Kisses and Guns escrita por Nina Arik


Capítulo 22
Sem roupa. Sem folego. E totalmente sem palavras.


Notas iniciais do capítulo

Não é exatamente como nos sonhos e planos de uma mulher, mas é com Dante gente! Dante não está aqui para realizar sonhos, ou ser um príncipe encantado, alias avisa para o príncipe que se ele por os pés na cidade do Dante ele vai morrer!
O homem não sabe o significado da palavra romance, tudo que ele conhece é uma boa foda. E é tudo que ele tem para oferecer.
É com esse pensamento filosófico que eu deixo pra vocês mais um capitulo. Digam -me o Dante também estragou vocês? KKK
Boaa noite!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/704017/chapter/22

Eu tenciono. Por que Dante está olhando em meus olhos cruelmente quando diz isso. Eu me pergunto que diabos estou fazendo que não puxo minha arma para ele e digo para ele ir ao inferno onde provavelmente é o seu lugar. Eu quero gritar e lutar e falar uma série de coisas que realmente vai ofender até o mais bruto dos marinheiros. Eu quero fazer isso.

Mas, mais que tudo isso eu quero que ele faça exatamente o que disse. Por que ele está empurrando todos os meus limites e eu sinto como se meu corpo fosse entrar em combustão espontânea. Deus eu estou completamente louca.

— Você simplesmente não pode não é? – Ele ri mais uma vez. O ódio queima em minhas veias com força.

— Foda-se.

— Não me tente. – ele diz seriamente. Como se fosse à porra de um convite e contra tudo o meu corpo protestando eu me contorço. Isso não está certo. – Há menos que você vá me dizer não, fique quieta cookie. – Ele diz roucamente e sua atenção está totalmente em meus seios e ele está realmente descendo lento para ele. Engulo seco e minha respiração é meros ofegos. Ele tem razão? Onde infernos está minha força de vontade? Quando sua boca faz contato eu gemo alto, sem poder engolir.

Dante não me prepara para nada disso. Ele apenas suga o peito em sua boca com puxões fortes e rápidos como uma criança faminta. O som é alto e cada puxão vai direto ao meu centro encharcado e inchado. É infernalmente bom. Ele solta com um pequeno pop.

— Vê o que eu posso fazer com você, mesmo que eu ainda fiz tão pouco? – A arrogância em sua voz me faz odiar ele ainda mais e olha isso é um monte de ódio direcionado a uma só pessoa. Quando ele abaixa para o meu outro seio sua ereção dura esfrega contra mim e então é minha vez de rir. Ele larga o mamilo no meio de uma sucção especialmente forte e me olha.

— Você fala como se não tivesse afetado Dante. – digo. Ele aperta os olhos para mim e  em um ato totalmente corajoso deslizo minha mão pelo seu jeans e aperto a protuberância evidente ali. Ele geme. Só o som me faz tremer e desejar algo bem mais do que estávamos fazendo aqui. Ele pega meu pulso quando esfrego a palma da mão contra ele.

— Não me toque. 

— Acho justo brincar com você quando você está fazendo o mesmo comigo. – Eu digo. Seu aperto é ainda mais firme.

— Você não pode brincar com fogo Alexandra, você vai acabar se queimando.

— Pois inicie o fogo. – digo. Agarro seus cabelos na nuca e puxo sua boca na minha. É quente e se possível ainda mais intenso, duro. Ele se separa de mim e puxa meus cabelos.

— Você acha que pode mesmo tomar as rédeas, você está enganada querida.

— Eu não sou seu brinquedo! – ele me tira da mesa e me vira, sem a menor delicadeza e pelo contrario. Suas mãos fortes estão no limite da quase dor. Como se ele estivesse com raiva de mim. Suas mãos se juntam no meu short e ele puxa para baixo junto com a calcinha sem a menor cerimonia. Como se ele tivesse total direito.

Ele está me segurando estreitamente com um braço enquanto sua mão livre sonda minha entrada.

— Deus! – ele rosna no meu ouvido. – As coisas que eu quero fazer com você... E você já está tão pronta pra mim. – Eu tremo.

