Kisses and Guns escrita por Nina Arik


Capítulo 20
Não é uma questão de "se" mas de "quando"


Notas iniciais do capítulo

Essa autora fez quase besteira KKK Ainda bem que eu vi na hora! Postei esse capitulo na outra fic! Meu Deus! Que catastrofe. Mas acho que ninguem notou então SHHHHHHHH
Então! Eu não sei muito sobre clima, mas eu tô prevendo tempestades e raios para o proximo capitulo seguido de muito

HOOOOOOOOOOOOOOOT!
Kisses guys e estejam sempre com suas guns em punho!



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Ao meio dia batidas soam na porta. Lorenzo e Harley estão lá de pé segurando uns pacotes e com sorrisos no rosto.

— Deus Alex! Vou matar o desgraçado que fez isso. – Lorenzo se adianta e me puxa para um abraço fraternal.

— Possivelmente um deles está morto.

— Gino? Sim, você o matou. – Harley disse sombriamente. Eu sinto que há mais nisso.

— Diga Harley.

— Dizer o que? – ele pergunta se aproximando de mim. Eu engulo seco.

— Está me escondendo algo.

— Eu não sou tão ruim assim.

— Diga a ela de uma vez Harley. Ela merece saber. – Lorenzo diz. Ele está um pouco carrancudo e atira olhares feios em direção a Amélia. As coisas podem ser piores do que imaginei por que Lorenzo tem um bom humor habitual que não veio com ele hoje. Meu coração bate dolorosamente nas costelas e eu sinto que o ar demora a chegar aos pulmões.

— Sua cabeça está a premio.

— O que?

— Sabe, aquela coisa de capturar viva ou morta? – Lorenzo diz calmamente. Eu olho de um para o outro sentindo pânico.

— Oh, foda-se. – sussurro.

— Não vamos deixar nada acontecer com você! – Amélia diz. Ela está me olhando feroz. Mas, ainda assim. Eu já lidei com traficantes. Assassinos e essa merda toda. Eu sai viva por um fio muito fino e curto. Quase como se o destino tivesse errado e agora estivesse tentando concertar. Como aquele filme premonição que as pessoas escapam da morte, mas não por mim tempo. Infernos! Talvez a morte esteja me caçando desde o principio e por sorte eu tenho me esquivado. Mas, por quanto tempo? E quem vai terminar esse inferno? O meu passado vai me encontrar? Ou o presente vai me engolir? Ou Dante vai decidir acabar com tudo ele mesmo?

— Alex. – Harley diz e me abraça. Harley é quente e duro e eu me sinto compelida a relaxar contra ele. – Vai ficar tudo bem eu prometo.  

— Nossa, porra que cheiro bom. – Lorenzo diz. – Por que nós não saboreamos o que quer que seja isso? –ele pergunta, e eu me sinto tenta a gritar como assim? Porra! Eu estou na mira da morte.

— Não ligue para Lorenzo, Alex. A cabeça dele só continua no pescoço por algum milagre.

— Não é todos nós que somos abençoados de sermos a filhinha do papai.

— Lorenzo. – Harley diz duramente.

— E não é a porra da verdade? Se você tivesse nascido com bolas, Amélia saberia que merdas nós lidamos todo dia! Você não vê por que gosta de estar perdida no seu mundinho rosa e feliz. – o tom raivoso de Lorenzo me assusta. E eu vejo que ele atingiu Amélia profundamente. Eu sinto por ela. Sinto mesmo. Seus olhos enchem de lágrimas eu posso ver. Mas, ela é corajosa. No fim ela não deixa cair nenhuma.

— Isso é melhor do que foder ao redor Lorenzo. Como um prostituto barato.

— Hey! Gente chega.

— Acho que é melhor comermos mesmo. – Digo para quebrar a tensão. O pânico é uma coisa estranha. É quase palpável. E eu juro que tem garras afiadas e frias que deslizam pelo meu peito pressionando meu coração em um aperto sufocante de morte. É difícil respirar ou pensar com clareza.

Ainda assim me obrigo a colocar a mesa. Como se nada no meu fodido mundo estivesse errado.

— Porra.

— Lorenzo seja educado na mesa.

— Certo mamãe, eu estava elogiando sua comida. – ele me abraçou e me tirou do chão.

— Porra isso tá incrível.

— Lorenzo não sabe ser civilizado. – Amélia diz ainda com tom magoado. E eu sei que ela deve estar arrasada e esse é o tipo de dor que não obrigado eu não quero sentir.

—Hoje vocês estão arriscas.

— Eu sou arrisca, Lorenzo.

— Sim, como um filhote de gato.

— Mais como uma onça.

— Você não passa de uma criança Amélia.

— E você não passa de um idiota.

— Podemos comer em silencio? – perguntei vendo o desconforto de Amélia. Será mesmo que Lorenzo a via do jeito que falava?

— Claro. – eles disseram juntos. O silencio durou até que terminamos a sobremesa.

— Eu poderia comer quilos disso. – Disse Harley se recostando na cadeira. Eu não sei o que eles faziam, mas eles deviam levantar algum peso, eles definitivamente estavam em forma.

— Faço para você sempre que quiser. – Ou até eu estar viva. Por que vamos ser honestos? O cerco parece estar se fechando ao meu redor.

— Seria ótimo. – ele sorriu. E me olhou estranhamente. Ele estava fazendo muito isso ultimamente. Desde aquele quase beijo.  Não deveria ter acontecido. Ou deveria. Pelo menos afastaria Dante. Por que Harley não se enganem eu não acho que ele seja mais dócil ou submisso. Não. As vezes quando ele está distraído eu posso ver a mesmo ferocidade nele, a mesma soberania sobressaindo sob seus poros. Mas, eu sei que posso lidar com Harley por que ele não me faz sentir como se meu corpo já não fosse mais meu. Ele não me faz querer me entregar sem consequências. 

Mesmo que ele seja infernalmente sexy. Simplesmente não é ele que me faz perder a razão. E eu tenho certeza que se eu o beijasse seria bom, mas não o bastante. Mas se pelo menos afastasse Dante de mim... Falando no diabo... Mordo minha lingua para não perguntar onde ele está. 

Por que se a cena que eu vi em sua casa é uma indicação de como ele passa seu tempo livre eu nem quero saber o que diabos ele está fazendo agora.

— Preciso ir embora Alex. – Amélia disse, ela parecia cansada e triste. Eu suspiro e deixo meus pensamentos. – Obrigado por tudo.

— Se precisar...

— Eu sei, eu ligo para você mais tarde.

— Vou também, obrigado pela comida Alex. - Disse Harley se levantando. Ele me abraça de me aconchega muito perto de seu corpo. Ele cheira bem. Um perfume masculino que eu tenho certeza que é caro. Mas, eu admito é bom.

Eu gosto de Harley. E se minha cabeça está a premio qual seria o mal de passar algum tempo com um homem sexy como ele?

— Eu também. Estava bom pra caralho Alex. – Lorenzo diz e me dá um abraço mais fraternal do que Harley. Minutos depois que eles se vão ouço batidas na porta.

Oh Deus!

Talvez finalmente o destino veio cobrar sua divida comigo.

Quando abro Dante está ali. Então definitivamente o destino veio.


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