Lágrimas de Maroto - 1ª temporada escrita por JM


Capítulo 22
Capitulo 22 - Verdades (parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!
Sei o quanto estão ansiosos por este capitulo, mas por conta de uns probleminhas que tive com o pc não consegui postar antes, infelizmente.

Antes de vocês correrem a leitura, gostaria de agradecer aos comentarios maravilhosos do capitulo anterior! obrigada as minhas queridas da Rainha da Noite, da Ellryn, da Princesa Mestiça e da Lilica611!!

Agora, sem mais delongas, vamos ao capitulo! Espero que todos gostem!
Boa leitura!



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— Me deixe ver esse ferimento, por favor! – falou Sirius, pelo que pareceu ser a enésima vez em apenas alguns minutos. Sentia-se mal, não quisera causar aquele ferimento, não fora sua intenção. Primeiro, ele viu Pettigrew, seguro na mão do garoto, e no seguinte se deu conta de onde eles estavam parados, perto demais do Salgueiro Lutador. Pensara apenas em tira-los dali, evitar que o garoto fosse ferido, mas mais uma vez, as coisas desandaram.

— Não chegue perto de mim! – respondeu o garoto ruivo, afastando a perna machucada para o mais longe que a dor lhe permitia. Na mente dele, estava diante de um assassino louco e perigoso que queria a cabeça de seu melhor amigo, e se dependesse dele, não iria facilitar as coisas.

— então me entregue o rato! – falou Sirius, tentando novamente conseguir por as mãos naquela ratazana maldita, mesmo sabendo que muito provavelmente não teria sucesso. Nas outras vezes em que tentara, o garoto se mostrou irredutível, e ele duvidava que alguma coisa tivesse mudado desde meio minuto atrás.

— Nem pensar! E porque se importa tanto com Perebas? O que você quer com ele? – respondeu o outro, que não conseguia entender qual o interesse que aquele homem de aparência esquelética e olhar desvairado poderia querer com seu insignificante rato de estimação.

— Já disse. Ele não é um rato, é um...- começou Sirius, uma ligeira irritação aparecendo em sua voz. Não pode entretanto, completar a frase. Ouviu-se um estrondo no andar inferior do casebre (depois que eles tinham entrado, Sirius arrastou/carregou o garoto ruivo até o andar de cima, para que ele pudesse repousar a perna fraturada na cama de dossel que havia no quarto principal), um barulho de algo pesado caindo sobre o chão de madeira.

— ótimo, temos companhia. – pensou o maroto, que sabia exatamente de quem devia se tratar. Harry. Seu afilhado provavelmente conseguira passar pela barreira do Salgueiro Lutador. Aquela perspectiva deprimiu Almofadinhas. Não era desse jeito que ele queria reencontrar o afilhado, não fora assim que ele planejara contar a verdade ao garoto, de supetão e em circunstancias nem perto de amigáveis.

Mais uma vez porém, o destino pregara-lhe uma peça infame, fazendo com que padrinho e afilhado se reencontrassem assim, de surpresa, sem tempo para planejamentos ou reconsiderações.

O maroto foi desperto de seus devaneios com o som de passos que se aproximavam rapidamente. O primeiro que irrompeu pela porta foi o garoto de cabelos negros e rebeldes e olhos verdes brilhantes, seguido de uma garota de cabelos muito cheios e pele morena que Sirius sempre via na companhia de seu afilhado, a dona de Bichento.

Por um momento, o tempo pareceu parar. Os olhos verde esmeralda de Harry detiveram-se na figura magra e mal cuidada daquele que ele julgava ser o responsável pela morte de seus pais. Enquanto encarava o afilhado, tudo que Sirius pode encontrar foi a mágoa e a tristeza que o garoto sentia. Sentiu que Harry o culpava por tudo que acontecera, que acreditava que tudo fora sua culpa. Naquele momento, sentiu seu estomago afundar como uma ancora pesada que lentamente chega as profundezas do mar. Tudo que conseguiu pensar é que provavelmente o garoto estava certo. Era tudo culpa dele, culpa dele e de sua idéia idiota de trocar os fiéis. Se tivesse seguido com o plano original, nada disso teria acontecido, tudo seria diferente.

Ainda sim, ser alvo do olhar frio e inundado de rancor da pessoa com quem mais se importava no mundo era muito difícil, duro demais. Sentiu o chão sob seus pés ceder, oscilando perigosamente. Não pode evitar que as lágrimas viessem, embaçando sua visão.

Um momento de silencio se passou, durante o qual Almofadinhas se viu afundando novamente na dor e na culpa. Durante aqueles poucos segundos nos quais os olhos de Harry se detiveram nele, pareceu ao maroto que retornara aquela terrível noite em que perdera seus amigos, a noite em que tudo mudara, na qual deu adeus a seu irmão.

