When The Men Loves a Woman escrita por Gabriel Lucena, Caçadora Literaria


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oi oi Cupcakes! obrigada por estarem comentando! Aí vai mais um com muito amor para vocês espero que gostem! Até as notas finais!



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P.O.V Silena Vanderbill

Acordo com os raios de sol nos olhos, olho em volta e percebo que dormi na praia, assim como David, sento na areia e olho o mar pensando em tudo que aconteceu ontem, porque eles ficaram tão preocupados com o Elliot me pegar? Porque se importam comigo sendo que mal me conhecem, eram tantas perguntas rondando em minha cabeça inclusive sobre a aposta com o D, que nem vi ele acordar.

–Bom dia Lena. - fala ele bocejando e se sentando.

Escuto ele mas continuo tão imersa nos pensamentos que não o respondo.

–Lena? Tá tudo bem? - insiste.

–Ah oi D, desculpa, bom dia - olho ele depois de ter saído do devaneio.

–Bom dia. Dormiu bem?

–Melhor impossível, a areia é bem confortável

–Também acho. Adorei ter dormido na praia com você.

–Dormir na praia com qualquer um é bom - rio forçado.

–Não sei, é a primeira vez que durmo na praia.

–Tem uma primeira vez para tudo na vida, agora vamos embora que estou morta de forme - levanto vestindo a camiseta.

–Também estou. - fala se levantando e se vestindo.

Depois de termos ficado apresentáveis novamente, saio da praia com D indo para uma lanchonete tipo anos 80, com direito a Junk Box , discos de vinil colados nas paredes, sento em uma mesa de frente para ele e olho o cardápio atentamente,e peço panquecas com muito melado e uma caneca de café já D pede waffles com calda de chocolate e morango e um suco de laranja. Terminamos de comer e pago a conta saindo com ele.

–Então D, o que vai fazer agora?

–Não sei, acho que vou pra casa.

–Ok, vamos voltar para o condomínio e qual é o andar do Lucas?

–É o décimo quinto

–Obrigada, vamos lá D - puxo ele pelo braço indo..

–Vamos. - ele diz indo comigo.

Chegamos no condomínio e ele aperta o nosso andar e eu o de Lucas, poucos minutos depois ele sai e eu aceno e continuo lá dentro enquanto ele acena de volta, aguardo mais uns minutos e saio no andar dele, olho as portas e escolho uma aleatoriamente batendo.Depois de muito esperar caminho para outra porta ela abre revelando Lucas sem camisa.

–Oi. Ah, foi mal, estava tomando banho, mas entre. - fala ele com uma toalha pendurada no ombro.

–Desculpa te incomodar, tem tempo para conversar com uma doida? - sorrio entrando.

–Claro que tenho, todo o tempo. - sorri ele fechando a porta atrás de mim.

–Então, porque ficou bolado ontem? - olho ele sentando no sofá.

–Eu fiquei bolado? - ele me olha confuso

–Você nos pareceu bolado quando saiu do elevador ontem - olho ele..

–Eu não estava bolado, só intrigado.

–Intrigado com o que exatamente?

–Com o David querer fazer loucuras. Eu sabia que ele não gostava de usar as roupas que a mãe dele o obriga a usar, mas querer fazer loucuras como as suas, eu não sabia. Por quê será que ele nunca me contou?

–Talvez ele ficou com medo de perder sua amizade, esse medo paralisa as pessoas- falo pensando.

–Pode ser, mas e aí? Foi legal? Fizeram loucura?
–Bom, dormimos na praia depois de nadar a noite e fizemos uma aposta, mas agora tenho uma proposta a fazer - sorrio.

–Que legal. Bom, mas primeiro me diz que aposta foi essa? - ele me olha curioso.

–Tem certeza que quer saber? Foi nada demais - rio nervosa.

–Tenho sim, afinal ele é meu amigo e não é de fazer apostas.

–Bom, se ele se assustasse com o filme de terror teria que chamar a Megan para sair, e se eu me assustasse, eu teria que dar um selinho nele…

–E pelo que eu conheço dele, acho que ele ganhou a aposta né? Eu já vi tantos filmes de terror com ele aqui em casa e ele nunca ficou com medo. - ri forçado me olhando.

–Eu também já vi, mas aquele me assustou, fiquei chateada, mas paguei a aposta - olho ele falando.

–Entendi. - ele me olha parecendo desapontado - Bom, e qual é a proposta pra mim?

–Vamos em uma boate, aí lá vamos ver quem aguenta beber mais - rio o olhando animada

–E vamos apostar algo também?.

–Você quer apostar algo? - olho ele curiosa.

–Sim, tipo. Se você aguentar beber mais que eu, aí eu pago a aposta com alguma coisa, mas se você perder, aí você paga a aposta com algo.

–O que eu teria que pagar para você?

Ele pareceu pensar.

–Não sei, o que poderíamos apostar?

–Você que escolhe, você teria que dançar em cima de uma mesa, com uma garota qualquer.

–Então você teria que dançar no pole dance só com a roupa de baixo.

–Quem é você e o que fez com o inocente Lucas, que eu achava que existia - rio o olhando chocada

–Bom, se o David teve a coragem de pedir pra você dar um selinho caso você se assustasse, eu posso pegar mais pesado né? - ri ele.

–Mas nessa eu me garanto querido.
–Então eu também me garanto nessa.

–Acho que você não aguenta mais do que eu - rio.

–Então vamos lá pra ver. - ri.

–Eu não estou produzida adequadamente, então te encontro na portaria pode ser?

