When The Men Loves a Woman escrita por Gabriel Lucena, Caçadora Literaria


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o capítulo, a continuação do anterior pela visão do Lucas. É o Gabriel quem está postando agora.

Boa leitura!



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P.O.V Lucas Carter

Após ter ido para meu apartamento tentando entender porquê David havia falado para Silena que tinha vontade de fazer uma loucura, resolvo ir jogar videogame para desviar aqueles pensamentos. E foi isso que fiz, joguei aquele mesmo jogo que havia jogado com David na fase seguinte e depois que cansei, fui jantar. Assim que termino, fico assistindo um filme na televisão e adormeço lá mesmo, pois o dia havia sido longo e eu estava bem cansado. No dia seguinte, ao acordar, percebo que havia dormido no sofá. Fui olhar pela janela e já havia amanhecido. Então me levanto e vou ao banheiro, faço minhas higienes matinais e aproveito para tomar um banho. Quando saio do banheiro, vou ao quarto e estava começando a vestir a roupa quando tocam na campainha. Meu primeiro pensamento foi David, mas logo fico surpreso quando vejo que quem estava lá era Silena.

—Oi. Ah, foi mal, estava tomando banho, mas entre. - falo dando espaço pra ela passar.

—Desculpa te incomodar, tem tempo para conversar com uma doida? - sorriu ela entrando.

—Claro que tenho, todo o tempo. - sorrio fechando a porta atrás dela..

—Então, porque ficou bolado ontem? - olho ela sentando no sofá.

—Eu fiquei bolado? -  a olha confuso

—Você nos pareceu bolado quando saiu do elevador ontem -ela me olha..

—Eu não estava bolado, só intrigado.

—Intrigado com o que exatamente?

—Com o David querer fazer loucuras. Eu sabia que ele não gostava de usar as roupas que a mãe dele o obriga a usar, mas querer fazer loucuras como as suas, eu não sabia. Por quê será que ele nunca me contou?

—Talvez ele ficou com medo de perder sua amizade, esse medo paralisa as pessoas- fala ela pensando.

—Pode ser, mas e aí? Foi legal? Fizeram loucura?

—Bom, dormimos na praia depois de nadar a noite e fizemos uma aposta, mas agora tenho uma proposta a fazer - ela sorri.

—Que legal. Bom, mas primeiro me diz que aposta foi essa? - a olha curioso.

—Tem certeza que quer saber? Foi nada demais - ela ri nervosa.

—Tenho sim, afinal ele é meu amigo e não é de fazer apostas.

 –Bom, se ele se assustasse com o filme de terror teria que chamar a Megan para sair, e se eu me assustasse, eu teria que dar um selinho nele…

 –E pelo que eu conheço dele, acho que ele ganhou a aposta né? Eu já vi tantos filmes de terror com ele aqui em casa e ele nunca ficou com medo. - rio forçado a olhando.

 –Eu também já vi, mas aquele me assustou, fiquei chateada, mas paguei a aposta - ela me olha falando.

 –Entendi. - a olho meio desapontado - Bom, e qual é a proposta pra mim?

 –Vamos em uma boate, aí lá vamos ver quem aguenta beber mais - ela ri me olhando animada.

—E vamos apostar algo também?.

 –Você quer apostar algo? - ela me olha curiosa.

 –Sim, tipo. Se você aguentar beber mais que eu, aí eu pago a aposta com alguma coisa, mas se você perder, aí você paga a aposta com algo.

 –O que eu teria que pagar para você?

 Fiquei pensando um pouco, mas não consigo pensar em nada.

 –Não sei, o que poderíamos apostar?  pergunto.

 –Você que escolhe, você teria que dançar em cima de uma mesa, com uma garota qualquer.

 –Então você teria que dançar no pole dance só com a roupa de baixo.

—Quem é você e o que fez com o inocente Lucas, que eu achava que existia - ela ri olhando chocada

—Bom, se o David teve a coragem de pedir pra você  dar um selinho caso você se assustasse, eu posso pegar mais pesado né? - rio.

—Mas nessa eu me garanto querido.

—Então eu também me garanto nessa.

—Acho que você não aguenta mais do que eu - ri ela. 

—Então vamos lá pra ver. - rio. 

—Eu não estou produzida adequadamente, então te encontro na portaria pode ser? 

—Pode sim, vou colocar uma roupa. - reviro os olhos a olhando depois 

—O que foi? Quer que eu vá assim para uma boate?- fala ela .. 

—Ué, a gente vai pra boate não pra uma festa de quinze anos. 

—Eu não sou obrigada a ir parecendo uma mendiga então eu vou colocar uma roupa mais bonita aí se você reclamar, eu pioro a sua aposta. 

—Piora como? Teria que dançar pelado?

—Teria que dançar no palco sem camisa e depois teria que me convencer a te beijar - fala ela me olhando.

 –Bom, dançar sem camisa não seria tão ruim assim, agora te convencer a me beijar, acho difícil.

 –Bom isso só vai acontecer se reclamar quando eu chegar na portaria pronta.

 -Ok, faz o que quiser.

 –Ai que chato você em !

 –Não sou chato, sou apenas difícil.

