Eterno Anjo escrita por Bell Fraser, Cristabel Fraser


Capítulo 1
Minha Estrela


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem-vindo a minha nova fic rss. Devo dizer que estou com esta ideia encucada há um bom tempo. E tenho que agradecer imensamente a minha querida amiga e autora Gabi Oliveira que tem sido uma querida amiga, companheira muito antes da minha outra conta ser bloqueada. Quero agradecer também a querida Sany que está animadíssima com este projeto meu rss, e as meninas do pequeno grupo do watsApp "ONLY YOU" meninas muito obrigada pelo apoio e sempre...
Pessoal agora é sério,sei que muitos amam a Jo, mas ela não será tão maravilhosa aqui rss, já avisando rss. Espero que gostem da short-fic, este capítulo não está grande e será postado talvez de duas em duas semanas devido a minha correria, sério eu tenho uma viagem a fazer e estarei pelo menos duas à três semanas fora, então eu tinha que lançar este projeto pois não me deixava em paz kkkkkkkkk eu amo escrever sério gente, mas as vezes as ideias não me deixam pensar em mais nada. Então boa leitura a todos espero que gostem e aceitem este meu novo projeto, só peço que deixem nos comentários o que estão achando, tentarei postar o segundo antes de viajar, não sei se conseguirei, mas vou tentar.



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Um segundo, um minuto, uma hora, um ano, uma década, não importa o tamanho do tempo, mas ele pode nos pegar desprevenidos muitas vezes. Se não aproveitarmos cada segundo que nos é oferecido, em uma pequena fração pode-se perder algo importante para sempre.

Toda minha vida era voltada para minha pequena estrela – minha filha na verdade – Stela estava em seus sete anos de idade, era uma garota incrível e cheia de vida. Mas você sabe, crianças nesta idade está bem naquela fase dos “por que”. Minha pequena não era diferente, ela me fazia cada pergunta que eu tinha que lhe perguntar onde estava o botãozinho de desacelerar.

O maior problema era quando essas perguntas giravam em torno da mãe. Eu não sabia mais o que fazer.

— Papai, a mamãe não me ama? – perguntou toda dengosa enquanto eu a colocava para dormir em mais uma noite chuvosa.

— A mamãe é muito ocupada minha estrelinha. – era a mesma resposta de sempre.

— Será que ela gostou do cartão de Dia das Mães que fiz? – nem isso minha filha teve a oportunidade de fazer – entregar o cartão que fez na escola para a mãe, de tão ocupada que estava naquela semana -, meu coração doía em pensar que minha mulher fez pouco caso do cartão e jogou na primeira lata do lixo que viu.

— Claro que gostou querida, ficou lindo, eu mesmo não vejo a hora de chegar o Dia dos Pais para ganhar o meu, até porque tem aquele café-da-manhã especial lá na escolinha, não é? – falei com animação e ela abriu aquele enorme sorriso banguela que me derretia por inteiro.

— Não se preocupe papai, amanhã quando eu chegar da escola eu vou fazer um cartão mais lindo ainda para você. – gesticulou as mãos demostrando o “quanto lindo” ficaria o cartão.

— Obrigada estrelinha, não sabe como me sinto o pai mais feliz deste Universo em ter uma filha tão linda como você. – beijei sua testa e ela colocou suas mãozinhas em meu rosto e acariciou.

— Se eu sou sua filhinha linda é porque me pareço com você. – então ela mexeu em uma mecha de seu cabelo – Olha o meu cabelo amarelinho como o seu, meus olhos da cor do seu como o céu azul em dia de sol. Tudo isso significa que você é o meu papai mais lindo também de todo o Universo.

Comecei a rir e ela me acompanhou. Os trovões cessaram e agora a chuva diminuía. Stela não gostava de temporais e por isso hoje saí mais cedo da empresa para ficar com ela. Cheguei e logo sua babá havia ido. Como Stela estava de banho tomado, eu fui tomar o meu e depois preparei espaguete com queijo - seu prato preferido - para o jantar. Depois quis tomar seu leite morninho com um pouco de mel e canela. E, desde então eu lhe fazia companhia em seu quarto pintado em tom de verde bem claro, sua cor favorita também.

— Você já está com sono? – perguntei baixo e ela assentiu – Papai vai ler uma história e vou dormir também, porque amanhã temos que acordar cedo. Você tem que ir para a escola e eu para o trabalho.

— Amanhã eu tenho balé, papai. – quase havia me esquecido desse detalhe, ela faz tantas atividades na semana que se eu não olhar periodicamente em minha agenda esqueço quase todas.

— O papai vai ligar para a Gina amanhã e daí falarei com o Francis para levarem vocês, tudo bem?

— Sim, papai.

Levantei e andei em direção a estante de livros da minha pequena.

— Qual história leremos hoje?

— Aladim e a lâmpada mágica.

Ela adorava todo tipo de história e era mais que um ritual fazermos isso juntos. Enquanto lia em um tom de voz suave, uma de minhas mãos acariciava seus fios dourados e logo ela dormia profundamente. Fechei o livro e com cuidado e levantei de sua cama. Ela sempre se aninhava em meu peito para dormir. Acredito que pegou esse costume desde recém-nascida, pois quando eu levantava a noite para pegá-la e entregar para Johanna amamenta-la, sempre tinha cólica depois da mamada e com muita paciência eu a colocava de bruços em meu peito e esfregava suas costinhas para aquece-la e assim aliviar a dor.