Mesmo com toda a dor que assolava seu coração, tudo que mais desejava naquele momento era contar a verdade a Harry, contar-lhe tudo. Ansiava por colocar para fora tudo que a tanto tempo estava preso em sua garganta, e torcer para que o afilhado fosse capaz de perdoa-lo por ter sido um fraco, por não ter conseguido proteger as pessoas que amava.

— Harry, eu...- começou, sua voz saindo embargada pela emoção do momento. Deu um passo em direção ao garoto, mas sua fala e seu gesto se perderam, cortados pela voz da garota morena, que se colocou a frente de Harry, falando em uma voz ligeiramente tremida, mas cheia de coragem: - Se quer o Harry terá que passar por nós primeiro!

Almofadinhas estagnou aquelas palavras. Era isso que pensavam dele? Que queria matar o afilhado? Não pode deixar de abrir um pequeno sorriso diante do absurdo daquela situação. Ele jamais faria alguma coisa para machucar o garoto! Tudo que estava tentando fazer era protege-lo, cuidar dele...e foi isso que ele tentou dizer: - Não! Eu não quero machuca-lo, só quero contar-lhe...- mais uma vez, não conseguiu completar a frase, desta vez sendo interrompido pelo afilhado, cuja voz soou aos ouvidos do maroto carregada de desprezo e mágoa:

— Eu já sei de tudo! Você traiu meus pais! Por causa do que fez eles estão mortos! Por causa do que fez eu não tenho ninguém, não tenho família! – o garoto colocou naquelas palavras todo o ressentimento que tinha dentro dele. Por causa das ações daquele homem que estava ali, na sua frente, Voldemort descobrira o paradeiro de seus pais e acabaram mortos. E não havia nada que o assassino e fugitivo pudesse dizer que mudasse essa situação.

Aquelas palavras atingiram o coração de Sirius com força, como se entrassem nele as laminas de milhares e milhares de facas. Sentiu que o ar lhe faltava, estava sem reação, com a cabeça girando e girando, atingida pelas duras palavras que o afilhado lhe dirigia. Queria responder, dizer que o garoto não sabia da verdade completa, que não conhecia a historia toda, mas simplesmente não conseguia. Era como se sua voz tivesse perdido o caminho até sua garganta.

Antes que conseguisse responder no entanto, outra voz se pronunciou, ainda que com dificuldade: - Oque...oque está acontecendo....aqui?? – ouviu-se a voz de Remus, atropelada por longas pausas para que ele pudesse recuperar o folego.

Ao ver o amigo na soleira da porta, a primeira coisa que veio a mente de Sirius era que Aluado estava com uma aparência ainda pior do que quando o vira mais cedo. Estava pálido, a pele assumindo uma aparência macilenta e os olhos saltados. Respirava com dificuldade e suas mãos tremiam. Parecia que ia desmaiar a qualquer momento. Preocupado com o estado do amigo, Almofadinhas cobriu rapidamente a distancia que os separava, amparando Remus, que parecia que não iria aguentar ficar de pé por muito mais tempo.

— Aluado!! O que você está fazendo aqui? Deveria estar descansando no castelo! Está com uma aparência horrível, como se sente?? – perguntou o maroto, enquanto ajudava o amigo a se sentar em uma das cadeiras que havia no aposento.

— Estou péssimo. – respondeu Lupin, que ainda arfava com o esforço que fizera. – Acontece que peguei o mapa para verificar como estavam as coisas, e vi que eles estavam aqui. – terminou, indicando os garotos com um gesto.

— Eu sei que tinha prometido que não faria nada Aluado, e acredite em mim, não foi intencional. – começou Sirius, olhando para os próprios pés, ligeiramente envergonhado. – mas eu sai para dar uma volta e acabei esbarrando com eles perto do Salgueiro Lutador...o garoto ruivo ali e o rato estavam perto demais da arvore, eu só quis tira-lo de lá, não pensei no que estava fazendo.

— O que está feito está feito Almofadinhas. Não há como voltar atrás, e de qualquer modo, acho que já está na hora de Harry saber toda a verdade, não acha? Acredito que os tempos de segredos chegou ao fim. – respondeu Lupin, que voltara seu olhar para o herdeiro dos Potter.

— Eu não tenho nada para saber! Este homem entregou meus pais a Voldemort. Ele os traiu, e por causa disso estão mortos. – se pronunciou o garoto, quase gritando, tamanha era a raiva que sentia inflamar-se dentro dele.

— Não Harry. Você está enganado. Alguém realmente traiu seus pais aquela noite, mas não foi Sirius. – falou Remus, mantendo um tom de voz calmo que contrastou horrivelmente com o tom nervoso que fora usado pelo garoto.