 Após eu dizer isso, ela mostrou a língua pra mim e eu fui pro quarto me vestir. Coloquei uma camisa da minha banda favorita, Red Hot Chilli Peppers e uma jaqueta. Vesti minha calça jeans e peguei as chaves de casa. Quando saí da boate, fiquei lembrando de quando conheci Silena naquele mesmo lugar, eu não esperava naquele dia que iria me tornar colega de classe e amigo dela. Mas, ao mesmo tempo, eu estava confuso e nervoso. Confuso porque não entendi muito bem o porquê dela querer fazer aquela aposta comigo, era algo meio inesperado já que a gente pouco se conhece, mas decidi não perguntar pra ela não se sentir pressionada. E medo porque eu já bebia, mas nunca havia ficado chapado e estava com medo do que eu faria se ficasse. Mas, eu não pretendia beber mais apenas por causa da aposta, queria ver aonde isso iria dar, se eu era forte o bastante, provar que eu posso beber muito. Assim que chego na portaria perdido em pensamentos, vejo Silena me esperando e ela abre um sorriso ao me ver.

 –Vamos? - digo a olhando.

 –Valeu a pena, agora você parece gente decente e eu fiquei mais maravilhosa ainda!

—O quê? Tá me chamando de indecente? - falo ofendido.

 –Não antes você parecia uma pessoa chata agora você parece legal, ou seja uma pessoa decente - explicou ela

 –Por quê eu parecia chato? -  falo olhando enquanto caminhamos.

 –Sei lá, roupas caretas entende - ela me olha chegando na boate onde conheci ela.

 –Não eram tão feias assim. - suspiro entrando na boate.

 –Okay! Qual bebida que vamos tomar ? - ela vai para o bar.

 –Uma tequila? - digo sentando ao lado.

 –Bem forte essa em, mas vamos lá - fala pedindo para ele servir tequila para eu e ela até um pedir para parar.

 Enquanto bebíamos, pra passar um tempo, ficamos conversando sobre várias coisas, o que me fez ter tempo de reparar o quanto ela estava linda naquela roupa. E seus cabelos também estavam bem realçados com aquela maquiagem que ela colocou e quando ela fechava os olhos para beber a tequila, ela ficava parecendo aquelas modelos que aparecem na televisão quando vão anunciar alguma bebida. Eu não sabia o que pensar, mas estava começando a ter certeza que se vencesse, iria ganhar a aposta e seria a melhor coisa do mundo. Então comecei a beber mais rápido para ficar chapado mais rápido que ela, mas tomara que eu não me arrependa depois.

 –Sabe, você já pulou o muro do vizinho pra roubar frutas? - pergunto já meio grogue.

 –Eu já pulei para roubar uma bicicleta não fruta - ri ela já um pouco alegre demais.

 –E você foi flagrada?

 –Não, eu devolvi a bicicleta a tempo ainda de ninguém notar

 –Que sorte. Uma vez eu vi garotos pichando o muro e tentaram me fazer pichar também, mas eu corri feito um louco. - rio alto.

 –Acho que chega de álcool para você - ela ri bebendo o meu e o dela.

 –Não, ainda me sinto bem, ainda quero beber mais. - insisto quando ela vem até a mim e tenta tirar o copo de tequila da minha mão. Acho que eu já estava no quinto copo e bem grogue, porque assim que eu desviei meu braço para evitar que ela pegasse o copo e tirasse de mim, me desequilibrei e acabei caindo em cima dela, como eu era mais alto, nem segurando minha cintura ela conseguiu evitar a queda. Quando ficamos um por cima do outro, consegui olhar seus olhos verdes e intensos mais de perto. Eles pareciam estar com um brilho estranho, não sabia do que era, mas significava algo. Grogue e sem saber o que fazia, acabo não resistindo e acaricio seu rosto lhe dando um beijo calmo. Ela correspondeu no começo, mas depois me empurrou e me deu bronca por ter roubado um beijo dela. Mas, com minha esperteza, consigo convencer ela a continuar o beijo e logo nos beijamos outra vez, até ela me empurrar novamente e vejo que o batom dela estava todo borrado. Enquanto a vejo limpar a boca, sinto o vômito subir pela garganta e viro a cabeça vomitando no chão. Quando me sinto menos enjoado ela me puxa para timar um ar e sento no passeio tomando a água que ela me dá melhorando aos poucos.

 – Tá melhor agora? Acho melhor irmos para o condomínio

 –Sim, também acho. - assinto.

 Ela me ajuda a levantar e voltamos para o condomínio e cada um vai para o seu apartamento. Quando chego no meu, cambaleante e bêbado, consigo chegar no quarto e deito na cama apagando imediatamente, com os pensamentos voltados somente para Silena.No dia seguinte acordo com uma tremenda dor de cabeça e com o corpo dolorido, parecia que tinha sido atropelado por um caminhão, e com resto de coragem que tinha me levanto e entro no banheiro e tomo um banho e as imagens da noite anterior voltam a minha cabeça inclusive o beijo e sem perceber minhas mãos vão aos meus lábios e percebo que sorrio. Um sorriso bobo, como quem havia feito algo pela primeira vez e que havia gostado. Será que eu… não, não pode ser. Acabei de conhecer a Silena. Melhor deixar pra lá, eu não sabia o que estava fazendo, estava chapado, então eu posso apenas ter gostado de beijar ela porque ela beija bem. Sim, é isso. Termino o banho e troco de roupa indo tomar um remédio pra dor de cabeça.Depois disso, volto para cama apagando tudo e fecho os olhos, mas a imagem de Silena volta a preencher meus pensamentos, o que será que estava acontecendo comigo? Será que ela pensava em mim também? Tantas perguntas que ficariam sem resposta. Mas não vou deixar isso passar em branco, eu vou fazer o possível pra desvendar esse mistério e saber o que está acontecendo.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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