A Bela e a Fera escrita por Historia Jaeger


Capítulo 3
A Fera


Notas iniciais do capítulo

N.I:

Oi gente!

Como todos sabem,Merida não vai deixar o pai morrer e como ela sabe que a fera a quer então...já sabem o que ela irá fazer.

Obrigado pelos os comentários do capítulo anterior!

Boa leitura!

Foto do capítulo:
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Pov's Merida

Troquei de posição mais uma vez na minha cama.

Apesar de ter ficado feliz por mamãe ter ficado melhor,o motivo da minha insônia era meu pai e a história da Fera.

Eu não achava meu pai mentiroso,mas também a história dele era louca demais pra ser verdade.

Mas se não fosse real...onde ele teria conseguido a flor?

Pois é.Cá estou,preocupada porque sei que meu pai vai morrer.

Eu fiz de tudo para minha mãe não morrer e vou fazer o mesmo com papai.

Me levantei da cama determinada.

(...)

No dia seguinte...

Pov's Elinor

Bati na porta.

—Merida,você dormiu demais-alertei.

Não obtive resposta,então adentrei sem bater.

Merida não estava lá.Só uma carta em cima da cama.

Franzi a testa pegando e começando a ler:

"Mãe,Pai...
Se estiverem lendo isso,é porque eu estou longe.
Mãe,eu não sei se a senhora sabe,mas o papai achou a flor que lhe curou,no jardim das Ilhas do Sul.O reino está isolado e destruído,mas no castelo,habita uma fera horrenda que fez um acordo com papai.
Uma vida,por uma rosa.
Ele me contou assim que voltou e eu não podia deixá-lo morrer.Por favor,não venham atrás de mim,tenho medo que a fera faça algo.
Com amor,Merida."

Deixei a carta cair de minhas mãos.

—Fergus!-chamei desesperada antes de sair do quarto.

Pov's Merida

Assim que cheguei na ilha,dispensei o navio,pedindo para os caras não contarem nada sobre minha vinda às Ilhas do Sul.

Como papai havia dito:Destruída e abandonada.

Olhei ao redor assustada.

O que será que aconteceu aqui?

Alguns minutos depois,eu avistei o enorme castelo.

Engoli o seco enquanto caminhava até os enormes portões.

Empurrei delicadamente que abriu,fazendo o barulho da madeira ecoar.

—Olá?-chamei cautelosa.

Retirei o meu capuz e comecei a caminhar pelo o ambiente que era iluminado apenas pelas as velas.

—Oieee?Tem alguém aqui?-questionei olhando ao redor.

Confesso,o castelo era bonito.

Narração

—Veja!Uma garota!

—Sim,sei que é uma garota seu bobo.

—E se ela for a garota certa?

Pov's Merida

Avistei as escadas.

Ouvi passos que fizeram barulhos estranhos no chão.

Paralisei.

Será?

Tampei os ouvidos quando um barulho irritante soou,como se alguém estivesse arranhando a parede com unhas enormes.

—Quem é você?-rosnou.

É ele.

Pensei em pegar meu arco e flecha,mas isso faria ele atacar.

Engoli o seco.

—Eu me chamo Merida-declarei-Eu vim oferecer a minha vida no lugar na do meu pai,o cara que pegou uma das rosas do seu jardim.

Ouvi a respiração profunda dele.

As batidas do meu coração estavam cada vez mais aceleradas.

—Que nobre,você ama mesmo seu pai?Não é?-questionou.

—Faço tudo pela a minha família-afirmei.

—Bom,agora que você veio aqui,não poderá mais sair-alertou sombrio.

Arregalei os olhos.

Peguei uma flecha e me virei na posição com o arco,mas um corpo pesado se jogou sobre mim,fazendo cairmos no chão.

Soltei um som de espanto quando eu o vi.

Presas enormes,corpo grande,unhas gigantes,chifres,fucinho e peludo...

Ele rugiu na minha cara e fechei os olhos virando a cabeça e gritando apavorada.

Quando ele parou,abri meus olhos e eu encarei seus olhos verdes.

Meu peito descia e subia rápido por conta da respiração ofegante e meu coração estava quase para perfurar meu peito.

Ele rosnou baixinho enquanto uma das suas unhas deslizava pela a minha bochecha.

Ele era horrendo,mas...Não me dava medo,por incrível que pareça.Só me assustei porque fui pega de surpresa.

—Você é linda...-confessou enquanto me analisava.

Arregalei os olhos incrédula sentindo minhas bochechas corarem.

Ele saiu de cima de mim.

Me sentei rapidamente para vê-lo ficar de pé.

Nossa!Ele tinha até um rabo!

—Me mate e acabe logo com isso-pedi aborrecida.

Ele riu.

—Se quisesse te matar,já teria o feito-declarou-Venha,vou lhe mostrar o seu quarto.

Ele foi se afastando.

Franzi a testa confusa.

—Meu quarto?-questionei.

—Venha logo!-insistiu mal humorado.

Fiz uma careta enquanto me levantava.Cruzes.

Subi pelas as escadas o seguindo.

A fera caminhava sobre as quatro patas e eu o seguia calada.

A pergunta que não queria calar:Porque ele não me matou?

Olhei ao redor vendo pelo o corredor que as cortinas das janelas sujas estavam rasgadas,móveis quebrados e tinha muitas teias de aranha.

Nossa...Ele devia cuidar do melhor do castelo...

Ele parou na frente de um quarto e abriu a porta.

Suspirei antes de adentrar o quarto.

—Daqui a pouco eu venho vê-la-declarou antes de me trancar.

Larguei meu arco e flecha e corri até a porta socando-a com força.

—O QUE VOCÊ QUER DE MIM!?!PORQUE NÃO ME MATA LOGO!?!SEU MONSTRO!ME TIRA DAQUI!-berrei desesperada.

Parei de socar a porta quando meus braços se cansaram.

Arrastei minhas costas pela a porta até chegar no chão e comecei a chorar.


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Notas finais do capítulo

N.F:

Tadinha da Merida,mas relaxem,as coisas vão melhorar.

Até!