coxas. E ele explora. Seus dedos passam pela entrada dando uma leve pincelada. – Você está molhada. Você me quer.

— Não vai acontecer novamente Dante. – digo. Seu corpo muito perto e sua mão onde está me faz querer me esfregar contra ele. Deus eu o quero. Muito. E se ele não me soltar logo eu posso acabar me perdendo. Eu não sei o que ele faz para mim, mas me assusta. Só que eu não vou deixar a humilhação passar, nem toda a merda que ele me disse. Deus eu o odeio tanto por transformar aquilo ontem em algo mais sujo do que deveria ser. Eu odeio por fazer de mim menos. E eu não vou permitir que ele faça outra vez. Como se eu fosse um buraco qualquer. Ele dá um passo para trás e eu reprimo um suspiro de alivio.

— Como quiser. – ele diz com raiva. – Foda-se. Se você quer mesmo saber eu não preciso de você. Ou da sua boceta. Eu disse que queria você só para saber que você não tem nada de especial e você não tem! – ele pega um saco de roupas e joga em minha direção. – Vista-se. – ele pisa duro dentro do chuveiro e só então eu relaxo.

O vestido dentro do saco é preto e com a bainha redonda. Uma caveira está bordada no centro. Sorrio. É algo que Amélia fez. Tenho certeza. Coloco os coturnos acompanhando e pego minha arma. O chuveiro ainda está soando e é o momento perfeito para eu sair. O relógio marca quatro horas. Ainda está escuro.

Na porta do quarto há um suporte com cinco chaves de carro.

Sorrio.

Pego uma delas.

Sorrio.

Como será que Dante vai reagir quando eu mexer em um dos seus brinquedos? Uh.

É apenas um empréstimo.

Dois seguranças estão na porta do elevador.

— O senhor disse que você não pode sair. - um deles diz firmemente. 


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