Kisses and Guns escrita por Nina Arik


Capítulo 21
As punições, as vezes, não são violência. As vezes é um simples beijo.


Notas iniciais do capítulo

Primeiro de tudo.
Eu AMEI FODIDAMENTE AMEI ESSA CENA! Não foi por que foi eu que escrevi, foi por que eu escrevi com muito carinho e quando eu terminei tinha exatamente a "pegada " que eu queria.
Eu quero pedir que quem tiver por ai acompanhando se tiver um tempinho dá uma comentadinha, quero muito saber se vocês curtiram como eu, por que vocês devem ter visto que nâo acabou e eu ainda estou editando o proximo capitulo.
Essa autora raramente indica musica mais essa tanto no ritmo quando a letra caiu como uma LUVA
é da Amy Winehouse, mas eu fiquei ouvindo repetidamente a versão cover do Ash Riser- You Know i'm no good
É isso gente!
Hoje eu vou deixar os kisses e as guns para vocês por que eu acho que vão precisar. O Dante está simplesmente implacável.



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— O que você está fazendo aqui? – Eu quase grito. A histeria ameaçando a superfície da minha pele.

— Olá Alexandra.

— Não me venha com “olá”. O que você quer?

— Vai me convidar para entrar? – ele diz seu tom ainda é suave. Eu não gosto nenhum pouco.

— Não. – eu digo e então seus olhos escurecem. Ah, lá está o verdadeiro Dante. O cara que pode fazer meus joelhos derreterem, o homem que me fez pensar em coisas sórdidas e totalmente inadequadas. Engulo seco quando ele dá um passo para mim. E eu recuo. Merda! Eu sempre recuo. Por que ele emite essa energia que me faz ter vontade me submeter.

Como aquela mulher com ele. Aquela que estava desesperada para agrada-lo. Lembrar- me disso deixa meu estomago duro. Eu não vou ser uma dessas.

Só não vai acontecer.  

E ainda assim engulo seco quando ele pisa duramente para dentro. Meu corpo é um traidor e reage da pior forma possível. Meus seios doem e nem vou começar a dizer em que situação o meio das minhas coxas está. Mordo o lábio nervosamente.

— O que você quer? – pergunto outra vez vendo a forma como ele me olha intenso. Ele sorri. Mostrando uma fileira de dentes brancos e perfeitos. Sua boca cheia se curva lentamente e por Deus! Ele é o significado da palavra sensual. Ele exala isso nos poros.

Ele me apavora.

— Eu quero muitas coisas. – ele diz com a voz rouca. Lentamente ele fecha a porta e o som para mim é quase ensurdecedor. – Mas, por agora, nós precisamos apenas conversar.

— Eu não tenho nada pra falar com você. – digo o mais friamente que posso.

— Acho que você disse tudo para Harley não é? – ele chega perto demais de mim. Mas, diferente de ontem quando Harley estava na mesma posição eu não acho que seja demais. Eu ainda acho pouco. Eu ainda quero mais. Eu ainda quero muito.

Eu não tenciono, como ontem. Meu corpo formiga com uma necessidade absurda que passa pelo meu corpo ameaçando fazer com que meus joelhos cedam. Engulo seco outra vez.

— O que você quer dizer com isso?

— O perfume dele está sobre você. – ele diz. Ele tem raiva agora. – Ele usa essa marca especifica. Eu posso sentir o cheiro em você.

— E dai? – eu pergunto. Ele estreita os olhos para mim.

— Você não faz ideia o quanto perto você chega de me fazer perder o controle quando me desafia.

— Desafiar você Dante? Eu não sei o que diabos você pensa que é, mas eu não faço parte disso. Eu não desafio você, eu só não aceito me submeter.

— Acho que isso nós vamos ter que ver não é? – ele diz. Com isso suas mãos fortes estreitam minha cintura e me jogam contra o armário. O impacto é quase doloroso, mas não mais do que sua boca descendo sobre a minha.

Não é um beijo cheio de paixão. Ou um beijo normal. Por que Dante não parece ser normal, por que seu beijo seria?

É uma punição. Um beijo punitivo e quase doloroso. E eu gemo contra ele por que gosto.

Sua boca é quente e macia contra minha e ele não me dá chance sua língua desliza na minha boca para brincar comigo. Ele segura meu cabelo e puxa na sua mão, minha cabeça se inclina e queima um pouco pela força e ele aprofunda o beijo fazendo movimentos obscenos na minha boca.

Oh Deus! Ele está literalmente fodendo minha boca.

Eu não posso respirar, mas não posso parar. Não posso pensar em nada. Sua boca, sua língua, suas mãos e o corpo quente e duro contra o meu é tudo e eu só posso ficar ali e sentir. Seus dentes prendem meu lábio inferior e ele morde. Depois lambe o local e eu gemo alto, por que é intenso demais. Não foi um beijo como qualquer outro que eu já tive. Ele puxa mais o meu cabelo e sua boca desce pelo meu queixo até o meu pescoço onde ele morde e chupa com precisão. Tudo que eu posso fazer é ficar ali, ofegando e gemendo suspiros curtos e necessitados.

É isso.

A necessidade me consome. A necessidade desse homem. Eu o quero. Mais do que minha próxima respiração. Preciso de mais. Muito mais.

Ele segue até que eu sinto seu folego contra minha orelha. Eu tremo. Meu centro se aperta e meus mamilos doem. Eu inclino contra ele para buscar algum contato, mas ele não permite. Ele está no controle.

— Você não faz ideia do que eu faço com as pessoas insolentes como você. – ele ri e morde o lóbulo da minha orelha. Engulo seco. – Eu sou o lobo mal, Alex, e nessa historia a porra do caçador está morto, por que eu o matei. O lobo mal está livre para comer você.

As palavras rudes são ditas duramente. Eu quase me desfaço. Eu quero chutar e gritar, mas não posso por que sua mão está deslizando pela minha barriga e indo em direção aos meus seios sob minha camisa. E se eu empurrar ele há uma grande chance de que ele pare. Eu não quero que ele pare. Eu não deveria querer tanto assim seu contato, mas eu não posso evitar. Que infernos ele fez pra mim?

Mordo os lábios quando ele chega ao seu destino. Mas, é frustrante por que ele não faz o que eu preciso. Ele está apenas segurando ali e não é o tipo de contato que eu estou desesperada.

— Onde está toda sua vontade agora? – ele pergunta. Eu sinto raiva de mim mesma por estar sucumbindo a ele assim. Eu gemo quando ele amassa meu mamilo dolorido e minha raiva rapidamente converte em outra coisa. Mais profunda e mais quente. Desejo.

Ele bruscamente me pega e me estende em cima da pequena mesa da minha cozinha. Com um movimento rápido ele tira minha camisa. Meus seios saltam.

Ele sorri. Eu estou começando a odiar o seu sorriso. Eu já o odeio tanto. Sua boca volta na minha e meu corpo treme. Ele termina rápido demais.

— Olhe para mim. – ele diz. Eu olho. Dante tem a boca inchada e o cabelo em todas as direções. Ele nunca pareceu tão malditamente bom. – Eu vou lentamente descer e quando eu chegar aos seus seios eu vou me amamentar deles. Como isso soa? Hum? Diga- me Alexandra. Você quer  me dizer não? O mais importante. Você consegue dizer não?


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