Crossed Ways escrita por Nina Arik


Capítulo 15
- Tire a roupa. – ele comandou.




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— Eu estava aprendendo a caçar! – ela grita em seu rosto. Ou quase. Ela era tão pequena. Ele grunhi outra vez. O som escapando antes que ele pudesse fazer algo.

— Caçar? Por que diabos você precisaria sair para caçar? Não tem sangue suficiente nessa geladeira?!

— Por que diabos você está gritando comigo?

— Eu não estou gritando. Me responde. – ele disse entre dentes. O cheiro de outro homem sobre ela estava ameaçando o fazer perder o controle.

— Eu precisava aprender, você não ouviu?

— Bebeu de outro homem?

— Não foi de uma mulher!

— Que porra Atena. – ele disse entre dentes um segundo antes que a pegasse pela cintura e a colocasse em seu ombro. Ia tirar esse cheiro dela. A todo custo. Ele não sabia por que, mas sabia que era importante. Era essencial. Fundamental. Quase vida ou morte. Antes que ele rastreasse esse cheiro e matasse o bastardo, rasgasse sua garganta e deixasse seu sangue ser desperdiçado em algum asfalto frio. Esse mesmo sangue estava sustentando ela agora. Ele engoliu seco. Tinha essa necessidade louca de alimentar ela. Com seu sangue. Fazer ela cheia. E mostrar para ela que seu sangue era melhor, mais forte e o único que ela deveria morder era ele. Mas, isso era ridículo e irracional.

Ele atravessou o corredor até o seu quarto em uma velocidade sobrenatural.

— O que você está fazendo? – Atena acertou os punhos em suas costas, mas ele ignorou enquanto entrava no quarto e empurrava a porta com o pé. Ele a deixou no meio do quarto.

— Tire a roupa. – ele comandou antes de ir até o banheiro e ligar a agua na banheira. Despejou  sais de banho de sua escolha e voltou para o quarto onde Atena estava parada ainda vestida. Seu sangue inflamou. Ele estava com raiva, furioso. Não com ela. Com o cheiro do homem. Ele devia matar ele. Mas, matar seres humanos era proibido. – Atena. – ela o olhou com desafio nos olhos.

— Não me venha dando ordens e... – ele se aproximou e em segundo seu vestido estava partido em dois e caído aos pedaços aos seus pés, os sons de rasgos ecoaram no quarto assim como o ofego surpreso que saiu dela. – O que você pensa que está fazendo?

— Vou te dar um banho. – ele disse simplesmente. Suas mãos se dirigindo a peça de renda que cobria seus montes macios. Talon engoliu seco com a visão. Dava para ver os mamilos através da renda. Sua boca encheu de agua e seu membro despertou totalmente.

 - O que? Por que?

— Vou tirar o cheiro dele de você. – ele disse como se fosse algo que ele fizesse sempre. Com calma e contido. Como se por dentro ele não quisesse só jogar ela na cama e se afundar em seu corpo. Com um movimento só cortou a frente e em poucos segundos o que era um sutiã se tornou apenas trapos. Ela ofegou e suas mãos esconderam a preciosidade de sua visão.

— Você não pode fazer isso! Oh Deus! Você é louco não é? Oh Deus! Não! – ela disse quando ele rasgou a calcinha fora de seu corpo. Ela estava nua. Seu v liso e pálido na sua visão. Seu pau contraiu em suas calças e ele teve que engolir um gemido.

— Vamos. – Ele disse empurrando para o banheiro.

— Eu vou gritar. É sério Talon! Que inferno! Isso é normal para vampiros, banharem os outros? Eu estou fedida por acaso? – ela disse desesperadamente.

— É o cheiro dele. Tenho que tirar o cheiro dele de você.

— Oh Deus! Qual é o seu problema?! – Talon perdeu sua paciência e a pegou nos braços outra vez. Ela era tão macia. Deus! Queria fazer coisas com ela... coisas más. Sem aviso a mergulhou na banheira. E antes que ela começasse a protestar começou a esfregar sua pele. – Talon! Talon para!

— Eu não vou machucar você Atena. Só tenho que tirar o cheiro dele de você. – ele disse quase em transe quando esfregava sua pele.

— Por que?

— Eu não sei, porra!

— Isso é loucura! – Talon não estava ouvindo. Os seios dela estavam duros, pareciam morangos maduros. Como ele queria provar eles! Foda-se! Ele ia fazer algo que se arrependeria se levasse isso adiante. Ele não ia. Passou para sua barriga e propositalmente desviou para suas pernas. Ele não queria ir mais a baixo. Não queria ver o que ela tinha entre suas coxas. Mas, mesmo assim, lavou seus pés e panturrilhas e foi subindo pelas coxas. Isso tinha sido uma má ideia. Os instintos tinham bloqueado sua razão.

Evitou esse lugar em especial e lavou seus cabelos. Quando estava satisfeito a puxou e escondeu sua nudez em uma toalha felpuda. Seu corpo estava levando ele ao limite. As curvas suaves, os seios cheios o traseiro em forma de coração a boca vermelha. Ele engoliu seco quando sua ereção se tornou tão grossa que doía. Rezou para que ela não olhasse o volume em sua calça. Suas presas doíam e se ele pudesse afundaria não só seu membro nela como também suas presas. Merda!

Precisava por roupas nela. A deixou perto da cama e buscou uma de suas camisas. Isso colocaria um pouco de seu cheiro nela.

— Vista. – Ela tirou a toalha e viu seu rosto tornar vermelho. Puxou a camisa sobre a cabeça rápido demais. Ele poderia olhar para ela durando horas.

— Posso ir agora?

— Não. – ele respondeu sem pensar. – Vai me dizer por que estava aprendendo a caçar quando claramente não precisa? Posso prover sangue ensacado para você. Isso nunca foi problema.

— Kiram achou que eu precisasse para alguma emergência. – ela disse desviando os olhos.

— Nâo vai haver emergências, vamos proteger você.

— Eu não vou estar mais aqui.

— Como é?

— Vou embora. Vou achar um emprego e viver na comunidade vampiro. – Ela disse calmamente. Ele parou por um segundo.

— Não.

— Como é?

— Eu disse que não.

— Não é você quem decide! Eu fiz minha mente. Amanha vou procurar um emprego.

— Não.

— Você não pode me dizer não!

— Eu já estou dizendo.

— O que você quer? Uma hora me trata como se eu fosse uma espécie de calvário, outra hora você está bebendo meu sangue e gozando em suas calças, depois você me expulsa e outra hora me impedindo de ir. Talon, acho que você precisa ir a um terapeuta. Existe algum terapeuta vampiro? – ele fechou ainda mais a expressão. Ele grunhi e mostra as presas para ela. Algumas pessoas se encolheriam e pediriam desculpas nesse momento não era. – Eu tenho um par dessas Talon! Isso não me dá medo! – Mais rápido do que ela possa pensar Talon está em cima dela. E pela segunda vez em poucas horas ela está deitada em sua cama.


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