–Pode sim, vou colocar uma roupa. - ele revira os olhos e depois me olha

–O que foi? Quer que eu vá assim para uma boate?- falo com ele..

–Ué, a gente vai pra boate não pra uma festa de quinze anos.

–Eu não sou obrigada a ir parecendo uma mendiga então eu vou colocar uma roupa mais bonita aí se você reclamar, eu pioro a sua aposta.

–Piora como? Teria que dançar pelado?

–Teria que dançar no palco sem camisa e depois teria que me convencer a te beijar - falo olhando.

–Bom, dançar sem camisa não seria tão ruim assim, agora te convencer a me beijar, acho difícil.

–Bom isso só vai acontecer se reclamar quando eu chegar na portaria pronta

–Ok, faz o que quiser.

–Ai que chato você em !

–Não sou chato, sou apenas difícil.

Mostro a língua para ele e saio do apartamento dele entrando no elevador, que poucos minutos depois chega no meu andar e entro no meu apartamento. Poucos minutos depois já estava de banho tomado, peguei uma saia vermelha, uma blusa preta com spikes, uma bota com um salto médio, sento na penteadeira e arrumo meu cabelo e faço um make up básico passando um batom vermelho e pego minha bolsa com chave e celular e desço para a portaria e o espero. Poucos minutos depois, ele apareceu com uma camisa branca do Red Hot Chilli Peppers, uma jaqueta de couro e calça jeans. Sorri ao vê-lo daquele jeito.

–Vamos? - diz ele me olhando.

–Valeu a pena, agora você parece gente decente e eu fiquei mais maravilhosa ainda!

–O quê? Tá me chamando de indecente? - ele pareceu ofendido.
–Não antes você parecia uma pessoa chata agora você parece legal, ou seja uma pessoa decente - explico

–Por quê eu parecia chato? - fala ele me olhando enquanto caminhamos.

–Sei lá, roupas caretas entende - olho ele chegando na boate onde conheci eles.

–Não eram tão feias assim. - suspira ele entrando na boate.

–Okay! Qual bebida que vamos tomar ? - vou para o bar.

–Uma tequila? - ele diz sentando do meu lado.

–Bem forte essa em, mas vamos lá - falo pedindo para ele servir tequila para eu e Lucas até um pedir para parar.

Então começamos a beber e tagarelar coisas sem sentido sobre a escola, casa, amigos, animais , infância entre outros assuntos aleatórios.

–Sabe, você já pulou o muro do vizinho pra roubar frutas? - pergunta ele já meio grogue.

–Eu já pulei para roubar uma bicicleta não fruta - rio já um pouco alegre demais.

–E você foi flagrada?

–Não, eu devolvi a bicicleta a tempo ainda de ninguém notar

–Que sorte. Uma vez eu vi garotos pichando o muro e tentaram me fazer pichar também, mas eu corri feito um louco. - ele ri alto.

–Acho que chega de álcool para você - rio bebendo o dele e o meu.

–Não, ainda me sinto bem, ainda quero beber mais. - ele diz tentando pegar o copo da minha mão e acabamos nos desequilibrando e caindo no chão e ele fica por cima de mim. Olho seus olhos tão de perto até que sinto sua respiração se misturar com a minha. Por um instante, acho que o efeito da bebida me fez aproximar nossos lábios, mas logo depois me dei conta do que íamos fazer e desviei o olhar, mas ele segurou meu rosto e acariciou com tanta delicadeza que me fez sentir um arrepio. Então meu coração acelerou e nossos lábios se encostaram por alguns segundos e eu correspondi, até empurrar ele.

–Tá doido meu filho? Eu não deixei você me beijar - falo me levantando do chão.
–Mas você até que beija bem. - riu ele grogue.

–Olha o que você tá falando! A gente nem se beijou direito

–Porque você não deixou.

–Me fala um motivo para eu deixar!

–Porque eu estou morrendo de vontade de te beijar e se você não deixar, eu roubo um beijo de você. Ou aqui, ou na escola, em qualquer lugar, mas eu roubo.

–Acho que aqui é melhor do que qualquer outro lugar

–Também acho. - ele fala me puxando pra outro beijo.

–Olha tem que ser rápido beleza?- falo perto dele.

–Por quê? Tem alguém nos olhando?

–Não é que eu quero que seja rápido

–Rápido não vai fazer sentido.

–Então só me beija para acabar logo com isso

Então ele me puxou pela cintura e me beijou. Até que ele beijava bem, demais, mas ainda assim, ele estava exagerando. Além de que eu mal o conhecia. Não tinha sentido nenhum beijar um desconhecido.Depois de alguns minutos o empurro vendo ele sujo de vermelho e tempo limpar o batom do meu rosto. Enquanto tirava o batom, o vi virar para o lado e vomitar no canto e eu fiz careta de nojo.

–Você precisa tomar um ar - puxo ele para fora após comprar um garrafa de água. Levo ele pra fora da boate apoiado no meu ombro, quando chegamos lá, ele fecha os olhos e senta na calçada e entrego a garrafa a ele sentando do lado. Ele toma a garrafa e enquanto ele volta ao normal, fico pensando o que está passando na cabeça dele naquele momento.

– Tá melhor agora? Acho melhor irmos para o condomínio

–Sim, também acho. - ele assente.

Levanto e o ajudo caminhando para o condomínio de novo, mas dessa vez em completo silêncio, nos despedimos e cada um vai para o seu andar, quando chego no meu abro a porta e fecho tirando a bota , me jogando no sofá e adormeço por lá mesmo pensando em D e Luca.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que gostem e comentem o que acham ! Team Elliot? Team Lucas? Team David?

BJS da Caçadora!



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