— Acabe com isso Dante! – Digo com raiva dele mais principalmente raiva de mim mesma. Por que eu quero cada segundo disso. Cada toque bruto, cara palavra crua. Mesmo que eu esteja mais nua a vulnerável como nunca. -  E então me deixe em paz! – Ele rosna e sua mão se fecha no meu pescoço. Ouço o barulho de zíper se abrir e logo seu comprimento quente toca minha bunda. Seu aperto é forte e ele me faz virar e beijar ele duramente quando ele se posiciona.

— Eu vou foder tão forte que vou estragar você para os outros homens. – Ele diz apertando um pouco mais. – Ninguém nunca mais vai poder te satisfazer, cada vez a partir daqui você só vai sentir prazer quando se lembrar de mim. Cada, fodida vez. – Com um impulso forte ele desliza dentro de mim.

Tudo desmorona. Eu tinha dito que não faria isso com ele, mas aparentemente o homem pode me dobrar.

Mas, além disso, tudo, algo ainda mais importante acontece.

Até aquele momento eu não tinha pensado na dor da primeira vez, como diabos eu poderia? Minha vida foi um próprio inferno, e quando eu pensei que tinha finalmente espado era ilusão eu apenas consegui chegar a outro. Então eu isso se perdeu no meio do caos. Eu engoli um grito quando eu me senti literalmente rasgada. Meu corpo inteiro tremeu. Mas não fui capaz de conter as lágrimas de fluírem, apenas por que foi intenso demais e eu estava cheia.

— Alexandra... -  Dante rugi atrás de mim. - Diga-me que não é a sua primeira vez. – ele disse. Sua voz estava dura. Ele aperta meu quadril e a outra mão ainda em meu pescoço me força a encarar ele. Eu posso dizer claramente que ele me odeia agora. E eu me odeio mais ainda por essa barreira estar ali, dando a ele um passo a mais nessa guerra que estamos travando desde o dia em que nos conhecemos.

Ele acabou de me tirar algo sem volta. E eu entreguei de bom grado.

— Você não se importa com isso Dante. – eu digo duramente entre dentes. A dor está cedendo e agora eu só tenho essa sensação de estar cheia além do limite.

— Você tem razão. Eu não ligo. – ele engole seco claramente. – Foda-se. Você achou que o fato de você ser virgem ia mudar algo? Ia me amolecer? – ele diz, ele se retira quase que completamente e empurra o caminho de volta dentro de mim com um único e forte impulso. Eu gemo alto.

— Eu não pensei merda nenhuma. – digo ofegando por que Dante não para. Ele empurra cada vez mais forte e meu corpo está formigando. Meu canal o aperta fortemente. O que é que eu estava falando mesmo? – Oh, sim! – eu digo quando ele se perde e se mexe freneticamente.

— Foda-se pequeno Cookie. – seu folego faz minha pele se arrepiar. – Eu admito você é boa. – Ele me inclina mais até eu estar completamente sobre a mesa com a bunda no ar. A mercê dele. A posição o leva mais longe. Mais profundo e eu só não posso parar de ofegar. Por que eu sinto. No meu ventre a tensão se formar. A ânsia se estendendo nos meus músculos internos.

— Dante...

— Diga-me você está tão perto não é? – Seu corpo duro cobre o meu e sua mão se arrasta até a frente, seus dedos trabalhando movimentos circulares sobre mim.

Esse é o meu ponto de ruptura. Eu grito e me rompo em espasmos, minha pele parece apertada demais para mim e eu formigo inteira.

Aperto os olhos com tanta força que posso ver pontos brancos na frente dos meus olhos.

Solto a respiração que nem sabia que estava segurando.

— Foda-se. – ele grita. Ele sai de mim sem despreocupação e eu firmo meus joelhos trementes que ameaçam me deixar no chão feito geleia. Ele parece ainda mais bravo se é que é possível. – Deus! Eu realmente deveria enfiar uma bala em você. Matar você agora!   – Pisco sem entender.

— Qual é o maldito problema agora Dante? Não era isso que você queria? Você conseguiu! – eu grito. Engulo toda a queimação na garganta. Eu não vou chorar perto dele.

Nunca.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!