Diferentes mas iguais numa nova geração escrita por Saffra Everdeen Mellark


Capítulo 18
A verdade


Notas iniciais do capítulo

Oiii! Este capítulo tem uma revelação avassaladora!
Espero que gostem :)



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POV Josh

Desci as escadas a correr porque eu tinha que falar com ela, eu urgentemente tinha que falar com a Maya. Eu conheço-a desde que ela nasceu, vi a tia Clove com ela nos braços, vi quando ela e a minha irmã começaram as aulas, ela desde sempre foi deslumbrada por mim, infelizmente eu sou estúpido o suficiente para deixar-me ficar.

—MAYA! MAYA! - grito e a Bella vem na minha direção, apontando para onde tenho que seguir e olha para mim com cara de "Tem cuidado com o que dizes". Encontro-a sentada num tronco e resolvo sentar-me ao lado dela. - Eu nunca te quis magoar, eu sempre soube que gostavas de mim, mas por muito fantástica que sejas eu não consigo corresponder, e aquele beijo... eu não quis estragar o teu primeiro beijo, não fui justo contigo, mas eu não esperava nada daquilo.

—Eu sei, mas acredita não faz mal, durante toda a minha vida fui rejeitada... - fala vagamente e eu fico sem perceber.

—Como assim? Maya tu tens uma família que te ama, amigos que te amam, todos estamos aqui para ti, vimos-te crescer este tempo todo! - relembro-a.

—É mentira. Eu não sou verdadeiramente uma Ludwig, nem uma Fuhrman, eu não sou filha do Cato e da Clove. Eles encontraram-me à porta do hospital, estava numa cesta, abandonaram-me. Os meus pais biológicos abandonaram-me e eu tive a sorte de o Cato me ter encontrado! - explica e eu fico completamente confuso.

—Mas eu lembro-me da minha madrinha grávida, ela tinha um barrigão... - ela abana a cabeça.

—Esse bebé morreu, nasceu morto, eles encontraram-me, eu não sou desta família! - renega a possibilidade e eu recuso-me a deixar que ela pense desta forma.

—Não importa se és do nosso sangue ou não, tu és da nossa família e sempre serás! Nós tratamos-te todos da forma que tratamos do Cody, ele é de sangue, mas não é por isso que tu não és parte da família, tu serás sempre! Nós vamos estar aqui para ti, sempre! Eu adoro-te como uma irmã, eu cresci contigo, eu vi-te crescer e eu não quero que fiques magoada, tu fazes parte desta família e nada disso vai mudar por causa da estupidez de um ADN! - explico e ela tem lágrimas nos olhos.

—Eu gosto mesmo de ti! - afirma segura e a olhar para mim.

—Eu também, mas não dessa forma, pode ser que um dia eu sinta isso por ti, mas por agora... - levanto-me e ajudo-a a levantar, a Bella e a Riley estão com os outro à nossa espera na sala.

—A Phoebe contou-nos que aprendeste a tocar guitarra, toca! - pede a Anastasia e entrega-me uma, eu penso numa música para tocar e começo

O início resolvo tocar e cantar de olhos abertos até ao refrão, a partir daí começo a tocar de olhos fechados e quando os abro no final, a minha mãe está a chorar, tal como a minha tia Clove e a minha tia Annie, sem tirar a Maya e a Bella. A Riley vem abraçar-me e eu fico muito feliz por terem gostado. Aplaudem-me e elogiam-me, eu fico feliz por isso.

Vamos jantar e logo a seguir vamos dormir, era o melhor a fazer porque hoje foi um dia de muitas emoções.

 

No dia seguinte...

POV Riley

Acordei eram 10:00 da manhã, levantei-me, tomei um banho e fui vestir-me, estas roupas não eram tão más assim, ao menos eu podia usar calções e ténis!

Assim que desço deparo-me com a Bella e a Maya sentadas na janela a olhar para o nada, não sei porquê, nem porque não, mas foi estranho.

—Que é que estão a fazer? - pergunto e ela continuam a olhar para o nada.

—A pensar na vida, este mundo é muito difícil! - explica a Bella com aquela voz e aquele tom que só dá vontade de rir.