— Quem foi então? – perguntou Harry, que não estava acreditando em nenhuma palavra daquela história maluca. Black era o fiel do segredo de seus pais, se ele não tivesse contado o que sabia, Voldemort não os teria encontrado certo? E ele ainda teria uma família, não iria precisar voltar todo verão para a casa de seus tios detestáveis.

Desta vez, foi Sirius quem respondeu: - Pedro Prettigrew. – respondeu o maroto, arrancando exclamações de surpresas da maioria dos presentes.

— Isso não é possível! Pettigrew está morto! Você o matou, por ele ter tentando avisar meus pais do perigo que estavam correndo! – exclamou Harry, que definitivamente não acreditava naquilo. Como era possível? Pelo que ouvira aquele dia no Três Vassouras, Black matara Pettigrew, e ainda por cima o esquartejara, deixando apenas um dedo para contar história...

— Não!! Eu não fiz isso Harry! Tem que acreditar em mim...- mas mais uma vez não conseguiu completar sua frase. Ouviu-se um forte baque no andar inferior da casa dos gritos, semelhante ao som de um grande saco de batatas sendo arremessado ao chão. Poucos instantes depois, uma figura vestida de negro dos pés a cabeça parou a porta, exibindo um sorrisinho de triunfo e desdém em sua face.

— Ora, ora, ora...olhe só o que encontrei aqui! Mas que bela reunião, não é mesmo? – a voz de Severus Snape ecoou pelo aposento, gélida e carregada de desprezo. – Sabe Lupin, desde o inicio do ano que venho dizendo a Dumbledore que você tem ajudado seu amiguinho a entrar no castelo, infelizmente ele não me deu ouvidos. Agora veja só, tenho minha prova. – continuou o professor de poções, parecendo genuinamente feliz pela situação na qual os encontrara.

— Brilhante Ranhoso! Mais uma vez você colocou essa sua mente excepcional para funcionar e chegou a conclusão errada! Porque não volta para o castelo e vai brincar com seu kit de química?! Temos algo importante para resolvermos aqui, e não precisamos da sua ilustre presença. – ironizou Sirius, desafiando Snape com o olhar.

— Ah sim, com toda certeza eu voltarei para o meu “kit de química” Black, mas só depois de entrega-lo aos dementadores. Eles devem estar ansiosos para ver você depois desse tempo afastados não é mesmo? Imagino que será um reencontro memorável! É uma pena que eu provavelmente não poderei assistir, provavelmente estarei ocupado cuidando da detenção destes três alunos aqui, que estão fora do castelo sem permissão. – sibilou Snape, o desprezo e o ressentimento fluindo tal como um veneno por sua voz.

— Deixe Harry e seus amigos fora disso! – exclamou Almofadinhas, o que surpreendeu o garoto. Porque Black estava tentando protege-los? – seu problema é comigo, não com os garotos.

— E o que exatamente você vai fazer para me impedir Black? – falou Snape, tirando sua varinha de dentro das vestes e apontando-a para o coração do maroto. Percebendo o movimento, Aluado se levantou de um salto, parecendo ignorar a situação delicada de sua saúde, colocando-se ao lado do amigo em uma posição protetora.

— Severus, por favor, seja razoável. Temos um assunto inacabado para resolver aqui. – falou Remus, tentando apelar para o bom senso de seu colega, o que não pareceu surtir efeito.

Sem responder, o mestre de poções apontou a varinha para o coração de Sirius e murmurou um feitiço, que atingiu seu alvo em cheio. Finas correntes de aço brotaram da varinha de Snape, e tal como cobras, se enrolaram pelo corpo de Almofadinhas, tão apertadas que fizeram com que o maroto tombasse ao chão, urrando de dor.

— O QUE VOCÊ FEZ?? – berrou Remus em desespero por conta da situação em que seu melhor amigo se encontrava. – Solte-o! Ande! Solte-o de uma vez! – gritou para Snape, mesmo sabendo que aquele apelo muito provavelmente não surtiria efeito. Puxou então sua própria varinha e a apontou para o amigo, que aquela altura agonizava no chão, tentando desesperadamente se libertar. Estava prestes a pronunciar um contrafeitiço, mas Snape foi mais rápido, desarmando-o antes que tivesse chance de terminar.

— Não tão rápido lobisomem! Seu amiguinho não vai a lugar algum! – falou Severus, em um tom divertido. Parecia estar realmente se divertindo com toda aquela situação, como se toda aquela crueldade lhe trouxesse algo de bom.