— Boa noite minha estrelinha, papai te ama. – sussurrei ajeitando seu edredom e dei-lhe um beijinho em sua cabeça.

— Também te amo, papai. – mesmo dormindo ela sempre me respondia.

Ela era meu sorriso de cada dia. Minha alegria e minha motivação para continuar a viver. Diminuí a luminosidade de seu abajur e sorrateiramente saí dali fechando a porta.

Caminhei o longo corredor indo em direção ao quarto principal e assim que adentrei a vi se despindo enquanto falava ao telefone.

— Não me interessa em que universidade ela se formou, só quero que a demita antes de eu chegar amanhã. Não suporto mais olhar para aquela vaca.

Ela ficou apenas de lingerie enquanto cada peça de sua roupa se encontrava espalhada a seus pés. Fui até o banheiro afim de escovar os dentes e me deitar.

Enquanto cuspia o creme dental na pia e enxaguava minha boca senti seus braços envolta da minha cintura e uma de suas mãos descer até minha pélvis.

— Hoje não Johanna! – busquei pela toalha de rosto e enxuguei minha boca.

— Como você é chato. Não posso nem fazer um sexo selvagem com meu marido para canalizar meu estresse do trabalho. – choraminga indo em direção a banheira e abrindo o registro da mesma.

— Eu quero uma esposa que faça amor comigo e dê atenção a filha linda que tem. – desabafo.

— Já vai começar com as lamentações. – resmunga retirando o sutiã e a calcinha.

Viro meu rosto para o outro lado me sentindo desconfortável.

— Não é lamentação Johanna...

— Ah, não é? – me corta com grosseria – Há pouco mais de sete anos atrás você queria fazer isso todas as noites para colocar essa coisinha rebenta dentro de mim, agora que eu quero apenas um sexo casual você nega! – cospe com raiva e enquanto finalizava a sentença, contava 1,2,3... em minha mente senão eu voaria em seu pescoço.

— Primeiro: você fazia de livre e espontânea vontade. Não me lembro de você reclamando na época. Segundo: tenha um pouco mais de respeito com a nossa filha...

— Sua filha... – ela corta.

— Certo... minha filha!— continuei - Terceiro: se você tivesse um pouco de amor pela Stela e por mim com toda certeza você me teria a hora que quisesse.

Ela entrou na banheira sem se importar com mais nada e eu voltei para dentro do quarto. Comecei a andar de um lado para o outro, me sentindo um leão enjaulado. Como fui deixar essa situação chegar a esse nível? Com toda certeza eu não conseguiria dormir naquela cama.

Caminhei até o corredor e abri o armário de roupa-de-cama. Peguei um jogo completo e um edredom. Busquei pelo meu travesseiro e caminhei até um quarto de hóspede. Ajeitei tudo e deitei. Minha mente vagava em cada palavra dita por ela. Sei que demoraria a pegar no sono, mas quando minhas pálpebras pesaram senti o colchão se afundar.

— Me perdoe, Peeta... – disse com uma voz chorosa me abraçando por trás.

— Me deixe dormir. Amanhã eu tenho uma reunião pela manhã e preciso descansar. – virei meu corpo ficando de barriga para cima e logo ela ficou por cima de mim, vestia uma camisola bem ousada.

— Eu deixo você dormir se me perdoar e me der uma chance. – se inclinou e começou a beijar meu pescoço e a mordiscar o lóbulo da minha orelha.

— Diga-me Johanna, quantas chances já não te dei em todos estes anos de casados? – ela esticou o braço para acender o abajur e voltou a me encarar com aquele olhar de arrependida.

— Peeta, nunca conheci alguém que tivesse tanto amor para ofertar a alguém. Quando você apareceu em minha vida tive a oportunidade de sentir o que é isso. – ela sempre usava os mesmos argumentos.

— Johanna nós temos que praticar o amor e não apenas falar nele.

— Então me ensine. – suas mãos rapidamente puxaram o cós da minha calça até minhas coxas.

— Não é esse tipo de amor. – puxei minha calça novamente para cima e mesmo com ela em meu colo ergui meu corpo e me encostei na cabeceira – Eu quero que você seja mais presente na vida da Stela. Ela é uma garota incrível e te ama mesmo quase não vendo seu rosto.

— Vamos fazer o seguinte, amanhã a pego na escola e passo a tarde com ela e você faz amor comigo agora!

— Isso não é uma barganha...

— Que merda cara! – ralhou entredentes - Você quer que eu te traia, é isso? Sabe quanto tempo não fazemos?

Eu sabia que era muito tempo, mas deixei de me preocupar com a cronologia do tempo.

— Johanna eu preciso de alguém que seja minha parceira, que faça me sentir um homem de verdade e não um objeto. Que dê amor a Stela...

— Tudo bem, eu posso ser essa pessoa que você quer. – ela tomou meu rosto entre as mãos e beijou meus lábios com uma voracidade incontrolável que deixou minha boca formigando – Vou te provar. – então antes que eu respondesse algo mais se levanta e sai.

Meus pensamentos vagueiam um pouco antes do sono chegar.


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Notas finais do capítulo

E aí? Eu sei a Kat não apareceu nesse cap, mas no seguinte ela dará as caras, o Peeta ainda não a conhece gente rss. Ah, detalhinho a Jo dessa nossa fic tem 38 anos e o Peeta 35 e a Kat... hum surprise kkkkkkk. É isso minha gente até aos comentários bjuss.