—Ótimo, acho eu... o teu irmão? - pergunto à Maya quando me sento.

—Está lá fora à tua espera - conta e eu apresso-me a tomar o pequeno-almoço e a sair.

—Olá! - dou-lhe um beijo quando o encontro.

—Olá! - diz depois. - Dormiste bem?

—Lindamente, sonhei contigo... - sorri.

—E posso saber com o quê? - pergunta-me e eu ponho os braços à volta do pescoço, ponho-me em bicos de pés para lhe sussurrar ao ouvido.

—Estávamos a fazer o que nos faltou ontem devido a termos sido interrompidos - provoco. - Eu tinha um lingerie só para ti...

—Não me provoques, eu não me responsabilizo pelos meus atos! - mordo-lhe o lóbulo da orelha levemente e ele manda-me contra a parede começando a dar-me um beijo dos quentes, mas ainda mais quente que ontem, desceu para o meu pescoço e começou a dar mordidas, beijos molhados e mesmo chupões.

—AH! - ponho o pescoço mais para trás à espera de mais contacto. Ele continua a explorar o meu pescoço e de repente sinto-o a apalpar-me o seio esquerdo. - AH!

—Tanta pegação, não querem um quarto? - aparecem o tio Finn e o tio Cato e nós separamo-nos envergonhados.

—PAI! - reclama o Cody e ele ri juntamente com o camarada.

—A minha afilhada namora e estava praticamente a fazer sexo encostada a uma parede... como o tempo passa... - eu arregalo os olhos.

—PADRINHO! - reclamo e ele ri. - Nós não estávamos a fazer nada!

—Não que ideia, os gemidos que eu ouvi e os beijos e o facto de o Cody estar com a mão no teu seio não aconteceu, pois não Finn? - pergunta o tio Cato.

—Que ideia! - usa um tom de ironia.

—Não digam ao meu pai - imploro e ele riem.

—SEGREDO! - juram e eu abraço ambos.

—Vamos Cody? - pergunto e ele assente, dou-lhe a mão e vou-me embora, eu estou pronta para a minha primeira vez com ele, eu quero mesmo que aconteça.

—Tu queres que aconteça? - pergunta-me quando estamos longe.

—Quero, eu sinto-me preparada para me entregar a ti, eu confio em ti, eu amo-te! - confesso e ele sorri beijando-me. Entramos em casa e desta vez os homens estão na sala.

—Onde vão? - pergunta o meu pai.

—Lá para cima - respondo.

—Não, não, não! - recusa.

—Porquê? - estou indignada.

—Eu sei o que acontece lá em cima, ninguém vai lá para cima! - explica e eu fico boquiaberta.

—Eu não sou uma criança! Eu vou fazer o que eu quiser, no tempo que eu quiser e quando me sentir preparada para o fazer, e nem tu, nem ninguém me vai proibir de nada! - reclamo.

—Deixa-os ir Peeta, qual é o mal? - defende o tio Finn, eu adoro o meu padrinho.

—O mal é que eu não quero que aconteça o que me aconteceu a mim e custa-me saber que a minha filha está lá em cima a ter sexo com um rapaz! - eu subo as escadas ignorando-o e vou para o quarto da Bella e da Maya, elas estão lá e eu sinto-me na janela com elas.

—O PAI! - respondo sem que elas perguntem. - Ele não me deixa em paz com o Cody, fez um drama por eu vir cá para cima com ele! O Connor entra chateado e também se senta.

—A MÃE! - está irritado... - Diz que me esqueci da família e que só quero saber da Charlotte!

—O PAI E A MÃE! - entra disparado o Josh. - Eles querem que eu pense acerca do que sinto pela Maya!

—OS NOSSOS PAIS SÃO MAUS! - reclamamos em uníssono.

Mais tarde vamos para a beira da lareira, sabe bem ficar por lá, está quentinho! Assim que almoçamos resolvemos ir cada um para o seu lado, é o melhor, precisamos todos de pensar.

Continua...

 

 


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Notas finais do capítulo

A Maya não é filha biológica do Cato e da Clove?
O Finnick e o Cato apanharam a Riley e Cody kkkk
Espero que tenham gostado :)



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