Enquanto aquela cena se desenrolava diante de seus olhos, Harry estava cada vez mais confuso. Em um primeiro momento, não acreditara na história que estavam tentando lhe contar, mas agora uma pontinha de dúvida começava a ganhar espeço em sua mente. E se toda aquela maluquice fosse verdade? E se aquele homem que agonizava no chão empoeirado da casa dos gritos realmente fosse inocente? Se fosse este o caso, ele estava cometendo uma atrocidade ao não fazer nada para impedir aquela tortura. Sentia sua cabeça girar, cada vez mais confuso. Não sabia no que acreditar. Por fim, tomou uma decisão: iria ao menos ouvir o que aquele homem e o Prof. Lupin tinham a dizer. Tinha que sanar a dúvida que se instalara em sua mente, e para isso, teria que deixar que falassem.

Sendo assim, sem que ninguém notasse, tirou a própria varinha do bolso da calça jeans que usava e a apontou para Snape. Antes que qualquer um dos presentes pudesse entender o que estava acontecendo, Harry proferiu o feitiço, fazendo um jorro de luz vermelha sair de sua varinha, atingindo Snape, que com o impacto caiu pesadamente no chão.

— Harry!! Oque você fez??? – falou o garoto ruivo, sua voz soando extremamente alarmada.

— Atacou um professor!!! – exclamou a garota de cabelos castanhos muito cheios, cobrindo a boca com as mãos em sinal de total descrença.

Com o feitiço do garoto, o que Snape conjurara perdeu força, e com a ajuda de Remus,  Sirius conseguiu se livrar das correntes que o prendiam, levantando-se com dificuldade. Esfregava os pulsos, onde era possível ver vergões vermelho vivo nos locais em que as correntes haviam estado.

— Você está bem? – perguntou Aluado, extremamente preocupado com o estado de saúde do amigo.

— Vou ficar. – respondeu Sirius, que respirava com esforço. Parecia que todo o seu corpo ardia como brasa. Mesmo sem poder ver, sentia que todo seu corpo estava marcado pelos vergões com as marcas das correntes. – Parece que Ranhoso ainda não me suporta não é? A proposito, muito obrigado pela ajuda Harry, não sei quanto tempo ia aguentar aquela agonia. – continuou, lançando um olhar repleto de gratidão e carinho ao afilhado, que desviou o olhar, ainda não sabia o que pensar daquela história toda.

— Fale-me sobre Pettigrew. – respondeu o garoto, simplesmente. Já que tomara a decisão de ouvir o que tinham a lhe dizer, queria ver onde tudo aquilo ia acabar.

— Ele estudou com a gente. Achavamos que era nosso amigo, confiávamos nele. Mas acho que é melhor ele estar presente para contarmos o restante da história, não acha Sirius? – falou Lupin, com a voz mais calma que conseguiu.

— Concordo com você Aluado. Quero aquele verme aqui quando contarmos tudo. – respondeu Almofadinhas, que aquelas palavras, aproximou-se da cama de dossel, estendo a mão para o garoto ruivo que continuava a repousar ali por conta da perna machucada. – Por favor, me entregue o rato. – pediu, esperando que desta vez, finalmente tivesse êxito em seu pedido.

— O que você quer com Perebas?? Ele é só um rato, em que é que ele vai ajudar em sua história?? – perguntou o garoto, ainda se mostrando relutante em atender o pedido.

— Ele não é um rato, é um animago! Ele é Pedro Pettigrew! – falou o maroto, uma pontinha de irritação perpassando em sua voz. Desejava acabar com toda aquela confusão de uma vez, e a recusa do garoto só fazia tudo se prolongar de forma desnecessária...

— Isso é impossível!! – falou a garota morena. – Os animagos são controlados pelo Ministério, e eu consultei o registro para fazer um trabalho para transfiguração, não há nenhum rato registrado! – continuou, descrente.

— Vamos explicar disso tudo Hermione. Só nos deixe mostrar a vocês, está bem? – pediu Lupin, encarando a aluna e desejando do fundo do coração que ela o escutasse. Como não houve contestação, Remus se virou para falar com Ron: - Dê o rato a ele Ron, por favor.

Ainda relutante, o garoto entregou o rato para Sirius, que o segurou como quem coloca as mãos em algo nojento e asqueroso, algo repulsivo do qual tudo que ele gostaria era manter distancia. O rato guinchava histérico, tentando se libertar.

Almofadinhas o depositou na mesa e este desatou a correr, ingenuamente acreditando que tinha alguma chance de fuga. Antes que conseguisse chegar ao outro lado do móvel, foi interceptado pela varinha de Remus. Ouviu-se um estalo, e a figura diminuta do roedor deu lugar a de um homem baixo e gorducho, de ralos cabelos loiros e olhos estreitos; que girou a cabeça para todos os lados do aposento, como se procurasse uma rota de fuga, mas sem conseguir encontrar nada que servisse.

— Olá Pedro. Há quanto tempo, não é mesmo? – disseram Sirius e Remus juntos, com uma voz fria que estava tomada pela ironia.


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Notas finais do capítulo

Comentários??
Espero que tenham gostado!!
Beijokas e até o proximo capitulo!